Laurentino Gomes está de volta ao Brasil depois de um ano nos Estados Unidos fazendo pesquisas para seu próximo livro, 1889, sobre a Proclamação da República, com lançamento previsto para o final de agosto, pela Editora Globo, durante a Bienal do Livro do Rio de Janeiro. Vem com tiragem inicial de 200 mil exemplares, 25 vezes superior à primeira edição de 1808 (Planeta, 2007), sobre a vinda da família real portuguesa para o Brasil, que chegou às livrarias com oito mil exemplares e, segundo ele, vendeu até agora mais de um milhão de cópias. O novo livro, que terá um total de 24 capítulos e cerca de 400 páginas, está em fase de edição, o que inclui checagem das informações, revisões técnica e de texto e projeto gráfico. “É um trabalho bastante intenso”, garante. “Por isso, tenho ficado bastante recluso em Itu, onde moro. Aceitei alguns convites. Um deles para proferir a palestra de abertura do 25º Fórum Brasil, promovido pelo ex-ministro João Paulo dos Reis Velloso, no próximo dia 13 de maio, no Rio de Janeiro. O tema será Duzentos anos de Independência do Brasil – uma interpretação. Falarei sobre a construção do País no século 19, entre a chegada da corte de D. João, em 1808, e a República, em 1889, com uma avaliação final das conquistas e dos problemas que ainda desafiam os brasileiros desde então”. Antes, porém, em 18/4, ele participará em São Paulo do projeto Sempre um papo, de Afonso Borges, onde falará sobre A Literatura enquanto História, no Sesc Vila Mariana, às 20h, com entrada gratuita.
Programa Auto+ estreia nova temporada na Band
Depois do período de férias, que este ano foi um pouco maior do que o usual, o programa Auto+, comandado por Marcello Sant’Anna e Benê Gomes ([email protected]), já tem data marcada para voltar ao ar na TV Bandeirantes: 11 de maio. Por causa das negociações em torno da data de retorno, a atração, que inicialmente deveria seguir até março com sua pausa já costumeira, ficou um período um pouco maior sem ser exibida, mas chega para esta temporada com algumas novidades, como novo dia de exibição – foi antecipada do domingo para sábado, a partir das 13h – e maior tempo de duração, 45 minutos, 15 a mais do que no ano passado. As atrações desta primeira edição de 2013 ainda são mantidas em sigilo pela dupla que comanda o programa, mas entre elas estão a abertura de espaços para a participação do público e interação com os fãs pelas contas em twitter (@automaisoficial) e facebook (/AutoMaisTV). “Temos como meta o compromisso com a informação sim, mas também procuramos tratar os diferentes temas de maneira simples e criativa, como numa gostosa roda de conversa entre amigos, estando sempre abertos a novas experiências”, explica Benê. No ar desde 2005, o Auto+ integra o portfólio da Auto+ Entretenimento, empresa criada com foco na produção e promoção de eventos automotivos. Mais informações pelos 11-2925-1632 e www.automaistv.com.br.
Memórias da Redação – Fetchar era fácil
A história desta semana é de Fernando Morgado ([email protected]), criador e editor do Sacolão Brasil, “o primeiro jornal de mentira do País”, e que fez longa carreira na Folha de S.Paulo. Fetchar era fácil Nossa história é antiga, do tempo em que havia diagramador. Esse personagem, quase extinto, desenhava as páginas do jornal em longas folhas já demarcadas, colocando texto, fotos e anúncios que seriam publicados no dia seguinte. Com o tempo, veio o progresso e as folhas encolheram até ficar no tamanho ofício. Foi aí, desconfio, o começo do fim do papel… Cada editoria tinha seu próprio diagramador, que às vezes atuava também em outras. Sua função era calcular o que caberia na página. Se a foto era grande, bastava reduzi-la. Se o texto era longo demais para o espaço disponível teria de ser colocado em outra página ou então cortado “pelo pé”, como se dizia. Sabe Deus quantos repórteres e fotógrafos amaldiçoaram o editor por ter mutilado suas obras, ignorando que boa parte da culpa era do impiedoso e anônimo diagramador. Um deles era um uruguaio de forte sotaque, conhecido pelo sugestivo apelido de Tupamaro. Algum contemporâneo da redação da Folha na época talvez se lembre e poderá contar um dia mais coisas sobre ele, principalmente o apelido. Tupamaro era espírito pragmático, tranquilo em toda a linha, e nos momentos críticos do fechamento de uma editoria, em que todos ficavam (e ainda hoje ficam) em tensão, mantinha-se impávido. Todo editor que já enfrentou a surpresa da matéria que vinha do correspondente com metade do tamanho prometido, ou o anúncio grande já paginado e cancelado na última hora, ainda treme só de lembrar. Mas não o nosso personagem. Uma noite na redação, o editor, num desses momentos de aflição em que tudo de errado aconteceu, perguntou-lhe o que fazer para fechar a página diante de um grande espaço vazio. Tupamaro, sem se abalar, lançou a frase que se tornaria um clássico do jornalismo de ontem e é usada até hoje: “Com una foto fetcha”.
Especial Dia do Jornalista: Um repórter em busca de histórias
Um repórter em busca de histórias Menino, ele tinha o sonho de cuidar da saúde das pessoas. Adolescente, aderiu à contracultura e nos anos 1960 deixou o cabelo crescer, defendeu a democracia, criticou a guerra do Vietnam e aderiu ao amor livre. Até que um dia, a comida em um jornal o fez aceitar um emprego. Não demorou em se tornar repórter e ser um jornalista consagrado Muitos anos antes de se falar no surgimento de uma nova classe média brasileira, Carlos Wagner já era um exemplo de êxito para quem pertence à base da pirâmide social brasileira. Um sucesso construído sem o apoio de políticas oficiais. “Se tu vens de uma origem pobre, tu és o empreendedor de ti mesmo”, decreta. Quando criança ele se imaginava um médico quando crescesse. Acabou virando hippie e andou por aí até abandonar a ideia da Medicina e focar o objetivo na Faculdade de Comunicação. Mas mesmo assim levou o dobro do tempo para concluir o curso de quatro anos. O importante era viver a vida com a intensidade própria de sua geração. Filho de família humilde, nascido em Santa Cruz do Sul (RS), Carlos foi para Porto Alegre nos anos 1980 e se fez repórter. Venceu a partir do seu primeiro contato com a redação do histórico Coojornal (produzido e dirigido só por jornalistas), para onde foi atraído pela comida oferecida pelo jornal… Sua atuação não era propriamente uma atividade jornalística. Passava as horas organizando e fazendo funcionar o Departamento de Circulação. Para valer mesmo foi sua temporada em Carazinho, município com pouco mais de 60 mil moradores, distante 284 km da capital gaúcha. Trabalhou no jornal Interior e depois voltou para a cidade grande. Hoje, estabelecido em Porto Alegre, é repórter especial do Zero Hora e tem um portfólio de trabalho reconhecidíssimo. Está entre os dez jornalistas com maior número de prêmios no País. São quase 40 conquistas. É um dos líderes no Ranking Jornalistas&Cia dos Mais Premiados Jornalistas Brasileiros de Todos os Tempos. Também transita com facilidade na área da Literatura. Algumas de suas principais obras são A saga do João sem Terra; Brasiguaios: homens sem pátria; O Brasil de bombachas; e País bandido – crime tipo exportação. Escreveu também o conto-reportagem Lições da estrada e o livro/CD-ROM Zero Hora – 45 reportagens que fizeram história. Devorador de caminhos Elegante, este senhor de ralos cabelos cor de prata, nascido na primavera de 1950, é um adepto dos suspensórios na composição de um figurino que o ajuda a se destacar entre os jovens na redação. Se bem que é na rua, lá no mundo exterior, o lugar onde Carlos Wagner encontra seu habitat natural. Sou repórter e ando pela vida em busca de histórias, costuma dizer. Formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Wagner argumenta que a escola forma jornalistas, já os repórteres se formam na estrada. Apontado como um verdadeiro devorador de caminhos, não se intimida se tiver necessidade de andar dezenas de quilômetros para cumprir uma pauta. É assim, por exemplo, que Carlos Wagner foi encontrar brasileiros na fronteira com países sul-americanos, onde eles estão construindo a economia da região, correndo risco de vida e enfrentando a ameaça da perda de suas propriedades. O resultado de peregrinações como essa vai além do mero conceito de reportagem e se transforma em material rico em informações para estudos em várias áreas do conhecimento. As histórias que ele busca – onde quer que estejam – esclarecem pontos obscuros e contribuem para o registro da vida real e atual do Brasil. Famoso como jornalista, pouco se sabe a respeito do indivíduo, do ser humano Carlos Wagner. Talvez porque sua proposta seja de em nenhum momento sobrepor-se à importância do fato, da informação e da notícia. O tempo de hippie e da contracultura ficou nos distantes anos1960 do Século XX e apesar disso, agora, em tempos de consumismo e hábitos burgueses, Carlos prefere o despojamento, a paz e o amor em vez de conflitos. Escolheu a vida simples da média das famílias, faz concessão ao casamento (enfim… foram quatro!) e gosta de estar com a mulher e os filhos. Só não comenta muita coisa sobre o trabalho. Quando está em casa, procura curtir o momento e descansar para logo, logo, voltar à estrada e continuar a ser repórter enquanto sentir a pulsação da vida.
Fátima Turci retorna à Record News
Fátima Turci bateu o martelo nesta 3ª.feira (9/4) com a Record News e voltará a comandar o seu Economia & Negócios a partir de maio, em versão semanal, com exibição às 2as.feiras, às 23 horas. Fátima foi também chamada pela BandNews, mas após semanas de negociações optou pelo projeto da casa em que havia trabalhado até então. Nos 13 anos em que esteve no ar, primeiro na Rede Mulher e depois na própria Record News (que sucedeu a Rede Mulher), o programa foi diário. Acabou descontinuado no começo do ano, no contexto do corte geral promovido pela emissora, que decidiu acabar com todos os programas, ficando apenas com o noticiário hardnews e o Jornal da Record News, ancorado por Heródoto Barbeiro. Economia&Negócios, desse modo, será o primeiro programa jornalístico independente da emissora nesse novo ciclo iniciado em janeiro. As gravações serão iniciadas tão logo Fátima regresse de viagem, no começo de maio.
De papo pro ar ? Apelidos e flores
Alfredo da Rocha Viana, autor de Carinhoso (letra de João de Barro), foi o músico com maior número de apelidos: Pizidim, Pizindim, Pinzindim, Pizinguinha, Pixigui, Pixinga, Pexiguinha, Pexiquinha, Pixinguinha, Bixiguinha, Binxinguinha e Chico Dunga, esse do tempo em que integrava o Grupo de Caxangá com João Pernambuco, Donga, Manuel de Souza, Nola, Caninha, Osmundo Pinto e Raul Palmieri. Um dia, sua mulher, Betí, foi internada. Em seguida ele, por infarto. Com o filho Alfredo combinou que, todos os dias, na hora da visitação, iria, arrumado, de terno e gravata, levar à amada um buquê de flores. Dito e feito! Dona Betí morreu sem saber que o marido também estava internado a poucos metros do seu quarto.
Prêmio Personalidade da Comunicação 2013
O Prêmio Personalidade da Comunicação, que chega à 14ª edição, foi instituído com o objetivo de homenagear profissionais que tenham, reconhecidamente, contribuído com o conjunto de seu trabalho para a dignificação da Comunicação, em suas várias manifestações. A escolha é resultado de um processo de escolha que envolve dois níveis de seleção: indicação da Comissão de Organização do Congresso e consulta aos representantes das instituições que o apoiam. Dedicação, atuação ética e prática cidadã são preceitos indissociáveis da homenagem e, consequentemente, do perfil daqueles que são escolhidos. Este ano, serão homenageados Domingo e Caco Alzugaray, pai e filho, respectivamente fundador e presidente da Editora Três – que produz, entre outras, a revista IstoÉ. O prêmio será entregue em 23/4 no Grande Auditório do Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo, durante o Congresso Mega Brasil de Comunicação. Interessados em participar da cerimônia podem ligar para 11-5576-5600 e falar com Amanda de Castro.
Uma vida premiada e o dia a dia como alvo da violência
Uma vida premiada e o dia a dia como alvo da violência Ele era um menino que brincava nas paisagens de Foz de Iguaçu. Tudo sugeria tranquilidade junto a uma das Maravilhas da Natureza. Era pouco para ele. O garoto queria ser correspondente de guerra. Tanto fez que se tornou jornalista e acabou encontrando nas ruas o ambiente hostil dos campos de batalha Na redação da Gazeta do Povo, em Curitiba, onde é repórter especial, Mauri König faz um balanço dos principais momentos de sua vida e pensa em mudanças. Já foi espancado pela polícia paraguaia e deixado na fronteira do Brasil jogado à própria sorte. É a batalha de quem não se acomoda vendo a corrupção na pauta do dia. Sonhador, com uma trajetória profissional em que seria correspondente de guerra, de certo modo viu esse desejo atendido. Só que não há campo minado e o inimigo se confunde com o conjunto de pessoas no fluxo de pedestres ou no trânsito de qualquer cidade. Há um risco a cada esquina, um perigo que nega ao repórter o direito de ir, vir e voltar com vida. Incrível que o tempo seja de paz e exista uma interminável guerra surda que, recentemente, o fez optar por um exílio temporário. Ameaçado, principalmente em seu próprio país, é hora de reflexão e redirecionamento da carreira – tem comentado o repórter que construiu sua trajetória profissional no jornalismo investigativo. Engana-se quem acredita em possível renúncia aos projetos de matérias de impacto, nas quais desnuda figuras importantes do mundo da corrupção. Dois casamentos desfeitos e 17 prêmios depois, o repórter está no topo do ranking dos mais respeitados jornalistas brasileiros e não quer deixar de escrever. A solidão do super-herói De comportamento introvertido, beirando o antissocial, conforme sua própria definição, Mauri decidiu que a grande guinada será a partir dele próprio. Longe dos filhos e da mulher – que deixaram Curitiba recentemente por falta de segurança –, o profissional de tantas aventuras, ao estilo dos super-heróis, dá sinais de que precisa tomar fôlego, respirar e alçar novos voos. Algo precisa ser feito e numa pausa entre uma pauta e outra confessa a busca do afeto comum a qualquer ser humano. Há uns 12 ou 13 anos, uma crise emocional quase o tirou das reportagens. O corajoso repórter chegou a imaginar que a saída seria o magistério ou a literatura, setores em que projetava ter plenas condições de êxito. É autor do livro Narrativas de um correspondente de rua e participou da antologia El mejor del periodismo de América Latina. Sua preocupação é afastar a chance de qualquer interrupção na atividade jornalística. Formado em Letras e Jornalismo, pós-graduado em Jornalismo Investigativo, Mauri König se vê como uma espécie de personagem, o protagonista de uma história forçado a alterar o seu perfil para continuar em ação. Este comunicador de poucas palavras com pessoas fora do universo da imprensa está revendo conceitos. Foram tantos os momentos em que deu prioridade ao trabalho, passou horas e horas de seus finais de semana arquitetando matérias e deixou em plano secundário o descanso e o relacionamento com familiares e amigos. O trabalho o expôs, deu-lhe notoriedade, mas também o afastou de coisas primordiais. Aparentemente durão ao enfrentar obstáculos, o novo Mauri que está nascendo deve contar com mais espiritualidade e leveza. Já estão na agenda idas regulares aos médicos e um papo sério com analista para cuidar da saúde e longevidade. Se as dores vierem, a receita é não abusar de remédios alopáticos… Acupuntura deve ser uma das bases do tratamento. Isto –como o repórter espera – vai se refletir na estética e narrativa do texto. Tranquilidade para curtir as conquistas Já dá para prever… Que venham novos prêmios como Esso, Embratel categoria Região Sul, Jabuti, Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, Direitos Humanos de Jornalismo da Sociedade Interamericana de Imprensa e International Freedom Press Awards. A estante está enriquecida com tantas honrarias. E onde fica o homem, com seus sentimentos e perspectivas? Este homem permanece almejando dar conta da carga de trabalho sem abrir mão do direito ao repouso do corpo e da mente e à ampliação dos compromissos com o lazer. Muito provavelmente os novos hábitos vão levá-lo a conquistar novas amizades e aprimorar a sociabilidade. Até incluiu no planejamento a matrícula em uma academia de dança de salão. São providências mágicas, que aplacarão a ira dos denunciados por irregularidades? Com certeza, não. Não há nada mágico, reconhece. Só que, ao adotar um estilo de escrever e viver bem mais tranquilo, ao se expor na mídia sem facilitar que lhe cortem a cabeça, a pressão será atenuada e será melhor para reestruturar a vida pessoal. Serão valorizados aspectos de fatores que se fizeram a razão de torná-lo um homem profissionalmente bem-sucedido e que, bem equacionados, também devem fazê-lo satisfeito e próximo ao seu núcleo familiar.
TRT/SP suspende demissões no Estadão
O Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo acatou pedido do Sindicato dos Jornalistas e concedeu nesta 4ª.feira (10/4) liminar que suspende as demissões anunciadas pelo Estadão na última 2ª.feira. Também marcou para a manhã desta 5ª uma audiência para tentar uma conciliação. O Sindicato tomou a decisão de entrar com pedido de dissídio coletivo e da liminar porque o jornal não recebeu seus dirigentes para negociar e pressionou os jornalistas a não participarem da assembleia que a entidade realizou defronte a sede da empresa, na própria 2ª.feira. Segundo Raphael Maia, advogado coordenador do Departamento Jurídico do Sindicato, “a Justiça entendeu que as dispensas havidas na semana passada são ilegais, por falta de prévia negociação sindical, bem como arbitrou multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento da decisão”. A desembargadora Rilma Aparecida Hemetério, vice-presidente judicial do TRT, que deferiu a liminar, argumentou que é preciso proporcionar “aos representantes dos trabalhadores, em tempo hábil, informações necessárias sobre as despedidas, com transparência e motivação, apresentando os critérios utilizados e mediante consulta e negociação”. O Sindicato está convocando os jornalistas do Estadão para uma assembleia às 15h desta 5ª.feira (11), na portaria da empresa, para deliberar sobre as negociações e informar o resultado na audiência de conciliação no TRT. (Com informações do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo)
Grupo Exame cria núcleo para tablets e mobile
Na Abril, a Unidade Tecnologia e Negócios (que engloba as revistas Exame, Exame PME, VocêSA, VocêRH e Info), liderada por Cláudia Vassallo, acaba de criar um pool para a produção das versões das publicações em plataformas tablet e mobile. Ele inclui designers, programadores e profissionais multimídia, sob coordenação de Roseli de Almeida, diretora de Arte da Exame. O objetivo é aprofundar as iniciativas da UTN nas plataformas digitais e, ao mesmo tempo, simplificar processos internos de produção de conteúdo. É o primeiro núcleo do gênero desenvolvido na editora, modelo que deverá ser replicado para outras unidades, com adaptações. Segundo Cláudia, “um processo semelhante vem sendo tocado com a área de revisão, que passa agora a trabalhar sobre a forma de pool para todos os títulos da Unidade”. Em entrevista a Jornalistas&Cia, Roseli informou que Cláudia teve a ideia no final de novembro do ano passado, quando começaram a analisar as revistas e iniciaram os estudos em janeiro, dando início à implantação em março. Segundo ela, o núcleo faz todas as revistas da Unidade e todos os especiais de cada uma: “Fazemos tablets (iPhone e Android), mobile e temos um núcleo de vídeo que produz os conteúdos jornalísticos digitais. Não fizemos testes e estamos produzindo direto. Sabendo que todas as revistas fecham na mesma data, criamos um esquema operacional para editarmos todas. Os usuários são os mesmos de cada revista”. Após garantir que “o investimento foi pequeno, otimizamos as operações”, Roseli informou já terem publicado Exame, PME, Você S/A, Você RH, CEO e que nesta 5ª.feira (11/4) será a vez de Info e, novamente, PME. Além dela, são 11 profissionais na equipe: Bruno Lozich, editor; Germano Lüders, editor de fotos e vídeos; Teresa Morrone, jornalista; Mayte Coelho e Gabriel Lira, produtores de multimídia; Eduardo Ianicelli, Luiz Lula, Marcel Facetto, Marilia Traversim, Suely Andreazzi e Valéria Marin, designers digitais.






