A quarta edição do prêmio dividiu os participantes em dois grupos (pessoal e profissional) e 25 categorias. De cada um deles foram escolhidos ? pelos júris acadêmico e popular ? três finalistas, os Top3. Em setembro, realizou-se o primeiro turno de votação, no qual foram escolhidos ? por votos via e-mail, twitter e facebook ? os Top100. Os classificados em primeiro lugar, tanto no júri popular como no acadêmico, irão receber o troféu Top Blog, além de certificado e do selo de participação que será inserido no blog vencedor. Os segundos e terceiros colocados recebem o certificado e o selo de participação. Blogueiros participantes são convidados a enviar para atendimento@topblog.com.br um vídeo ? que deve estar postado no youtube ? contando como foi participar do prêmio. Segundo o diretor do Portal Top Blog José Carlos Leite é importante para acompanhar a evolução de cada blog. A cerimônia de premiação do Prêmio Top Blog 2012 será em 26/1/2013, no auditório da Unip-Vergueiro, em São Paulo. A relação completa dos finalistas você confere aqui.
Portal dos Jornalistas chega à marca de 4.000 perfis
O Portal dos Jornalistas chega à marca de 4.000 perfilados com o perfil de Sérgio Zambiasi, jornalista e ex-senador gaúcho, responsável direto pelo projeto de lei que culminou na inscrição do padre-cientista Landell de Moura no Livro de Heróis da Pátria. ?Para nós, do Portal dos Jornalistas, a escolha do ex-senador Sérgio Zambiasi para ser o 4.000° perfilado é simbólica e representa o reconhecimento pelo apoio que ele deu no Senado ao reconhecimento oficial do padre cientista Roberto Landell de Moura como inventor do rádio e pai das telecomunicações. Foi dele o projeto de lei que, após tramitar no Congresso, tornou Landell Herói da Pátria, com o aval da presidente Dilma Roussef. É uma honra para o portal tê-lo entre os perfilados, sobretudo com essa bela marca?, diz Eduardo Ribeiro, diretor deste Portal dos Jornalistas. Gaúcho de Encantado, Zambiasi iniciou a carreira na Rádio Cristal, aos 15 anos de idade. Sua trajetória política começou em 1986, quando foi o deputado estadual mais votado do Rio Grande do Sul. Reelegeu-se em 1990, 1994 e 1998. Em 2002, foi eleito senador. Durante o mandato, em 2005, deixou o programa Comando Maior, que apresentava desde 1983 na rádio Farroupilha, e passou a atuar eventualmente como comentarista esportivo. Em 2011, ?com o mesmo frio na barriga do início da carreira?, voltou à bancada do diário. Hoje, assina também uma coluna no Diário Gaúcho. Zambiasi traz novamente o rádio como destaque em números simbólicos do Portal dos Jornalistas ? justamente no ano em que se completam 90 anos de transmissões no Brasil ?, pois o milésimo perfilado foi o apresentador da Rádio Gaúcha Sílvio Benfica. O número 2.000 coube à senadora Ana Amélia, também gaúcha; e o 3.000 a Tuta, da Jovem Pan, que este ano recebeu o Prêmio Personalidade da Comunicação, durante o Congresso Mega Brasil, em maio.
Marcelo Boff assume Diário de Cachoeirinha e Correio de Gravataí
Marcelo Boff foi anunciado como o novo diretor dos jornais Diário de Cachoeirinha e Correio de Gravataí, ambos adquiridos recentemente pelo Grupo Sinos. Com passagens por Zero Hora e Diário Catarinense, Marcelo vinha atuando como gerente de Operações do Correio Braziliense e chega com a missão de aumentar o número de assinantes dos dois periódicos. Na reestruturação em curso nos jornais estão a apresentação de novos projetos gráficos já na próxima 2ª.feira (10/12) ? mudanças nos logotipos e inclusão de páginas de classificados ? e novo endereço, passando as duas redações a operar em Gravataí, na av. Dorival Cândido Luz de Oliveira, 4.430.
Agora na RedeTV, Luiz Ceará volta à tevê aberta
O repórter Luiz Ceará está de casa nova. Ele começou no último sábado (1º/12) na equipe esportiva da RedeTV. Em 37 anos de carreira, Ceará já cobriu quatro Copas do Mundo e três Olimpíadas, entre diversos outros torneios nacionais e internacionais. Também teve passagens pelas tevês Globo, Manchete, Record e Século 21 e pelas rádios Cultura, Brasil e Central. Fora dos esportes, chegou a ser repórter do Aqui Agora, do SBT, nos anos 1990. Até fevereiro passado, era repórter de campo da Band, quando saiu da emissora aberta e continuou com jobs como comentarista e para a afiliada em Campinas. Agora vai participar, de 2ª. a 6ª.feira, no RedeTV Esporte, às 18h50.
Vaivém das redações!
Confira o resumo das mudanças que movimentaram nos últimos dias as redações de São Paulo, Distrito federal, Minas Gerais e Ceará: São Paulo: Ricardo Freire está de volta à Bandnews FM desde esta 2ª.feira (26/11), com o quadro Sua viagem, que traz dicas de destinos turísticos no Brasil e no mundo. O colunista também usa o espaço para tirar dúvidas dos ouvintes pelo suaviagem@bandnewsfm.com.br. Autor de sete livros, entre eles Viaje na viagem, Postais por escrito, 100 dicas para viajar melhor e 100 praias que valem a viagem, Freire foi editor da Vip e colaborador de Viagem&Turismo e de Época. Atualmente também se dedica ao site Viaje na Viagem e escreve semanalmente no caderno Viagem & Aventura do Estadão.Luciene Antunes (lucieneantunes@gmail.com e 11-97082-2634) deixou em outubro a Redação da Exame PME e mudou de carreira. Foi trabalhar em uma startup de educação, chamada Veduca. Distrito Federal: Com a saída de Marta Salomon da direção da sucursal de IstoÉ, o repórter especial Cláudio Dantas responde interinamente pelo cargo.Jéssica Rafaela foi remanejada do CorreioWeb para a vaga da repórter Ana Cláudia Felizola, que deixou o Correio Braziliense na semana passada. Minas Gerais: Após quase dois anos de atuação, a BHNews TV decidiu tirar do ar os boletins jornalísticos das manhãs. Com isso, toda a equipe que trabalhava no jornalismo nesse período deixou a emissora: Fábio Leão, Inara Silveira, Marnês Costa e o apresentador Fabiano Frade.Com a saída de Eduardo Camanho da Rede Minas, as coordenadoras de pauta do Jornalismo passam a ser Atalissa Mara (atalissa@redeminas.mg.gov.br) e Cibele Penholate (cibelepenholate@redeminas.mg.gov.br). Ceará: Evandro Nogueira foi escalado por Roberto Moreira para reformular o setor de Radiojornalismo da Verdes Mares AM, de Fortaleza.Guilhermando Duarte está de volta ao Sistema O Povo de Rádio.
SP recebe eventos de jornalismo online e cultural nesta semana
São Paulo sedia entre 4 e 7/12 (3ª e 6ª.feira) dois importantes eventos sobre jornalismo online e cultural, simultaneamente e no mesmo espaço, o Itaú Cultural (av. Paulista, 149).
O 6º MediaOn: Seminário Internacional de Jornalismo Online e o 4º Seminário Internacional Rumos Jornalismo Cultural irão discutir, cada um com seu foco, temas convergentes, como o comportamento do jornalista diante dos fenômenos causados pelas redes sociais.
MediaOn: Promovido pelo portal Terra e pelo Itaú Cultural, de 4 a 6/12 (3ª a 5ª.feiras), o evento abordará temas como as novas empresas de produção de conteúdo, o futuro das notícias nos dispositivos móveis, a realidade da publicidade no meio online, as mudanças na produção e distribuição do jornalismo em redes sociais e a transparência na cobertura da Copa do Mundo de futebol. Contando com o apoio da Online News Association, o MediaOn traz um trio de curadores para esta edição: o diretor global de Produtos e Conteúdo do Terra Antonio Prada, a diretora de Criação do The Zoo, do Google, Fernanda Cerávolo e o colunista da Folha de S.Paulo Jaime Spitzcovsky. Entre os convidados desta edição estão profissionais como Pedro Dória (O Globo), Juca Kfouri e Nelson de Sá (Folha de S.Paulo), Milton Jung (CBN), José Roberto de Toledo (Estadão), Walter de Mattos Jr. (Lance) e Bob Fernandes (Terra). A programação completa e as inscrições para os painéis, que são gratuitas, estão disponíveis pelo www.mediaon.com.br.
Rumos: Este ano com o tema O jornalista e a audiência na era da mobilidade, curadoria e redes sociais, o evento acontece de 5 a 7/12 (4ª a 6ª.feiras) e tem curadoria da coordenadora do curso de Jornalismo da UFRJ Cristiane Costa. Além de jornalistas e escritores, do Brasil e do exterior, o evento terá também entre seus convidados os músicos Emicida e Lobão. A programação completa está disponível em www.itaucultural.org.br e os ingressos serão distribuídos gratuitamente meia hora antes de cada apresentação. Reservas para grupos estão disponíveis pelo itaucultural@comunicacaodirigida.com.br. Transmissão online Todas as mesas do 6º Seminário Internacional de Jornalismo Online e do 4º Seminário Internacional Rumos Jornalismo Cultural serão transmitidas ao vivo no site do MediaOn.
Memórias da Redação ? Eu, a ?prima?, o terno e a valeta
A história desta semana vem do fiel colaborador Plínio Vicente da Silva (plinio.vsilva@hotmail.com), ex-Estadão, hoje vivendo em Roraima. Eu, a ?prima?, o terno e a valeta Quando leio qualquer coisa escrita pelo Moa (é assim que chamo meu preclaro amigo Moacyr José Castro Dias, com quem tive a honra de dividir a chefia de Reportagem do Estadão nos anos 1980), viajo de volta ao passado na garupa das muitas lembranças dos tempos em que vivi na Ribeirão Preto da minha infância e juventude. É bem verdade que eu só ia à cidade de vez em quando ou por precisão, pois morava em Guatapará, um dos seus distritos, localizado a pouco mais de 40 quilômetros, no vale do médio rio Mogi Guaçu. Era 1959 quando, aos 17 anos, consegui meu primeiro emprego como jornaleiro na banca da estação da Mogiana. À noite, lá pelas 10 horas, virava plantonista de Polícia, redigindo pequenas notas para a página 8 do O Diário. A banca era do pai do jornalista Marcial Fernandes, que escrevia periodicamente para o diário da família Romano e fora diretor do grupo escolar em que me graduara no quarto ano do curso primário. Sim, porque naqueles tempos formatura no ensino básico, que tinha uma alta qualidade, era como se fosse graduação. A coisa era tão séria que depois do 4º. ano a gente tinha que fazer admissão, uma espécie de vestibular, para entrar no ginasial. Marcial viu em mim algum lampejo de jornalista e me levou para morar com sua família na Rua Barão de Cotegipe, Vila Tibério, nas proximidades do antigo campo do Botafogo. Para chegar ao jornal, tinha que descer a Rua Coronel Luiz da Cunha e cruzar a praça da estação e o córrego Ribeirão Preto. Depois, passava ao lado das obras de reforma do mercado municipal, que fora parcialmente destruído por um incêndio um ano antes, e subia a Rua São Sebastião até a Américo Brasiliense. Fazia isso de segunda a sábado, um longo trecho que, por falta de grana para a passagem de ônibus, eu percorria a pé, batucando minha bengala pelas calçadas da capital do café. Certa noite, depois de receber o pagamento do seu Fernandes e cobrir meu plantão em O Diário, resolvi ir ao Pinguim. Cheguei, sentei-me, pedi um chope e o garçom não me serviu. Desconfiou que eu era ?de menor?. Embora já tivesse burlado o porteiro do cinema do bairro para assistir Manina, a moça sem véu (Manina, la fille sans voile, 1952), com Brigitte Bardot, ?proibidaço? para a turma sub-18, confessei que era e então me contentei com uma garrafa de Cotuba. Ainda que passasse da hora para gente da minha idade estar na rua, ali fiquei, fazendo companhia aos marmanjos que, para minha inveja, iam repetindo uma caneca atrás da outra. Já de madrugada, mais parecendo um fantasma vagando pelas ruas desertas, vestindo um belíssimo terno de linho branco que ganhara de uma tia, desci a General Osório, dobrei na esquina do Hotel Brasil e em vez de ir para casa decidi passar pelo mercado para ver as ?primas?. Cheguei e comecei a contornar a construção quando dei de frente com uma delas, de uns 40 anos, roupa espalhafatosa, maquiagem sobrando no rosto já amarfanhado como o linho do meu terno. Parou, parei e nos deparamos por um momento, olhos nos olhos brilhando à luz do poste. Ela abriu um sorriso malicioso e com uma voz doce e serena me convidou. Disse-lhe que não tinha dinheiro e ela, por verdade ou galhofa, respondeu que queria apenas minha companhia. Afinal, eu tinha só 17 anos. Deu-me um abraço, me tomou pelo braço e me levou para um canto escuro, num vão do prédio ainda inacabado. O que nem ela e nem eu percebemos era que entre a rua e o vão havia uma valeta e quando demos conta estávamos os dois enterrados até à cintura na lama de terra massapé. A saia dela, rodada, feito paraquedas, boiando como uma vitória-régia; meu terno… bem, restara apenas o espectro moribundo do que antes fora um belo terno. O vigia da obra ouviu nossos gritos por socorro e veio nos acudir. Amarrou cordas em volta de nossas cinturas e nos içou. Enquanto procurava minha bengala enterrada no lamaçal, a mulher sumiu pros lados da estação. Quando cheguei em casa, dona Eugênia acordou e veio me ver. Eu vestia metade branco, metade marrom escuro. Não houve sabão que limpasse nem corante Guarany que desse jeito de devolver, pelo menos em parte, a cor imaculada do meu belo terno de linho branco amarfanhado…
Ranking J&Cia anuncia criação de Conselho Consultivo
O Ranking Jornalistas&Cia dos Mais Premiados Jornalistas Brasileiros de Todos os Tempos está ganhando novo desenho este ano, a começar pelo número de prêmios pesquisados, que subiu de 65 para 92. Outra inovação é a criação do Conselho Consultivo, que está avaliando a metodologia e os critérios de pontuação adotados e sugerindo mudanças para aprimorar a iniciativa, buscando torná-la mais justa, equilibrada, coerente e relevante, tanto para os mais de 5 mil jornalistas que já receberam alguma premiação na carreira quanto para o mercado. Integram esse Conselho profissionais com larga experiência e que atuam ou atuaram em praticamente todo o espectro do jornalismo brasileiro: Ari Schneider, Audálio Dantas, Carlos Chaparro, Fátima Turci, Francisco Ornellas, Hélio Doyle, Junia Nogueira de Sá, Leão Serva, Luciano Martins Costa, Roseli Tardelli e Wilson Marini. O Ranking será publicado na última edição do ano de J&Cia, destacando os 200 mais premiados jornalistas brasileiros de todos os tempos, além dos 30 mais premiados de 2012. Complementarmente, J&Cia trará ainda os mais premiados de todos os tempos e do ano de 2012 por região (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste). Veículos e Grupos de Comunicação ? A exemplo da edição de 2011, o Ranking Jornalistas&Cia também destacará este ano os mais premiados veículos e grupos de comunicação do País, nas versões todos os tempos e ano de 2012. Ele será publicado na primeira edição de 2013, reunindo os cem veículos e os dez grupos de comunicação mais vitoriosos da história e do ano. O trabalho é coordenado pelo Instituto Corda, que hoje, em parceria com este J&Cia, constituiu um Centro de Memórias de Prêmios de Jornalismo, o único do gênero existente no País.
Micheline Alves assume novo núcleo na Trip Editora
Fernando Luna e Paulo Lima, sócios da Trip Editora, decidiram implantar para as revistas Trip e TPM uma estrutura editorial que há anos adotam na área de publicações customizadas: um diretor de núcleo orientando os diretores de redação e mídias digitais. No caso, uma diretora, Micheline Alves, que, segundo Paulo, ?era a candidata natural a testar esse novo modelo, já que está conosco há muitos anos, conhece muito bem os processos, o nosso olhar e o padrão editorial da casa?. Ressalva, porém, que as redações de Trip e TPM continuam exatamente com as mesmas pessoas e cargos, dirigidas, respectivamente, por Ricardo Alexandre e Carol Sganzerla. Paulo diz que a mudança foi decidida em função da participação das duas revistas em outras mídias (Trip TV, Trip FM, Casa TPM, Prêmio Trip Transformadores, tablets, aplicativos para mobile e cada vez mais conteúdo nos sites e nas redes sociais) e do salto de circulação das duas nos últimos 18 meses, que chegaram a cerca de 35 mil novos assinantes, fruto de parceria com a Editora Três, ?aumentando nosso alcance, responsabilidade e potencial de negócios?.
De papo pro ar – Que Elvis, que nada
História contada a Geraldo Vandré: Claude François, autor da canção My Way, lançada por Frank Sinatra, morreu sem nunca sequer ter apertado a mão de Frank; e justificava timidamente que era pequeno demais para isso. Elvis Presley também gravou a música dele. No filme O mito além da música, o diretor não faz referência a Elvis. Comentário de Vandré: ? Que Elvis, que nada, a grande voz foi Frank. Zé Limeira no J&Cia Memória da Cultura Popular Circula na próxima 2ª.feira (3/12) a edição nº 8 de J&Cia Memória da Cultura Popular, com um texto que Assis Ângelo fez sobre o repentista e cordelista Zé Limeira, falecido em 1954, conhecido como ?O poeta do absurdo? por seus versos surrealistas, nonsense e recheados de neologismos esdrúxulos. A matéria de Assis, intitulada O cantador melhor que a Paraíba criou-lo, foi publicada na edição de 5/12/1977 do jornal Movimento.