Melchiades Filho, que desde março integrava a Secretaria de Redação da Folha de S.Paulo, depois de sete anos como diretor da sucursal de Brasília, deixou o jornal após 25 anos de casa. Antes do DF ele foi editor de Esporte (1993-2004), correspondente nos EUA (1990), editor-adjunto do caderno Mundo (1989) e repórter do caderno Dinheiro (1987-1988). Na mensagem de despedida que postou no facebook, ele explica o motivo da saída e homenageia diversos amigos: “Em março, deixei o comando da Sucursal de Brasília porque não queria me acomodar. Desde então, a direção do jornal e eu procuramos algo que me motivasse, que merecesse minha energia e comprometimento. Chegamos à conclusão de que meu novo desafio não está na Folha. Deixo registrados especiais agradecimentos a Alon Feuerwerker, que, em 5 de dezembro de 1987, apostou num garoto; a Jaime Spitzcovsky, então o mais jovem editor da história da Folha, que, em 1988, me fez o mais jovem editor-assistente; a Leão Serva, que, em 1989, conseguiu pra mim um inesquecível aumento por mérito (69,7%!); a Carlos Eduardo Lins da Silva, por um segundo empurrão, em 1991; a Eleonora de Lucena, que engenhosamente me livrou de um passaralho em 1992; e, ainda mais, a Matinas Suzuki Jr., que, em 1993, me lançou como chefe, o que me permitiu, nos últimos 20 anos, conhecer e contratar quase 150 jornalistas, retribuindo, ao menos em parte, as oportunidades e lições que recebi. Obrigado, por fim, a Otavio Frias Filho, que sempre me deu autonomia de voo. Um beijo nos amigos que ficaram e nos que já saíram. Vida longa (ou menos curta) ao jornalismo que questiona e transforma”. Outro que deixou o jornal, mas no corte promovido na semana passada, foi o redator da Ilustrada Douglas Gavras. No jornal desde agosto de 2011, quando participou do programa de Treinamento, Douglas estava havia pouco mais de um ano na Ilustrada, tendo também passado um período por Cotidiano. Antes, foi bolsista do serviço de língua portuguesa da BBC para a África, em Londres, e passou pelo Jornal do Comércio, de Porto Alegre, cobrindo Educação. Os contatos dele são [email protected] e 11-98819-1181. Ainda por lá, Paula Leite ([email protected]) foi efetivada como editora de Treinamento, em substituição a Izabela Moi, que seguiu para o Instituto Ayrton Senna. Alessandra Balles ([email protected]), que ocupou interinamente o posto durante a licença-maternidade de Paula, foi promovida a editora-adjunta. Oriunda do programa de trainée da Folha, no qual ingressou em 2004, Paula teve passagens por iG e G1, e na Folha pelas editorias de Dinheiro, Informática e Mercado. Está em Treinamento desde 2012, da qual foi editora-assistente e editora-adjunta.
Prêmio Esso abre inscrições para sua 58ª edição
Estão abertas as inscrições para 58ª edição do Prêmio Esso de Jornalismo. Podem concorrer trabalhos da mídia impressa e televisão veiculados entre 16/8/2012 e 14/8/2013. Serão oferecidos R$ 112 mil reais em valores brutos aos vencedores, distribuídos da seguinte forma: R$ 30 mil para o vencedor do Prêmio Esso de Jornalismo; R$ 20 mil para Telejornalismo; R$ 10 mil para Reportagem e Fotografia; R$ 5 mil para Informação Econômica, Informação Científica-Tecnológica-Ambiental, Educação, Primeira Página, Criação Gráfica/Jornal e Criação Gráfica/Revista; e R$ 3 mil para cada um dos quatro prêmios regionais. Os trabalhos de mídia impressa serão julgados inicialmente por uma comissão de 35 membros, em votação remota online. Os textos selecionados na primeira fase serão então submetidos a novas análises por grupos de quatro, seis e até 13 jurados – caso da Região Sudeste, que concentra aproximadamente 50% das inscrições. Cada categoria terá cinco trabalhos finalistas, à exceção do Prêmio Esso de Fotografia e do Prêmio Esso de Telejornalismo, com dez trabalhos finalistas cada. Os vencedores, tanto em mídia impressa como em telejornalismo, continuarão a ser escolhidos por comissões finais de premiação, em reuniões para as quais são exigidos a presença e o debate entre os jurados. As inscrições devem ser feitas até 14/8 pelo site www.premioesso.com.br.
Sandro Vaia lança livro sobre o líder comunista Armênio Guedes
Sandro Vaia ([email protected]), ex-diretor de Redação do Estadão, lança na próxima 2ª.feira (17/6) o livro Armênio Guedes – Sereno guerreiro da liberdade, sobre a vida de Armênio Guedes (foto), baiano, militante comunista e também jornalista, que celebrou 95 anos de vida em maio passado. A convite da Editora Barcarolla, Vaia dedicou-se a essa segunda biografia de sua carreira – a primeira foi A ilha roubada, sobre a blogueira cubana Yoani Sanchez –, que levou três anos para ficar pronta: “Fizemos uma série de entrevistas com o Armênio e colhemos depoimentos de outras importantes personalidades que conviveram e militaram com ele no Partido Comunista, como Ferreira Gullar, José Serra e o senador Aloysio Nunes Ferreira. O que mais me chamou atenção na história de vida de Armênio foi a maneira como ele, dentro de uma agremiação extremamente antidemocrática, desenvolveu uma luta meio na contramão da ortodoxia do partido. Desde o comportamento heterodoxo dele em Moscou [onde foi estudar] até suas adesões à luta democrática contra a ditadura e às teses eurocomunistas”. O lançamento, que também comemorará os 95 anos do biografado, acontece a partir das 18h30, na Livraria da Vila (al. Lorena, 1.731), em São Paulo.
Daniel Scola assume comando da Rádio Gaúcha
A Rádio Gaúcha, que integra o Grupo RBS, anunciou em 10/6 o apresentador do Gaúcha Repórter Daniel Scola como novo editor-chefe da emissora, no lugar de André Machado, que ocupou o posto nos últimos oito anos e o deixou em 7 de junho. Formado em Jornalismo pela Universidade de Caxias do Sul, e mestre em Comunicação pela Cardiff University, Scola está em sua segunda passagem pelo Grupo RBS, a primeira entre 1998 e 2000 e esta desde 2004. De lá para cá também atuou como repórter da RBS TV, e pela Rádio Gaúcha ganhou em 2008 o Prêmio Jornalista do Ano, concedido pela revista Press. Em entrevista ao portal Coletiva.net, Machado explicou que deixa o posto para “ser mais jornalista”, mas que continuará integrando o time do Grupo RBS, onde deverá anunciar em breve um projeto especial.
O grande espetáculo do Jornalismo é o tema do Comunique-se 2013
Em almoço para mais de cem convidados nesta 3ª.feira (11/6), no Figueira Rubayat, em São Paulo, o Comunique-se apresentou o mote da edição 2013 de seu prêmio de jornalismo: O grande espetáculo do Jornalismo, uma alusão ao mundo do circo. E o principal convidado do encontro foi o artista circense Marcos Casuo, que fez história no Cirque de Soleil e hoje dirige sua própria empresa, a UC – Universo Casuo. Rodrigo Azevedo, CEO do Comunique-se, anunciou que a partir de 2014 os Mestres do Jornalismo, profissionais que por regulamento não mais podem concorrer nas categorias em que são considerados hors concours, entram novamente na disputa. A única exigência será que cumpram um intervalo de quatro anos da última vitória naquela categoria. A etapa de livre indicação, que inicia o processo de escolha dos premiados, já está aberta. São 27 categorias e o endereço de votação é o www.comunique-se.com.br. Somente pode votar quem se cadastrou no Portal até 30 de maio. Seguem-se outras duas etapas de votação: a que escolherá os três finalistas; e a que definirá os vencedores. A festa de premiação está marcada para 27/9, no HSBC Brasil.
Futuro do rádio em debate nos 85 anos da morte de Landell de Moura
Evento, promovido por Jornalistas&Cia, será realizado na Câmara Municipal de São Paulo em 28 de junho, das 14 às 16 horas Com as presenças já confirmadas de Alexandre Machado (Cultura FM), Álvaro Bufarah (Núcleo de Pesquisadores dos Cursos de Radiojornalismo), André Luís Costa (BandNews FM), Filomena Salemme (ex-Rádio Estadão), Luiz Carlos Ramos (Rádio Capital), Milton Jung (CBN) e Nelson Breve Dias (EBC), Jornalistas&Cia realizará no próximo dia 28/6 (6ª.feira), das 14h às 16h, na Câmara Municipal de São Paulo – Sala Sérgio Vieira de Mello – o debate intitulado De Landell à web – O futuro do rádio, em homenagem ao 85° aniversário de morte do padre-cientista Roberto Landell de Moura, primeira pessoa no mundo a transmitir a voz humana por um aparelho de rádio.
Landell faleceu em 30 de junho de 1928, em Porto Alegre, esquecido por sua gente e ignorado pela História do Brasil. O debate, que também tem o objetivo de resgatar a memória do padre, terá a presença de alguns dos mais expressivos nomes do rádio brasileiro, além de convidados que estudam e pesquisam a área. O evento será aberto por Hamilton Almeida, biógrafo de Landell de Moura, que já publicou quatro livros sobre a saga do padre-cientista, um deles na Alemanha, e fará um histórico da vida e obra do padre-cientista. Cada debatedor falará de um tema específico, ligado às respectivas experiências profissionais.
Alexandre Machado, por exemplo, titular do programa Começando o Dia, da Rádio Cultura FM, abordará O rádio e a contribuição à cultura de uma nação. Álvaro Bufarah, professor da Faap e pesquisador em Radiojornalismo, discorrerá sobre Os desafios do ensino do rádio diante da revolução da comunicação no mundo. Já André Luís Costa, diretor de Jornalismo da BandNews FM, debaterá O rádio e a importância de falar com os jovens, desafio que vive no dia a dia de seu trabalho.
Filomena Salemme, que deixou recentemente o posto de editora-chefe da Rádio Estadão após 20 anos de casa, vai abordar A vocação do rádio contemporâneo em tempos de redes sociais e mobilidade. O tema reservado para Luiz Carlos Ramos, diretor de Jornalismo e Esporte da Rádio Capital AM, que foi por 40 anos do Grupo Estado, é Os desafios de se fazer jornalismo numa rádio popular. Milton Jung, âncora da CBN e hoje um dos mais conhecidos nomes do jornalismo brasileiro, que ali também estará representando a diretora de Redação Mariza Tavares, em férias, vai falar sobre O rádio e a saga da integração nacional num País continental. Nelson Breve Dias, presidente da EBC – Empresa Brasileira de Comunicação, que tem a responsabilidade de conduzir os veículos de comunicação do Governo Federal, entre eles a Rádio Nacional, terá como tema Os desafios da rádio pública num país continental e emergente.
O evento, que conta com o aval do vereador Eliseu Gabriel, atual secretário de Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo da Prefeitura de São Paulo, é gratuito e aberto a todos os interessados, mas as vagas são limitadas. Inscrições na Jornalistas Editora pelo e-mail [email protected] ou tel 11-3861-5280, com Zeza Loureiro ou Vinícius Ribeiro.
Rafael Colombo retorna à Rádio Bandeirantes
Durou pouco a passagem de Rafael Colombo no comando da Rádio Estadão. Ele, que havia assumido como editor-chefe da emissora na última 4ª.feira (5/6), no lugar de Filomena Salemme, anunciou dois dias depois seu retorno à Rádio Bandeirantes, onde já estava havia 14 anos antes de sua meteórica transferência. Ele voltou a apresentar o Jornal Gente, ao lado de José Paulo de Andrade e Salomão Ésper, mas deixa de ancorar o Jornal da Hora e também a Chefia de Reportagem, postos que eram de sua responsabilidade antes de sua ida para a Rádio Estadão, e que passam a ser ocupados por Chico Prado. Nesta 2ª.feira (10/6), a direção do Grupo Estado anunciou Paula Marinho de Moraes como editora-chefe interina da emissora.
Rádio O Povo lança obras sobre sua Expedição Jornalística
A Expedição Jornalística Rádio O Povo 30 Anos, realizada em outubro de 2012, resultou em um documentário (dirigido por Roberto Santos, com narração de Adísia Sá, apresentação de Odilon Camargo e pesquisa de Alênio Alencar), um livro-reportagem (escrito e editado por Juliana Matos Brito) e uma exposição (com registros fotográficos de Rodrigo Patrocínio e Léo Henriques), que foram lançados na última semana, no auditório da Reitoria da Universidade Federal do Ceará. Cerca de 40 profissionais – entre jornalistas, radialistas, fotógrafos e acadêmicos – saíram de Fortaleza para explorar 25 localidades do interior do Estado durante 20 dias. A concepção do projeto foi de Cliff Villar e a coordenação geral de Jornalismo, de Maryllenne Freitas. O documentário será apresentado em duas partes na TV O Povo, nos dias 7 e 14/6, às 22h, com reprise nos dias 11 e 18/6, às 11 horas. A exposição fica em cartaz até 21/6 no salão nobre da reitoria da UFC, das 8h às 18 horas.
O Lance do Diário do Comércio
Já está nas ruas a parceria firmada em São Paulo entre os jornais Diário do Comércio e Lance, por meio da qual o primeiro publica, às 2as.feiras, o que de melhor o segundo tem no seu cardápio do fim de semana – os dias nobres da cobertura esportiva –, privilegiando, por ora, o noticiário dos clubes paulistas no Brasileirão em função do calendário esportivo. Segundo Moisés Rabinovici, diretor de Redação do DC, “trata-se de uma preferência natural, considerando que o Diário do Comércio circula basicamente em São Paulo. Em breve, o espaço será seguramente ocupado pela Copa das Confederações. O acerto entre os dois veículos abre uma perspectiva promissora para publicações dirigidas e de perfis específicos, no sentido de oferecer aos seus leitores um tema que, apesar de estranho à sua linha editorial, cabe perfeitamente num país onde a bola reina soberana”.
Tem início a reestruturação na Abril
A Editora Abril anunciou na última 6ª.feira (7/6) a reestruturação que todo o mercado já esperava. Em dois comunicados, a empresa confirmou Victor Civita Neto, o Titti, como novo presidente do Conselho Editorial, na vaga antes ocupada por seu pai Roberto Civita, e anunciou algumas importantes mudanças, como reagrupamento de núcleos, fim de algumas áreas, reposicionamento do estafe e a demissão de sete diretores, quatro deles da área editorial: Alfredo Ogawa (Serviços Editoriais da Abril Mídia), Brenda Fucuta (UN Segmentada I), Kaike Nanne (Núcleo Comportamento) e Márcia Neder (Núcleo Moda e Beleza); os outros são Claudio Ferreira (Comercial de Administração da Unidade de Negócios Veja), Daniel Gomes (Planejamento Estratégico e Novos Negócios) e Paula Traldi (RH da Abril Mídia). Comenta-se no mercado que a empresa fará nesta semana outros cortes de pessoal em função da reestruturação e que extinguirá até dez de suas publicações. Para Julio Hungria, do Blue Bus, e Mauro Malin, do Observatório da Imprensa, essas demissões refletem também quedas nas vendas de praticamente todos os títulos da Abril. Segundo Malin (http://migre.me/eXdQt), “os casos mais dramáticos, do ponto de vista da circulação (que se reflete no custo por mil dos anúncios, nove fora os descontos, às vezes monumentais), são os da Playboy (de 221,7 mil para 136,3 mil, perda equivalente a 38,52%), da Capricho (-30,2%), da Info Exame (-22,73%), da Nova Escola (-16,83%), da Exame (-16,1%) e da Superinteressante (-11,2%). Três importantes revistas femininas do grupo também perderam circulação: Claudia (-7,1%; trata-se de uma publicação que roda em torno de 400 mil exemplares), Nova (-9,1%; na faixa de 240 mil/218 mil) e AnaMaria (-9,5%, 229 mil/207 mil). Sobre os cortes que estão por ser anunciados, vale a pena repetir o que declarou a J&Cia 899 um dos editores da Abril: “Se tiver bom senso, a empresa preservará a área de negócios, que já deu sua cota de sacrifício em cortes recentes e hoje está à beira de um colapso. Grande parte de nossas redações tem hoje dez, 15 profissionais e reduzir ainda mais será suicídio”. Titti No Grupo Abril desde 1990, Titti foi responsável pela implantação da MTV Brasil. Em 1995 assumiu a Diretoria de Programação e Produção da TVA e desde então esteve envolvido na criação de sites, vídeos e produções de audiovisual para o Grupo Abril. Ao lado dele no Conselho estão confirmados o vice-presidente Thomaz Souto Corrêa, o presidente-executivo Fábio Colletti Barbosa, além de Elda Müller, Jairo Mendes Leal e José Roberto Guzzo. Seu irmão, Giancarlo Civita, o Gianca, segue como presidente do Conselho de Administração do Grupo, chairman da AbrilPar e diretor Editorial. Sobre a primeira semana de Titti na função, Paulo Nogueira, que atuou por muitos anos na Abril, inclusive em posições de direção, diz em seu blog Diário do Centro do Mundo (http://migre.me/eXdXx) ter ficado surpreso com a capa da primeira edição de Veja sob a nova gestão: “Era de esperar que sob Titti, mais jovem, na casa dos 40, a revista se tornasse mais arejada e menos raivosa, condições essenciais para que se faça bom jornalismo. O primeiro sinal é ruim. A revista que está nas bancas parece ter 150 anos de idade, e tomada dos preconceitos da senectude. Você vai ao site e vê Reinaldo Azevedo pedir cadeia para os jovens do Movimento Passe Livre. Não há por onde escapar. Considerada a dimensão da repulsa à linha da revista, abrir a janela é urgente – caso se entenda que a receita que vinha sendo seguida não traz bons resultados. Os italianos têm a palavra perfeita para isso: aggiornamento. Modernização. Me chamou a atenção, ao escrever sobre a morte de RC, o grau de ódio em tantos manifestantes. Permanecendo as coisas como estão, Titi Civita logo atrairá para si a herança da rejeição que marcou os últimos anos de seu pai”. O comunicado Reproduzimos a seguir o comunicado em que a empresa explica as mudanças em sua estrutura: “Com objetivo de posicionar claramente a empresa frente aos desafios que a indústria da comunicação vem enfrentando em todo o mundo, o presidente-executivo, Fábio Colletti Barbosa, anuncia um novo desenho organizacional por meio do qual a Abril S.A. passa a operar a partir desta data. A nova estrutura representa uma evolução dos esforços que a Abril vem empreendendo para manter-se líder no setor brasileiro de mídia impressa e ampliar sua relevância no mundo de conteúdos digitais. A concepção do novo desenho teve como premissas fundamentais o fortalecimento do jornalismo de qualidade; a valorização das marcas para consolidar a entrada em novos negócios; o equilíbrio entre produção e distribuição de conteúdo impresso e digital; uma maior autonomia das unidades de negócios; a diminuição de distâncias hierárquicas para dar mais velocidade às decisões e aos processos internos e, assim, aumentar a conexão com as comunidades de leitores, internautas e usuários; e, por fim, a manutenção do foco na racionalização dos recursos. A nova estrutura O desenho da nova estrutura apresenta como principal movimento a reorganização e o reagrupamento das Unidades de Negócios que estavam anteriormente sob o chapéu da Abril Mídia e que agora passam ao comando direto do presidente-executivo da Abril S.A., Fábio Colletti Barbosa. São as seguintes as novas UNs: Unidade de Negócios Veja – reúne as atividades comerciais da marca e terá no comando Thais Chede Soares, que acumula temporariamente sua atual função como Diretora Geral de Publicidade. Já as atividades editoriais permanecem subordinadas ao Conselho Editorial. Unidade de Negócios Exame – reúne todas as operações comerciais e editoriais da antiga UN Negócios e Tecnologia e permanece sob o comando de Claudia Vassallo. Unidade de Negócios Abril Segmentadas – reúne todas as operações comerciais e editoriais dos núcleos das antigas UN I, UN II e MTV. Terá em seu comando geral Helena Bagnoli e Claudia Giudice como diretora Superintendente. Unidade de Novos Negócios Digitais – a Abril vai fortalecer sua presença nos negócios digitais, buscando novas oportunidades e receitas no mercado. Neste contexto, esta unidade, que terá Manoel Lemos como titular, reúne as seguintes operações: Alphabase, iba, Elemidia, E-commerce e um Fundo de Investimento em Empresas de Tecnologia. As operações com foco em TI, que se encontravam sob a responsabilidade de Lemos, na extinta Abril Mídia Digital, migrarão para a Diretoria de TI (Claudio Prado), enquanto que as áreas de PMO e Transmídia permanecem temporariamente sob a sua responsabilidade para, em breve, migrarem para as respectivas redações. Unidade de Negócios Assinaturas – continuará sob a liderança de Fernando Costa. Além das cinco UNs, o negócio Casa Cor, sob o comando de Ângelo Derenze, ficará subordinado a Fábio Barbosa. A Abril S.A. mantém, ainda, sob seu reporte, a DGB, holding de logística e distribuição (Marcos Grodetzky), a Diretoria de Recursos Humanos (Cibele Castro) e as áreas de Relações Institucionais (Meire Fidelis) e Relações Governamentais (Angela Rehem). Cria uma posição de assessoria editorial à Presidência, a ser ocupada por Elda Müller, que dará continuidade ao trabalho que vem realizando em coordenação com Thomaz Souto Corrêa; nesse papel, Elda terá o título de diretora de Planejamento Editorial. Cria também a Vice-Presidência de Operações e Gestão, que terá Marcelo Bonini como titular. Vice Presidência de Operações e Gestão A recém-criada VP apresenta a seguinte estrutura: Superintendência da Gráfica (Eduardo Costa); Diretoria de Tecnologia da Informação (Claudio Prado); Diretoria Jurídica (Daisy Kosmalski); Diretoria de Planejamento e Controle Mídia e Administração (Fábio Gallo); Tesouraria Corporativa (Waldemir Reis); Diretoria de Controladoria Corporativa (Mauro Catucci); Planejamento e Controle Corporativo (Filomena Martins); Diretoria de Planejamento Societário e Tributário (Manoel Bizarria). Os titulares de todas essas diretorias, portanto, reportam-se diretamente a Marcelo Bonini. As áreas de Administração e Facilities (Antonio Carlos Lopes) e de Suprimentos (Fábio Merlo), que estavam interinamente reportando-se a ele, incorporam-se à equipe de Fábio Gallo. Com esta nova configuração, as áreas de suporte, que estavam sob a Abril Mídia, têm os seguintes destinos: as atividades da Diretoria de RH Abril Mídia são absorvidas pela Diretoria de Recursos Humanos da Abril S.A. A estrutura de Serviços Editoriais tem os seguintes destinos: Os setores de Infografia, Apoio Digital, Apoio Técnico e Difusão, Carta do Editor e Gestão são descontinuados; Pool Tablets migra para a Diretoria de TI; Arte, Abril Press, Dedoc, Memória Abril, Pesquisa de Mercado e CTI-Centro de Tratamento de Imagens migram para a Diretoria de Planejamento e Controle Mídia e Administração (Fábio Galllo); e Treinamento Editorial migra para a Diretoria de RH da Abril S.A.. Já a área de Planejamento Estratégico e Novos Negócios deixa de existir, exceto seu núcleo de Licenciamento Nacional e Internacional, que migra para a Diretoria de Novos Negócios (Lavitor Matzembacker), na AbrilPar (holding que controla a Abril S.A. , a Abril Educação S.A., e outros empreendimentos) e o projeto Precificação, que vai para Fábio Gallo. Quem deixa a empresa Com esses movimentos, deixam a empresa os seguintes executivos: Alfredo Ogawa, diretor de Serviços Editoriais da Abril Mídia, na Abril há 26 anos; Brenda Fucuta, diretora Superintendente da extinta UN Segmentada I, na Abril há 22 anos; Claudio Ferreira, diretor Comercial de Administração da Unidade de Negócios Veja, na Abril desde 2003, além de duas outras passagens pela empresa; Daniel Gomes, diretor de Planejamento Estratégico e Novos Negócios, há pouco mais de um ano na Abril; Kaike Nanne, diretor do Núcleo Comportamento, na Abril desde 2005; Márcia Neder, diretora do Núcleo Moda e Beleza, na Abril há 34 anos; Paula Traldi, diretora de Recursos Humanos da ex-Abril Mídia, que está na empresa desde 2010. Fábio Colletti Barbosa fala sobre as contribuições dadas à Abril por cada um dos que agora deixam a empresa. “Quero agradecer, em nome dos abrilianos, a cada profissional o tempo em que esteve conosco. Essa reestruturação é uma prova de que estamos conectados tanto com os desafios quanto com as oportunidades da comunicação do Século XXI e que continuamos com uma confiança inabalável em nosso jornalismo e em nossas revistas e firmes no propósito de ganhar relevância no mundo digital”, afirma ele. “As marcas da Abril seguem focadas no objetivo de superar as expectativas de nossos clientes, de cada um de nossos leitores, a cada nova publicação. Os desafios que temos pela frente são muitos, mas a determinação para superá-los é o que deve nos mover. É para isso que estamos trabalhando o tempo todo”, finaliza. Giancarlo Civita, por sua vez, faz questão de reconhecer a contribuição que cada um desses profissionais que estão deixando a empresa deu para o sucesso da Abril. Ele conclui lembrando que “todos os movimentos na busca de melhores resultados estão amplamente ancorados na missão e nos valores do Grupo Abril”.”






