Representantes da Ejesa entraram em contato com o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo nesta 3ª.feira (22/1) com o propósito de retomar negociações que podem levar ao corte dos 19 profissionais remanescentes do diário esportivo Marca Brasil, descontinuado em novembro. Eles estão desde então alocados em outras áreas e veículos da empresa por acordo com o Sindicato, que em dezembro se recusou a fazer homologações com pagamentos parcelados. A proposta de pagar as verbas rescisórias em dez parcelas mensais, inusitada, foi rechaçada pelo Sindicato paulista, embora o mesmo não tivesse acontecido no Município do Rio, onde o Sindicato não se opôs ao acordo, deixando a decisão para os próprios funcionários, acionando, se fosse necessário, o Departamento Jurídico da entidade para exigir na Justiça o pagamento único. Segundo Guto Camargo, presidente do Sindicato de São Paulo, a empresa havia se comprometido a não demitir ninguém até este mês, mas agora manifestou o desejo de retomar o processo: “Vamos conversar com os jornalistas nesta 4ª.feira e depois agendar uma reunião com a empresa para discutir a questão. E nos empenharemos para que a Ejesa, além de realocar o maior número possível de profissionais, ofereça aos que saírem compensações além do que a lei determina”.
Claudio Henrique de Oliveira assume direção da Rádio Globo
Em comunicado interno distribuído na manhã desta 4ª.feira (23/1), Bruno Thys, diretor-geral do Sistema Globo de Rádio (SGR), anunciou a contratação de Claudio Henrique de Oliveira como diretor da Rádio Globo, em substituição a Giovanni Faria.
Claudio ocupava uma das diretorias da Conspiração, empresa de produção de mídia com atuação no eixo Rio-São Paulo-BH e Brasília. Jornalista, formado também em Direito, com pós-graduação em Gestão de Negócios, trabalhou em TV Globo, O Globo e Jornal do Brasil, onde, entre outras funções, comandou a editoria de Esportes.
Trabalhou também na Editora Globo, tendo chefiado a primeira sucursal da revista Época no Rio. Na Conspiração, empresa que atua nas áreas de publicidade, cinema, tevê e novas mídias, foi responsável pela criação da área de comunicação empresarial.
Cláudio é autor de livros, tem como hobby a música: é cantor e compositor diletante e já lançou três CDs. Giovanni Faria, em seus 13 anos no Sistema Globo de Rádio, teve papel importante na consolidação da CBN como marca de prestígio do rádio no Brasil e, mais recentemente, no processo de modernização da Rádio Globo. Sua atuação foi sempre marcada pela qualidade do trabalho e, sobretudo, por uma postura ética e de respeito nas relações com sua equipe e colegas.
Rodrigo de Almeida começa como diretor Editorial adjunto do iG
Rodrigo de Almeida deixou a direção da Casa do Saber do Rio de Janeiro e a edição da revista Insight-Inteligência para voltar ao jornalismo como adjunto de Tales Faria na Diretoria Editorial do iG. Essa é a segunda passagem dele no portal, onde foi repórter especial na sucursal do Rio, em 2009. Seus contatos são rodrigoalmeida@ig.com e 11-3127-5215 / 95259-5358. Cristiane Barbieri, que era editora-executiva de Economia e Negócios, deixou o portal nesta 2ª.feira (21/1) e começa em 1º/2 na mesma função em Época Negócios. Entra na vaga de André Vieira, que saiu em outubro e começou este mês como diretor de Atendimento na agência Ideal. Para o lugar dela no portal chega Paula Pacheco, vinda da AméricaEconomia, onde era editora-chefe. Cristiane foi estagiária em Veja, em 1991, e, depois, repórter na sucursal paulista de O Globo, em IstoÉ Dinheiro e Valor Econômico. Em 2000, foi diretora de Redação da Forbes Brasil e depois exerceu a mesma função na revista Foco. Voltou para IstoÉ Dinheiro em 2005, desta vez como editora de Tecnologia e Telecomunicações. Em 2007, passou a repórter de Economia da Folha de S.Paulo, onde ficou por dois anos, até seguir para o iG, , tendo antes uma passagem relâmpago pelo Brasil Econômico. Em Época Negócios, o editor Robson Viturino foi promovido também a editor-executivo, a valer igualmente a partir do dia 1º. Registro ainda para a contratação da repórter Fabiana Pires, que havia sido estagiária na revista no ano passado.
CBIC de Jornalismo abre inscrições
A Câmara Brasileira da Indústria da Construção abriu inscrições para o 2º Prêmio CBIC de Jornalismo, que busca estimular o desenvolvimento de reportagens sobre o segmento. Podem concorrer materiais veiculados entre 20/12/2011 e 30/3/2013, em quatro categorias por tipo de publicação (Impresso, Televisão, Rádio e Web), três especiais (Infraestrutura, Mercado Imobiliário e Inovação e Sustentabilidade), além do Grande Prêmio CBIC de Jornalismo, ao qual, assim como nas categorias especiais, concorrerão todas as matérias inscritas, independentemente do tipo de mídia. O vencedor de cada categoria receberá R$ 10 mil, e a matéria premiada pelo Grande Prêmio também renderá ao autor uma viagem a Paris, com acompanhante. O prazo para inscrições vai até 30 de março. Mais informações pelo www.cbic.org.br/premiodejornalismo ou no 61-3327-1013, com Mariana Spezia (redacao@cbic.org.br).
Audálio Dantas presidirá Comissão da Verdade dos Jornalistas
Em solenidade realizada na noite do último dia 18/1, durante o Seminário Internacional Direitos Humanos e Jornalismo, no auditório do CCCEV, em Porto Alegre, foi instalada a Comissão Nacional da Memória, Justiça e Verdade dos Jornalistas Brasileiros, que terá como presidente Audálio Dantas, profissional reconhecido por sua atuação em direitos humanos. Ao lado dele estarão Sérgio Murillo, da Fenaj, Rose Nogueira (do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo), Carlos Alberto Caó (RJ) e o deputado Nilmário Miranda. Em trabalho conjunto com as comissões estaduais, o grupo levantará os casos de violações dos direitos humanos cometidos contra jornalistas brasileiros no período de 1964 a 1988. Na solenidade, a ministra Maria do Rosário, da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, entregou à Fenaj uma série de arquivos de pesquisa, afirmando que “o outro nome da democracia é direitos humanos”.
Sem acordo com nova editora, Revista ESPN chega ao fim
Depois dos rumores que no final do ano passado indicavam o fim da Revista ESPN, o canal esportivo e a F451 Mídia, empresa responsável pela produção da publicação, confirmaram que a edição de janeiro é mesmo a última. Mesmo com a informação já sendo praticamente dada como certa desde dezembro, havia ainda uma possibilidade de sua mudança para outra editora, fato que acabou não se concretizando. Vale lembrar que, no início do ano passado, a revista, que era publicada desde novembro de 2009, já havia mudado de mãos, passando da Spring Editora – que publica entre outras a Rolling Stone – para a F451, também responsável pelos sites esportivos Trivela, Tazio e Extra Time. Na redação, boa parte da equipe continua ligada ao Trivela, entre eles os editores Ubiratan Leal, que já vinha há cerca de um ano dividindo seu tempo entre a revista e o site, e Rodrigo Borges, que assume novos projetos em andamento, além dos repórteres Marcus Alves e Luís Augusto Simon (luisaugustosimon@gmail.com), o Menon, que se desligam do quadro de funcionários da empresa mas continuam colaborando com seus blogs hospedados no Trivela. Marcus (http://trivela.uol.com.br/blog/marcusalves), que também é correspondente no Brasil da revista inglesa FourFourTwo, foi um dos fundadores do site Olheiros.net e chegou a ser jogador de futebol no começo da carreira, enquanto Menon (http://trivela.uol.com.br/blog/menon), com passagens por Diário Popular, Gazeta Esportiva, Lance, JT e Agora S.Paulo, prepara a partir de agora, juntamente com Ubiratan, um livro com tema ainda a ser definido, visando a Copa de 2014. Integravam ainda a equipe da publicação o editor Dado Abreu, que deve anunciar nos próximos dias seus novos rumos profissionais, e o editor-chefe Gian Oddi, que já havia saído no começo de dezembro, pois aceitou convite do diretor de Jornalismo João Palomino para ser editor-chefe do portal da ESPN Brasil, onde também mantém um blog (http://espn.estadao.com.br/blogs/gianoddi). Em sua última edição, a Revista ESPN trouxe entre seus principais destaques a cobertura da conquista do Mundial de Clubes pelo Corinthians, além de entrevistas com importantes nomes do esporte, como o jogador de basquete LeBron James, o tenista Roger Federer, a ex-jogadora de basquete Hortência e o lutador de MMA Jon Jones.
Andi discutirá papel da comunicação para transformação social
A Andi realizará em Brasília, de 6 a 8/3, o seminário internacional Infância e Comunicação – Direitos, Democracia e Desenvolvimento. O encontro, que contará com alguns dos maiores especialistas na área, tem o objetivo de promover o debate público sobre o papel da comunicação nos processos de transformação social. Para isso, trará o aporte de experiências desenvolvidas por democracias consolidadas de outros continentes, além de ações pioneiras da América Latina e da África. Fazem parte da programação práticas de responsabilidade social empresarial na área, mensuração de impacto das iniciativas de mídia e políticas de inclusão digital. Representantes de organizações de destaque nacional e internacional estão entre os convidados, como Frank William La Rue (ONU), Divina Frau-Meigs (Unesco); José Roberto Marinho (Fundação Roberto Marinho e Organizações Globo), Júlio Muñoz (Sociedade Interamericana de Imprensa), Marcelo Canellas (TV Globo) e Leonardo Cavalcanti (Correio Braziliense). As inscrições seguem até até 1º/2 pelo site do evento, onde também está a programação completa do evento, realizado em parceria com Secretaria de Direitos Humanos, Secretaria Nacional de Justiça, Ministério da Justiça, Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, com apoio da Fundação Ford.
História da hanseníase no Brasil será contada em livros e filmes
Para contar a história pouco conhecida da hanseníase no Brasil, marcada até meados dos anos 1980 por truculência, perseguição e horrores, uma equipe de jornalistas e profissionais de cinema está percorrendo as 31 colônias que ainda sobrevivem em 20 estados brasileiros. Do projeto, encomendado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos, sairão uma coleção de sete livros, curtas-metragens e um longa. A equipe é coordenada por Vera Rotta, que teve passagens por Caldas Júnior, Secom/PR e Editora Primeiro Plano. No comando do pessoal de filmagem está Caco Schmitt – diretor de Guerra no Garimpo, documentário premiado pela Fenaj sobre a luta dos índios ianomâmi com garimpeiros, diretor e editor de TV Manchete SP, Globo SP e RBS TV –, que também responde pela edição dos filmes. A redação dos livros está a cargo de Leonardo Mourão (ex-Estadão, Veja, Playboy). Já foram feitas entrevistas e filmagens no Pará, Amazonas, Acre e Rondônia. Em dezembro, a equipe passou por sete estados do Nordeste. O restante do País será coberto nos próximos 18 meses. Vale lembrar que de 1924 até os anos 1980 dezenas de milhares de brasileiros vítimas da hanseníase – ou lepra, como a doença era chamada até 1995 –, foram mantidos contra a vontade em hospitais-colônia. Era como se o Brasil vivesse em um estado orwelliano, no qual vigorasse o apartheid. Médicos, vizinhos e até familiares denunciavam quem tinha a doença às autoridades, que os caçavam e levavam, quase sempre apenas com a roupa do corpo, para os hospitais-colônia. Nem mesmo as crianças eram poupadas. Havia cercas de arame farpado, seguranças internos, prisões e castigos para os desobedientes. Dali só se podia sair com autorização por escrito e hora marcada para voltar. Quem fugia era caçado pela polícia sanitária ou comum, levado de volta à força e ia para o xadrez. Os filhos de mães doentes que nasciam nas colônias eram retirados no momento do nascimento e enviados para orfanatos. A maioria nunca mais tinha notícia dos filhos, ou estes, dos pais. Hoje a hanseníase é completamente curável e não há mais a internação compulsória. A maior parte dessas antigas colônias transformou-se em hospitais. Mas há ainda dores não esquecidas, injustiças irreparáveis e histórias para contar, que o projeto tentará resgatar.
Instituto Vladimir Herzog cria área de proteção a jornalistas
O Instituto Vladimir Herzog acaba de criar uma área dedicada a monitorar e divulgar casos de violência contra jornalistas, a fim de fortalecer os esforços nesse sentido já desenvolvidos por outras entidades – entre elas Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Fenaj e Abraji, além de organizações internacionais como CPJ, ONU e outras. Segundo a FIJ, mais de 600 jornalistas foram assassinados no mundo desde 2006, 121 deles apenas em 2012. No Brasil, no ano passado, foram mortos seis profissionais, o que deixa o País no 5º lugar desse nefasto ranking. A ação inicial do Instituto nessa luta foi promover a tradução e publicação, pela primeira vez em português, do Plano de Ação da ONU para a Segurança dos Jornalistas e a Questão da Impunidade, adotado em 13/4/2012. Em novembro passado a organização realizou sua segunda reunião interagências sobre o tema com o objetivo de formular uma estratégia concreta de implementação do plano, em níveis global e nacional, relacionando mais de cem áreas de trabalho a ser realizado por órgãos da ONU e grupos da sociedade civil, para garantir a segurança dos jornalistas. Esse trabalho abrangerá, entre outros aspectos, o auxílio a governos no desenvolvimento de leis sobre segurança e liberdade de expressão; aumento da conscientização dos cidadãos; treinamento em segurança e em segurança eletrônica; fornecimento de assistência médica; mecanismos de reação emergenciais; zonas de conflito; descriminalização da difamação; e remuneração dos jornalistas.
Rádio Gaúcha muda titulares de programas
A partir desta 2ª.feira (21/1), a Rádio Gaúcha muda alguns titulares de seus programas. Felipe Chemale substitui a Fernando Zanuzo no comando do Chamada Geral – 3ª edição. Felipe, que era repórter e apresentador do Faixa Especial, tem agora o seu primeiro desafio como âncora de um programa diário. Zanuzo assume o Brasil na Madrugada, em substituição a Sara Bodowsky. Ele começou a carreira na empresa como estagiário em 2005. Foi repórter e um dos âncoras do Gaúcha Hoje. Leandro Staudt e Sara passam a repórteres especiais. Sara, que também é apresentadora do Tudo+, na TVCOM, substitui Felipe no comando do Faixa Especial nas noites de domingo da Gaúcha. Staudt era um dos apresentadores do Correspondente Ipiranga. Seu retorno à reportagem já lhe rendeu menção honrosa no último Prêmio ARI. Ambos começaram as carreiras como estagiários da emissora. Sabrina Thomazi passa a apresentar o Chamada Geral 2ª Edição, no lugar de André Machado, que segue como âncora do Atualidade e editor-chefe da emissora. Sabrina começou a carreira como estagiária da Gaúcha em 2001 e passou ainda por TVCOM e RBS TV. Na rádio, esteve à frente de Faixa Especial e Plantão Gaúcha, e foi responsável pela implantação do Chamada Geral – 3ª Edição. Artur Chagas, há 17 anos na emissora, a partir de fevereiro apresentará o Correspondente Ipiranga ao lado de Rafael Colling.