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sexta-feira, julho 25, 2025

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Auto Motor Vrum chega também ao Rio Grande do Norte

O programa Auto Motor Vrum, comandado há 13 anos por Jorge Morais e exibido nos estados de Pernambuco e Paraíba, passa a contar a partir do próximo domingo (28/4) também com uma edição exclusiva para o Rio Grande do Norte. Dentre as novidades da atração, que irá ao ar semanalmente a partir das 10h pela Band Natal, destaque para um quadro de entrevistas comandado por Fernando Siqueira, editor e colunista do caderno de Veículos da Tribuna do Norte, de Natal, e reportagens de Bruno Vasconcelos (81-2122-7501 e brunovasconcelosvrum@gmail.com), editor-assistente do caderno de automóveis do Diário de Pernambuco, ao lado de Jorge, também seu editor. Além de material exclusivo para o público potiguar, o programa contará com as reportagens especiais realizadas para as outras duas praças. Em sua estreia no RN, o público poderá acompanhar matéria produzida no Centro de Testes do Grupo Fiat, em Arjeplog, na Suécia, que levou um grupo de jornalistas brasileiros ao Círculo Polar Ártico no começo de março. “Os quadros já consagrados nos 13 anos de programa também estarão em Natal, como Meu carro, minha paixão, que conta a história de amor entre os carros antigos e os seus donos, e Planeta Carro, revelando os segredos das montadoras”, explica Morais.

Luiz Eduardo Rezende é o novo gerente de Jornalismo da Band-RS

A Band-RS anunciou na última semana o nome de Luiz Eduardo Rezende como novo gerente de Telejornalismo da emissora. Ele deixa o SBT, onde desde 2010 era editor executivo do SBT Rio Grande, e havia ajudado a implantar a versão matutina do jornalístico, e por lá também acumulou a função de chefe de redação. Esta será sua segunda passagem pelo grupo, onde em 1994 começou sua carreira como redator na Rádio Bandeirantes. Esteve por 12 anos no Grupo RBS, onde editou e dirigiu os programas Galpão Crioulo, Garota Verão, Anonymous Gourmet e Patrola, e durante três anos, atuou no Canal Rural. Antes de sua ida para o SBT, atuou em 2008 como editor do Balanço Geral, da TV Record. Em entrevista ao Coletiva.net, o Luiz Eduardo falou sobre esse novo desafio. “A Band respira Jornalismo e tem muita tradição no ramo, o que é inspirador e renovador para qualquer jornalista. O desafio, junto com meus novos colegas da emissora, é fazer o respeitado Jornalismo da Band chegar a novos lares, conquistando mais telespectadores, sem perder suas diretrizes”, explica.

Memórias da Redação – A morte misteriosa de Castelo Branco

A história desta semana é uma reprodução autorizada de um trecho do livro Eu vi, que Helle Alves lançou na última semana em São Paulo. A morte misteriosa de Castelo Branco Na tarde de 1° de abril de 1964, ao chegar ao jornal vi meus colegas alvoroçados, amontoados numa mesa com o rádio ligado. Eram notícias da Revolução de 64, só anunciada dia 1° de abril, mas com os fatos apontando a véspera, 31/3, dia por que ficou conhecida. O Brasil ingressava numa fase escura, que iria durar 21 anos. E apenas 19 anos depois da abertura de 1945. O primeiro presidente da República nomeado pelo Congresso Nacional, já “limpo” de seus representantes “nocivos”, foi Humberto de Alencar Castelo Branco, um cearense nascido em Fortaleza, no dia 20/9/1887. Homem duro, austero e de fisionomia trancada, foi muitas vezes a atos públicos em São Paulo e outras cidades. Todos diziam que ele era competente e honesto e não sei de nada que conteste essa opinião geral. Apenas uma vez ele me marcou como uma pessoa insensível. Foi em Campinas, na inauguração de um conjunto habitacional que o governo entregou aos operários e o fato não tem nada a ver com as palavras dos discursos, iguais a todas. Foi depois, quando ele já esperava o carro oficial, numa esquina. Havia escolas na rua, de duas delas vieram correndo até ele bandos de crianças, gritando a plenos pulmões: “presidente, presidente”. Acompanhei bem: ele não deu atenção, sequer viu ou ouviu as crianças que chegaram a encostar nele. O presidente simplesmente entrou no carro e partiu, inatingível. Quero contar como foi a minha cobertura sobre a misteriosa morte de Castelo Branco e do acidente aéreo que o matou, em Fortaleza, no dia 18 de julho de 1967, apenas quatro meses depois de ele passar a faixa ao marechal Costa e Silva, segundo presidente da Ditadura Militar. Cheguei na redação às 12h de um dia muito frio de inverno e recebi ordens de fazer o necrológio do ex-presidente, falecido havia poucas horas em Fortaleza, de desastre aéreo. Nem comecei a pesquisa e fui chamada às pressas com a ordem de estar no aeroporto de Congonhas para pegar um voo para Fortaleza às 13 horas. Também recebemos ordens, eu e meu fotógrafo, de pegar na TV Associada de Iá um vídeo gravado contendo a reportagem que eles fizeram no local do acidente. Lá fomos nós, eu vestida como um urso: uma saia e um grosso pulôver de Iã em cima do corpo, sem blusa por baixo, o que não era meu costume, botas longas e meias de Iã. Eis como fui parar no Ceará. Lá, diretamente para o velório do ex-presidente, trabalhei o dia todo. O VT do acidente aéreo foi trazido a São Paulo pelo governador Abreu Sodré, meu velho conhecido desde seus tempos de deputado estadual, e que estava presente ao velório. Nosso governador regressou a São Paulo em avião oficial no mesmo dia e nós ficamos em Fortaleza para cobrir o funeral e levantar os detalhes do acidente. Fizemos a cobertura do velório, com a presença de muitos governadores e ministros e no dia seguinte continuamos depois de comprar roupas de verão (que alívio!). Em nosso trabalho levantamos      sérias suspeitas de que o acidente aéreo que matou Castelo Branco tinha sido tramado. Assistindo ao enterro do piloto do avião acidentado, encontramos a família muito revoltada. Ouvi da esposa, de familiares, amigos e colegas presentes a seguinte história: o ex-presidente havia regressado há pouco do exterior e fora visitar sua amiga, Raquel de Queiroz, em Quixadá, de trem. Mas o trem em que Castelo viajava havia sofrido um atentado. Por isso, ele não quis voltar de trem e pediu ao governador que mandasse o jato buscá-lo. O ex-presidente estava sendo perseguido pela ala chamada “linha dura” do presidente Costa e Silva, a quem não havia apoiado e foi voto vencido na cúpula militar. A família do piloto morto tinha a certeza de que o acidente não foi casual, mas provocado. Contaram-me como as coisas aconteceram e eu anotei com todos os nomes e os depoimentos entre aspas. Pediram-me inclusive que procurasse no hospital o copiloto, que sobreviveu ao acidente e estava internado. Procurei-o e ele me confirmou toda a história: o avião já estava entrando no campo de pouso do aeroporto de Fortaleza quando encontrou um treinamento da Aeronáutica constituído de cinco jatinhos voando em formato de estrela. Nesse tipo de voo, só o avião-madrinha controla o trajeto; os outros quatro jatinhos voam de olho na asa do madrinha. Naquele dia especificamente, o jatinho lateral que colidiu com o avião sinistrado era pilotado por um cadete filho de militar do grupo de Castelo (a ala chamada da Sorbonne), enquanto o piloto do avião madrinha pertencia à “linha dura”, ala de Costa e Silva. Com o acidente e morte do ex-presidente, quem iria responder pela colisão seria o cadete do jatinho lateral, cuja inocência seria facilmente comprovada e a colisão considerada acidente, e o complô ficaria impune. Além disso, aquele espaço aéreo era especifico da aviação comercial. Ninguém sabia explicar porque naquele dia estava sendo usado para manobras militares. Com esta explicação, colocando todos os respectivos nomes e entre aspas todas as conclusões, ilações e deduções, mandei a matéria para o meu jornal, em São Paulo. Por sorte, meus chefes barraram a publicação dessa reportagem. Caso contrário, eu teria sido presa e mandada para Fernando de Noronha, onde o colega Helio Fernandes, do jornal carioca Diário de Notícias, já estava cumprindo pena por artigo sobre o ex­presidente. Hoje escrevo o caso como me foi contado na época, mas sem dar nomes aos personagens.

Memórias da Redação – O texto do Didi

Vicente Alessi, Filho, editor-chefe da Autodata (vi@autodata.com.br), presta uma homenagem a Edilson Coelho, falecido no último dia 6/4. O texto do Didi Concordo amplamente com a síntese que Zé Paulo Kupfer fez do personagem Didi, Edílson Gomes Coelho, no J&Cia 892. Conheci a figura em 1982, na redação de Quatro Rodas, ainda na rua do Curtume. Ele se apresentava como estudante de jornalismo e aprendiz de jornalista e sua função era auxiliar o mal-humorado Waldemar Shoen na produção gráfica da revista na própria redação, numa época ainda de laudas e pestapes, na companhia do louquinho Duílio – tudo sob a coordenação do Gordo Luizinho, Luiz Antônio Pereira Franco. A primeira vez que seu nome saiu no expediente foi na edição de abril de 1982. O Didi cumpria, então, a sua via dolorosa de trabalhar e de frequentar a faculdade, e logo, logo, ficou claro que seus escritos requeriam muito, muito lustro. Sou testemunha disso: cansei de redigir trabalhos de escola para ele. Didi sobreviveu até os 54 anos driblando as dificuldades da vida, irmão mais velho que criou os mais novos dentro da rota da melhor civilidade enquadrando um a um, mas naquela época, escrever, para ele, era exercício além das suas capacitações. Mas todos nós dávamos força ao garotão que desejava abandonar o aprendizado para tornar-se militante. A oportunidade surgiu quando a revista Moto, trimestral, ganhou periodicidade mensal: lá se foi o Didi, feliz como criança, achando que agora se tornaria jornalista. Aquele foi seu primeiro emprego como repórter, é verdade, e terminou em poucos meses com o insucesso da revista nas bancas e a sua descontinuação. Era preciso buscar recolocações para as pessoas e o primeiro alvo eram as outras redações da própria Editora Abril. Sabia que o amigo e companheiro Wílson Palhares, um dos editores da revista Exame – dirigida por Guilherme Velloso, Zé Roberto Nassar e Rui Falcão – tinha uma vaga de repórter júnior e tratei de vender a ida do Didi para lá. Foi uma negociação um pouco confusa pois implicava que eu não dissesse a verdade toda ao Palha, que tinha uma boa pergunta a fazer a respeito do candidato: “Mas ele sabe escrever?”. Escapei dizendo que Didi tinha as deficiências típicas de qualquer iniciante e que se destacava pelo caráter, pela lealdade, pela solidariedade, pelo empenho, pela vontade de aprender. Ele acreditou, Didi foi elevado ao décimo-segundo andar do Edifício Panambi e eu logo sumi de circulação diante da fúria do Palhares ao descobrir que Didi tinha algumas deficiências a mais do que aquelas consideradas comuns. Edílson voltou à escola, fez cursos e, com a assistência e a paciência de Cida Damasco e do próprio Palhares, e de tantos outros, tornou-se, sim, o jornalista militante que perseguia ser descrito pelo Zé Paulo. E eu perdi um amigo que não precisava se identificar ao telefone. Ele só dizia: “O Palhares ainda está atrás de você!”.

Jornalista encabeça campanha para doação de sangue e medula óssea

Jornalistas e publicitários de Rondônia lançam a Campanha nacional casa comigo: sou doadora de sangue e medula óssea para estimular essas doações em todo o País. A iniciativa é de Lu Braga (lubraga2@hotmail.com), que, ao doar sangue, em 2012, descobriu que o hemocentro local só contava com uma bolsa de sangue do seu tipo.  Ela, então, se deixou fotografar ao lado de bolsa de sangue com um cartaz dizendo Casa comigo? Sei fazer miojo e sou doadora de sangue. A imagem foi compartilhada com o Ministério da Saúde e virou meme na internet. Este ano, a ideia se tornou vídeo, que você confere aqui.

Roberto Agresti estreia como colunista do G1

Estreou há alguns dias no G1 a coluna Dica de Motos, de Roberto Agresti. Editor da Revista da Moto e integrante das equipes de AUTOentusiastas, de Bob Sharp, e GPTotal.com.br, de Eduardo Correa, Agresti irá trazer quinzenalmente ao leitor informações de pilotagem, segurança, tendências do universo das duas rodas e dicas de produtos disponíveis no mercado. “Publiquei esta coluna no UOL por 38 semanas consecutivas (lá era semanal) e em novembro passado acabei acertando minha ida para o G1, mas por razões pessoais e burocráticas minha estreia se deu apenas agora”, explica. “Costumo dizer, com orgulho, que não há ninguém na imprensa especializada em motos que esteja há tanto tempo nas bancas de jornal. Foram cerca de 150 edições de Moto Show, antes de se transformar em Motor Show, e mais 211 edições de Revista da Moto até o momento. Lá se vão mais de 30 anos”.

J&Cia Cultura Popular comemora aniversário com entrevista de Inezita Barroso

Ignez Magdalena Aranha de Lima Barroso, cantora, atriz, instrumentista, folclorista, professora, apresentadora de rádio e televisão, fez 88 anos agora em março. Para Assis Ângelo, que a conhece há cerca de 30, ela é simplesmente Inezita, Inezita Barroso. Ele diz que, no caso, simplesmente não é força de expressão, porque, apesar do nome pomposo e do imenso cabedal de conhecimento e cultura, Inezita é a simplicidade em pessoa. Admira tanto a amiga que foi sobre a infância dela o primeiro livro infanto-juvenil que escreveu: A menina Inezita Barroso (Cortez Editora, 2011, São Paulo). E é a ela que dedica a edição de aniversário de Jornalistas&Cia Memória da Cultura Popular, na qual reproduz uma entrevista publicada em 8/1/1990 no extinto suplemento D. O. Leitura, do Diário Oficial do Estado de São Paulo, que integra o acervo do seu Instituto Memória Brasil (IMB). Entrevista atualíssima, apesar de passados já 23 anos, e que pode ser conferida aqui.

De papo pro ar ? Mortos em carnavais

Pixinguinha teve uma vida muito atribulada e morreu em 17 de fevereiro de 1973, pouco antes do carnaval, numa igreja durante batismo do filho de um amigo. Ele bebia muito, mas jamais provocou ou participou de brigas. Era pacato e solícito. Conheceu o flautista Benedito Lacerda – que não bebia – e dele logo virou amigo. Todos diziam, porém, que aquela amizade não duraria muito, por uma razão: Benedito tinha fama de sovina e de tomar para si obras alheias. Um dia, Pixinguinha o procurou para pedir dinheiro emprestado, pois estava com o aluguel atrasado etc., no que foi prontamente atendido. A amizade dos dois cresceu e se estendeu até 16 de fevereiro de 1958, um domingo de carnaval, quando um infarto levou Benedito.

O 100º aniversário de Clóvis Meira

O revisor aposentado Clóvis Meira, que atuou em diversas editoras e jornais de São Paulo, entre eles o Estadão, completou em 14/4 seu 100º aniversário junto a alguns amigos, parentes e vizinhos. Natural de Aracaju, ficou órfão de pai em 1918. Fez os estudos primários em sua cidade natal e como não pôde fazer um curso superior tornou-se autodidata. Em 1951, por motivos políticos, migrou para São Paulo, onde se radicou. É autor de As três faces de Lima Barreto (Scortecci, 1994) e deve lançar em breve Manuel Antônio de Almeida, desconhecido,  no qual revela fatos que passaram despercebidos pelos que escreveram sobre a curta existência do autor de Memórias de um sargento de milícias. Ele tem um terceiro já escrito, Perfis e lembranças, ainda sem previsão de lançamento, em que procura tirar do esquecimento fatos e figuras de relevo de nossa História política e literária como o próprio Lima Barreto, Borges da Fonseca, André Rebouças, Antônio Pedro de Figueiredo, Paula Brito, Artur Azevedo e Gustavo de Lacerda, entre outros. Presente à festa, Vera Moraes, que com ele trabalhou entre 1976 e 1977, diz que “aprendi com o Sr. Clóvis tudo que sei sobre a língua portuguesa no ano em que trabalhamos juntos no Estadão, e muito mais do que nos três anos de faculdade”. Outra amiga que convive com ele desde 1974, Nilcéia Cleide da Silva Baroncelli, enviou a J&Cia o depoimento a seguir: “No último domingo, 14 de abril, o jornalista sergipano Clóvis Mello Meira, radicado em São Paulo, completou cem anos. A família convidou alguns amigos para uma reunião, e tivemos o prazer de estar mais uma vez com nosso querido jornalista, em data tão especial e tão rara, mesmo nos dias de hoje. Clóvis Meira mora em São Paulo desde 1951, quando foi obrigado a deixar sua cidade natal, Aracaju, por motivos políticos. Pouco mais de ano e meio depois, enfrentou o empastelamento e fechamento do jornal Última Hora, de Samuel Wainer, naqueles dias de perseguição cerrada ao então presidente Getúlio Vargas, perseguição que culminou no suicídio e na comoção popular que tomou conta do País. Ele mesmo me contou que todos os jornalistas desse órgão, ele inclusive, tiveram de sair às escondidas, colados às paredes do prédio, enquanto lá fora a multidão ameaçadora os cercava. Testemunhou muitos outros eventos políticos, talvez até tenha sido personagem de algum, mas, não obstante a confiança que depositava em minha pessoa, a quem considerava como uma filha (como me disse muitas vezes), nunca entrou em detalhes sobre isso. Só uma vez, em que eu estava esboçando uma possível peça de teatro sobre acontecimentos que havia presenciado, ele teve uma reação fortemente emocionada. Eu escrevi que o personagem lia instruções, decorava e depois destruía o papel. Para mim, era puro efeito teatral. Mas ele, com a voz embargada, comentou: ‘Eu tive de fazer isso muitas vezes…’. Acredito que tenha sido sempre um devorador contumaz de livros de literatura brasileira. Seu conhecimento é vasto, e as observações que fez a respeito de alguns de seus autores favoritos, muito pertinentes e mesmo surpreendentes. Seu perfil de autodidata revela um agudo senso de observação e uma capacidade de atualização notável, o que demonstra que tudo o que se aprende por vontade própria permanece por mais tempo na memória. O interesse revelado pela literatura brasileira o levou a escrever dois livros. O primeiro, Três faces de Lima Barreto, escrito quando ele já contava mais de setenta anos, foi publicado em 1994, logo depois da perda de sua esposa, Dona Erosina Matos Meira. O segundo, escrito com mais de oitenta, é Manuel Antonio de Almeida, desconhecido. Tive oportunidade de ler os originais e me surpreendeu muito o desenvolvimento tão alentado de aspectos da história de vida e da obra do autor de Memórias de um sargento de milícias. Este, um livro que foge do enquadramento que se dá às escolas literárias, e ao qual se atribui a adjetivo ‘picaresco’, sempre divide opiniões. Neste trabalho, em vias de publicação, Clóvis Meira comenta inclusive a larga fortuna crítica que acompanhou o romance ao longo de suas várias edições, e os vários enfoques com que a crítica vê as produções literárias, o que me sugere que o livro de ‘seu’ Clóvis seja uma obra de literatura comparada quanto à crítica. Mesmo agora, aos cem anos, enxergando e ouvindo muito pouco, seu rosto guarda a mesma expressão de antes: discreta, mas com um brilho muito especial nos olhos. Com este brilho, ele nos recebeu no domingo. Talvez seja o jornalista mais idoso de São Paulo, talvez até do Brasil. Mas é ainda bem jovem. Por isso, se na próxima visita que lhe fizermos ele contar que escreveu ainda um outro livro, não vou me espantar. Pode ser, pode ser…”

Jornalistas&Cia apresenta especial sobre Helle Alves

Aos 86 anos, Helle Alves viveu na noite desta 5ª.feira (18/4) um dos momentos mais emocionantes de sua vida, com o lançamento de Eu vi – Quando mataram Che Guevara e outros momentos da História, na Livraria do Espaço. Estimulado por Chico Lelis, editor do Diário do Comércio, e Ivani Cardoso, amigos de longa data dela e conhecedores de sua impressionante saga, Jornalistas&Cia somou-se a eles numa homenagem mais do que merecida, com uma edição especial em que aproveita para contar um pouco da vida de Helle e para convidar a todos os seus leitores para esta noite mais do que especial de lançamento de Eu vi. Desafiada por J&Cia, Ivani em dois dias produziu o texto para o especial edição, que conta um pouco da história de Helle Alves, pioneira no jornalismo, assim como foi sua irmã, Vida Alves, na televisão brasileira. Confira aqui.

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