Sob a justificativa de queda de faturamento e a consequente necessidade de redução de gastos, o Estado de Minas demitiu nesta 2ª.feira (2/12) 58 funcionários de diversas áreas, 21 deles na redação, que ainda perdeu outras quatro vagas que estavam em aberto. J&Cia conseguiu confirmar os nomes de apenas sete dos que saíram: os repórteres Humberto Siqueira e Sara Lira, do Núcleo de Suplementos e Revistas; Patrícia Aranha, editora-assistente de Política; Antonio Melane, repórter setorista do Cruzeiro Esporte Clube; Benjamin Abaliac, sub de Esportes; e os fotógrafos Maria Teresa Correia e Renato Weil. Patrícia, Melane e Benjamin estavam no jornal há mais de 30 anos; Humberto, há dez.
Fichel Davit Chargel é confirmado na Presidência da ABI
Em assembleia realizada nesta 3ª.feira (3/12), no Rio, Fichel Davit Chargel foi confirmado como presidente da ABI até o término do mandato de Maurício Azêdo, falecido em outubro. Uma assembleia anterior o nomeara para exercer o posto interinamente. A chapa Vladimir Herzog, de oposição à atual diretoria, não participou da assembleia, mas ressaltou que, dos milhares de associados, assinaram o livro de presenças apenas 28 pessoas.
Ranking J&Cia 2013 ? Conselho Consultivo se reúne nesta 5ª.feira
Será nesta 5ª.feira a reunião do Conselho Consultivo do Ranking Jornalistas&Cia dos Mais Premiados Jornalistas Brasileiros. Dentre os assuntos que serão discutidos neste encontro, destaque para a possível inclusão de mais 22 prêmios, entre regionais, nacionais e internacionais. Caso todos sejam aprovados, a edição 2013 do Ranking saltará de 94 para 115 premiações consideradas. “Desde a divulgação dos resultados em 2012 e nas últimas semanas, recebemos dezenas de mensagens com informações e sugestões de prêmios até então não considerados”, explica Fernando Soares, editor deste J&Cia e coordenador do Ranking, que tem direção de Eduardo Ribeiro. “Fizemos nos últimos dias a seleção e a análise da aplicabilidade dessas premiações e elencamos para o conselho aquelas que atendem as exigências básicas do Ranking, como credibilidade da instituição organizadora e número mínimo de duas edições realizadas”. O Conselho – Criado em 2012 para avaliar a metodologia e os critérios de pontuação adotados e sugerir mudanças para aprimorar a iniciativa, o time escalado por Jornalistas&Cia para compor o Conselho Consultivo do Ranking só teve uma mudança em relação ao ano passado: a chegada do ex-diretor de Jornalismo da TV Cultura e ex-editor-chefe do Jornal da Tarde Celso Kinjô, substituindo a Hélio Doyle, que não poderá participar nesta edição. Além dele, integram o Conselho Ari Schneider, Audálio Dantas, Carlos Chaparro, Fátima Turci, Francisco Ornellas, Junia Nogueira de Sá, Leão Serva, Luciano Martins Costa, Roseli Tardelli e Wilson Marini. Apoio – Empresas interessadas em apoiar a iniciativa, poderão associar suas marcas aos rankings Regionais (Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste) e Nacional. Com a divulgação dos resultados dividida em quatro edições, que irão circular entre 20 de dezembro de 2013 e 22 de janeiro de 2014, cada empresa participante terá sua marca exposta em quatro edições do Jornalistas&Cia. Mais informações com Silvio Ribeiro ([email protected]).
Saem os finalistas do concurso Tim Lopes de Jornalismo
Andi, Childhood Brasil e Unicef divulgam os finalistas da sétima edição do Concurso Tim Lopes de Jornalismo Investigativo. A proposta vencedora de cada uma das cinco categorias receberá bolsa de incentivo – que varia de R$ 11.550 a R$ 17.600 – para a produção da pauta, além de prêmio de R$ 3.300 (brutos) para o jornalista responsável.
O tema desta edição é a construção de um legado social para a infância e juventude brasileiras no âmbito da Copa 2014. Disputam a bolsa em Mídia impressa Helena Mader, com Os portos do abandono, e Leilane Menezes, com A Copa do Mundo vista da rua, ambas do Correio Braziliense; Tatiana Notaro Nunes, com São Lourenço da Mata, a verdadeira cidade-sede, e Ivson Menezes, com A invisibilidade das crianças e adolescentes ciganos, ambos da Folha de Pernambuco; e Bruno Moreno, com Os efeitos das desapropriações da Copa, no Hoje em Dia.
Em Rádio, Juliana Nunes, com Cidades sede da Copa, nas rádios da EBC (Nacional e MEC); Michelle Trombelli, com Desconvocados, na BandNews FM; e Everson Silva, com O abandono dos conselhos tutelares no Recife, na JC News. Na categoria TV, estão na final Vanessa Lucena, da TV Jornal do Commercio (PE), com À margem do jogo; Ana Carolina Abreu, da TV Jornal/SBT Recife, com Fora do jogo; e Aparecida Ribeiro, da RIC/TV Record (PR/SC), com Os reis do campinho.
Em Mídia online, alternativa e comunitária há dez finalistas: Hercília Moreira, com Dos meninos engraxates aos malabaristas de semáfaros, da Folha de Pernambuco; Mellyna Santos, com Além da Copa, do Portal NE10/Jornal do Commercio (PE); Andrea Morettoni, com Megaeventos e moradia, da Agência Pública; Igor Ojeda, com A violência policial contra crianças e adolescentes das favelas do Rio de Janeiro, da ONG Repórter Brasil; Manuel Gomez, com A Copa aos olhos de crianças e adolescentes ribeirinhos no Amazonas, do Viração; Liege Peres, com as matérias Os meninos invisíveis no entorno da Arena Amazonas e Os mais invisíveis: crianças indígenas da área urbana de Manaus, do Amazônia Real; Akemi Souza, com A vida removida, da Agência Brasil; José Carlos Fernandes, com As fronteiras ditadas pelo futebol na periferia da Grande Curitiba, da Universidade Federal do Paraná; Antonio Menezes, com Desafio grandes eventos esportivos, do Repórter Universitário de Campina Grande.
Na categoria especial Violência sexual contra crianças e adolescentes no contexto da Copa do Mundo de 2014 são nove finalistas: Daniel Franco, com Turismo sexual, do Repórter Brasil; Tchérena Guimarães, com Os promotores ocultos da violência sexual dentro e fora do Brasil, da EBC/Agência Brasil; Andrea Morettoni (também finalista em Mídia online), com Jogo sujo, da Agência Pública; Breiller Pires, da revista Placar, com A Copa vende sonhos, a juventude paga o preço; Fernanda Cirenza, da revista Brasileiros, com duas matérias, Tráfico interno de homossexuais masculinos e Meninos à venda; Bianca Vasconcellos, da TV Brasil, com Exploração sexual de crianças e adolescentes; Juliana Galvão, com Da realidade ao sonho, da Rádio Nacional de Brasília; Wendell Rodrigues, com Chega de abuso, da Jovem Pan.
Os vencedores, que serão anunciados nos próximos dias, participam em seguida de uma oficina de capacitação em jornalismo investigativo. As reportagens serão veiculadas entre abril e maio de 2014.
Lucio de Castro recebe Prêmio Gabriel García Márquez de Jornalismo
Pela reportagem de tevê Memórias do chumbo – O futebol nos tempos do Condor, na categoria Cobertura Noticiosa, Lucio de Castro recebeu no último dia 20/11, na cidade colombiana de Medellín, o I Prêmio Gabriel García Márquez de Jornalismo, organizado pela Fundación Nuevo Periodismo Iberoamericano (FNPI). O vencedor de cada uma das cinco categorias do prêmio, sucessor do Nuevo Periodismo FNPI-Cemex, ganhou U$ 15.000. Repórter e comentarista da 1ª edição do programa Bate-Bola, na ESPN Brasil, Lucio é carioca e iniciou sua carreira em 2000, no Jornal do Commercio. Antes de integrar a equipe dos canais ESPN, teve passagens como repórter por O Globo, TV Globo, Globosat e SporTV. A reportagem, que também venceu o festival de cinema Cinefoot, no Rio de Janeiro, e recebeu indicações para concorrer em festivais em Milão e Havana, investiga a relação entre futebol e as ditaduras militares na América do Sul nos anos 1960, 70 e 80, mostrando como os governos militares usaram o futebol como ferramenta de propaganda, mantendo um controle firme sobre o esporte. Em entrevista ao Portal dos Jornalistas, Lucio contou como foi o processo de produção da reportagem, as dificuldades enfrentadas e a importância de receber um prêmio internacional. Portal dos Jornalistas – Como foi o processo de produção da reportagem Memórias do chumbo – O futebol nos tempos do Condor? Lucio de Castro – Durante um ano, consultei diversos arquivos públicos brasileiros, como o Nacional de Brasília, o Nacional do Rio, os dos Estados do Rio e de São Paulo buscando documentos, em trabalho de mineração. Paralelamente, ia fazendo entrevistas, ouvindo pessoas. Com isso, foi possível compor o quadro que permitiu retratar uma época e as relações do futebol com as ditaduras militares. Portal dos Jornalistas – Quais dificuldades encontrou no desenvolvimento dela? Lucio – Foi um trabalho que exigiu muita paciência. O trabalho nos arquivos é inglório, demora para dar resultado. Quebrar algumas resistências de entrevistados foi outra dificuldade. E tratar de alguns temas sempre é um pouco espinhoso, mas fomos superando. Isso sem falar nas dificuldades naturais de trabalhar em outros países, já que, além de Brasil, os demais capítulos são Chile, Argentina e Uruguai. Portal dos Jornalistas – Para você, quão importante foi receber o Prêmio Gabriel García Márquez? Lucio – O Prêmio Gabriel Garcia Marques é o que antes se chamava Fundación Nuevo Periodismo. Por isso, já nasceu grande, maior ainda pelo nome que leva. Gabo criou a fundação e o prêmio porque ama o jornalismo, sente-se mais jornalista do que escritor, e queria algo para que o jornalismo se desenvolvesse e fosse debatido. O prêmio é o auge e o ponto alto da fundação. Simplesmente é o maior prêmio de jornalismo do mundo ibero-americano. E o segundo no mundo em importância na área, atrás apenas do Pulitzer, que, entretanto, é só para americanos. Mais de 30 países na disputa. Matérias de países gigantes e tradicionais no jornalismo, como Estados Unidos e Espanha. Reportagens de guerra, narcotráfico, investigações poderosas. Jurados que dão uma excelência a qualquer trabalho que passa ali, gente como John Lee Anderson, Martin Caparrós, Dorrit Harazim, Javier Restrepo e outros tantos. Ou seja, ser premiado num GGM é para um jornalista o mesmo que um jogador de futebol ser campeão do mundo.
Assembleia paulista homenageia jornalistas vítimas de violência em 2013
A Assembleia Legislativa de São Paulo prepara para a próxima 2ª.feira (9/12), a partir das 20h, uma homenagem especial aos jornalistas que foram vítimas de violência em 2013, em sua maioria durante as manifestações iniciadas no mês de junho. Os profissionais serão agraciados com o 17º Prêmio Santo Dias da Silva de Direitos Humanos. Ao todo, 113 nomes figuram na lista da Alesp (47kb, .xls) e os organizadores do prêmio pedem ajuda para obter os contatos (e-mail e telefone) desses profissionais, para que os convites possam ser enviados. Mais informações com Milton Bellintani (11-97604-2327 e [email protected]).
Sébastien Charles vem ao Brasil falar sobre ativismo nas novas mídias
Jorge Félix, ex-colunista de Economia do iG e pesquisador de envelhecimento populacional, é o organizador da palestra que o professor Sébastien Charles, da Université de Sherbrook, de Quebec (Canadá), faz, às 19h desta 3ª.feira (3/12), na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (rua General Jardim, 522), com o tema O ativismo político nas novas mídias.
A entrada é franca, mas sujeita à lotação do auditório. A palestra será em francês, com tradução simultânea. Jorge diz que, professor de Filosofia, “Sébastien Charles é um profícuo pesquisador do comportamento social na pós-modernidade – ou hipermodernidade, como ele prefere”.
Amigo pessoal de Sébastien, Jorge publicou seus livros no Brasil, pela Barcarolla (Os tempos hipermodernos [2004], com Gilles Lipovetsky; É possível viver o que eles pensam? [2006]; e Cartas da hipermodernidade [2009]). Ele vai falar sobre os movimentos de rua em todo o mundo (inclusive em Quebec) e a atuação dos jovens via internet, possíveis impactos eleitorais e o desafio para o profissional de comunicação”.
A palestra marca o lançamento do curso de pós-graduação (lato sensu) Mídia, Política e Sociedade que a FESP-SP realizará a partir de fevereiro, com duração de um ano e meio. Jorge participou da equipe acadêmica que elaborou a grade do curso e será um dos professores.
Quatrocentos e sessenta anos celebrados em 460 quilômetros
Essa é a meta de Rodolfo Lucena, da Folha de S.Paulo, com a série 460km por São Paulo para celebrar o aniversário da cidade, em 25 de janeiro. A saga começou neste domingo (1º/12). “Ao longo de cerca de 40 dias, vou correr e caminhar 460 km pelos confins da cidade, sem esquecer do Centro e das elegantes alamedas dos Jardins”, diz Lucena em seu blog, que servirá também como diário da jornada. Ele terá companhia de alguns convidados, como o escritor Ricardo Lísias e o artista de rua Elvis da Paulista, além de líderes comunitários. O leitor pode conversar com Rodolfo e sugerir roteiros pelo [email protected].
Ranking J&Cia terá novos prêmios e ajustes de resultados históricos
A menos de um mês para a divulgação dos resultados da edição 2013 do Ranking J&Cia dos mais premiados jornalistas brasileiros, o trabalho de pesquisa e apuração de informações continua em andamento. Além de incluir os premiados deste ano, a equipe responsável pela apuração vem redobrando esforços para complementar os resultados incompletos dos anos anteriores e mesmo pequenos ajustes de pontuação. Graças a esse trabalho, serão incluídos no próximo ranking aproximadamente 150 resultados individuais anteriores a 2013, que não haviam sido computadas ou pelo desconhecimento das edições ou mesmo pela falta de informações disponíveis. Novos prêmios – Dentre os novos prêmios que serão analisados pelo Conselho Consultivo, no próximo dia 5/12, para possível inclusão no ranking, estão os de OAB/RS (Direitos Humanos de Jornalismo), Abraji, Corecon-MG e Cbic (veja a relação dos prêmios computados). Outras sugestões podem ser enviadas diretamente para o editor Fernando Soares, coordenador do trabalho, pelo e-mail [email protected]. Quatro edições – O projeto contempla um total de 25 rankings, entre de profissionais, de veículos e de grupos de comunicação, nas versões nacionais e regionais e todos os tempos e 2013. Eles serão distribuídos por quatro edições consecutivas de Jornalistas&Cia, entre os dias 20 de dezembro (última edição de 2013) e 15 de janeiro (três primeiras edições de 2014). Empresas interessadas em apoiar a iniciativa podem obter mais informações com Silvio Ribeiro ([email protected]) ou Vinícius Ribeiro ([email protected]) pelo tel. 11-3861-5280.
Nelson Breve assume comando da aliança de agências lusófonas
Entidade planeja criar portal de notícias O presidente da EBC Nélson Breve assumiu em 26/11, em Brasília, a Presidência rotativa da Aliança das Agências de Notícias de Língua Portuguesa (ALP), durante a 6ª Assembleia da entidade, que reuniu representantes das agências de notícias dos estados que compõem a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP): Angola (Angop), Brasil (EBC), Cabo Verde (Infopress), Guiné-Bissau (ANG), Moçambique (AIM), Portugal (Lusa), S.Tomé e Príncipe (STP – Press) e Timor Leste (Etna). A Primeira Vice-presidência ficou com José Mario Correia, da InfoPress, e a Segunda, com Josué Isaías, da Angola Press. A Secretaria-Geral será ocupada pelo representante da agência portuguesa Lusa, Afonso Camões. Para o Conselho Fiscal foi eleito o representante da STP Press, Manuel Dênde. Durante a assembleia, também foi decidido que, em junho de 2014, na cúpula da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em Dili, no Timor Leste, será apresentado um projeto para a criação de um portal de notícias comum entre os países lusófonos. A página vai reunir notícias das agências de notícias públicas dos oito países integrantes da aliança, com o objetivo de ampliar o conhecimento mútuo da realidade desses países e disseminar notícias em língua portuguesa. Foi também definido que os membros da aliança irão elaborar um plano de trabalho para o biênio 2013/2014, um projeto de financiamento e custeio para ser apresentado na cúpula da CPLP e um projeto para captação de recursos, além de viabilizar o intercâmbio de profissionais para a troca de experiências e de conhecimento. Sobre o financiamento da aliança, cogitou-se a possibilidade de patrocínio de empresas multinacionais, mas não foi descartada a possibilidade de financiamento pelas próprias agências. “Se não há fundos, temos de cogitar a possibilidade de uma cotização, ainda que assimétrica, para que todos os membros possam, ao menos, participar de todas as reuniões”, informou Nélson Breve. Além dessas deliberações, a aliança de agências vai reivindicar que o português se torne um dos idiomas oficiais das Nações Unidas, ao lado de inglês, espanhol, francês, russo, mandarim e árabe.






