Trabalhos serão recebidos até 12/8 e vencedores serão anunciados em 12 de novembro Vão até 12/8, pelo www.premioesso.com.br, as inscrições à 59ª edição do Prêmio Esso de Jornalismo, patrocinado pela ExxonMobil, para trabalhos jornalísticos publicados na mídia impressa ou veiculados por emissoras de televisão em todo o Brasil entre 15/8/2013 e 12/8 deste ano. O concurso distribuirá os seguintes valores (brutos): Prêmio Esso de Jornalismo: R$ 30 mil; Prêmio Esso de Telejornalismo: R$ 20 mil; Prêmio Esso de Reportagem: R$ 10 mil; Fotografia: R$ 10 mil; Informação Econômica, Informação Científica-Tecnológica-Ambiental, Educação, Primeira Página, Criação Gráfica/Jornal e Criação Gráfica/Revista: R$ 5 mil; e Regionais Norte/Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul: R$ 3 mil. O regulamento com todos os detalhes de inscrição e envio também estão no site do prêmio. Os vencedores das 14 categorias, incluindo Telejornalismo e o Prêmio Principal, que leva o nome do programa, serão anunciados em 12 de novembro. Mais informações na RP Consultoria ([email protected] e 21-3208-3646).
A Flip dos autores tem muitos jornalistas
A 12ª edição 2014 da Flip – Festa Literária Internacional de Paraty tem seus principais eventos concentrados entre esta 4ª.feira (30/7) e domingo (3/8). Nesse período, será publicado o jornal Daily Míllor, uma brincadeira com o homenageado e tema principal deste ano, o jornalista, escritor, dramaturgo, tradutor e desenhista Millôr Fernandes, morto em 2012. Os textos sobre os temas debatidos e as ilustrações cabem a alguns autores convidados. E são muitos: 47 ao todo, de 15 nacionalidades, discutindo literatura em qualquer vertente, da erudita à popular. Gal Costa faz show gratuito, na abertura. A assessoria de imprensa da festa está a cargo da A4 Comunicação, com Danilo Thomaz no atendimento ([email protected] e 11-3897-4122). Autores nas Mesas Literárias compõem a programação principal O jornalismo brasileiro está bem representado pela nova geração: • A gaúcha Eliane Brum, bem conhecida por seu trabalho em São Paulo, durante dez anos, na revista Época; • Bernardo Kucinski, do jornalismo econômico, ex-Veja e correspondente do The Guardian no Brasil; • O carioca Gregório Duvivier, colunista da Folha de S.Paulo e roteirista do grupo de humor Porta dos fundos; • Loredano, caricaturista desde o Pif-Paf e estudioso da história da ilustração no Brasil, consultor do Instituto Moreira Salles para a organização do acervo gráfico de Millôr; • E os híbridos do jornalismo, como o roteirista Antônio Prata, colunista da Folha de S.Paulo. Pelas atualidades latinas, respondem ainda: • A argentina Graciela Mochkofsky – que traçou o próprio perfil para a revista piauí –, ex-La Nación, faz livros-reportagem, entre outros, sobre o embate dos Kirchner com o grupo Clarín; • O mexicano Juan Villoro, respeitado poeta e romancista, mantém uma crônica esportiva e comenta essa vocação paralela: “Más vale darse de patadas en un campo de futbol que en un campo de batalla, yo creo que el deporte tiene esa facultad de sublimar el instinto agresivo, el instinto guerrero del hombre”. E mais os europeus: • O francês Mathieu Lindon, ex-Libération e filho de editor de livros (Editions de Minuit), lembra em sua obra o lado lisérgico dos anos 1970 e Michel Foucault; • A fotojornalista suíça Claudia Andujar, especializada em povos indígenas desde o período áureo da revista Realidade. Os americanos: • Andrew Solomon, repórter da revista The New Yorker e colaborador de Newsweek e The New York Times, militante da causa LGBT; • David Carr, visto aqui no filme Page One – Inside The New York Times – cobre comportamento, também na política e nos negócios, e os bastidores da mídia; • Glenn Greenwald e seus dossiês publicados no The Guardian, primeiro estrangeiro a ganhar o Prêmio Esso no Brasil, agora tocando o site The Intercept; • Daniel Alarcón, mezzo peruano, mezzo americano, o mais consagrado jovem autor literário da festa – mantém a Rádio Ambulante, de jornalismo na internet, em que produz narrativas radiofônicas a partir de histórias reais enviadas por ouvintes da América Latina. Pode parecer que há americanos demais nessa curadoria, mas é uma falsa impressão – veio autor de toda parte, da África, do Oriente Médio e de Israel. Essa nacionalidade se destaca aqui porque quase todos eles, e quase que só eles, atuam também no jornalismo. Outras seções Mais autores estão na seção FlipMais, na Casa da Cultura, com rodas de conversa sobre temas caros ao homenageado, como os versos hai-kai e a tradução literária, entre outros. Para a Flipinha, dedicada ao público infantil, vêm o mineiro Leo Cunha, da web-revista de cinema Filmes Polvo, e o gaúcho Luís Dill, produtor executivo da Rádio FM Cultura de Porto Alegre, ambos com vasta obra infantil já publicada. A FlipZona, espaço destinado a atrair os jovens para o universo literário, ocorreu no início de julho. Nela, estudantes participaram de oficinas de produção de texto para blogs, utilização das redes sociais, produção e edição de vídeos, além de debates e outras atividades interdisciplinares, como fotografia e grafite. Mas foi em plena Copa do Mundo, não deu para concorrer – mas tem reflexos agora. Nesta 4ª.feira (30/7), às 16h, vai rolar uma oficina gratuita da Amazon, sobre autopublicação digital. A Globo leva dois convidados especiais para conversar com os participantes da ala jovem. O repórter Marcelo Canellas e seu parceiro de trabalho, o cinegrafista Marcelo Quilião, batem papo com os estudantes sobre o dia a dia da atividade e a importância da parceria entre repórter e cinegrafista. Também trazem também dicas e conselhos sobre técnicas de reportagem. O encontro é na 6ª.feira (1º/8), das 15h às 16h, na Casa da Cultura. A Oficina Literária presta homenagem ao cineasta Eduardo Coutinho e ao documentário. Entre os professores, está João Moreira Salles. E depois tem mais No dia 5/8 (3ª.feira), o Polo de Pensamento Contemporâneo repercute no Rio de Janeiro uma Pós-Flip, com a argentina Graciela Mochkofsky, que integrou a mesa Narrativas do poder. Ela é entrevistada por Mauro Malin (Observatório da Imprensa) sobre as relações entre mídia e poder a partir das relações de aproximação e antagonismos entre jornalismo, cobertura política, ética e política partidária. Às 20h, na rua Conde Afonso Celso, 103, Jardim Botânico. Um pouco de história Em se tratando de Millôr, não poderia deixar de estar lá uma parte da Turma do Pasquim. O cartunista Jaguar, autor do rato Sig, símbolo do jornal, e o hoje crítico de cultura Sérgio Augusto, além de obras próprias, lançaram em 2006 uma coletânea dos melhores textos do Pasquim. Também os humoristas Hubert (ghost writer de Agamenon Mendes Pedreira) e Reinaldo, que depois se afirmaram no grupo Casseta & Planeta, e o cartunista Claudius, que hoje se dedica aos programas de educação popular. Algumas ausências possivelmente se justifiquem pelo racha ocorrido na equipe. Durante a ditadura, Hélio Fernandes, dono da Tribuna da Imprensa e irmão de Millôr, soube antecipadamente de uma operação para empastelar o Pasquim e prender os integrantes da redação. Alertado, Millôr fugiu, e assim, todos foram presos, menos ele. O tempo se encarregou de diluir a mágoa, e os antigos companheiros, mesmo que tivessem perdoado a falta de aviso, não se esqueceram. Mantiveram silêncio sobre o fato e, ao que se saiba, nunca comentaram isso em público. Mas daí a homenageá-lo, vai uma distância. No entanto, o episódio não empana o brilho de Millôr como autor, nem a merecida homenagem.
Premio de Periodismo Económico Iberoamericano divulga finalistas
A IE Business School divulgou em 22/7 a lista dos 40 finalistas de seu IV Premio de Periodismo Económico Iberoamericano. Foram inscritos este ano 224 artigos, reportagens, entrevistas e outros formatos informativos de mais de 135 veículos de comunicação. A premiação tem patrocínio do CAF-Banco de Desarrollo de América Latina e apoio de CNN en Español e Casa de América. Quatro trabalhos brasileiros estão entre os finalistas: Um mineroduto que passou em minha vida, produzido pelas repórteres Ana Paula Pedrosa, Queila Ariadne e Mariela Guimarães (O Tempo / Belo Horizonte); Exército da beleza, assinada por Luiz Ribeiro e Marinella Castro (Estado de Minas); O time da inovação, de Cadu Caldas (Zero Hora); e Cerco à corrupção, de Guilherme Manechini (Exame). Os vencedores serão conhecidos em 6/10, em cerimônia na Casa da América, em Madri.
Hoje em Dia tem nova organização editorial
O diretor de Jornalismo Ricardo Galuppo diz ao Portal dos Jornalistas que mudança faz parte do esforço de integração das plataformas Continuam as mudanças no Hoje em Dia. Após o novo projeto gráfico, que alterou o seu formato de standard para tabloide, e significativas alterações no quadro de funcionários, agora é a vez de mudanças nas editorias do jornal, reforçando o processo de integração multimídia das plataformas do Grupo Bel (que desde setembro do ano passado administra o veículo). A organização editorial reagrupou os versais. As seções Política, Economia, Mundo e Brasil passam a compor a editoria Primeiro Plano. A antiga seção Minas passa a se chamar Horizonte, e o caderno Cultura, Almanaque. Segundo o diretor de Jornalismo Ricardo Galuppo, as mudanças são a extensão de um projeto de modernização iniciado com a venda para o Grupo Bel: “O plano de ação contempla significativas intervenções durante o primeiro ano da nova gestão. O objetivo é modernizar, flexibilizar e mostrar de maneira mais clara a hierarquização do conteúdo. A meta é fidelizar o público de interesse para que o Hoje em Dia seja a sua referência de informação, independentemente da plataforma escolhida”. Ricardo disse ao Portal dos Jornalistas que essas intervenções não implicam dispensa de funcionários: “A ideia é remanejar alguns profissionais buscando o fortalecimento de editorias e aumentando a capacidade de geração de conteúdo. A atual concepção editorial faz parte do esforço de integração das plataformas, criando um modelo que facilite o trânsito de informação entre as edições”. Quanto às perspectivas, ele ressalta que outras mudanças estão a caminho: “Estamos preparando um novo modelo de redação, mais contemporâneo e menos engessado. O portal será ainda mais ousado, integrado e interativo. Queremos que as inserções de rádio ganhem ainda mais audiência. Estamos trabalhando por uma modernização do jornal, de forma a contribuir de maneira efetiva com o fortalecimento da mídia mineira”.
Poliana Abritta será correspondente da TV Globo em Nova York
Poliana Abritta, repórter e apresentadora da TV Globo em Brasília, deixa o cargo esta semana para ser correspondente da emissora em Nova York. Entra no lugar de Júlio Mosquéra, que volta nos próximos dias ao Brasil para reassumir seu posto em Brasília. Poliana começou na Globo em 1997, no DF-TV, e a partir de 2001 passou a acompanhar mais de perto o poder. fazendo reportagens e participações ao vivo no Jornal Hoje. Esteve também na bancada do Jornal da Globo, cobrindo férias de Christiane Pelajo, e no comando do Globo Mar, ao lado de Ernesto Paglia, nas temporadas 2012 e 2013. Muda para os EUA com os trigêmeos Manuela, Guido e José. Júlio, que está no posto há exatos três anos, teve passagens por Correio Braziliense, tevês Bandeirantes, Manchete e Globo, e de 2000 a 2001 foi repórter e editor do canal PSN, nos Estados Unidos. Voltou ao Brasil e à Globo em 2002, onde atuou como repórter de Política até sua ida para Nova York.
Vaivém das Redações!
Veja o resumo das mudanças que movimentaram nos últimos dias as redações de São Paulo e Minas Gerais: São Paulo Letícia Pimentaassumiu em 15/7 o posto de editora de Projetos Especiais da Vogue (Globo-Condé Nast), no lugar de Caroline Vasone, que saiu, e passa a cuidar de publicações como Vogue Kids, Vogue Noiva e Vogue Viagens, entre outras. Retorna, assim, à revista, em que, entre dezembro de 2013 e maio deste ano, já havia atuado interinamente como redatora-chefe. Carioca, Letícia começou como estagiária no Jornal do Brasil, e passou pelas revistas Programa, Quem e Veja Rio, até se mudar no final do ano passado para São Paulo. Ricky Hiraoka desligou-se da Editora Abril após seis anos na casa, onde foi repórter da extinta Gloss e nos últimos três anos era titular da coluna social Terraço Paulistano da Veja SP. Ele disse a J&Cia que vai tocar alguns projetos próprios na web, além de investir na carreira de roteirista. Minas Gerais Sidney Martins deixou a editoria de Opinião do Hoje em Dia e agora está no caderno de Política. Os artigos de opinião podem ser enviados para Ruy Pales ([email protected]). A repórter da TV Globo Viviane Possato passou a integrar a equipe de colunistas do Jornal da Cidade. No espaço mensal intitulado Amor de mãe, Viviane, mãe de gêmeos, fala sobre os sentimentos que envolvem a maternidade, pontuando as emoções que surgem de pequenos gestos e fatos do dia a dia. Zulmira Furbino, ex-repórter de Economia do Estado de Minas, integra agora a equipe do caderno Bem Viver, mas mantém a contribuição para a coluna Simples Assim. A substituição dela no caderno de Economia ainda não foi definida. Junior Moreira, produtor do programa Ciência em Foco na Rádio Inconfidência, está de férias e é substituído por Pollyana Teixeira. Quem também está descansando é a repórter do Diário do Comércio Julia Duarte. Sem substituto indicado, suas pautas estão sendo redistribuídas para os demais repórteres. E Janine Horta, colunista do espaço Oxigênio na revista Fato Relevante, inicia período de substituição de férias em O Tempo, no lugar das repórteres de Economia Ana Paula Pedrosa, este mês, e Juliana Gontijo, em setembro.
O pessoal do Divirta-se no Portal dos Jornalistas
Dos 5.453 jornalistas perfilados no Portal dos Jornalistas, 427 são da área de cultura e entretenimento. Destes, 174 são mulheres. O Portal abre a lista com Adilson Honorato, representante de Rondônia, em Porto Velho. Ele apresenta na Rádio Clube Cidade FM o programa Sequência Mix, com o DJ Kau Gomes, música e participação dos ouvintes. Está também na TV Candelária (Record), na bancada do Novo Dia, com Renata Beccária. O programa domina as primeiras horas da manhã na tevê rondoniense. Listamos a seguir outros profissionais que integram esse time: Adriano Pereira – trabalha desde 1999 no jornal O Vale (ex-Valeparaibano), de São José dos Campos (SP). Há um ano lançou o blog Solta o Pause!!!, onde aborda música em geral. Adriano Santos – editor do blog My Sugar is Raw, dirigido à comunidade LGBT, com cultura pop em geral. Aldrin Cordeiro – trabalha com redes sociais e novos formatos de comunicação, com interesse em artes e cultura pop, buscando novidades e oportunidades no mundo multimídia. Aline Beckstein – é da revista eletrônica Paratodos, veiculada na TV Brasil e dirigida a “jovens de qualquer idade”, com enfoque na cultura popular e em manifestações artísticas dos mais variados lugares do País. Álvaro Pereira Júnior – editor-chefe e repórter especial do Fantástico, está na TV Globo desde 1995 e no programa a partir de novembro de 2013. Foi o repórter de um dos momentos mais esperados pelos telespectadores do Fantástico: a entrevista exclusiva com a cantora Lady Gaga, quando ela esteve no Rio para participar de um show. Artur Xexéo – além de editar o Segundo Caderno de O Globo, ali também assina uma coluna e mantém o Blog do XeXéo. Participa diariamente, na rádio CBN, de comentários sobre fatos diversos no quadro Liberdade de expressão, dentro do Jornal da CBN, com Viviane Mosé e Carlos Heitor Cony. Assis Ângelo – jornalista e estudioso da Cultura Popular, acumula vasta experiência nos principais jornais do País e também na imprensa alternativa. Eclético, participou de várias coletâneas musicais e filmes. Preside o Instituto Memória Brasil. Carolina Braga – repórter de cultura do jornal Estado de Minas. Tem ampla experiência em coberturas de festivais nacionais e internacionais. Também produz e apresenta o quadro Agenda Cultural, da TV Alterosa. Chico Felitti – repórter da coluna Mônica Bergamo, onde desenvolveu o talento para escrever sobre casamentos. Passou a comandar o blog Digo Sim, veiculado no site da Folha de S.Paulo. Em formato de crônica, o blog conta a trajetória de casais prestes a subir ao altar e traz notícias sobre o mercado matrimonial. Cláudia Reitberger – comandou a criação e manutenção da mais longeva revista nacional de rock, a Rock Press, que depois virou portal e que mantém o espírito independente do ritmo que escolheu como tema. Cláudio Henrique – atua como produtor, compositor e escritor; é diretor executivo da Rádio Globo Brasil. Também trabalhou na produtora Conspiração Filmes e em TV Globo, O Globo, Jornal do Brasil e Época. É autor de dois livros e já lançou três CDs. Diego Assis – passou a atuar como editor-chefe de Entretenimento no UOL em setembro de 2011, onde permanece. Estão em suas pautas diárias assuntos sobre televisão, celebridades, filmes, música, humor, entre outros. Fernando Masini – está na Ilustrada, da Folha de S.Paulo, como repórter de cinema. Flávia Guerra – já cobriu os principais eventos de cinema do mundo, como os festivais de Cannes, Berlim, Veneza, e entrevistou personalidades como Al Pacino, Martin Scorsese, Francis Ford Coppola, Brad Pitt, Fernando Meirelles. Em moda, participou da cobertura da São Paulo Fashion Week e acompanhou as mais prestigiadas semanas de moda do mundo, como Londres, Nova York e Milão. Trabalhou na divulgação de filmes como Carandiru, Cidade de Deus, Nina, Benjamim, entre outros. Assina o blog Na Perifa, no estadão.com, dedicado aos interessados em cinema em geral, jovens estudantes de cinema, jornalismo e outras áreas de Humanas. Gustavo Leitão – faz a carreira cobrindo jornalismo cultural em temas de gastronomia, turismo e lazer do Rio de Janeiro. Edita o site Filme B, especializado em cinema. Heloisa Fischer – radialista e empreendedora cultural, está no programa VivaMúsica, com clássicos, da CBN. Juca Guimarães – assina o blog Juca Guimarães, que traz como título Na Pegada da Periferia, espaço em que foca nos grandes nomes e revelações da black music, atuação que concilia com o jornalismo econômico, na reportagem especial da editoria de Economia do Diário de S.Paulo. Marcelo Quaz – está na Folha de S.Paulo desde 2011; faz carreira na editoria de Divirta-se – bares, restaurantes, teatros e compras na capital paulista. Márcio Cruz – descreve sua trajetória unindo música, turismo e entretenimento em jornadas culturais nacionais e internacionais. Escreveu sobre música para a Rolling Stone Brasil, site Soundtracks e Época. Para a Time Out São Paulo, fez o roteiro do que há de melhor na capital paulista para diversão. Na ONErpm, faz a ponte de músicos e selos com as maiores lojas e serviços de música online do mundo, como iTunes, eMusic, Spotify, UOL Megastore, Oi Rdio e mais 80 lojas. Marcos Petrucelli – é um reconhecido comentarista e crítico de cinema da CBN. Criou e edita o e-Pipoca, um dos mais importantes sites especializados em cinema na internet brasileira. O site, que completou 17 anos, foi considerado pela revista Info Exame como o maior e mais influente site sobre cinema no País. Cobriu quatro cerimônias do Oscar. MariMoon – Repórter do programa Amaury Jr., foi duas vezes premiada pelo Jovens Brasileiros. Iniciou a carreira na televisão como apresentadora na MTV Brasil. Em 2013 aceitou o convite do canal Nickelodeon para apresentar o Meus Prêmios Nick junto com a atriz mirim Larissa Manoela. Maurício Kubrusly – crítico musical, dono de estilo irreverente, faz carreira na TV Globo com reportagens variadas. É autor de dois livros-reportagem e um de literatura popular. Em janeiro de 2000, Kubrusly estreou o quadro Me Leva, Brasil no Fantástico, que visita diferentes localidades do País, mostrando costumes e características inusitadas. Em 2005 publicou livro de mesmo nome pela Editora Globo. Em maio de 2013 foi anunciado como comentarista da CBN, tarefa que passou a acumular com o trabalho da Globo. No CBN Brasil atualiza os ouvintes sobre a música e os talentos das diversas cidades do País. Pola Galé – Com mais de 30 anos de carreira, tem passagens por Folha de S.Paulo, Rede Globo, TV Bandeirantes, TV Record e TV Cultura. Desde 2012 é coordenador de programas na EBC-TV Brasil de São Paulo, onde entre outros dirige o Brasilianas, de Luís Nassif. Rubens Ewald Filho – crítico de cinema, tornou-se conhecido por suas apresentações das várias edições do Oscar pela televisão desde a década de 1980. Escreveu vários livros e até telenovelas. Fez algumas pontas como ator em filmes. É coordenador da premiada coleção de livros Aplauso, da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, e, mais recentemente, enveredou pela direção teatral. Atualmente escreve para o site DVD Magazine e está na programação da TV Cultura de São Paulo. Sérgio Cabral – é crítico musical, produtor musical, pesquisador e escritor. Entre os personagens de seus livros, reportagens e comentários estão Nara Leão, Pixinguinha, Tom Jobim, Ari Barroso, Elisete Cardoso, Antonio Carlos Jobim, Elis Regina, Ataulfo Alves e as escolas de samba do Rio de Janeiro. É colunista do diário esportivo Lance. Afirma que deseja “viver um século para continuar escrevendo sobre a paixão maior, que é a música popular”. É pai de Sérgio Cabral Filho, ex-governador do Rio de Janeiro. Zeca Camargo – âncora do Vídeo Show, da TV Globo, desde novembro de 2013, foi apresentador por 18 anos do Fantástico, a revista eletrônica da Rede Globo. Ganhou o Prêmio de Educação da Unesco. As suas viagens profissionais renderam a publicação de seis livros. É colunista do portal G1, onde tece comentários sobre programação e personalidades nacionais e internacionais da música, cinema e teatro. Esta é apenas uma amostra dos profissionais que escrevem sobre diversão e arte e que fazem parte do Portal dos Jornalistas.
Anamaria Rinaldi deixa o Agora SP e vai para o iCarros
Desde outubro de 2011 integrando o time do caderno Máquina, do Agora São Paulo, Anamaria Rinaldi despediu-se da publicação e começou em 21/7 na equipe de reportagem do iCarros. Chega com um desafio especial: substituir, a partir de 4/8, a editora Anelisa Lopes, que sai de licença maternidade para dar à luz o seu primeiro filho, Valentino Gaspar, previsto para nascer em 10 de agosto. Antes do Agora, Anamaria esteve por três anos no iG, onde foi editora dos sites iG Estilo e iG Casa, e também atuou na cobertura de automóveis. Ela seguirá na equipe do iCarros após o retorno de Anelisa. No Máquina, o editor Ricardo Ribeiro ainda não definiu quem a substituirá.
A morte de João Ubaldo Ribeiro
* Por Milton Saldanha
A primeira vez que ouvi o nome João Ubaldo Ribeiro foi há 42 anos, em 1972, quando visitei o escritor Érico Verissimo, em sua gostosa casa no bairro de Petrópolis, em Porto Alegre. Eu era repórter do jornal Folha da Manhã e precisava de um comentário do Érico sobre um livro, Cogumelos de Outono, de Gladstone O. Mársico – isso mesmo, com esse nome, da cidade de Erechim, uma das pessoas mais simpáticas que conheci em minha vida, dotado de uma verve humorística incrível. Você lia o livro, da Editora Movimento, um tremendo tijolo, imenso, dando gargalhadas das cenas hilárias que ele descrevia.
Certo dia recebi a inacreditável notícia que ele cometera suicídio, atirando-se do prédio onde morava. Foi um choque tremendo. Era uma noite fria e fiquei duas horas conversando com Érico e sua mulher, Mafalda, num porão habitável muito aconchegante, com música clássica de fundo, tocava Mozart. Eles sentavam em cadeiras de balanço e Mafalda tricotava durante a conversa, mais ouvindo do que falando.
Estava lá também seu editor, o Bertazo, da antiga Editora Globo, tradicional e famosa no Sul. Bastaram aquelas duas horas para eu me encantar com a figura de Érico Veríssimo, um ser humano de integridade moral absoluta. No meio da conversa, ele citou o livro de um escritor então ainda desconhecido: Sargento Getúlio, do baiano João Ubaldo Ribeiro. Érico me contou que tinha recebido o livro, de cortesia, começou a ler por curiosidade e não largou mais, descobrindo ali uma preciosidade da literatura brasileira. Estava sob o impacto da obra e recomendou-me a leitura. Já no dia seguinte corri à Livraria do Globo e comprei.
Ao escrever duas páginas na Folha da Manhã sobre Cogumelos de Outono, e sobre a figura admirável do seu autor, aproveitei para incluir o comentário de Érico sobre Sargento Getúlio, estimulando a boa leitura. O livro é um marco. Tempos depois, começou o sucesso de João Ubaldo, ganhando nome nacional. O livro depois virou filme, com Lima Duarte fazendo o papel do sargento. Por esse livro passei a considerar João Ubaldo um dos maiores romancistas brasileiros de todos os tempos. Mas, curiosamente, nunca gostei dele como cronista, achava pesado, e a crônica tem que ser leve.
São gêneros completamente diferentes. Na minha juventude devorei as crônicas de Rubem Braga, que era imbatível no gênero, nunca mais haverá outro igual. Foi o mestre de todos da minha geração que apreciavam as letras. Mas a aventura de fazer um romance é muito mais densa, além de perigosa. Porque a crônica, curta, variada e frequente, perecível como uma maçã, não precisa ser genial todos os dias. Nem dá. Mas o romance é único e precisa, senão é melhor nem existir.
João Ubaldo nos deixa esse legado e outras obras admiráveis, onde a questão social é o centro de tudo. Sua morte, aos 73 anos, tem um sentido de perda profunda para a literatura brasileira e para todos que pregam a decência e a justiça.
* Milton Saldanha edita o jornal mensal Dance, dedicado à dança de salão, e mantém um blog de crônicas sobre assuntos variados. O texto saiu na coluna de Ademir Médici, no Diario do Grande ABC, nesta 3ª.feira (22/7).
Josemar Gimenez assume, em São Paulo, nova estrutura dos Diários Associados
Josemar Gimenez deixa a ponte aérea Belo Horizonte-Brasília nos próximos dias e monta residência em São Paulo, onde assumirá uma nova posição no estafe dos Diários Associados. O objetivo é consolidar a presença da organização no maior mercado do País e desenvolver novas alianças econômicas com vistas aos vários produtos e projetos dos Diários, especialmente em Brasília, onde o Correio Braziliense é líder.
Com a mudança, deixa o dia a dia das redações e o comando do Correio Braziliense e do Estado de Minas, mas não será substituído. Os atuais editores-chefes dos dois jornais (Ana Dubeaux, no Correio, e Carlos Marcelo Carvalho, no EM) ficarão responsáveis pela edição e ele se libera para suas novas atividades.
Josemar volta à cidade onde morou de 1990 a 2000, atuando primeiramente na sucursal São Paulo de O Globo, ocupando os cargos de coordenador do caderno de Economia e chefe de Redação, e depois no Diário Popular, então dirigido por Orestes Quércia, como diretor de Redação.
Em novembro de 2000 deixou São Paulo para trabalhar nos Diários, como diretor de Redação do Estado de Minas. Pouco tempo depois, com a saída de Ricardo Noblat do Correio Braziliense, em outubro de 2002, assumiu também o Correio Braziliense, sendo em seguida eleito para o cargo vitalício de condômino da organização.
A montagem de uma estrutura mais robusta e representativa em São Paulo é antiga aspiração dos Diários, que agora se materializa com a indicação de um de seus principais executivos para tocar o negócio. Josemar tem como objetivos construir novas pontes com lideranças e empresários do setor privado e ampliar as relações políticas nos três níveis do Executivo, movimento estratégico para consolidar o perfil de uma organização pluralista e apartidária e para desfazer a imagem de ser “pró Aécio Neves”, como se ventila no mundo político.






