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sábado, julho 12, 2025

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Gilvan Barreto, do Rio, vence a 12ª edição do Prêmio FCW de Arte

A Fundação Conrado Wessel divulgou nesta 2ª.feira (24/3) o resultado da 12ª edição do Prêmio FCW de Arte (Fotografia). O primeiro lugar ficou com Gilvan Barreto, do Rio de Janeiro (RJ), com o trabalho O livro do sol. A segunda colocação foi para Lalo de Almeida, de São Paulo (SP), com Belo Monte – Os impactos de uma megaobra. Em terceiro, Roberta Pereira Santana, de Porto Alegre (RS), com Parque aquático. Eles receberão, respectivamente, R$ 114,3 mil e R$ 42,8 mil (2.º e 3.º colocados).

Foram 305 fotógrafos inscritos, com trabalhos reunidos em ensaios publicados e inéditos, originários do Distrito Federal e de 18 estados. A Comissão Julgadora teve coordenação do prof. Rubens Fernandes Jr. A cerimônia de premiação será em 9/6, na Sala São Paulo, juntamente com a entrega do Prêmio FCW de Ciência, Cultura e Medicina. Os 15 primeiros colocados (lista abaixo) integrarão uma exposição realizada no mesmo dia e uma edição especial de um livro comemorativo do Prêmio FCW de Arte.

PREMIADOS – ENSAIO FOTOGRÁFICO 1º lugar: Gilvan Barreto, com O livro do sol; 2º lugar: Lalo de Almeida, com Belo Monte, os impactos de uma megaobra;  3º lugar: Roberta Pereira Santana, com Parque aquático. FINALISTAS (EM ORDEM ALFABÉTICA) Daniel Soares Marenco, com Sem título  Davilym Dourado, Carros  Ed Viggiani, Bom retiro: o lugar do devir Fernando Bohrer Schmitt, Vocação singular  Jomar Bragança, Paisagem confrontada  José Cintra Baptista, Churros, pipoca e progresso…  José Diniz, Os espiões  Marco Antonio Santos da Rocha Filho, Já não é mais verão  Marlos de Almeida Bakker, Com que sonham os peixes?  Tuca Vieira, O espetáculo do crescimento  Valdemir Magalhães Cunha, Minha pequena Alemanha  Wilson César Ferreira, Totens

Vaivém das Redações!

Veja o resumo das mudanças que movimentaram nos últimos dias as redações de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia:   São Paulo No Estadao,  Klaus Junginger despediu-se na última semana do Departamento de Estratégias Digitais, onde era analista de SEO, mas segue escrevendo para o blog Procura-se, do Link, sobre assuntos ligados a busca virtual. Enquanto não define seus novos passos profissionais, atende pelo 11-948-709-174. A Bradesco Esportes FM, emissora do Grupo Bandeirantes, estreou em 17/3 os programas diários Nas histórias do futebol, com Milton Neves, e O mundo dos esportes – 2ª edição, com apresentação do comentarista e ex-jogador de futebol Denilson. O programa de Milton vai ao ar a partir das 10h, com uma hora de duração, e traz histórias e fatos mais marcantes do futebol brasileiro. Com apoio do arquivo das rádios do Grupo Bandeirantes, veicula áudios originais, narrações antigas e comenta momentos históricos. Já a segunda edição de O mundo dos esportes vai ao ar das 17h às 19h, e marca a estreia de Denílson como apresentador de rádio, que tem ao seu lado os comentaristas Murilo Borges (2ª a 4ª.feira) e Claudio Zaidan (5ª e 6ª.feiras)..   Rio de Janeiro Pamela Araujo, depois de três anos no jornal O Fluminense, chega para reforçar a equipe da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca do Rio (21-2705-7741), coordenada por Jeline Rocha. Pamela substitui a Carolina Bittencourt, que segue para o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro.   Minas Gerais Otacílio Lage (otaciliolage.mg@diariosassociados.com.br) substitui por tempo indeterminado ao editor de Opinião do Estado de Minas Pedro Lobato, afastado devido à realização de uma cirurgia. Ainda por lá, Marcílio Moraes (marcilioferreira.mg@diariosassociados.com.br) responde pela editoria de Economia durante as férias da titular Liliane Correa. E na ausência da subeditora Cristiana Andrade do Núcleo Suplementos e Revistas, também em férias, as sugestões de pauta devem ser encaminhadas para núcleo.em@uai.com.br.   Na Rádio Inconfidência, Lina Rocha substitui ao diretor de Jornalismo Samuelito Mares até o final de março. O contato dela é linarocha@inconfidencia.com.br.    Bernardo Menezes deixou a produção do Jornal Minas I, da Rede Minas, e está atuando na Record de Varginha, no sul de Minas. E da Record Minas saiu a produtora Priscila Mendes, que seguiu para a Rádio Itatiaia.   Bahia Depois de seis anos na Bandnews FM, Filipe Costa seguiu para a TV Band, onde assume uma das vagas de repórter.   Leia mais + Vaivém das Redações! + Vaivém das Redações! + Vaivém das Redações!  

Revista AutoMotivo promove terceira edição do ENAN

O Novotel Center Norte (av. Zachi Narchi, 500), na capital paulista, recebe de 25 a 27/3 a terceira edição do Encontro Nacional AutoMotivo de Negócios. Realizado pela revista AutoMotivo, o evento é dirigido ao mercado nacional de equipamentos de som e acessórios automotivos e espera reunir mais de 600 participantes. “É preciso ressaltar que o ENAN não é uma feira, mas um encontro focado em geração de negócios e relacionamentos. Trata-se de um evento de negócios fechado, voltado para resultados e que reúne um público extremamente qualificado, que tem acesso exclusivamente mediante convite”, ressalta o editor-chefe da publicação Fabio Codellos. Segundo os organizadores, esta edição contará com mais de 60 fabricantes e importadores, que apresentarão seus produtos e lançamentos para executivos de 140 distribuidores especializados de todas as partes do País. “Em função desse crescimento no número de participantes, foi necessário aumentar a área ocupada, passando a utilizar todo o espaço do Centro de Eventos. Isso representa um crescimento de cerca de 30% em relação ao ano passado”. O encontro será das 12h às 18h no dia 25, e das 9h às 18h nos dias 26 e 27. Mais informações pelo http://www.revistaautomotivo.com.br/enan Edição de março – A edição deste mês da revista AutoMotivo traz entre seus destaques uma reportagem em que analisa as características específicas dos principais mercados estaduais de acessórios. Tem ainda matéria especial sobre os 20 anos da morte do piloto Ayrton Senna e uma ampla reportagem sobre o Audi RS7 Sportback, que chega este mês ao País.   Leia mais + Com Guia de Assessorias, vem aí edição especial de cinco anos de J&Cia Auto + Sport Machine fecha exibição em mais dois canais de Santa Catarina + Renyere Trovão é novo editor do caderno Automóveis, Motos & Cia

Com Guia de Assessorias, vem aí edição especial de cinco anos de J&Cia Auto

Prestes a completar cinco anos de vida, Jornalistas&Cia Imprensa Automotiva prepara uma edição especial em que fará um balanço da atividade e seus principais desafios, para profissionais de redação, empresas, agências ou entidades. Com circulação antecipada para 17 de abril (5ª.feira), por causa do feriado de Sexta-feira da Paixão, a edição virá acompanhada de um guia com a estrutura e os contatos das assessorias de imprensa e agências que atendem às marcas nos segmentos de automóveis, caminhões, ônibus e motocicletas. “Será um guia que tem como foco principal as redações e não só para os jornalistas especializados, tendo em vista que essa edição especial também circulará para milhares de outros jornalistas de redações de todo o País”, diz o publisher de J&Cia Auto Eduardo Ribeiro. “Ele servirá de agenda para muitos profissionais, por reunir numa única publicação os telefones e endereços das principais indústrias automotivas do País”. A equipe, que já iniciou a pesquisa para a montagem do guia, fica à disposição das empresas e das agências que atuam no segmento para receber as informações dos seus respectivos times, com organograma atualizado da área de Comunicação (interna ou terceirizada) e os contatos que julgarem importante divulgar. As informações devem ser encaminhadas para o editor Fernando Soares, pelo e-mail fernandosoares@jornalistasecia.com.br. O guia estará também aberto para anúncios e patrocínios, trabalho que está sendo coordenado por Vinícius Ribeiro (vinicius@jornalistasecia.com.br e 11-3861-5288).   Leia mais + Sport Machine fecha exibição em mais dois canais de Santa Catarina + Renyere Trovão é novo editor do caderno Automóveis, Motos & Cia + Webmotors assume o Compreauto, de São José do Rio Preto (SP)

Memórias da redação ? O ?senador? 

Damos as boas-vindas a um estreante no espaço, Eduardo Brito da Cunha, ou apenas Eduardo Brito, editor de Política do Jornal de Brasília, que nos mandou uma história sobre João Emílio Falcão, profissional de imprensa do DF morto perto da virada do milênio. O “senador”              Nascido no interior do Piauí, em família de classe média, João Emílio Falcão desembarcou em Brasília no final dos anos 1960, para trabalhar como repórter. Passou pela Folha de S.Paulo, pela assessoria de imprensa do Ministério da Educação e, enfim, chegou ao Jornal do Brasil, à época uma das mais cobiçadas redações do Distrito Federal. Foi fazer o que gostava, cobrir o Congresso, onde se dedicava a uma área à época vista como menor: os debates em comissões permanentes e a tramitação de projetos. Os astros da cobertura política preferiam acompanhar as intrigas e a articulação das lideranças, até porque, em plena ditadura militar, o papel decisório do Legislativo era algo próximo a zero.             Foi então que ocorreu o vendaval representado pelas eleições de 1974. Só para lembrar, àquela época o presidente da República, os governadores e os prefeitos das principais cidades não eram eleitos, mas nomeados. Com a censura e a irrelevância dos mandatos restantes, os eleitores pouco se mobilizavam. Nas eleições de 1970, das 46 cadeiras de senador em jogo, a oposição consentida, o MDB, ganhou apenas cinco, três delas no Rio de Janeiro, uma destas para substituir um cassado. Pouca gente esperaria o sopro dos votos de protesto que ocorreria quatro anos depois. Das 22 cadeiras de senador em jogo nas eleições de 1974, o MDB faturou 16. Ainda por cima, uma das poucas cadeiras que restaram à governista Arena era de Teotônio Vilela, que se revelaria muito mais oposicionista que os emedebistas. Um escracho. Justamente pelo resultado lotérico e imprevisto, muitos dos novos senadores que desembarcavam em Brasília eram zebras eleitorais. Em todos os sentidos. Em condições normais, não se elegeriam sequer vereadores. Ao mesmo tempo, havia figuras de peso, que deixariam marcas na história, como Paulo Brossard, Marcos Freire ou Mauro Benevides, este ainda hoje no Congresso. Entre eles o mineiro Itamar Franco, desconhecido no plano federal, que vinha da prefeitura de Juiz de Fora e era conhecido mais pelo temperamento mercurial do que pela ideologia. Também dessa safra, o campeão de votos Orestes Quércia diria, sobre Itamar, que ninguém deveria se impressionar com o temperamento. Era um político frio, centrado, como todos os demais. “Sobre essa história de temperamental”, avisava Quércia, “ninguém se engane, pois é só uma questão de estilo. Só não me perguntem que estilo é esse, porque eu nunca entendi”.             João Emílio Falcão empolgou-se com a mudança de clima representada pela chegada de tantas figuras diferentes. Aproximou-se imediatamente dos recém-chegados. Apadrinhou os mais toscos – e eram muitos. Em questão de semanas, virou uma referência para eles. Levava todos à sua casa, paparicava, explicava endereços, indicava quem poderia consertar a torradeira elétrica. Também, e principalmente, mostrava o caminho das pedras dentro do Legislativo. Teve seus grandes momentos. Chegados pouco antes em Brasília, os novatos do MDB precisavam escolher novo líder. Tudo apontava para a recondução de Franco Montoro, um dos poucos vindos na safra anterior. Mas havia quem quisesse Paulo Brossard. (Acreditava-se que o gaúcho faria oposição mais vigorosa do que o acomodatício Montoro; o tempo viria a demonstrar que era o contrário). Pois foi João Emílio Falcão quem passou a organizar as reuniões da bancada do MDB, agora com vinte senadores. Racharam: dez com Montoro e dez com Brossard. Sentado na ponta da mesa – não na presidência, de Montoro, mas na outra ponta, em frente – Falcão foi quem fez a proposta salomônica. Brossard ficaria por um ano, Montoro pelo seguinte. Para mostrar que as coisas haviam mudado, Brossard seria o primeiro. Os 21 acabaram concordando. Falcão, definitivamente, era o vigésimo primeiro.             Então deputado – só chegaria ao Senado em 1978 –, Tancredo Neves precisava da boa vontade dos senadores para uma indicação. Não se dava com o único mineiro do MDB, Itamar, visto como aliado de seu arquirrival Magalhães Pinto. (Aliás, Tancredo e Itamar nunca se gostaram). Sugeriram-lhe que falasse com Falcão. Tancredo aceitou. “Ótimo”, disse, “vou procurar ainda hoje o senador Falcão”.             Itamar evitava o debate institucional. Preferia cutucar o governo em questões mais técnicas, alegando sua condição de engenheiro. Pela primeira vez em mais de cinco anos, a oposição tinha número suficiente para formar CPIs. O arenista João Calmon conseguiu assinaturas de emedebistas para abrir uma investigação sobre o Mobral, uma farsa do regime. Itamar também recolheu apoios e criou a CPI do Programa Nuclear, menina dos olhos do presidente militar de plantão, Ernesto Geisel.             João Emílio Falcão entrou com tudo na CPI do Programa Nuclear. Em pouco tempo falava mais de centrífugas e de urânio do que um mulá iraniano hoje. Em um sábado, o Jornal do Brasil publicou matéria sobre uma questão técnica, mas de grandes implicações políticas, ligada ao programa nuclear. Cheia de declarações de Itamar Franco.             Àquela época nem sempre o Jornal do Brasil assinava as matérias, inclusive por conta de birras internas. Mal começara o plantão de sábado quando tocou o telefone da sucursal, no edifício Denasa. Atendeu o chefe de Reportagem, um paulista jovem, que chegara pouco tempo antes a Brasília e, se conhecia bem as manhas da profissão, não tinha grande intimidade com os políticos. Do outro lado, um furioso Itamar Franco.             Reclamava que o Jornal do Brasil publicara “uma loucura”. Nunca, em momento algum, havia dado entrevista a ninguém do jornal. Nunca fizera qualquer comentário que se parecesse com o que estava na matéria. Tudo o que estava no texto era invencionice barata, sem relação com o que a CPI – “a minha CPI”, dizia ele – vinha fazendo no momento. Após quase meia hora em que Itamar mostrava crescente irritação, o chefe de Reportagem avisou-o de que entraria em contato com o repórter e de que, se fosse mesmo o caso, seguiria a orientação do Jornal do Brasil, que previa o direito de resposta.             A matéria, claro, era de João Emílio Falcão. Que não estava de plantão. Àquela época ainda não havia celulares, que apareceriam mais de uma década depois. Aí surgiu a complicação. Falcão havia desaparecido. Embora casado, e bem casado, ele nunca escondera seu entusiasmo por mulheres, digamos, menos jovens. “Elas já sabem tudo”, comentava, malicioso. Pelo jeito, aparecera alguém no pedaço. Mandou-se um carro a todos os pontos em que Falcão poderia estar, a todos os bares que frequentava – não eram tantos assim, ainda mais na Brasília daquele tempo – e à casa de todos os amigos dele. Nada.             Domingo, cedo, Itamar de novo ao telefone. Vasculhara a edição do Jornal do Brasil sem encontrar a retratação que desejava. O chefe de Reportagem desculpou-se, disse que não conseguira contato com o autor, provavelmente em viagem. Como sabia do bom relacionamento de Falcão com os emedebistas, evitou citar seu nome. Acalmou Itamar como pode. Foi difícil. O senador ficou de ligar mais tarde. Falcão continuava desaparecido.             Noite de domingo, Itamar outra vez no telefone. O pobre chefe de Reportagem já havia usado todas as desculpas que conhecia. Até que Itamar fez a pergunta óbvia. Afinal, quem havia escrito a malfadada matéria? Constrangido e pressionado, o chefe acabou entregando:             – João Emílio Falcão.             – João Emílio Falcão?             – Sim.             Fez-se silêncio do outro lado da linha. Trinta segundos, um minuto. Itamar enfim respondeu.             – Então deixa pra lá. Se foi o Falcão que escreveu, provavelmente é mesmo o que eu penso. Passar bem. Leia mais + Memórias da redação – PUM + Memórias da Redação – Luta armada + Memórias da Redação – A mulher proibida de escrever

36º CNJ terá ato em memória das vítimas da ditadura 

Como parte do 36º Congresso Nacional dos Jornalistas, que será realizado em Maceió de 2 a 6/4, a organização marcou para 4/4, às 19h, um ato político-cultural no Monumento ao Menestrel Teotônio Vilela para homenagear as vitimas da ditadura e protestar contra a crescente violência contra jornalistas no Brasil. Segundo Valdice Gomes, presidente do Sindicato dos Jornalistas de Alagoas, “será um ato aberto a toda a sociedade, com participação de membros da Comissão Nacional da Verdade e da Comissão da Verdade dos Jornalistas”. Além de receber o 36º CNJ, Maceió sediará o I Encontro Nacional dos Jornalistas pela Igualdade Racial (I Enjira), em 2/4, das 8h às 17h, no Centro de Convenções Ruth Cardoso, em Jaraguá, com o tema Os jornalistas e a construção da igualdade racial na mídia. O evento reunirá cerca de cem integrantes das Comissões de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojiras) de São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Alagoas, Paraíba e Bahia, além do Núcleo de Jornalistas Afrobrasileiros do Rio Grande do Sul e profissionais que discutem a temática nos demais sindicatos da categoria e em outros Estados do Brasil. Com o tema central O jornalismo, o jornalista e a democracia, o 36º CNJ contará com uma programação  diversificada e as participações de diversas personalidades, entre elas o sociólogo francês Dominique Wolton; símbolos da resistência dos jornalistas brasileiros à ditadura, como Audálio Dantas e Raimundo Pereira; o ministro dos Esportes Aldo Rebelo, também jornalista; e o presidente da Federação Internacional dos Jornalistas Jim Boumelha. Durante o evento, o jornalista, professor e pesquisador José Marques de Melo será homenageado com a Comenda de Honra da Fenaj por sua trajetória de contribuição ao desenvolvimento do jornalismo e da organização da categoria. As inscrições de delegados encerraram-se em 17 de março, mas prosseguem abertas no site do congresso a interessados em participar como observadores (jornalistas e estudantes). Mais informações com Fátima Almeida (82-9973-3168).    Leia mais + Fenaj prepara a 36ª edição do Congresso Nacional dos Jornalistas  + Gazeta do Povo publica artigo reacionário e, em seguida, um pedido de desculpas + Aberta indicação de nomes para o Conselho de Comunicação Social do Congresso 

IVC diz que edições digitais revertem queda na circulação de revistas

A análise do IVC sobre a circulação de revistas no segundo semestre do ano passado, considerando somente as publicações com dados das edições digitais que a entidade audita, apontou crescimento de 5,8% em relação ao primeiro semestre de 2013 e de 3,1% na comparação com o mesmo período de 2012. Para as revistas sem números de edições digitais foram constatadas quedas de 3% e 4,4%, respectivamente. O conjunto das revistas auditadas (com e sem edições digitais) teve declínio de 3,1% na circulação, na comparação entre 2013 e 2012. As assinaturas tiveram leve variação, de -0,04%, enquanto a venda avulsa caiu 9,2%.

As publicações semanais e quinzenais tiveram menor declínio médio, com redução de 2%, e as mensais apresentaram retração de 5,3% na circulação. Pedro Martins Silva, presidente executivo do IVC, afirma que “em dezembro de 2013, as edições digitais representaram 9,2% da circulação das publicações que informaram esses dados. A tendência de ler revistas em dispositivos digitais é crescente e acreditamos que o mesmo ocorre em outros títulos”.

Por conta desse movimento, este ano o Instituto terá também informações sobre leitores que compram tanto a edição impressa como a digital, o que caracteriza a sobreposição. Com isso, poderá apurar quanto desse crescimento é devido a novos leitores, bem como o volume correspondente à migração do impresso para o digital.

Pesquisa da CDN revela que maioria dos internautas está contra as manifestações

Desde fevereiro, com a retomada dos protestos populares, a área de Análise e Tendências da CDN, responsável pelo Índice de Qualidade de Exposição na Mídia Social (IQEM-S), mergulhou nessa questão específica. E chegou a constatações interessantes. Por exemplo, o último capítulo da análise sobre as manifestações revela que a ação daqueles que protestam nas ruas não conta com a simpatia dos autores de posts. Embora a maioria concorde com a legitimidade das manifestações, 74% dos internautas se mostram contra elas. Mais pela forma do que pelo conteúdo, principalmente após o episódio envolvendo Santiago Andrade, cinegrafista da Band morto por um rojão disparado por um manifestante que teria confessado agir por dinheiro. Os internautas até concordam com questionamentos sobre Copa, corrupção e outras pautas colocadas nas manifestações, mas repudiam a violência, criticam o fato de alguns dos manifestantes receberem dinheiro e desconfiam dos reais interesses de quem está nas ruas. Sobra até para a imprensa, vista como tendenciosa. “Estamos começando esse trabalho mais sistemático dos posts sobre as manifestações, e talvez no futuro próximo possamos chegar à conclusão de que esse resultado tenha sido influenciado pela morte do cinegrafista da Band; mas por enquanto é surpreendente saber que a maioria dos usuários das redes sociais é contra esse tipo de manifestação”, diz Fernando Pesciotta, responsável pela área de Análise da CDN. Segundo ele, num universo de mais de 722 mil posts utilizados como referenciais e analisados, velhas pautas continuam valendo: transporte, mobilidade e a eficiência das gestões públicas não são protagonistas centrais, mas têm lá sua relevância para os internautas.   Leia mais + Múltiplos ângulos de um mesmo fato + Abraji denuncia 96 agressões a jornalistas em protestos desde junho + Câmara paulistana debate relação entre manifestações de rua e redes sociais

Mudanças na programação da Rádio Globo

A Rádio Globo mexe na programação e nas equipes, em busca de um perfil cada vez mais regional. Assim, o Show do Antônio Carlos, que era nacional e passa a ser veiculado apenas no Rio, reduziu a equipe com a saída de Verônica Guimarães. Em contrapartida, em São Paulo, para o novo programa A hora é agora foram contratados os apresentadores Roni Magrini e Zulaiê Cobra, e a produtora Margarida Pinheiro. Fábio Azevedo deixou o Esporte no Rio e seu substituto está definido, faltando apenas assinar o contrato. Lolô Penteado, que acumulava participação na emissora e no Extra, continua integralmente no jornal. Em São Paulo, saiu Carlos Maglio, que deve ser substituído ainda este mês. Outras mudanças recentes no Rio foram a chegada de Diana Rogers (ex-Rádio Tupi), para reforçar a reportagem nos Amarelinhos; e a transferência de Patrícia Ingo, que fazia assessoria de imprensa na emissora e passou a produtora. No início do ano, entrou Renato Barone, repórter de Policia, e Marcos Vasconcellos juntou-se ao time do futebol para cobrir o Vasco.   Leia mais + Maurício Menezes volta à Rádio Globo como coordenador Artístico + Claudio Henrique de Oliveira assume direção da Rádio Globo + Vaivém das Redações!

Gazeta do Povo publica artigo reacionário e, em seguida, um pedido de desculpas

A Gazeta do Povo, de Curitiba, abriu espaço em sua edição de 18/3 para o artigo Acorda, Brasil! Quem decide é o povo!, em que Maria Araújo e Cristina Peviani, integrantes da organização nacional da Marcha das Famílias com Deus pela Liberdade, fazem a apologia do golpe militar de 1964 e defendem, entre outras coisas, a destituição da presidente Dilma Rousseff e do vice-presidente Michel Temer; a dissolução do Congresso Nacional; a intervenção em todos os governos estaduais e municipais e seus respectivos legislativos; e a intervenção no Supremo Tribunal Federal. Ao veicular o artigo em seu portal, o jornal acrescentou a ele um pedido de desculpas aos leitores, afirmando ter errado ao publicá-lo. Diz um trecho da nota do diário: “A defesa da liberdade de expressão não significa que toda e qualquer opinião deva encontrar amparo nos meios de comunicação que primam pela responsabilidade, ainda que represente única e exclusivamente a visão de seus autores. O artigo em questão defende posições incompatíveis com um debate pautado pelo respeito às liberdades democráticas e aos direitos do cidadão”. Veja os dois textos na íntegra   Leia mais + Renyere Trovão é novo editor do caderno Automóveis, Motos & Cia + GT recomenda criação de Observatório de Violência contra Comunicadores + Os mais vitoriosos de todos os tempos – Região Sul

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