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sexta-feira, maio 23, 2025

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Brasília sediará a II Bienal do Livro e da Leitura

Brasília sediará de 12 a 21/4 a II Bienal do Livro e da Leitura. Montada na Esplanada dos Ministérios, promete trazer pela primeira vez ao País escritores polêmicos como a norte-americana Naomi Wolf (autora do recente sucesso Vagina), o chinês Murong Xuecun (um dos mais célebres de sua geração), o cubano Leonardo Padura (autor de O homem que amava os cachorros, que tem Trotsky como personagem) e a são-tomense Conceição Lima (considerada a maior poeta viva de seu país), dentre vários outros convidados. Serão dez dias dedicados a seminários, debates, palestras, lançamentos e mostra de cinema. O uruguaio Eduardo Galeano e Ariano Suassuna serão os homenageados deste ano. A passagem dos 50 anos do golpe de 1964 vai receber atenção especial na programação do evento. Grandes escritores estarão juntos no seminário O golpe, a ditadura e o Brasil: 50 anos. Para discutir A produção literária nos anos de chumbo foram convidados, entre outros, Carlos Heitor Cony, João Ubaldo Ribeiro, Thiago de Melo e Antônio Torres. Ainda sobre o tema, serão realizados mostra de cinema, leituras dramáticas e shows que prometem trazer um pouco do clima artístico do período. A Bienal tem coordenação literária de Luiz Fernando Emediato, coordenação geral de Nilson Rodrigues, produção executiva de Eduardo Cabral e realização do ITS – Instituto Terceiro Setor em parceria com as secretarias de Cultura e de Educação do Governo do Distrito Federal. Programação completa no www.bienalbrasildolivro.com.br. 

Câmara paulistana comemora hoje Dia Mundial do Rádio

A Câmara Municipal de São Paulo, em parceria com a Unesco e a newsletter Jornalistas&Cia, faz nesta 5ª.feira (13/2) uma homenagem especial ao rádio brasileiro em evento comemorativo ao Dia Mundial do Rádio. O encontro, As muitas vozes no rádio brasileiro, será realizado das 15h às 17h30, no Auditório Prestes Maia (1º andar), com a participação de protagonistas do meio no País. O evento será uma Roda de conversa em que o âncora Carlos Maglio – editor e apresentador da Web-Rádio Câmara São Paulo – fará a mediação, ora convidando um participante a falar, ora entrevistando outro, sobre diversos aspectos do rádio. J&Cia vai aproveitar o evento para reforçar a campanha que move pela inclusão da saga do padre-cientista Roberto Landell de Moura, inventor brasileiro do rádio, no currículo obrigatório do Ensino Fundamental. Confirmaram presença, entre outros, Adauto Cândido Soares (Unesco), Eli Corrêa (Rádio Capital), Oswaldo Luiz Colibri Vitta (Rádio Brasil Atual), Álvaro Bufarah (Uninove), Hamilton Almeida (biógrafo do padre Landell), Márcio Bernardes (Rádio Transamérica), Douglas Ritter, Tania Morales, Cristina Coghi, Tania Casquel e Cátia Toffoletto (CBN), Vanessa Di Sevo e Eliza Marconi (Rádio Globo), Humberto Ascêncio (Rede Record), Haissen Abaki (Rádio Estadão) e Ascendino Mendes (presidente da CCR Nova Dutra). Haverá transmissão direta pela WebRádio Câmara São Paulo (webradio.camara.sp.gov.br) e pelo Portal da Câmara (www.camara.sp.gov.br), em auditórios online, e por outras emissoras que quiserem participar.

Velório de Santiago Andrade será nesta 5ª.feira (13/2)

Está marcado para esta 5ª.feira (13/2), das 7h às 11h, no Memorial do Carmo, no bairro carioca do Caju, o velório de Santiago Andrade, cinegrafista da Band atingido na cabeça por um rojão durante as manifestações no Centro do Rio, na semana passada (6/2). A polícia sabe que dois homens manusearam o rojão que explodiu na cabeça de Santiago. Com os dois suspeitos presos, prosseguem as investigações para comprovar a participação deles no assassinato. Santiago morreu na manhã de 2ª.feira (10/2), depois de quatro dias internado no hospital Souza Aguiar. Carioca, 49 anos, morava em Niterói e deixa viúva e uma filha, Vanessa Andrade, também jornalista. Ele estava na Band havia dez anos, participou de grandes coberturas e ganhou dois prêmios Mobilidade Urbana, da Fetranspor (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Rio), em 2010 e 2012, por trabalhos sobre o transporte público. Por ironia, foi morto durante manifestação contra o aumento das passagens de ônibus. Entre as muitas notas de protesto emitidas por entidades nacionais e internacionais, a Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) – criada após o assassinato de Tim Lopes e que se destaca pela disseminação das medidas de segurança em coberturas de risco – contabiliza 117 casos de agressão em manifestações, tanto por manifestantes quanto por policiais, desde o início dos protestos de rua de 2013. Diante do primeiro caso fatal, cobra providências das autoridades pelo flagrante atentado à liberdade de imprensa. A nota mais contundente, porém, partiu da Arfoc (Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos), que exige que as autoridades de segurança apurem “quem defende, financia e presta assessoria jurídica a esse grupo de criminosos”.    Alberto Jacob, presidente da Arfoc-Rio, lembra que, antes de Santiago, em 2011, morreu Gelson Domingos, também da Band, com um tiro de fuzil durante a cobertura de confronto entre policiais e traficantes. “É mais um morto nas mesmas circunstâncias, sem equipamento, sem proteção. As empresas precisam se conscientizar de que um profissional de imagem não pode sair sozinho. Com aquilo no olho, não vê o que acontece em volta. Precisa ter assistente, tem que estar em grupo, não pode se expor tanto assim”. A repórter Fernanda Corrêa, que trabalhava com Santiago naquele momento, mas estava afastada dele, faz um alerta: “Assim como hoje aconteceu com meu companheiro, amanhã pode ser com o seu. Vamos nos proteger”. Jacob prossegue: “Não podemos ficar só em nota oficial. As instituições que representam os jornalistas vão se reunir para fazer alguma coisa. Ainda não sabemos o quê, mas vamos fazer”. No dia da morte, 50 jornalistas de imagem prestaram uma homenagem a Santiago no Centro do Rio, na Candelária e depois na Central do Brasil, colocando no chão as câmeras, capacetes e máscaras de gás, e fazendo um minuto de silêncio. Esse gesto foi repetido outras vezes, no dia seguinte, no local da morte e em frente à delegacia que apura o caso. Em Brasília, cinegrafistas, auxiliares e fotógrafos que trabalham na cobertura do Congresso Nacional também fizeram, na tarde de 2ª.feira, um ato pelo fim da violência contra jornalistas. Posicionados na rampa do Congresso, 20 profissionais cruzaram os braços e depuseram suas câmeras no chão. Ao longo do dia, parlamentares se revezaram em plenário para lamentar a morte de Santiago. Alguns senadores defenderam a aprovação imediata do Projeto da Lei Antiterrorismo (PLS 499/13), para punir crimes contra jornalistas. “Nós poderíamos ver a possibilidade de um entendimento de líderes para colocarmos essa matéria em apreciação já”, defendeu o senador Jorge Viana (PT-AC). “Ela precisa de dois turnos. Não é uma resposta direta porque houve uma morte hoje. Nós estamos debatendo isso desde o ano passado”. O projeto inclui como ato típico de terrorismo “provocar ou difundir terror ou pânico generalizado mediante ofensa ou tentativa de ofensa à vida, à integridade física ou à saúde ou à privação da liberdade de pessoa” e estabelece penas de 15 a 30 anos de reclusão ou de 24 a 30 anos se resultar em morte. O PL também estabelece punição para quem financia esse tipo de crime ou custeia a prática de alguma forma. A proposta foi encaminhada pela comissão do Senado criada para regulamentar dispositivos constitucionais. Depois de aprovada, ela seguirá para a Câmara dos Deputados.

André Caramante deixa o Grupo Folha após mais de 14 anos de casa

O repórter André Caramante deixou nesta 2ª.feira (10/2) o Grupo Folha, após 14 anos e meio na casa, os últimos oito na Folha de S.Paulo. Sua demissão teve como explicação a necessidade de contenção de despesas, mas também sabe-se que a transferência de área, por razões de segurança e em função das matérias investigativas que vinha fazendo, não o deixaram à vontade no jornal. André, que começou no Grupo em 1998, como repórter de Geral do extinto Notícias Populares, onde passou a cobrir assuntos de segurança pública, e entre 2002 e o início de 2006 trabalhou no Agora São Paulo na mesma função, teve que sair do Brasil com a família em setembro de 2012 por causa de ameaças pelas denúncias que fazia sobre a existência de grupos de extermínio na Polícia Militar. Por acordo com o jornal ficou afastado 90 dias. Importantes homenagens lhe foram prestadas em solidariedade às ameaças que vinha sofrendo, entre elas a do 34º Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, em outubro, e a da Assembleia Legislativa de São Paulo, em dezembro, quando recebeu o prêmio Santo Dias da Silva. De volta ao Brasil nesse mesmo mês, acordou com o jornal afastar-se por um período da cobertura da segurança pública. Ficou na Agência Folha até agosto de 2013, de onde seguiu para a editoria de Esportes. No final de 2013, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República concedeu-lhe o Prêmio Nacional de Direitos Humanos, que recebeu das mãos da presidente Dilma Rousseff, em Brasília. De férias, em seu retorno, na 2ª.feira (10/2), o jornal o comunicou sobre sua saída. Segundo apurou J&Cia, as saídas dele e de Sheila D’Amorim (ver abaixo), de Brasília, mais as de Laura Capriglione e Patrícia Trudes da Veiga há duas semanas (ver em http://migre.me/hOSTu), não representaram corte de vagas, pois deverão ser preenchidas. DF – Após oito anos e meio na Folha de S. Paulo, a repórter especial de Economia Sheila D’Amorin despediu-se do jornal em 7/2 e pretende a partir de agora cuidar de projetos pessoais. A substituição dela ainda não foi definida.

Prêmio CNI de Jornalismo abre inscrições

Estão abertas as inscrições para o Prêmio CNI de Jornalismo 2014. Serão aceitos trabalhos publicados entre 1º/4/2013 e 25/5/2014. As matérias devem abordar desafios e realizações do setor industrial, tendo como base os dez fatores-chave para o Brasil aumentar a produtividade e a competitividade, apontados pelo Mapa Estratégico da Indústria 2013-2022.  Serão premiadas as melhores reportagens de tevê, rádio, revista, jornal e internet (sites e blogs). Há também dois prêmios especiais: Educação e Inovação, além do Grande Prêmio José Alencar, que será entregue ao melhor entre todos os trabalhos inscritos. Inscrições e informações pelo www.premiocnidejornalismo.com.br.

Humberto Candil passa a diretor-executivo de Esportes da Band

Humberto Candil, que nos últimos anos vinha atuando como diretor-geral da Band News TV e diretor de Jornalismo do canal Terra Viva, do mesmo grupo, assumiu na semana passada o recém-criado cargo de diretor-executivo de Esportes da Band. Em comunicado interno  divulgado em 6/2, Marcelo Meira, vice-presidente de Televisão, informou que a proximidade da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos motivou a criação do posto. Candil comandará a integração da produção, o tratamento e a distribuição dos conteúdos esportivos da Band e do Bandsports, reportando-se a Fernando Mitre, diretor nacional de Jornalismo, e a Diego Guebel, diretor-geral de Conteúdo. Ainda não está definido quem o substituirá na função anterior.

IICS promove aula aberta sobre jornalismo de dados com Gustavo Faleiros

O Instituto Internacional de Ciências Sociais (IICS), que realiza os programas Master em Jornalismo, promoverá na próxima 3ª.feira (18/2), às 9h30, aula aberta com Gustavo Faleiros sobre Jornalismo de Dados. Formado pela PUC-SP, Faleiros é mestre em Política Ambiental pela Universidade de Londres, com passagens por Valor Econômico e consultoria Patri Políticas Públicas. Atualmente, dedica-se ao jornalismo de dados, é bolsista do Knight International Journalism Fellowship e professor nos cursos do IICS. Gratuitas e limitadas, as inscrições para o evento podem ser feitas com Camila Haroldo (camila.haroldo@iics.org.br) ou 11-3177-8343.

 Com apoio de criador do eBay, Glenn Greenwald lança The Intercept

Glenn Greenwald inaugurou esta semana seu site The Intercept (https://firstlook.org/theintercept). O título, usado em inglês na linguagem militar, remete também ao receptador de objetos roubados. A proposta inicial é prosseguir com a divulgação dos documentos fornecidos por Edward Snowden sobre programas de espionagem americanos. No Brasil, coube a O Globo a publicação de parte desses arquivos, o que valeu a Greenwald o Prêmio Esso de Reportagem em 2013, com Roberto Kaz e José Casado, responsáveis pela apuração e análise do material. Hospedado na First Look Media, empresa de mídia de Pierre Omidyar, dono do site de leilões eBay, o Intercept é definido como uma revista, a primeira a ser lançada sob esse selo digital. Nele, Greenwald tem como parceiros Laura Poitras, diretora e produtora cinematográfica americana residente em Berlim, e Jeremy Scahill, que atua no jornalismo engajado americano e também é ligado ao cinema.

Bruno Cassali assume a Coordenação de Esportes da RBS TV

Bruno Cassali, editor-chefe do RBS Esporte, programa que vai ao ar aos sábados, às 9h, no Rio Grande do Sul, pela RBS TV, assumiu a Coordenação de Esportes da emissora, deixando em seu lugar Mariana Oselame, que atuava como editora-assistente. O programa também estreou algumas mudanças na edição de 8 de fevereiro: além de cenário novo, passou a contar com a apresentação de Eduarda Streb, em substituição a Thiago Mourão, que permanece no comando do bloco de esportes do Bom Dia Rio Grande. 

Auto Press lança edição 2014 de seu anuário

Já está em circulação, e disponível para download em http://bit.ly/1ndQ6Ub, o Anuário Auto Press 2014. Produzido pela Carta Z Notícias, a publicação teve sua primeira edição veiculada em 2013, como um especial pelos 20 anos da Auto Press, e a partir deste ano ganha periodicidade anual, passando a integrar o portfólio da agência. Com 100 páginas e tiragem dirigida de cinco mil exemplares, a edição traz um panorama do segmento automotivo brasileiro de 2013 e perspectivas para 2014 nos mercados de carros, motocicletas, utilitários, comerciais leves, caminhões e ônibus. No total, são 13 reportagens temáticas abordando Mercado, Produto, Fábricas, Importação/Exportação, Segmentação, Motor e Câmbio, Segurança, Tecnologia, Motos, Comercias Leves, Caminhões, Ônibus e sobre o prêmio O Melhor do Ano. Nas últimas 40 páginas o leitor encontra uma timeline com datas e fotos dos principais lançamentos automotivos de 2013. Coordenaram a produção do especial os diretores editoriais Luiz Humberto Monteiro Pereira (humberto@autopress.com.br) e Eduardo Rocha (eduardo@autopress.com.br), que contaram com o apoio dos repórteres Igor Macário, Marcio Maio e Raphael Panaro e do estagiário David Sharp, que por um acaso é primo em terceiro grau de Bob Sharp.

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