A Associação Nacional de Jornais e seus 125 veículos associados lançam nesta 5ª.feira (20/8) a campanha Nunca se leu tanto jornal, que busca mostrar como a credibilidade do meio e a leitura cada vez mais diversificada vêm atraindo um número maior de leitores. A iniciativa integra um conjunto de ações cujo objetivo é posicionar melhor os jornais diante do mercado anunciante. Idealizada por Nizan Guanaes e produzida pela agência Africa, a campanha mostra que as relações dos leitores com seus veículos têm características únicas. A ação se divide em três etapas, de agosto a novembro. Nesta fase inicial, os anúncios – em diversos formatos, para impresso e digital – transmitem mensagens com os números que comprovam a vitalidade dos jornais em diferentes plataformas. A segunda parte vai explorar as transformações no consumo de notícias na era digital. A campanha se encerrará com depoimentos de personalidades e formadores de opinião, de modo a retratar a influência do público leitor de jornais. A série de anúncios integra um projeto de reposicionamento dos jornais, iniciado em 2014, no qual foram criados dois produtos para facilitar o relacionamento das agências e anunciantes com os veículos: o Digital Premium e o Marketplace. O primeiro, em funcionamento, permite em um mesmo dia a veiculação de anúncios em rede de sites. Garante facilidade de operação e negociação com apenas um interlocutor, além de audiência. Já o Marketplace reunirá, a partir de setembro, em apenas um local as informações que hoje estão fragmentadas (audiência, perfil de leitores, tabela comercial, entre outras), agilizando o trabalho dos mídias. *com Coletiva.net

O Comunique-se divulgou nesta 5ª.feira (20/8) os 78 finalistas da 13ª edição do Prêmio Comunique-se. Mais de 430 mil votos foram contabilizados nas duas primeiras fases da disputa, um recorde, segundo a organização do prêmio. A cerimônia de entrega será em 22/9, no HSBC Brasil, em São Paulo. Nesta terceira fase, o público vota diretamente no seu candidato favorito entre os três indicados para cada uma das 26 categorias. Conheça os finalistas!

Lígia Aguilhar deixou em 14/8 o caderno Link, do Estadão, pois está de mudança para Chicago, nos EUA, onde vai cursar um mestrado em gestão e inovação na área de comunicação na Northwestern University. No ano passado, foi uma das premiadas com bolsa de estudos para fazer mestrado no exterior pelo programa Jornalista de Visão, do Instituto Ling. Segundo ela, desde então tem focado no estudo de tendências e modelos de negócio para o jornalismo digital, assuntos nos quais se aprofundou em maio, quando passou um mês em Washington como bolsista do International Center for Journalists (ICFJ) e do Departamento de Estado Norte-Americano em um programa de empreendedorismo para jornalistas. “Pretendo continuar meus estudos na área durante o mestrado. Deixei a reportagem diária do Link e o blog Start, que era focado no mercado brasileiro de startups, mas devo voltar em breve com um novo blog sobre inovação dentro do Link”, disse ao Portal dos Jornalistas. Seus últimos compromissos profissionais no Brasil serão nos dias 24/8, quando falará no Hacks Hackers São Paulo a respeito de sua pesquisa sobre como os americanos fazem jornalismo no mundo digital e o que podemos aprender com eles; e nos dias 28 e 29/8, quando participa da primeira edição do Chicas Poderosas no Rio de Janeiro, evento de cuja organização faz parte: “O Chicas Poderosas tem como foco ensinar mulheres jornalistas a trabalhar com tecnologia e criar novas lideranças nas redações da América Latina”. Lígia fez o Curso de Focas do Estadão em 2009 e foi efetivada no jornal em 2010, quando passou a se dedicar ao estudo do jornalismo digital. Teve passagem por Época Negócios em 2012, mas voltou ao jornal, onde ultimamente era editora assistente.

A ABI criou na semana passada em seu site o SOS Jornalistas, espaço para a publicação de ameaças e casos de violência contra jornalistas no exercício da profissão e contra veículos de comunicação em todo o Brasil. A entidade alerta para que o espaço seja usado com responsabilidade, sempre com informações fidedignas e suspeitas fundamentadas de ameaças e agressões contra comunicadores em geral, sejam repórteres, repórteres fotográficos, redatores, editores, radialistas, cinegrafistas, blogueiros atuando em jornais, revistas, emissoras de rádio e tevê, portais, sites, blogs e quaisquer outros veículos. As denúncias serão publicadas no site após avaliadas por moderadores da ABI. Além da veiculação no SOS Jornalistas, a ABI deverá divulgar as ameaças na imprensa e encaminhar às autoridades policiais, ao Ministério Público e aos responsáveis pelos demais órgãos competentes para que sejam tomadas medidas de proteção às pessoas e organizações ameaçadas. A entidade informa ainda que desenvolverá um trabalho com os órgãos competentes com o objetivo de impedir que esses crimes fiquem impunes. Cooperação – A propósito, a ABI e a Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça deverão firmar nas próximas semanas um Termo de Cooperação para a implantação de mecanismos que reduzam a violência contra jornalistas. Para tratar do tema, Paulo Jerônimo, vice-presidente da ABI e presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos, e o conselheiro Arnaldo César estiveram reunidos em Brasília, em 16/8, com a secretária Nacional de Segurança Pública Regina Miki e o coordenador-geral de Inteligência do Ministério da Justiça André Mendes. Basicamente, a ABI pleiteou à secretária a implantação de medidas para impedir que se concretizem as ameaças de morte sofridas atualmente por mais de 80 jornalistas, radialistas, fotógrafos e blogueiros espalhados pelo País. Também pediu a colaboração do governo para impedir que a impunidade prevaleça nesses casos. Confira os detalhes.

A Ordem dos Advogados do Brasil decidiu ingressar STF para garantir o sigilo da fonte dos jornalistas. Segundo o Coletiva.net, para o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coelho, esse é um dos pilares da liberdade de imprensa: “Não podemos correr o risco de abrir precedentes para a quebra do sigilo telefônico de jornalistas. A liberdade de imprensa está garantida pela Constituição da República”, afirmou. O Conselho Pleno da Ordem, em defesa da liberdade de informação da imprensa e de sua inviolabilidade, aprovou o ingresso da entidade como apoio em processo que analisa a quebra do sigilo telefônico do repórter Allan de Abreu e do Diário da Região, de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. A medida, solicitada pelo Ministério Público, foi autorizada pelo juiz Dasser Lattiere Júnior, do TRF da 3ª Região, em novembro de 2014, atendendo a um pedido da Polícia Federal, cujo objetivo era identificar a fonte de Allan em reportagem sobre a Operação Tamburutaca, deflagrada pela PF em 2011. O STF, no entanto, suspendeu o acesso aos dados telefônicos. Allan de Abreu foi contatado logo após a publicação da reportagem pelo procurador da República Álvaro Stipp, que lhe solicitou que revelasse sua fonte. Com a negativa, pediu a abertura de inquérito contra ele por coautoria em quebra de sigilo das investigações.

Américo Martins foi nomeado pela presidente Dilma Rousseff, em 12/8, para o ocupar o cargo de diretor-presidente da EBC, em substituição a Nelson Breve, que retornou á Secom/PR no final de julho como secretário de Imprensa. Américo, que vinha respondendo pela direção geral da EBC, afirmou ao Portal dos Jornalistas que seu primeiro grande desafio à frente da empresa será aumentar a relevância e a audiência das suas oito emissoras de rádio e duas tevês. Para isso, o novo presidente aponta como ações a melhor e maior distribuição do material da Agência Brasil, a criação de programas jornalísticos e de entretenimento mais plurais e inclusivos, investir em transmissões esportivas, além de recuperar a Rádio Nacional: “Temos um orçamento razoável, mas muito engessado. Vou administrar os recursos de forma a poder cumprir essas metas”. Ele diz buscar talentos para ajudá-lo na tarefa: “Já estamos conversando com bons nomes do mercado, tanto para a gestão quanto para a linha de frente dos veículos”. Américo levou recentemente para a EBC, entre outros, Asdrúbal Figueiró (que trabalhou com ele na BBC e na RedeTV), Denize Bacoccina e Paulo Totti. Também pretende valorizar programas que já são da casa, conduzidos por grandes nomes do jornalismo nacional, como Brasilianas, de Luís Nassif; Observatório da Imprensa, de Alberto Dines; e Espaço Público, de Paulo Moreira Leite e Florestan Fernandes Jr.. Formado em Jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo, em São Bernardo do Campo, Américo é mestre em Teoria Política e pós-graduado em Economia pelo Birkbeck College, da Universidade de Londres e, ainda, mestre em Jornalismo Internacional pela City University de Londres. Antes de chegar à EBC, foi, entre outros, superintendente Nacional de Jornalismo e Esportes da RedeTV, editor executivo da BBC de Londres – onde liderou e administrou todos os departamentos que operam no continente americano – e diretor da BBC Brasil.

Divulgados os vencedores da 12ª edição do Stevie Awards –International Business Awards, que reconhece os melhores do mundo em diferentes segmentos e, este ano, recebeu mais de 3.700 inscrições. As brasileiras Imagem Corporativa, Textual, Agência Ideal, S2 Publicom, além da Secom da Presidência da República, destacaram-se no segmento Comunicação, Relações Públicas e Relações com investidores. A Imagem Corporativa também foi agraciada com um bronze no segmento Recursos Humanos e a Agência Ideal com uma prata no segmento Marketing.   Os vencedores foram determinados por um júri internacional composto por mais de 200 executivos, que participaram do processo de julgamento de maio até agosto. A cerimônia de premiação dos Stevie Awards acontece em 23/10, em Toronto, no Canadá.  Veja a lista detalhada com as agências brasileiras: Communications, Public Relations & Investor Relations Categories Public Relations Agency of the Year in Mexico, Central and South America  Prata Imagem Corporativa, Sao Paulo, Brazil: Imagem Corporativa Communications or PR Campaign of the Year – Events & Observances – All Other Nations Ouro Textual Serviços de Comunicação, Rio de Janeiro, Brazil: “Everyone’s Cup”: leadership, reputation and celebration Communications or PR Campaign of the Year – Marketing – Consumer Products  Ouro Agência Ideal, São Paulo, Brazil: Cîroc – Amplify your light Communications or PR Campaign of the Year – Media Relations – All Other Nations  Ouro Agência Ideal, São Paulo, Brazil: NIKE – How to win the World Cup off the fields Prata Textual Serviços de Comunicação, Rio de Janeiro, Brazil: An unprecedented PR campaign aimed at stirring emotions all over Brazil Communications or PR Campaign of the Year – Public Service Bronze S2Publicom Weber Shandwick, São Paulo, Brazil: Still Alice – Raising awareness of Alzheimer’s disease Secretariat for Social Communication (SECOM) of the Federative Republic of Brazil – Brasilia, Brazil: Beyond the Pitch: Brazil at the 2014 FIFA World Cup Communications or PR Campaign/Program of the Year – New Product Launch Prata S2Publicom Weber Shandwick, São Paulo, Brazil: Beenoculus – democratizing the virtual reality in Brazil PR Innovation of the Year  Bronze Imagem Corporativa, Sao Paulo, Brazil: Imagem Corporativa’s Communications Innovation   Human Resources Categories Human Resources Department of the Year – All Other Industries  Bronze Imagem Corporativa, Sao Paulo, Brazil: Imagem Corporativa Human Resources Department   Marketing Categories Marketing Campaign of the Year – Beverages, Snacks, Desserts, Confection & Packaged Foods  Prata Agência Ideal, São Paulo, Brazil: Cîroc – Amplify your light

Dono de um acervo de 150 mil discos, livros, revistas, jornais, cordéis, partituras, fitas gravadas e outros registros da cultura popular brasileira, muitos deles raríssimos, o jornalista e pesquisador Assis Ângelo deu entrevista neste dia 16/8 ao repórter Júlio Maria, do Caderno 2 do Estadão, em que conta sua batalha para preservar a coleção. Cego há quase dois anos, devido a descolamento de suas retinas, ele teme que o acervo, hoje integrante do patrimônio do Instituto Memória Brasil, que preside, e não catalogado, se deteriore e tenha como destino o lixo. A falta da visão, porém, não lhe tirou a capacidade de trabalho. Ele tenta ajustar-se à nova condição e tem alguns projetos desenhados, que põe no papel com a ajuda de uns poucos amigos. Ao Portal dos Jornalistas disse que gostaria mesmo é de voltar a fazer programas de rádio ou tevê: “Tenho muitas ideias. Falta apenas onde as pôr em prática”. Vale lembrar que Assis produziu para J&Cia, entre maio de 2012 e setembro de 2013 a série Memória da Cultura Popular, que recuperava, contextualizava e atualizava grandes reportagens sobre o tema que ele produziu ao longo da carreira. Os contatos dele são [email protected] e 11-3661-4561.