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sexta-feira, março 29, 2024

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Organizações apelam para o fim da impunidade de crimes contra jornalistas

O 10º Índice Global de Impunidade do Comitê para Proteção dos Jornalistas, divulgado em 31/10, aponta que em apenas 4% dos casos de assassinatos de jornalistas ocorridos entre setembro de 2007 e agosto de 2017 foi feita justiça completa, incluindo o julgamento dos mandantes dos crimes. Dados recentes da Unesco destacam que cerca de 930 jornalistas foram assassinados desde 2006 e mostram que nove em cada dez assassinatos cometidos nos últimos 11 anos permanecem sem resolução na justiça. Segundo a organização, a impunidade incentiva a ocorrência de novos assassinatos e geralmente é um sintoma do agravamento de conflitos e do enfraquecimento do Estado de Direito.

Os dados foram compilados para marcar o Dia Internacional pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas, celebrado em 2 de novembro. A data, que foi criada em 2013, na Assembleia Geral das Nações Unidas, em reconhecimento das graves consequências da impunidade nos casos de assassinatos e de outros crimes cometidos contra comunicadores, apela aos Estados-membros da ONU para fazerem o possível para prevenir a violência, investigar os crimes, assistir as vítimas e promover um ambiente seguro e favorável para a liberdade de imprensa.

“Somente quando os jornalistas trabalham em um ambiente seguro e independente é que poderá haver livre circulação de informações para todos os cidadãos”, disse o diretor-geral adjunto da Unesco Frank La Rue, em carta enviada aos editores-chefes e diretores executivos das redações brasileiras no último mês.

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