Vitor Sznejder faleceu em 10 de abril, aos 71 anos. Um mês antes, sofreu uma queda em casa, em Petrópolis, onde residia. Ficou três semanas internado e teve uma hemorragia no estômago. Foi sepultado no cemitério judaico Chevra Kadisha de Vilar dos Teles, em Belford Roxo. Deixou o filho Bruno, que mora na Inglaterra.

Bacharel em Comunicação Social pela PUC-Rio, era mestre em Jornalismo pela Universidade de Columbia, NY, EUA.

Em 1974, entrou para o Grupo Globo. De início no jornal O Globo, foi repórter, redator, colunista e coordenador de reportagem. Na TV, após rápida passagem pelo programa Bom Dia Brasil, integrou a equipe multidisciplinar que montou o primeiro site institucional da TV Globo. Em 1988, foi porta-voz do consórcio Globopar/Bradesco/Telecom Itália/AT&T, que venceu a licitação para operar a telefonia celular nos estados de Bahia e Sergipe. Com base em Salvador, criou a primeira diretoria de Comunicação da Maxitel, denominação da nova operadora, reportando-se à Globopar, holding das então Organizações Globo.

Esteve por 14 anos na Souza Cruz, saindo como gerente de Comunicação Corporativa. Em 2007, chefiou a comunicação do Governo da Bahia, durante a gestão de Jaques Wagner. Depois disso, atuou em sua empresa VS Consultoria. Entre outros trabalhos, assessorou o prefeito de Petrópolis, em 2018, quando se mudou definitivamente para a cidade serrana.

Foi professor convidado e palestrante nas Fundações Getulio Vargas e Dom Cabral, entre outras instituições de ensino. Pela Mauad, publicou o livro Jornalistas – Formação, informação, caminhos, tendências, opiniões, perfis, com prefácio de Alberto Dines.

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