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sexta-feira, julho 26, 2024

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Negociações entre EBC e grevistas terá mediação da Justiça do Trabalho

Longe de um acordo, mas aparentemente dispostos ao diálogo, EBC e grevistas devem continuar as negociações, tendo ainda a mediação dos sindicatos profissionais e da Justiça do Trabalho, esta acionada pela EBC com o pleito de que instaure dissídio coletivo. Priscila Crispi, que trabalha no Conselho Curador da EBC e é integrante da comissão dos empregados da empresa, cuja composição total é de 13 funcionários, de todas as praças da empresa, comentou a paralisação: Portal dos Jornalistas – Como foi esse primeiro dia de greve? Há chances de negociação? Priscila Crispi – Tivemos grande adesão. Até no Maranhão, considerada a menor praça, foi grande o número de funcionários que aderiram. Tivemos cerca de seis meses de negociações com a empresa, e ela, nesse momento, presta uma desinformação à sociedade quando divulga que propôs 3,5% como contraproposta no ACT. Na verdade, a EBC decidiu pelo dissídio coletivo mesmo antes de nos oferecer essa proposta. Como não obtivemos nenhum avanço nas negociações antes disso, tivemos de deflagrar a greve. Mesmo nessa 2ª feira (9/11), tínhamos a expectativa de que pudéssemos avançar nas negociações, mas nos disseram que não iam mais discutir as cláusulas sociais e nos ofereceram 1% de aumento referente às econômicas, o que não foi possível aceitar. Portal dos Jornalistas – Mas qual a perspectiva de vocês a partir de agora? Priscila – Tivemos nessa 3ª feira uma assembleia completamente lotada em Brasília, com participação de grande parte dos funcionários do País por meio de videoconferência. Decidimos pela rejeição dos 3,5% propostos pela empresa e pedimos a retomada dos diálogos pelo menos nas cláusulas sociais, onde temos problemas muito antigos de desrespeito aos trabalhadores. Sabemos que os sindicatos ainda não foram notificados sobre a convocação para comparecimento na Justiça, mas temos esperança de que a EBC retome conosco as negociações e deixe com a Justiça somente as cláusulas econômicas. É importante frisar que nós, funcionários, não só reivindicamos nossos direitos trabalhistas, mas lutamos também pela independência da empresa pública assim como pela garantia e valorização da comunicação pública de qualidade no País.

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