Rinaldo Gama

    Rinaldo Gama

    Rinaldo Gama é doutor em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Formou-se em Jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero. Também tem formação em Psicanálise, pelo Centro de Estudos Psicanalíticos de São Paulo. Foi chefe do curso de Jornalismo da PUC-SP; na Faap montou e coordenou o curso de pós-graduação lato sensu em Jornalismo Cultural.

    Em setembro de 2020, Rinaldo Gama assumiu o cargo de Coordenador de Conteúdo do Laboratório Arq. Futuro de Cidades do Insper.

    Três meses antes havia encerrado o seu segundo ciclo em Veja. Gama voltara oficialmente para a redação da revista, como Editor Sênior, em 1º de novembro de 2013 – já estivera em Veja entre novembro de 1988 e maio de 1996, exercendo as funções de Editor Assistente e Subeditor de Artes e Espetáculos, responsável pela seção “Livros” (mas também produziu reportagens para outras editorias, como a capa sobre a guerrilha do Araguaia, de 1993). Deixou a publicação para trabalhar no Instituto Moreira Salles, primeiro como Coordenador Editorial e depois como Coordenador Executivo, tendo participado da criação dos Cadernos de Literatura Brasileira e dos Cadernos de Fotografia Brasileira, periódicos que formatou e dos quais foi Editor Executivo. No IMS criou ainda a série “O Escritor por Ele Mesmo”, de encontros literários nos centros culturais da instituição e leituras gravadas pelos próprios autores – primeiro para a produção de uma fita cassete e já em seu segundo ano para um CD, distribuídos no evento e depois comercializados – de trechos de suas obras (as palestras eram ainda matéria-prima de um programa de TV veiculado nos canais universitários, que se transformava em um VHS também vendido posteriormente ao público). Gama saiu do Instituto em 2005, integrando-se à equipe da Bei Editora, lá permanecendo até 2006. Em agosto de 2020 – após passar um mês como colaborador na área de editoriais da Folha de S. Paulo, veículo em que já trabalhara, entre 1985 e 1988 –, voltou a editar livros para a Bei, acumulando, na sequência, essa tarefa com o seu posto no Insper.

    Antes de sua segunda passagem por Veja, Rinaldo Gama esteve em O Estado de S. Paulo, onde chegou no fim de outubro de 2008 para editar o caderno “Aliás”.  Em março de 2009, assumiu a edição do “Cultura”, com a proposta de reformulá-lo. Assim surgiu o “Sabático”, suplemento de livros do jornal que Gama formatou – e batizou. O caderno circulou entre 13 de março de 2010 e 20 de abril de 201 3. Como editor do Sabático, Rinaldo Gama concedeu, em 2010, uma entrevista ao programa Metrópolis, da TV Cultura – do qual chegou a ser crítico literário, quando ainda estava no IMS –, sobre Rachel de Queiroz (a gravação está no arquivo da Galeria deste perfil).

    Entre outras funções de sua trajetória, Gama foi Editor Assistente da “Ilustrada” e Coordenador de Economia da Sucursal de Brasília da Folha de S.Paulo e crítico free-lancer das revistas Visão e Istoé na década de 1980. Entre março e maio de 2021, foi editor colaborador da revista Época, atividade que manteve em paralelo com suas tarefas no Insper e na Bei Editora.

    Em 1995, Rinaldo Gama publicou o ensaio O Guardador de Signos: Caeiro em Pessoa na coleção Debates, da Perspectiva, que coeditou a obra junto com o Instituto Moreira Salles (foi este o início da aproximação de Gama com a instituição na qual viria a trabalhar mais tarde).

    O livro é, com algumas adaptações, a dissertação de mestrado que o autor defendeu no Departamento de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica da PUC-SP, em 1992 (o doutorado, defendido em 2004, seria sobre a prosa de Décio Pignatari; a propósito, veja na  Galeria um vídeo de 2012, da TV Estadão, em que Rinaldo Gama lê um trecho de Panteros, romance do escritor paulista). No estudo do mestrado, ele se debruça sobre o heterônimo Alberto Caeiro, um dos mais célebres adotados pelo poeta português Fernando Pessoa. “Percorrendo sua trajetória no fio da navalha dos processos de significação, a poesia de Alberto Caeiro, e mais acentuadamente O Guardador de Rebanhos, lança um impasse definitivo: afinal, é possível a conciliação entre o homem e o real?”, escreve Gama na introdução da obra.

    Atualizado em junho/2021 – Portal dos Jornalistas

    Fontes:

    Informações gentilmente cedidas pelo jornalista.

    http://www.tvcultura.com.br/metropolis