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sexta-feira, julho 26, 2024

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Família Simões reassume controle de A Tarde

Pouco mais de um mês após ter sido vendido para a paulista DX Investimentos, o grupo baiano A Tarde volta a ser comandado pelos antigos donos, a família Simões. Ela reassumiu em 4/3 o controle do grupo, destituindo os conselheiros e diretores nomeados a pedido da Piatra SP Participações S.A e Invest Consultoria Eirelli – Me, pelo não cumprimento de cláusulas contratuais do acordo de venda celebrado entre as partes, em 15 de janeiro. As informações foram veiculadas pelo próprio jornal. Segundo a publicação, os Simões também requereram à Secretaria da Segurança Pública que a Polícia Civil investigue a Piatra e pessoas associadas, por suposta falsidade de documento apresentado como garantia para concretização do acordo. Outra providência foi a reintegração dos diretores Mariana Carneiro (Redação), Edmilson Vaz (Comercial) e dos gerentes Emanuel Soares (Marketing), Cleber Soares (Financeiro) e Luis Bernardes (Circulação), irregularmente demitidos pelos representantes da Piatra. Segundo os advogados César Joau e Renato Bastos, representantes da família Simões, as demissões não tiveram efeito legal, porque foram assinadas por Washington Miranda, que se apresentava como diretor Administrativo Financeiro do grupo, mas que não tinha poderes para tanto. O executivo André Blumberg, que conduziu o processo de venda da empresa e se afastou após a celebração do contrato, também reassumiu a direção-geral de A Tarde. Cleber Soares e Dilson Santiago foram empossados, respectivamente, como diretor de Operações e diretor Controller. Na semana anterior, Claudio Bandeira, ex-editor que havia saído na última leva de demissões, em dezembro, usou sua conta no facebook para criticar a resposta do novo dono do periódico, o empresário baiano Crezo Suerdieck Dourado, mais conhecido como DJ Crezinho, a uma afirmação feita pela presidente do Sindicato dos Jornalistas da Bahia, Marjorie Moura. Segundo Marjorie, “houve irresponsabilidade por parte de quem vendeu e de quem comprou” o veículo. Crezinho havia declarado ao site Bocão News que a empresa estaria longe de fechar as portas. “Hoje temos apenas um problema com o TAC que foi assinado, esse sim de forma irresponsável. Nós fizemos uma contraproposta e existe uma negociação com o Sindicato. Hoje os fornecedores estão equilibrados e a folha, diferente do que foi dito na matéria, está em dia, sim. Observe que os problemas hoje do A Tarde se resumem aos demitidos, ou seja, está da porta para fora. Mesmo assim, estamos conversando com o Sindicato para buscar um meio termo. Mais uma vez é irresponsável falar que o jornal que hoje emprega 650 pessoas vá fechar por conta de um não cumprimento do TAC de alguns demitidos”. Segundo Bandeira, Crezo “no mínimo, está desinformado sobre a empresa que comprou e cujos problemas não estariam apenas da porta pra fora”. 

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