Foram anunciados os vencedores da 32ª edição do Prêmio Repórteres sem Fronteiras, que reconhece o trabalho de jornalistas e veículos que tiveram destaque na defesa e promoção da liberdade de imprensa. A cerimônia de entrega do foi em 3/12, no National Museum of Women in the Arts, em Washington (EUA).

Na categoria Coragem venceu Waël al-Dahdouh (Palestina). Diretor da Al Jazeera em Gaza, ele tornou-se símbolo de resiliência ao continuar informando mesmo após perder vários familiares em ataques israelenses. Ferido em um ataque de drone, permanece em tratamento no Catar.

Em Impacto a vencedora foi Natalya Gumenyuk (Ucrânia). Diretora do Public Interest Journalism Lab, ela documenta crimes de guerra na Ucrânia. Suas investigações ajudaram a emitir mandados do Tribunal Penal Internacional (TPI) contra Vladimir Putin e Maria Lvova-Belova por deportações de crianças. Ravish Kumar (Índia) conquistou o Independência. Destaque no jornalismo independente na Índia, ele resistiu à repressão governamental após ser expulso do canal NDTV e segue denunciando desigualdades e políticas públicas.

Em Investigativo Africano o destaque foi para Mariam Ouédraogo (Burkina Faso), do Sidwaya, que investiga violência sexual e terrorismo, assim como mulheres e crianças em situações vulneráveis. Gaël Turine (Bélgica), que ganhou Fotografia, foi responsável por documentar os efeitos devastadores do tranq, droga potente que agrava a crise de opiáceos nos EUA.

 

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