Hackeada em 8/10, a Record teve documentos sigilosos e dos funcionários vazados na Deep Web, zona da internet que não pode ser detectada facilmente pelos tradicionais motores de busca, conhecida por abrigar conteúdos ilegais e imorais.

Por causa do ataque, a emissora perdeu o acesso a todo o acervo gravado, como reportagens, quadros e material histórico, bem como o acesso dos funcionários aos números do Ibope pelo celular. Os criminosos exigiram US$ 5 milhões em bitcoins (cerca de R$ 25 milhões) para devolver a chave de acesso.

De acordo com Ricardo Feltrin, do UOL, os hackers divulgaram uma planilha digitalizada com os gastos detalhados do grupo Record, bem como documentos sigilosos das receitas com publicidade e até do departamento jurídico da casa. Além disso, divulgaram passaportes dos funcionários.

O alerta do vazamento dos dados foi dado pelo investigador de crimes digitais @akaclandestine.

Ainda segundo Feltrin, o ataque sofrido pela Record teve o mesmo modus operandi do que vitimou a JBS em 2021. A empresa fez o pagamento de US$ 11 mi, mas mesmo assim os seus dados estão à venda na Deep Web.

A Record tinha até 15/10 para efetuar o pagamento e não o fez pois nada garantia que seus dados não fossem à venda mesmo após isso.

0 0 votes
Article Rating
Subscribe
Notify of
guest
0 Comentários
Inline Feedbacks
View all comments