TVCom dá lugar ao pluricanal com novos formato e linguagem O Grupo RBS, por meio do núcleo de Inovação e Linguagem, deu início ao primeiro projeto elaborado a partir das premissas do The Communication (R)Evolution (TCR), estudo que investiga impactos da revolução digital na indústria da comunicação, liderado por Flávia Moraes, diretora-geral de Inovação e Linguagem do Grupo. Octo entrou no ar na última 2ª.feira (23/11) no canal 36 UHF, substituindo a TVCom no Rio Grande do Sul, em versão piloto, na internet e no mobile. O projeto é orientado por quatro princípios: colaboração, inquietação, pluralidade e geolocalização. “Estamos definindo Octo como outra coisa”, disse Flávia em nota. “É um canal vivo, em construção, para quem se considera jovem. Nossa ideia é dar voz às pessoas, à diversidade, à inovação, promover o diálogo sem barreiras. Estaremos sempre pautados pela construção, pelo otimismo, pela agenda positiva, inspirando boas ideias e reflexões”. Sete temas principais (moods) conduzem a linha editorial de Octo, criando uma rede de discussão e debate e ainda guiando a pauta, com foco em entretenimento. Os conteúdos são organizados conforme o comportamento do público e dão destaque a temas como sustentabilidade, cuidados com a saúde, respeito à diversidade, desejos para o País, a relação com os animais, as transformações da sociedade e inovação. No âmbito comercial, o projeto pretende oferecer ao mercado soluções disruptivas. Haverá conteúdos desenvolvidos especificamente para os interesses de cada cliente, a partir de branded content e merchandising. Não há intervalos comerciais. O desafio é criar novas formas e novos formatos para que as marcas se conectem com os seus públicos.
Roberto Feith deixa a Objetiva
Roberto Feith deixou a Editora Objetiva pouco mais de um ano após a fusão com a Companhia das Letras. Segundo Maurício Meirelles escreveu no Painel das letras da Folha de S.Paulo, em abril ele já deixara o comando da casa passando a atuar como consultor da diretoria, editor especial e representante do Grupo Companhia das Letras em entidades de classe, funções das quais agora se desligou. Meirelles informou ainda na coluna que, procurado, Feith teria dito que a saída já estava planejada desde o começo e que cogita voltar ao Jornalismo – ele trabalhou na TV Globo nos anos 1970 e 1980, antes de fundar a Objetiva.
Burson-Marsteller fechará 2015 com crescimento próximo dos dois dígitos
Em entrevista ao Portal dos Jornalistas, Francisco Carvalho, que está completando dez anos à frente da agência, fala dos próximos desafios da Burson no País Mais longeva agência internacional no Brasil, às vésperas de completar 40 anos no País, a Burson-Marsteller está entre as empresas do setor que fechará 2015 no azul e com um crescimento que, segundo seu presidente Francisco Carvalho, se aproximará dos 10%. No mês em que completa dez anos no cargo, Francisco, que é formado em Jornalismo pela Universidade Católica de Santos, cidade em que nasceu, e que tem mais de 25 anos de experiência em comunicação e programas de reputação corporativa, falou ao Portal dos Jornalistas sobre os reflexos do período de dificuldades do País nos negócios da agência, mostrando-se otimista sobre o futuro: Portal dos Jornalistas – Mais tradicional e longeva agência internacional de relações públicas no Brasil, a Burson-Marsteller já viveu outras crises por aqui. Como a subsidiária brasileira e a matriz encaram o atual momento do Brasil? Francisco Carvalho – Desde que chegou ao País, em 1976, a Burson-Marsteller já vivenciou diversas crises econômicas e políticas, algumas delas muito mais severas do que a atual. Por isso mesmo, apesar de nos preocupar, acreditamos que ela também vai passar e o País retomará o seu curso natural de crescimento. No ano que vem, a propósito, completaremos 40 anos de atividades no Brasil. Com a mesma visão de longo prazo que sempre pautou as decisões de negócio no País, vamos comemorar a data com uma reflexão sobre como serão os próximos 40 anos e o impacto do nosso trabalho no futuro da nova economia. Portal dos Jornalistas – Como a agência espera fechar 2015, em termos de faturamento e de carteira de clientes, e que cenários projeta para 2016? Francisco – Vamos fechar 2015 com um crescimento de receita pouca coisa abaixo dos dois dígitos percentuais, porém com margem de lucro saudável, no mesmo nível dos anos anteriores. Para o ano que vem, estamos projetando um crescimento um pouco mais modesto, mas prevendo manter o mesmo percentual de rentabilidade. Na verdade, o segredo da nossa longevidade é saber cuidar da saúde da margem como condição fundamental para conquistar a confiança dos nossos acionistas, preservar o padrão de qualidade dos serviços prestados e assegurar as condições de crescimento profissional dos colaboradores. Portal dos Jornalistas – Há uma queixa generalizada das agências em relação à pressão exercida pelos clientes pela renegociação de contratos. Como o mercado e a própria Burson-Marsteller estão reagindo a isso? Francisco – Nosso desafio é demonstrar que a reputação é o bem mais valioso do cliente e precisa ser protegido durante a crise e, portanto, esse é um item que não pode deixar de receber investimentos. Precisamos ser criativos e resilientes na parceria de longo prazo, fomentando cada vez mais a confiança mútua no relacionamento e a cocriação de soluções de comunicação que otimizem investimentos e ajudem as empresas a vender mais, a conquistar vantagens competitivas e market share. O posicionamento “Being More”, instituído globalmente pela Burson-Marsteller há cerca de dois anos, não poderia ser mais adequado para traduzir a nossa postura com os clientes nesse momento de dificuldades por que passa o Brasil. Portal dos Jornalistas – Em que pese ter sido difícil, 2014 foi um ano de crescimento para o setor, pois muitas agências conseguiram ampliar sua rentabilidade exatamente pelos negócios gerados pela crise. Em 2015 isso tem sido diferente? Francisco – Não no caso da B-M, que fechará 2015 com um percentual de crescimento de receita um pouco menor que o de 2014, porém com o mesmo percentual de lucratividade do ano anterior. A agência é reconhecida internacionalmente pela experiência em gestão de crises e esse serviço tem sido crucial para garantir a saúde financeira da empresa no Brasil. Tanto em 2014 como em 2015, ajudamos várias empresas em crise a responder apropriadamente e com rapidez. Não acreditamos que essa demanda diminuirá em 2016, sobretudo em relação aos serviços de preparação para situações de crises, definindo processos, comitês, manuais e fazendo simulações de treinamento para avaliar se o time interno está em conformidade com os procedimentos de comunicação indicados. Estudo recente da B-M aponta que 49% das empresas não têm um plano de crise e que 50% delas esperam experimentar uma crise nos próximos 12 meses. Portal dos Jornalistas – As concorrências diminuíram ou se mantiveram, a despeito da crise? Francisco – Elas diminuíram um pouco em setembro, mas retomaram a praticamente o mesmo nível de demanda a partir da segunda quinzena de outubro. Portal dos Jornalistas – Quais os desafios de uma agência de PR nesse mercado? Francisco – Encontrar o seu espaço de relevância diante de um cliente que procura cada vez mais por soluções integradas de comunicação, num momento de profundas transformações não só em relação ao poder e à velocidade da informação, mas também na maneira cada vez mais complexa como as pessoas estão se informando. O maior desafio do nosso setor é conseguir uma negociação baseada em valor e não em preço nos processos de concorrência, que são cada vez mais liderados pelas áreas de compra. Portal dos Jornalistas – Quais as novidades da agência para este final de ano e para 2016? Francisco – Estamos apresentando ao mercado novos produtos sofisticados de analytics, como o Big Data Brand Audit, e novas abordagens de content performance. O objetivo, claro, é ajudar nossos clientes a comunicar os seus propósitos corporativos e suas novidades mercadológicas com a máxima eficiência e diferenciação. Além disso, vamos começar 2016 em um escritório novo, que terá praticamente o dobro de área e um leiaute arquitetônico que estimulará ainda mais o trabalho colaborativo e a integração das diversas especialidades de comunicação.
Critical Mass, do Grupo Omnicom, é nova aposta do Grupo In Press
Quase um ano após anunciar sociedade com a DAS/Omnicom e trazer para o Brasil a FleishmanHillard, a In Press amplia a parceria lançando no Brasil agência digital do grupo O Grupo In Press, integrado por marcas como In Press, Brodeur, FleishmanHillard e VBrand, está trazendo para o mercado brasileiro a Critical Mass, agência digital do Grupo Omnicom especializada em inovação e tecnologia para comunicação digital (experience design, no termo em inglês). Com ela, o grupo passa a oferecer uma atuação mais especializada em tecnologia e criação focada em user experience. É um complemento à oferta já existente no campo de RP, que tem força em relacionamento com influenciadores digitais, social media, monitoramento. “Ela chega para completar nosso portfólio de soluções digitais, colocando a tecnologia a serviço da comunicação para transformar o negócio de nossos clientes”, diz Kiki Moretti, CEO do Grupo In Press. “E nos permite dar mais um passo na internacionalização do grupo. A Critical Mass atuará muito fortemente junto à nossa própria carteira de clientes, atrairá outros clientes locais e globais e dará uma contribuição importante para aumentar nossa participação no mercado e enfrentar com mais consistência a crise econômica, que tende a se agravar em 2016”. Fundada há 19 anos em Calgary, no Canadá, a Critical Mass tem hoje 750 colaboradores em três continentes e escritórios em Nova York, Chicago, Nashville, Los Angeles, Londres, Toronto, Costa Rica, Hong Kong e Cingapura, além de Calgary e agora São Paulo. Entre outros trabalhos, desenvolveu o Nike ID, primeiro site de personalização de tênis, o primeiro configurador de carros criado para a Mercedes Benz, a primeira integração do Apple Watch com o internet banking do Citibank e refez todo o e-commerce do Sunglass Hut, criando a primeira aplicação de reconhecimento facial que facilita a escolha do melhor modelo para tipo de rosto do cliente. Entre os clientes globais estão Nissan, Clorox, SAP, Citi, Luxottica e HP. “A Critical Mass é considerada uma das mais inovadoras e criativas agências do Grupo Omnicom”, afirma Kiki. Para liderá-la chega ao Grupo In Press Alfredo Reikdal, executivo com mais de 20 anos de experiência nas áreas digital e de publicidade, com passagens por empresas como Artplan, Razorfish, Coca-Cola e Globo.com. A operação brasileira será um espelho das operações da agência no mundo, seguindo a mesma metodologia e os mesmos processos. “A exemplo dos outros escritórios da agência, nosso time multidisciplinar também contará com estrategistas de negócio, creative technologists, experience designers e uma forte liderança na gestão e condução dos projetos”, explica o executivo. Uma novidade que a agência traz para o mercado brasileiro é o CM Innovation Lab. Independentemente dos projetos dos clientes, o time terá um percentual do seu tempo para trabalhar no desenvolvimento de aplicativos, testes de novas tecnologias e prototipação de produtos. “Com isso podemos aportar inovação para os nossos clientes constantemente, além de deixar o time sempre up to date”, diz Alfredo. Expansão – O novo negócio obrigou o Grupo In Press a alugar um novo andar no prédio da av. Juscelino Kubitschek, em São Paulo, em que concentra grande parte das atividades. São agora cinco, num total de 3 mil m2 de escritórios. Critical Mass e FleishmanHillard dividem esse novo andar. Segundo Kiki, a nova agência terá inicialmente uma equipe sênior, com aproximadamente dez integrantes, que estão agora sendo contratados: “Trata-se de uma atividade que requer sobretudo inteligência e criatividade, razão pela qual não necessita de uma equipe numerosa. E sempre que houver necessidade de um trabalho operacional conjugado temos as próprias equipes do Grupo In Press e também a alternativa de contratação de freelances”. Com a aposta num crescimento mínimo de 10% no faturamento bruto do Grupo In Press em 2015 (em 2014 foi de pouco mais de R$ 101 milhões), Kiki diz que uma das grandes preocupações atuais responde pelo nome de custo: “De fato, fomos bem na expansão do faturamento, seja pela inércia do crescimento de 2014, que avançou para 2015, seja pelo esforço conjugado de toda a equipe em buscar novos negócios para a organização. Não conseguiremos repetir o crescimento histórico de 25% alcançado nos últimos anos, mas chegar aos dois dígitos num cenário de crise econômica como a que enfrentamos é uma grande vitória. Creio que em 2016 esse cenário será ainda mais desafiador, razão pela qual a ênfase em expandir as fronteiras de atuação mostra-se estratégica para continuar crescendo”. Segundo ela, no entanto, nem tudo são flores, em que pese fechar no azul num ano de queda do PIB. Um fator de grande preocupação, assegura, é a elevação de custos, que, no caso da In Press, está na faixa dos 13%, sobretudo em decorrência do impacto do reajuste da folha de pagamento, com o dissídio coletivo: “Num cenário como o atual, em que também os clientes estão revendo seus custos, não temos como repassar esse aumento aos contratos. Com isso, vemos-nos obrigados a absorver parte dessa elevação e a adotar uma política de contenção de gastos, que permita chegar ao equilíbrio das contas e atravessar esse período crítico sem comprometer a saúde financeira da organização”. Sobre os investimentos na Critical Mass, Kiki diz que foram basicamente em instalações, equipe e, claro, transferência de know how: “Com a Critical passamos a ter acesso a experiências globais e também à inteligência das equipes espalhadas por vários países, num dos negócios que mais crescem dentro do grupo Omnicom. E vamos colocar tudo isso à disposição de nossos clientes e do próprio mercado”. Outro ponto que ela destaca é a excepcional oportunidade de o Brasil vir a ser hub na parte de desenvolvimento, que hoje se concentra na Costa Rica: “Com a desvalorização cambial, o Brasil ficou muito interessante e competitivo, além de contar, no caso da In Press, com a vivência da Vbrand, especializada em estratégia e conteúdo em vídeo multiplataforma para marcas”. Outras informações com Hebe Veiga ([email protected]).
Associação dos Correspondentes Estrangeiros passa a editar newsletter
A Associação dos Correspondentes Estrangeiros em São Paulo passou a editar uma newsletter que traz assuntos de interesse desses profissionais e alguns links para o site que o argentino Carlos Turdera vem montando.
O objetivo é mostrar o trabalho dos associados fora dos veículos para os quais trabalham e, com isso, fortalecer laços com os colegas brasileiros. Carlos diz que “a newsletter e o site fazem parte do meu compromisso de cuidar da mídia digital e projetos de conteúdo da ACE no mandato da Stijntje Blankendaal, que assumiu como nova presidente da nossa associação em junho”.
Vem aí o Ranking dos Mais Premiados Jornalistas Brasileiros 2015
Reunião do Conselho Consultivo, na última semana, aprovou mais oito premiações que farão parte da iniciativa e alterações na grade de pontuação Consolidado em seu formato, o Ranking J&Cia dos Mais Premiados Jornalistas Brasileiros chega com novidades à sua quinta edição. Além de ampliar mais uma vez a base de premiações analisadas, que subiu de 128 para 136, a iniciativa promoverá neste ano um pequeno ajuste na pontuação em duas categorias de prêmios. A partir desta edição, as premiações Específicas Nacionais, que rendiam aos vencedores 20 pontos, passam a conceder mais cinco pontos, 25 no total, enquanto as premiações de Votação Direta Regional, casos dos prêmios ARI (Rio Grande do Sul) e o recém-incluído Sistema Fiepa (Pará), passam a render aos vencedores 20 pontos, em vez dos 25 até então considerados. “São mudanças que deverão deixar o levantamento mais justo e a distribuição de pontos mais coerente”, destaca Fernando Soares, coordenador da pesquisa e editor de J&Cia. “Ao compararmos a evolução dos pontos pela abrangência do prêmio, ou seja, se ele é Regional, Nacional ou Internacional, ou pela sua temática, se é Específica ou Geral, percebemos que a diferença entre uma premiação Específica Nacional e uma Específica Regional era muito pequena, de apenas cinco pontos. Com a mudança, a diferença passa para dez pontos, valorizando ainda mais as iniciativas nacionais”. “O mesmo vale para as premiações de votação direta. Enquanto premiações como Comunique-se e Troféu Mulher Imprensa, que são de Votações Diretas Nacionais, rendem menos pontos do que as premiações Gerais Nacionais, no âmbito regional essas duas subcategorias (Votação Direta e Geral) até então se equivaliam. Com a mudança, uma premiação Geral Regional (25 pontos) passa a ter peso maior que uma de Votação Direta (20 pontos)”. As alterações serão aplicadas retroativamente, mas não mudarão os resultados das edições anteriores do Ranking.
Escala terceiriza títulos e corta 20
A Editora Escala anunciou na última 2ª.feira (23/11) que cinco títulos – Casa & Construção, Construir Mais por Menos, Decora Baby, Dieta Já e Meu Pet –, cuja produção editorial era feita parcialmente por colaboradores externos, passarão a ser feitos totalmente por empresas parceiras. Com isso, devem sair perto de 20 profissionais que integravam as equipes de produção dessas revistas. ercílio de Lourenzi, presidente da Escala, disse ao Portal dos Jornalistas que a editora tem a tradição de trabalhar com essa sistemática na produção de conteúdo: “Isso é o que faz com que a empresa consiga manter um portfólio bem diversificado e relativamente grande de títulos. Também possibilita o lançamento de novas revistas, mesmo em tempos bicudos, como foram os casos das revistas Vida Natural, cuja produção editorial é feita por empresa parceira, e da semanal Auto Fácil, de produção editorial com equipe interna, ambas lançadas neste ano dificil de 2015”. Segundo ele, “as atuais mudanças se encaixam na postura histórica da empresa e visam maior dinamismo, flexibilidade e sustentabilidade na produção editorial de conteúdo”.
S2Publicom Weber Shandwick abre escritório em Brasília
Andreia Salles está à frente das operações
A S2Publicom Weber Shandwick anunciou nessa 3ª.feira (24/11) a abertura de seu escritório em Brasília. O objetivo é expandir para a Capital Federal a expertise da empresa em política e relacionamento governamental. A liderança do novo escritório é de Andreia Salles, profissional com mais de 15 anos de experiência na atividade.
Formada pela PUC do Rio de Janeiro e máster em Jornalismo Digital pelo IICS, antes de atuar em comunicação corporativa Andreia passou pelas redações de O Dia e A Notícia. Entre 1996 e 1998, trabalhou para o departamento de Marketing da Cervejaria Antarctica, elaborando publicações para o público consumidor.
Em 1998, mudou-se para Brasília, para atuar no Departamento de Comunicação do Ministério da Reforma Agrária. Em Brasília, fundou em 1999 a Empório Comunicação. Entre os clientes do novo escritório já estão a TIM Brasil e o EAD, consórcio fundando para defender a mudança de tevê analógica para digital no País.
A S2Publicom / Weber Shandwick tem como CEO Zé Schiavoni. O endereço do escritório é SHN – Quadra 2, Bloco E, conjs. 164-167 – Kubistchek Plaza Hotel – Asa Norte – Brasília –DF – CEP 70.702-904 – tel. 61-3347-1030.
Jornalistas de La Nación manifestam-se contra editorial do jornal
Jornalistas do argentino La Nación manifestaram publicamente sua indignação em relação ao editorial publicado na 2ª.feira (23/11), dia seguinte às eleições presidenciais que deram vitória ao oposicionista Mauricio Macri. Intitulado No más venganza, o editorial questiona direitos humanos e compara os julgamentos de repressores da ditadura militar no país a atos de vingança. O texto aponta ainda o fim da Era Kirchner como uma possibilidade de mudança nesse contexto, quase que solicitando ao novo presidente uma dose de benevolência para com os repressores. Os profissionais da redação não demoraram a explicitar seu repúdio. As manifestações, que se iniciaram nas redes sociais, ganharam força e, juntos, os jornalistas publicaram foto em que aparecem segurando cartazes de Yo repudio el editorial. Em nota publicada na mesma 2ª.feira, o jornal diz que “no exercício da liberdade de expressão que caracteriza o La Nación, jornalistas deste veículo manifestaram, por meio das redes sociais e na própria redação, sua contrariedade ao conteúdo editorial para deixar clara sua posição. As notas editoriais de La Nación representam exclusivamente a posição editorial do diário, o que não expressa a posição de seus jornalistas nem dos integrantes de outras áreas da empresa”. O Fopea, Foro de Periodismo Argentino, também emitiu nota ressaltando que a posição editorial do jornal é de responsabilidade exclusiva da direção.
Nexo: um novo jornal está na rede
Paula Miraglia, cientista social e doutora em antropologia social, Renata Rizzi, engenheira e doutora em economia, e Conrado Corsalette, ex-editor de Política do Estadão e de Cotidiano da Folha de S.Paulo, lançaram nessa 2ª.feira (24/11) o jornal digital Nexo. “O projeto privilegia informações precisas e intepretações equilibradas sobre os principais fatos do Brasil e do mundo, além de novas abordagens para assuntos que estão em debate”, diz texto de apresentação do novo site.
“Nosso objetivo, desde o início, foi criar um modelo editorial capaz de produzir conteúdo que seja acessível para um maior número de pessoas, por ser claro e explicativo, e também efetivamente rico, proporcionando contexto suficiente para subsidiar a formação de opinião”, explicou em nota Paula Miraglia.
Com sede na capital paulista, o novo jornal digital pretende oferecer, com cobertura diária e nacional, uma visão de Brasil cujos principais temas serão política, economia, sociedade, tecnologia, ciência e saúde, esporte, cultura, meio ambiente, além de assuntos internacionais.
Segundo Paula, “o Nexo é dividido em seis núcleos que trabalham de forma integrada. Há uma separação básica entre dois núcleos: um é responsável por política e economia e nacional e internacional, e outro responde por assuntos variados, que incluem cultura, esporte e cidades, entre outros. Além disso, compõem a redação os núcleos de arte, pesquisa, materiais especiais e tecnologia”.
Estão na equipe de conteúdo os redatores de Contemporaneidades Ana Freitas (ex-Estadão) e Kaluan Bernardo (ex-youPix, Olhar Digital e Folha de S.Paulo); o correspondente em Brasília Bruno Lupion (ex-Estadão e UOL); o editor de especiais Camilo Rocha (ex-Estadão, Folha, O Globo); o produtor de vídeo Guilherme Prado; o editor de Política e Economia João Paulo Charleaux (ex-Estadão e Vice); os redatores de Política e Economia José Roberto Castro (ex-Agência Estado) e Lilian Venturini (ex-Estadão); a editora executiva Marina Menezes; o redator de especiais Murilo Ronconato; e a editora de Contemporaneidades Tatiana Dias (ex-Abril, IstoÉ e Estadão).
Além deles, integram o time Ralph Mayer (infografista), Ariel Tonglet (designer gráfico e infografista), Simon Ducroquet (editor de Arte), Daniel Mariani (cientista de dados), Wellington Freitas (desenvolvedor), Raíssa Belchior (Marketing), Maia Fortes (desenvolvimento institucional), Ibrahim Cesar Souza (coordenador de Tecnologia), Dídia Thais Santana (administrativo), Carina Pavanello (secretária executiva) e Julia Rocha (estagiária de pesquisa e relações institucionais).
Por que Nexo? De acordo com os fundadores do jornal, o nome Nexo surgiu da ideia de valorizar e sintetizar o que o jornal oferece ao leitor: dar nexo aos fatos a partir da clareza, do contexto e da interpretação equilibrada. Assinam o projeto gráfico Celso Longo e Daniel Trench. Renato Almeida Prado, do Nolab, é responsável pelo design da interface do site.
Como acessar? Diante do reconhecimento de que o futuro do jornalismo digital está no modelo de assinaturas, no período inicial todo o conteúdo do Nexo poderá ser acessado livremente para que os leitores explorem e conheçam o jornal. No futuro, para ter acesso ao conteúdo de forma ilimitada, será preciso fazer assinatura no valor de R$ 12 por mês no próprio site do jornal, de forma rápida e simples, com pagamento por meio de cartão de crédito ou boleto bancário. “Nossa aposta: você vai querer ficar com a gente”. É o que diz o pop up de abertura.






