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quinta-feira, junho 19, 2025

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Prêmio SBIm de Jornalismo em Saúde inscreve até 31/8

Estão abertas até 31/8 as inscrições para o 6º Prêmio SBIm de Jornalismo em Saúde, criado pela Sociedade Brasileira de Imunizações. Este ano, o certame tem como tema Hesitação vacinal: causas, consequências e soluções. A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) apoia esta edição.

O prêmio é dividido em três categorias: Impresso (jornais ou revistas), Áudio e vídeo (rádio e televisão) e Texto para internet (sites e agências de notícias). Serão aceitas matérias veiculadas a partir de 31/8/2023. O vencedor de cada categoria receberá R$ 6 mil, e o segundo colocado, R$ 3 mil. Serão aceitos até dois trabalhos por concorrente. A ficha de inscrição e mais informações estão disponíveis aqui.

A hesitação vacinal é definida como o atraso ou a recusa em receber as vacinas recomendadas, apesar da disponibilidade nos serviços de saúde. Varia conforme o contexto, momento, lugar e tipo de vacina. Em 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou a hesitação vacinal como uma das dez principais ameaças à saúde pública.

Thibaut Bruttin é o novo diretor geral da Repórteres Sem Fronteiras

Thibaut Bruttin é o novo diretor geral da Repórteres Sem Fronteiras
Thibaut Bruttin (Crédito: RSF/Divulgação)

A ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF), especializada na luta pela liberdade de imprensa ao redor do globo, anunciou Thibaut Bruttin como o novo diretor geral da organização. Ele sucede a Christophe Deloire, falecido em 8 de junho deste ano, aos 53 anos, vítima de um câncer, que esteve na direção da entidade por 12 anos.

Bruttin, de 37 anos, está na RSF desde 2014, e atuou em diversos cargos dentro da organização. Desde 2021, era vice-diretor geral. E em março deste ano, assumiu a direção geral interinamente, ao lado de Elodie Truchon, diretora de recursos e desenvolvimento. Truchon, inclusive, foi nomeada como vice-diretora geral.

Formado em relações públicas no Instituto de Estudos Políticos de Paris, Bruttin participou de diversos projetos importantes dentro da RSF, incluindo a Journalism Trust Initiative (JTI). Atuou diretamente nas evacuações de jornalistas afegãos e no contato com os centros de liberdade de imprensa na Ucrânia em meio à guerra contra a Rússia. Contribuiu para iniciativas como a evasão de Marina Ovsyannikova da Rússia, e o pacote de satélite Svoboda para a Rússia. Desde 2016, participa da mobilização na França contra o aumento do controle do empresário Vincent Bolloré sobre as redações.

Iniciou sua carreira na equipe de desenvolvimento internacional do Museu do Louvre. Trabalhou também na Echo Studio, produtora e distribuidora especializada em cinema de engajamento. É também historiador do cinema e publicou diversos trabalhos no ramo.

Há 125 anos começava a história do rádio. Com Landell de Moura. No Brasil

Jornalistas&Cia celebrará feito de Landell de Moura em 16 de julho

“− Toquem o Hino Nacional!

Estas foram as primeiras palavras pronunciadas há 125 anos – em 16 de julho de 1899 – pelo padre Roberto Landell de Moura através do tubo de um estranho e engenhoso aparelho criado por ele.

O momento culminante do evento, cuidadosamente planejado e bem organizado pelo talentoso pároco da Capela Santa Cruz, no bairro de Santana, zona norte da cidade de São Paulo, paralisou por um instante o seleto grupo de convidados que se reunia em uma sala de aula do Colégio das Irmãs de São José, atual Elite Rede de Ensino − Santana.

O breve silêncio foi rompido pelos acordes da partitura composta em fá maior por Francisco Manoel da Silva, que saturaram os ares da instituição de ensino. A experiência deixou o privilegiado público atônito.”

Assim Hamilton Almeida, biógrafo do Padre Landell, descreve a primeira transmissão de rádio do mundo, tema da edição especial de Jornalistas&Cia que circula nesta terça-feira (16/7).

Além de detalhes dessa cerimônia, ela traz uma linha do tempo sobre a luta pelo reconhecimento do padre Landell de Moura como verdadeiro inventor do rádio − que começou há 15 anos e na qual Jornalistas&Cia se engajou desde o início – e depoimentos de mais de 50 apoiadores desse movimento.

Confira: https://www.jornalistasecia.com.br/Jornalistasecia2024/1469A/

RBS lança livro sobre prática e bastidores do jornalismo investigativo

RBS lança livro sobre prática e bastidores do jornalismo investigativo

O Grupo RBS lançou nessa segunda-feira (15/7) o livro GDI: Bastidores e Prática do Jornalismo Investigativo, sobre o Grupo de Investigação (GDI) da RBS especializado em investigações jornalísticas de corrupção e esquemas criminais.

A obra traz 13 textos que mostram como surgiu a ideia de criar um grupo especializado em jornalismo investigativo dentro da RBS, explicando a origem e a trajetória do GDI. O livro apresenta ainda aos leitores técnicas de apuração e bastidores de casos de investigação e denúncias que tiveram consequências práticas para o Rio Grande do Sul.

Marta Gleich, curadora da obra e diretora-executiva de Jornalismo e Esporte da RBS, destaca a importância de se investir em Investigação dentro de redações jornalísticas, algo que nem todos os veículos fazem: “A relevância e credibilidade que a investigação confere a marcas jornalísticas é imensurável, pelo poder de transformar na sociedade aquilo que está errado e de contribuir efetivamente para as comunidades resolverem seus problemas”.

Além de Gleich, também assinam a obra Nelson Sirotsky, publisher e membro do Conselho da RBS, e os repórteres investigativos Adriana Irion, Carlos Rollsing, Diego Araújo, Giovani GrizottiHumberto Trezzi Rodrigo Lopes. Também participam do livro jornalistas que já trabalharam no Grupo de Investigação, como Carlos EtchichuryDione Kuhn, Jaime SilvaRodrigo Müzzel, além da consultora jurídica Débora Dalcin e do presidente-executivo da Associação Nacional de Jornais (ANJ) e membro do Conselho Editorial da RBS, Marcelo Rech.

Comissão de Defesa da Democracia homenageia o Instituto Vladimir Herzog

Foto: Saulo Cruz/Agência Senado

A Comissão de Defesa da Democracia realizou nesta quarta-feira (10/7) audiência pública interativa em homenagem aos 15 anos de criação do Instituto Vladimir Herzog, que atua em defesa da democracia e dos direitos humanos no País.

O requerimento partiu da senadora Eliziane Gama (PSD-MA), que ressaltou: “A organização leva o nome de uma figura de grande importância para a história do Brasil, especialmente na luta contra a ditadura e na garantia do direito à memória, verdade e justiça. Vladimir Herzog foi um professor e jornalista, que se tornou um símbolo da resistência contra a violência do regime que governou o País de 1964 a 1985. Sua morte sob tortura, em 25 de outubro de 1975, nas dependências de um órgão de segurança do Estado, revelou ao mundo as práticas repressivas e brutais do governo militar, mobilizando toda a sociedade por uma imperativa busca por justiça e liberdade”.

A audiência contou com a participação do presidente do Conselho do Instituto Vladimir Herzog, Ivo Herzog, filho do homenageado; do diretor-executivo da organização, Rogerio Sottili; do jurista e pesquisador José Geraldo de Sousa Junior; das jornalistas Bianca Santana e Miriam Leitão; do historiador e cientista político Luiz Felipe de Alencastro; e do deputado pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ).

Fitti-1, de Lemyr Martins, ganha versão digital ampliada

Lemyr Martins está relançando, em e-book, o livro Fitti- 1: O Formula 1 brasileiro – Reescrevendo a história. A obra, publicada originalmente em 2005 e com sua edição impressa esgotada, também foi ampliada, trazendo novos detalhes sobre o icônico modelo FD-04, além de passagens com Emerson Fittipaldi falando sobre sua saída McLaren para criar a Copersucar Fittipaldi, em 1976.

Lemyr relata ainda como foi a criação do primeiro carro brasileiro a competir na principal categoria do automobilismo mundial, uma trajetória que envolveu sonhos, empenho, perigo, alegrias, tristezas, vitórias e derrotas.

O livro traz também as fichas técnicas de todos os modelos e os resultados da equipe Fittipaldi nas temporadas de 1975-82, o que a colocou no mesmo nível de tradicionais equipes como Williams e Ferrari.

Fitti-1 está disponível exclusivamente na Amazon pelo preço de R$ 29,99 e com versão gratuita para assinantes do serviço Kindle Unlimited.

Brasil de Direitos lança a segunda edição do Guia de Fontes

Brasil de Direitos lança a segunda edição do Guia de Fontes
Crédito: Fundo Brasil

A Brasil de Direitos, plataforma de notícias sobre direitos humanos mantida pelo Fundo Brasil, lança a segunda edição do Guia de Fontes para jornalistas. O lançamento foi realizado durante o 19º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji. A publicação oferece contatos de ativistas de todo o País e amplia o acesso a diversas fontes para qualificar a cobertura de temas sociais no Brasil.

A publicação traz informações sobre 135 organizações ativistas nacionais atuantes em 12 áreas, desde políticas públicas até a promoção do trabalho digno, demarcação de terras indígenas e segurança pública. O objetivo da iniciativa é colaborar para o aumento da pluralidade de vozes na imprensa.

As instituições e movimentos apresentados são aqueles que, com projetos aprovados nos editais do Fundo Brasil, contribuem para a plataforma Brasil de Direitos, com pautas, histórias e soluções para os desafios da democracia brasileira.

“Esses grupos trazem propostas inovadoras de abordagens para os nossos problemas coletivos.” diz Ana Valéria Araújo, diretora executiva do Fundo Brasil. “O jornalismo é fundamental para a democracia, e o convite do Guia de Fontes Brasil de Direitos é para que os jornalistas se aproximem e conheçam esses pontos de vista e esses caminhos que, a partir dos territórios, podem nos apontar soluções para serem aplicadas em uma escala mais ampla”.

Confira o guia.

Fábio Turci assina com a CNBC Brasil

Fábio Turci assina com a CNBC Brasil
Fábio Turci (Crédito: CNBC Brasil/Divulgação)

A CNBC Brasil, novo canal que deve estrear nos próximos meses, anunciou a contratação do apresentador Fábio Turci, ex-Globo, que chega para reforçar a equipe de jornalismo da emissora focada em economia e negócios.

Turci trabalhou no Grupo Globo por 23 anos, atuando como repórter, âncora e correspondente internacional. Especializado na cobertura do setor econômio, tem MBA em economia e mercado de capitais. Venceu três vezes o Prêmio CNI de jornalismo de negócios, da Confederação Nacional da Indústria. Cobriu diversas eleições e chegou a mediar debates regionais na TV Globo.

Foi correspondente da Globo nos Estados Unidos por cinco anos, cobrindo temas como terrorismo, política e direitos humanos. Em 2016, Turci viajou por três dias em um dos aviões do então candidato à presidência americana, Donald Trump. No mesmo ano, cobriu o massacre terrorista que matou 49 pessoas numa boate LGBTI+. E, no ano seguinte, cobriu o atentado que vitimou dezenas de pessoas em um show em Las Vegas.

Além da atuação no jornalismo de economia e negócios, Turci também dedica-se a questões como direitos humanos, homotransfobia, racismo e miséria. Por causa de seu trabalho nessas áreas, foi homenageado pelo Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+.

Sobre o novo trabalho na CNBC, o jornalista declarou que será “Um noticiário atento ao mundo da economia e dos negócios, mas não apenas pela ótica das empresas, dos bancos e dos grandes investidores. Será, também, uma cobertura voltada às necessidades e ao dia a dia das pessoas. É como eu sempre enxerguei o propósito do jornalismo”.

Morre Sérgio Cabral, aos 87 anos, no Rio de Janeiro

Sérgio Cabral (Crédito: YouTube/programa Viva Vivida)

Morreu no domingo (14/7) o jornalista Sérgio Cabral, aos 87 anos, no Rio de Janeiro. Ele estava internado há três meses em um hospital no Rio com um quadro de pneumonia. O velório está sendo realizado nesta segunda-feira (15/7), até às 12h, na Sede Náutica do Vasco.

Nascido no Rio de Janeiro, Cabral começou sua carreira no jornalismo em 1957, como repórter policial do Diário da Noite, jornal vespertino dos Diários Associados. Foi um dos criadores de O Pasquim, em 1969. Chegou a ser preso durante a Ditadura Militar devido ao ativismo no jornal.

Além de jornalista, foi também escritor, compositor e pesquisador da música brasileira. Trabalhou como produtor musical entre 1973 e 1981. Como compositor, foi parceiro de Rildo Hora, escrevendo as letras de Janelas Azuis, Visgo de Jaca, Velha-Guarda da Portela e Os Meninos da Mangueira, entre outras. Apaixonado por samba, o jornalista também fez parte do júri especializado na TV Globo dando nota para a apresentação das escolas de samba.

Como escritor, escrever as biografias dos artistas Tom Jobim, Pixinguinha, Nara Leão, Grande Otelo, Ataulfo Alves e Eliseth Cardoso. Foi três vezes vereador da cidade do Rio entre 1983 e 1993. Trabalhou também como conselheiro do Tribunal de Contas do Município, cargo que ocupou até se aposentar em 2007, após completar 70 anos de idade. Em 2014, foi diagnosticado com Alzheimer.

O jornalista é pai do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, que confirmou a morte de Cabral nas redes sociais.

Alice de Souza começa na Deutsche Welle

Alice de Souza, jornalista freelancer e coordenadora regional da Open Climate Reporting Initiative, do The Centre for Investigative Journalism, começou neste mês a colaborar com a redação brasileira da Deutsche Welle, em Bonn, na Alemanha.

Na Europa há pouco mais de um ano, ela vinha atuando como editora-chefe da Count Magazine, em Londres. No Brasil, foi pesquisadora na Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e passou pelas redações de UOL, Intercept, Lunetas, Énois e Diário de Pernambuco.

Repórter premiada, acumula em seu currículo as conquistas de iniciativas tradicionais, entre elas os prêmios Vladimir Herzog, CNT e República, e é recordista no Prêmio Abecip, com seis troféus conquistados. Em 2022, foi a segunda jornalista mais premiada do Brasil de acordo com o Ranking dos +Premiados da Imprensa Brasileira.

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