João Bernardo Simões (Crédito: Programa JB/YouTube)
O apresentador João Bernardo Simões, conhecido como JB, foi encontrado morto dentro de casa em Santos, no litoral de São Paulo. Ele tinha 64 anos. Segundo informações do jornal A Tribuna, ele teria sofrido um infarto, mas a causa oficial da morte ainda não foi divulgada. O velório acontece nesta terça-feira (10/12), no Memorial Necrópole Ecumênica, em Santos, reservado para familiares. Ele deixa uma filha, Maria Vitória.
Nascido em 1960, em Santos, JB tornou-se referência no colunismo social da TV de Santos. Graduado em Administração de Empresas e pós-graduado em Administração de Recursos Humanos, ele iniciou a carreira na comunicação com uma coluna social no então jornal Boqueirão News. Em 1997, fundou o Programa JB, veiculado na TV Santa Cecília desde 1997. JB ganhou notoriedade pela cobertura de diversos eventos sociais, corporativos, culturais e beneficentes por toda a Baixada Santista.
O prefeito de Santos, Rogério Santos (Republicanos), lamentou a morte de JB e decretou luto oficial de três dias: “Que o céu faça uma grande festa e prepare vários microfones para ouvir sua voz. Sentiremos saudades, meu amigo. Descanse em paz, JB! Obrigado por tudo!”
A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) divulgou os vencedores do 1° Prêmio Ibá de Jornalismo, que receberão R$ 36 mil, incluindo troféus e certificados, por reportagens de destaque sobre o setor de árvores cultivadas e o meio ambiente. A primeira edição do prêmio tem como tema O setor de árvores cultivadas como aliado no combate às mudanças climáticas.
São quatro categorias: Escrita, Rádio, TV e Veículo Especializado. O primeiro colocado de cada uma receberá R$ 4 mil, o segundo, R$ 2 mil e o terceiro, R$ 1 mil. Haverá ainda quatro menções honrosas, premiadas com R$ 2 mil cada. Na categoria Escrita venceu a reportagem Afinal, o cultivo de eucalipto é mesmo prejudicial ao meio ambiente?, de Ricardo Westin, da Agência Senado. Em TV ganharam Renato Franco, Cibele Penholate, Sandro Romero, Fabrício Andrade, Bruna Cevidanes e Reginaldo Medina, da Rede Minas, com Florestas Plantadas: Veredas em Minas.
O SBT anunciou na segunda-feira (9/12) a contratação de Leandro Cipoloni, que assume a direção nacional de Jornalismo da emissora. Ele substitui a Luiz Alberto Weber, que ficou no cargo por 6 meses.
Cipoloni iniciou a carreira como repórter de jornais impressos e passou por Jornal da Tarde (Folha de S.Paulo) e A Gazeta Esportiva. A trajetória na televisão teve início em 1999, na TV Gazeta. Em 2004, Cipoloni chegou à Record TV, onde trabalhou por mais de 15 anos, passando por posições de liderança, incluindo o posto de diretor de Jornalismo.
Em 2019, assinou com a CNN Brasil para ajudar a fundar e estruturar a marca no Brasil. Na emissora, atuou como vice-presidente de Jornalismo até julho de 2023. Foi coordenador na campanha do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB).
Graciliano Ramos foi um dos primeiros escritores brasileiros a escrever sobre bullying, quando essa expressão ainda nem existia.
Em 1939, Graciliano escreveu e publicou A Terra dos Meninos Pelados, cujo personagem, Raimundo, tem um olho azul e outro preto. Isso é suficiente pra ele ser maltratado pelas pessoas à sua volta. Sofre e termina indo para um lugar habitado por iguais a ele.
Essa história foi adaptada pela TV Globo em dezembro de 2003.
Nessa mesma linha, a contista neozelandesa Katherine Mansfield (1888-1923) escreveu, um ano antes de morrer de tuberculose, A Casa de Bonecas. Nessa história há duas irmãs, Lil e Else Kelvey, que são menosprezadas por colegas de escola só pelo fato de serem pobres e morarem em uma comunidade, como se diz hoje.
As colegas de escola de Lil e Else, as riquinhas Kezia, Isabel e Lottie, não as convidam para conhecer a casinha de boneca recebida de presente de uma amiga ricona da mãe das três irmãs. É um conto incrível, uma lição sutil pra quem faz bullying.
Guimarães Rosa foi um craque que pintou com originalidade o roteiro pelo qual se movimentaram seus inúmeros personagens. E tinha por gosto inventar palavras e anular sinais gráficos na sua prosa. O mesmo fazia, vejam só, o irlandês James Joyce (1882-1941).
Ulisses, de Joyce, traduzido para o português por Antônio Houaiss (1915-1999), é exemplo disso.
Joyce foi buscar em Homero inspiração para desenvolver a história, que tem como personagens principais Leopold, Marion e Stephen. Esses três representam na obra de Homero, respectivamente, Ulisses, Penélope e Telêmaco.
Primeiramente publicada em capítulos na revista Little Review, de Nova York, a história de Joyce foi censurada. Liberada por um tribunal dos EUA, a obra saiu no formato de livro em 1922.
James Joyce
A obra de Homero continua viva na memória de muita gente. Tem sido publicada em tudo quanto é língua e é referência dos mais diversos autores, como Voltaire.
Na obra-prima Cândido, Voltaire cita Homero e sua Ilíada. Mais: Virgílio, Camões, por aí.
O personagem que dá título ao clássico de Voltaire é um jovem pra lá de otimista. Anda por várias partes do mundo, enfrentando adiversidades. Começa na Alemanha e segue por países da América do Sul, incluindo Paraguai e Argentina. Essa história termina em Constantinopla, depois de passar por França e Inglaterra.
A personagem feminina que faz par com Cândido é Cunegundes.
No correr dos capítulos, 30 no total, há muita violência e até estupros.
Mais uma vez a ficção leva autores a desenvolver histórias extraídas do real. Caso aqui de Cangaceiros, romance do paraibano José Lins do Rego, publicado em 1953.
A heroína é Alice, uma jovem que finda por apaixonar-se por Bento, filho de um cangaceiro e que tem por irmão um celerado impiedoso chamado Aparício. Violentíssimo e temido até pelo cão.
Numa parte do livro lê-se: “(…) Aparício tinha atacado a cidade de Pão de Açúcar e feito uma desgraça, matando o sargento do destacamento, arrastando para a rua a família de Fidélis de Sousa. Os cabras serviram-se da mulher do homem, até que a pobre não deu mais sinal de vida (…)”.
A mãe de Bento e Aparício, Josefina, foi estuprada e acaba por suicidar-se com uma corda no pescoço.
Nesse livro de Zé Lins há muitas cenas chocantes e violentas.
José Lins do Rego
Bento, incentivado por um cantador repentista, foge com a sua amada.
O real também se acha no romance A Inquilina de Wildfell Hall, de Acton Bell, pseudônimo da inglesa Anne Brontë (1820-1849), a caçula dentre as irmãs literatas Emily e Charlotte.
O livro conta a história de Helen, que ao se-casar descobre que o marido não é o cara que ela imaginara. Arthur é violento, jogador, beberrão e mulherengo. Humilha a mulher de todas as formas. Um dia ela toma coragem e vai-se embora com o filho de cinco anos, deixando o ex-amado irado e a subir paredes. No lugar que escolhe para morar troca de nome e passa a viver dos quadros que pinta. Discretíssima, chama a atenção das fofoqueiras da região e de um jovem que logo demonstra ter muito carinho para dar: Gilbert.
Emily Brontë (1818-1848) é a autora do clássico O Morro dos Ventos Uivantes, publicado um ano antes de ela morrer.
A outra irmã, Charlotte (1816-1855), também deixou grande marca na literatura inglesa.
Não teve sorte na vida pessoal. Apaixonou-se por um sujeito já casado e com ele não teve futuro.
As principais obras de Charlotte são Jane Eyre (1847), Shirley (1849), Villette (1853), O Professor (publicado postumamente, em 1857) e Emma, deixado inacabado e publicado em 1860.
Curiosa e também quase real é a trilogia formada por A Empregada (2023), O Segredo da Empregada (2024) e A Empregada Está de Olho (2024), de Freida McFadden. A personagem principal desses três livros é Millie, uma mulher que foi presa e condenada por assassinar um desclassificado que partira pra cima de uma jovem decidido a violentá-la. Passou dez anos na tranca e ao sair encontra mil e uma dificuldades para trabalhar. Ficha suja.
No primeiro dos três livros dá graças a Deus por conseguir emprego na casa de um casal que tem uma filha chatíssima. A patroa a humilha de todos os modos e humilha também o maridão, que parece conformado com a situação. E por aí vai.
No segundo, Millie carrega consigo um segredo, o clima cresce a cada capítulo. O terceiro volume… tã-tã-tããã… Millie encontra um italiano chamado Eno, com ele tem uma menina e um menino… Decidida a ser feliz com o marido… É aí que a coisa pega fogo. O final é hilariante.
O universo dos podcasts continua a evoluir, consolidando-se como uma das plataformas mais engajadoras e diversificadas da atualidade. O relatório Podcast Pulse 2024, produzido pela Acast em parceria com a Edison Research, destaca como esse formato transcendeu suas origens para se tornar um ecossistema multifacetado, reunindo áudio, vídeo, redes sociais e eventos ao vivo. Essa expansão reflete a crescente demanda do público por conteúdos mais personalizados e conectados com seus interesses.
Os dados da pesquisa mostram que os podcasts têm uma capacidade única de engajamento. Dois em cada três ouvintes semanais compartilham com a mídia a melhor forma de aprender sobre assuntos de seu interesse. Com a média de consumo de seis diferentes tópicos, os ouvintes demonstram como o formato é capaz de atender a uma ampla diversidade de interesses e aprofundamento, que muitas vezes passam despercebidos em outros meios. Para 66% dos entrevistados, os podcasts oferecem análises mais elaboradas do que a mídia tradicional.
A relevância publicitária é outro ponto alto do formato. Os anúncios em podcasts são vistos como os mais autênticos e relevantes para 56% dos ouvintes, superando redes sociais e rádio. Além disso, 88% dos ouvintes afirmaram já ter tomado alguma ação após ouvir anúncios, como visitar o site de uma marca ou realizar compras. Esses dados reforçam o impacto de campanhas externas para o público de podcasts, especialmente em nichos com audiências menores, porém mais leais e engajadas. Esses programas de nicho são descritos no relatório como uma oportunidade para marcas criarem conexões mais profundas e eficazes.
A pesquisa também ressalta a forte relação emocional entre os ouvintes e os anfitriões dos podcasts. Cerca de 63% dos ouvintes inspecionam as recomendações dos apresentadores, evidenciando as alterações e revisões que o formato oferece. Essa conexão cria comunidades vibrantes, onde os ouvintes não consomem apenas conteúdo, mas também participam, seja comprando produtos associados a podcasts, participando de eventos ao vivo ou interagindo em redes sociais.
Um dos destaques do relatório é a transição dos podcasts para um ecossistema omnicanal. Quatro em cada cinco ouvintes seguem criadores de podcasts em outras plataformas, como YouTube e Instagram, ampliando ainda mais a interação. Campanhas publicitárias que integram múltiplos canais têm um impacto significativo: 84% dos ouvintes realizam alguma ação após serem expostos a essas iniciativas.
Os resultados do Podcast Pulse 2024 deixam claro que os podcasts são mais do que apenas áudio. Eles são uma ponte para conexões autênticas, oferecendo oportunidades únicas para marcas e criadores. À medida que o formato continua a crescer, aqueles que exploram o seu potencial de forma criativa e integrada visam a vanguarda da comunicação e da publicidade no século XXI.
Álvaro Bufarah
Você pode ler e ouvir este e outros conteúdos na íntegra no RadioFrequencia, um blog que teve início como uma coluna semanal na newsletter Jornalistas&Cia para tratar sobre temas da rádio e mídia sonora. As entrevistas também podem ser ouvidas em formato de podcast neste link.
(*) Jornalista e professor da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e do Mackenzie, pesquisador do tema, integra um grupo criado pela Intercom com outros cem professores de várias universidades e regiões do País. Ao longo da carreira, dedicou quase duas décadas ao rádio, em emissoras como CBN, EBC e Globo.
Após seis anos como apresentadora do Bahia Meio Dia, da TV Bahia, afiliada da Globo, Jessica Senra anunciou sua saída do telejornal. Segundo comunicado da emissora, a âncora decidiu deixar o programa para focar em novos projetos pessoais e profissionais. Seu último dia à frente da atração será em 20 de dezembro.
Contratada em 2018, Jessica teve um papel significativo na transformação do núcleo de jornalismo da emissora, destacando-se como âncora única do telejornal diário até 2021, quando passou a dividir o comando com Vanderson Nascimento. Em 2019, ganhou projeção nacional ao participar do rodízio de âncoras do Jornal Nacional, projeto comemorativo dos 50 anos do noticiário, sendo convidada novamente no ano seguinte.
Em janeiro de 2025, o Bahia Meio Dia terá uma temporada especial apresentada por Camila Marinho, enquanto a nova parceira de Vanderson na apresentação será anunciada em fevereiro. Apesar do fim de sua participação no telejornal, Jessica deverá continuar colaborando com a Rede Bahia em outros formatos de parceria.
Cristina Barude aceitou convite do Jornalistas&Cia e a partir desta semana será correspondente em Salvador, na Bahia, onde vive e lidera, como sócia e diretora executiva, a agência Lume Comunicação Integrada. Ela contabiliza mais de 30 anos de carreira entre o jornalismo e a comunicação corporativa, atuando também como mentora, consultora e assessora de comunicação e líder coach.
Graduada em Jornalismo e pós-graduada em Comunicação Corporativa pela Unifacs, com MBA em Liderança Coaching pela Faculdade de Ciências Gerenciais/Unicon, Cristina é também instrutora de cursos de Oratória e Media Training e foi professora em cursos de graduação e pós-graduação (Publicidade e Propaganda e Gestão da Comunicação), nas disciplinas de Comunicação Dirigida I e Administração de Crises nas Faculdades ESAMC.
Após quase 27 anos no Grupo RBS, tendo atuado neste período como repórter da rádio Gaúcha, jornal Zero Hora e do portal GauchaZH, Larissa Roso(larissa.roso@gmail.com) anunciou na última semana sua saída da casa. Com mestrado em Ciências Médicas pela Faculdade de Medicina da UFRGS, ela foi eleita em três oportunidades como a +Admirada Jornalista do Ano na Região Sul pelo Prêmio Einstein +Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar.
Larissa também foi bolsista do programa Alfred Friendly Press Partners, com passagem de seis meses pelo jornal The Washington Post, em Washington, D.C, nos Estados Unidos. Em seu Linkedin, revelou que pretende continuar atuando na área de saúde, mas está aberta a explorar outros campos profissionais.
O jornalista e influenciador Fred Bruno, contratado pela Globo em agosto, é o novo apresentador da edição paulista do Globo Esporte. A estreia está prevista para o começo do ano que vem. Fred substitui a Felipe Andreoli, que deixou a Globo em outubro.
“Por mais que eu tenha me preparado a vida toda pra isso, é quase surreal anunciar que esse momento finalmente chegou”, declarou Fred. “Doze anos após minha formatura na faculdade de Jornalismo, ver onde meu trabalho, minha família e meus fãs me levaram me traz uma gratidão imensa e uma felicidade inexplicável. Passei anos voltando apressado da escola para almoçar assistindo ao GE e agora sou eu que estarei no comando e dividindo com o público uma hora tão importante do dia”.
Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista, Fred Bruno trabalhou por quase uma década no canal Desimpedidos no YouTube, no qual falava sobre futebol e comandava quadros sobre o esporte. No canal, cobriu diversos eventos esportivos importantes, como Copas do Mundo, Champions League e Libertadores. Entrevistou diversos jogadores e personalidades importantes do futebol.
Em agosto, assinou com o Grupo Globo e vinha produzindo conteúdos para o SporTV e para o canal do ge no Youtube. Além da apresentação do Globo Esporte, Fred deve ter projetos no SporTV em 2025.
A EBC assinou termo de parceria com os Institutos Federais de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Espírito Santo, Sergipe, Paraná, Maranhão e com a Prefeitura de Pindamonhangaba (SP), que passarão a integrar a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP). “Não existe comunicação pública no Brasil sem a Rede Nacional de Comunicação Pública”, afirmou o diretor-presidente da EBC, Jean Lima. “A EBC está presente diretamente em três praças e precisa da parceria da rede para chegar a toda a população brasileira”.
A diretoria da empresa, representantes da Secom/PR, do Ministério das Comunicações e de emissoras públicas participaram, em 2/12, do segundo encontro da RNCP em 2024. “Esta é a maior expansão da rede pública na história”, apontou Octávio Pieranti, assessor da Secom. Na ocasião, ele fez um balanço mostrando que a Rede vive seu momento de maior expansão da história, em que até 2010 foram 35 outorgas de rádio ou televisão para emissoras públicas locais. De 2010 a 2024, foram outras 31 outorgas, representando um avanço no ritmo. Somente neste ano, 128 canais já foram consignados. O próximo passo para a implantação dos canais é uma ata para contratação de equipamentos de transmissão junto à Central de Compras do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.