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domingo, julho 20, 2025

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Escândalo do PIX na Record Bahia: MP-BA denuncia jornalistas por desvio de doações

Escândalo do PIX na Record Bahia: MP-BA denuncia jornalistas por desvio de doações
Marcelo Castro (Crédito: X/SBT Bahia)

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) denunciou o repórter Marcelo Castro, o editor Jamerson Oliveira e mais dez pessoas por formação de organização criminosa e desvio e lavagem de dinheiro doado para o programa Balanço Geral, da Record Bahia/TV Itapoan. Castro e Oliveira, que na época eram repórter e editor-chefe do telejornal respectivamente, foram apontados como líderes do esquema.

Entre 2022 e 2023, o Balanço Geral exibiu reportagens sobre pessoas em situações dramáticas e de vulnerabilidade social, como o de uma menina com câncer e o de um vendedor de milho que perdeu tudo após ter sua casa arrombada. O programa exibiu na tela chaves PIX para os telespectadores fazerem doações e ajudarem os envolvidos. Mas o dinheiro não chegava até eles, pois as chaves PIX não estavam ligadas às pessoas das reportagens, e sim aos golpistas.

Segundo o MP-BA, tanto Castro, que entrevistava as vítimas e pedia doações, como Oliveira, responsável pela transmissão, sabiam que as chaves PIX que apareciam na tela não pertenciam aos entrevistados. Os 12 suspeitos teriam desviado R$ 407 mil, o equivalente a 75% do total de R$ 543 mil arrecadados pela Record Bahia. Quase R$ 300 mil teriam ficado com Castro e Oliveira.

Na sexta-feira (23/8), Castro, que é atualmente apresentador do programa Alô Juca, na TV Aratu, afiliada do SBT na Bahia, defendeu-se das acusações: “Estou dando satisfação para o meu público e para meus seguidores. Tudo isso aí, essa acusação, não tem nada comprovado ainda. Quem vai julgar isso é o juiz”.

A suspeita de desvio veio à tona em março do ano passado, quando o jogador de futebol Anderson Talisca doou R$ 70 mil para a família de uma criança com câncer,  mas foi informado de que o dinheiro não foi repassado. A equipe do jogador entrou em contato diretamente com a mãe da menina, que informou que não recebeu o dinheiro da emissora.

A Record Bahia realizou uma investigação interna e demitiu os envolvidos no esquema. Os suspeitos foram indiciados pela Polícia Civil em julho de 2023.

Renata Varandas é a nova analista de política da CNN Brasil

Renata Varandas é a nova analista de política da CNN Brasil
Crédito: Reprodução/Instagram

A CNN Brasil anunciou a contratação de Renata Varandas para atuar como analista de política em Brasília. A estreia da profissional na emissora está prevista para a primeira quinzena de setembro. De acordo com o anúncio publicado pela CNN em 22/8, ela se afastará da empresa de comunicação e consultoria da qual era associada para “se dedicar com exclusividade” ao canal.

Renata foi desligada da Record em julho depois de vazar para o mercado financeiro trechos de uma entrevista feita com o presidente Lula antes dela ir ao ar, no Jornal da Record.  Na ocasião, os trechos foram publicados ao longo do dia no portal de notícias da emissora. Contudo, parte das informações já havia sido divulgada antecipadamente por uma empresa de análise política, da qual Renata é sócia.

A jornalista iniciou a carreira Radiobrás e trabalhou em assessoria de imprensa. Foi repórter na Rede Amazônica e, na TV Record, atuou por quase 20 anos como produtora, editora, repórter e apresentadora, cobrindo o impeachment de Dilma Rouseff e as eleições de 2018 e 2022.

Leia também:

 

DiversaCom preparou Alma Preta para as Olimpíadas

Alma Preta foi a primeira mídia negra independente brasileira credenciada pelo COB e pelo COI para cobrir os Jogos Olímpicos de Paris. O projeto tem parceria da agência especializada em diversidade social DiversaCom, um braço da Textual.

Antes da viagem, a equipe de jornalistas passou por uma preparação desenvolvida pela DiversaCom, que incluiu visitas ao COB e ao centro de treinamento dos atletas, além de participar de palestras com jornalistas experientes na cobertura dos jogos. Entre eles estava Iacy Correia.

Após o evento, havia o compromisso de compartilhar do conhecimento adquirido com estudantes e veículos periféricos. Elaine Silva, sócia e diretora da Alma Preta, define: “Nossa ideia é mostrar tudo de um jeito que é só nosso. O jeito da favela”. Presente em todas as plataformas, incluindo as redes sociais, a audiência da Alma Preta aumentou em mais de 60% na primeira semana de competições.

Agência Pública e TV PUC lançam podcast sobre mudanças climáticas

William Bossen/Unsplash

A Agência Pública e a TV PUC lançaram nesta quinta-feira (22/8) o podcast Bom Dia, Fim do Mundo, programa que mistura análise crítica e humor ácido para discutir notícias sob a perspectiva das mudanças climáticas. Os episódios serão disponibilizados sempre às quintas-feiras, nos principais tocadores de podcast.

A ideia do Bom Dia, Fim do Mundo é trazer conteúdos que fujam do óbvio. O programa visa a discutir como as mudanças climáticas impactam nosso dia a dia, apresentando debates para fazer com que a apatia se torne inquietação. Comandam o programa Giovana Girardi, chefe da cobertura socioambiental da Pública, e Marina Amaral, co-fundadora e diretora executiva da Pública.

Ao longo do programa, Marina e Giovana discutem como a questão climática está entrelaçada com o noticiário e se conecta com diversos aspectos da sociedade. O podcast traz também dois quadros, o Trombeta do Apocalipse, em que o âncora Ricardo Terto traz uma notícia bizarra da semana, e o Luz no fim do túnel, no qual Gabriel Gama apresenta uma notícia positiva relacionada às mudanças climáticas.

O podcast vai ao ar às quintas-feiras, nas principais plataformas de podcast, e também nos canais da Agência Pública e da TV PUC no YouTube.

Jornalista processa CNN Brasil por discriminação racial

Jornalista processa CNN Brasil por discriminação racial
Crédito: Reprodução/ Logo CNN Brasil

Fernando Henrique de Oliveira está processando a CNN Brasil após alegar ter sofrido racismo na emissora. O profissional, que atuava para a empresa na redação de Nova York, argumenta que teria sido orientado a mudar seu cabelo (ele usa dreads) por “estar em descompasso com a atividade”. As informações são do Alma Preta.

No processo, Fernando relata várias situações de desigualdade em comparação aos colegas brancos no trabalho. Em uma delas, a emissora teria explorado o fato de ele ser negro ao convidá-lo para falar publicamente sobre o assassinato de George Floyd, algo que seus colegas não precisaram fazer. Além de diferenças salariais significativas, alega ter sido submetido a tarefas mais perigosas ou de menor relevância.

Ele ainda cita que, por ser negro, teve que carregar equipamentos para gravações externas e atuar como segurança de uma colega branca. Além da denúncia de racismo, o processo inclui fraude contratual, jornada de trabalho excessiva, acúmulo de funções, adicional de transferência e fraude na obtenção de visto de trabalho nos Estados Unidos.

A CNN Brasil negou as acusações de discriminação, afirmando que Oliveira não era o único a usar dreadlocks e que a relação com ele era apenas comercial. A emissora argumentou que outros jornalistas negros com o mesmo estilo capilar trabalhavam lá e que sua demissão foi por cortes de gastos.

O juiz José Celso Bottaro, da 80ª Vara do Trabalho, julgou que as provas apresentadas pelo jornalista são insuficientes para comprovar a discriminação racial, considerando que as diferenças salariais e a menor exposição na televisão decorriam de diferenças nas funções dos cargos. A defesa de Oliveira recorreu e o caso irá a julgamento novamente, porém sem data definida.

Valdice Gomes e Dennis de Oliveira serão homenageados como Decanos dos Jornalistas Negros e Negras do Brasil

Valdice Gomes e Dennis de Oliveira serão homenageados como Decanos dos Jornalistas Negros e Negras do Brasil

O Prêmio +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira, que já está com a votação em primeiro turno aberta e que terá cerimônia de entrega em 11 de novembro no Itaú Cultural, homenageará este ano os colegas Valdice Gomes e Dennis de Oliveira com o Troféu Luiz Gama, instituído para homenagear anualmente um decano e uma decana negros e que sejam referência para o jornalismo brasileiro. Ambos são reconhecidos nacionalmente pela trajetória de luta e pelas múltiplas realizações tanto no plano racial quanto na defesa da ética, do bom jornalismo e do respeito profissional.

Valdice formou-se em Jornalismo pelo Centro Universitário Cesmac, de Maceió. É secretária de Gênero, Raça e Etnia da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), representante da entidade na Comissão Nacional de Jornalistas pela Igualdade Racial (Conajira) e da própria Conajira na Articulação pela Mídia Negra. Editora da coluna Axé, publicada semanalmente, há 16 anos, no Jornal Tribuna Independente (AL) e integrante da Comissão de Ética do Sindicato dos Jornalistas de Alagoas, ela é também coordenadora-geral do Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô, entidade do movimento negro filiada à Associação dos Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs), conselheira suplente do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR), representando os APNs, integrante e fundadora da Cojira-AL e coordenadora-geral do Projeto Vamos Subir a Serra (AL).

Dennis, jornalista, doutor em Ciências da Comunicação, é professor associado da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) nos cursos de graduação em Jornalismo e nos Programas de Pós Graduação em Integração da América Latina (Prolam) e Mudança Social e Participação Política (Promuspp). Autor dos livros Racismo estrutural – Uma perspectiva histórico-crítica (Ed. Dandara, 2021); Jornalismo e Emancipação – Uma prática jornalística baseada em Paulo Freire (Ed. Appris, 2017), A luta contra o racismo no Brasil (Ed. Fórum, 2017) e Iniciação aos Estudos de Jornalismo (Ed. Abya Yala, 2021), também é coordenador científico do Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação (Celacc) e pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da USP. Foi coordenador do GT Epistemologias decoloniais, territorialidades y cultura do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (Clacso), entre 2021 e 2023; professor visitante da Universidad Minuto de Dios, de Bogotá, e da Faculdad Latino-Americana de Ciencias Sociales, de Buenos Aires; integrante da Cátedra Scholas Ocurrentes da Universidade Central do Vaticano; coordenador do GT Étnico Racial da Diretoria de Diversidades da Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento da USP; e membro da Rede Antirracista Quilombação.

Primeiro turno termina na próxima quinta, 29 de agosto

A votação do primeiro turno do prêmio, iniciada em 15/8, encerra-se na próxima quinta (29), com a livre indicação de nomes. Organizada por este Jornalistas&Cia, em parceria com os sites Neo Mondo e 1 Papo Reto e com a Rede JP – Jornalistas Pretos, a premiação elegerá os profissionais TOP 50 Brasil, os TOP 5 Profissionais de Imagem (foto e vídeo), os Veículos TOP 5 (Geral e Liderados por Jornalistas Negros ou Negras) e promoverá homenagens especiais, entre elas ao craque Vini Jr., da Seleção Brasileira e do Real Madri, com o Troféu Glória Maria de Personalidade do Ano, e aos profissionais Decanos (ver acima) e Revelação do Ano.

Neste primeiro turno, cada pessoa pode votar uma única vez, indicando até cinco nomes em cada uma das categorias. Os profissionais e veículos com o maior número de indicações classificam-se para o segundo turno, que definirá os vencedores da edição 2024. Ficará reservada para a festa de premiação a revelação dos profissionais TOP 10 e dos campeões das demais categorias, bem como os campeões regionais.

Poderão ser votados jornalistas negros e negras em atividade em redações jornalísticas de qualquer região do País (contratados ou freelancers) e de quaisquer plataformas editoriais (mídia impressa, eletrônica ou digital) e tipo (jornal, rádio, TV, revista, internet, blog, canal digital, podcast etc.), independentemente de porte, segmento ou especialização; e veículos jornalísticos – gerais ou especializados/segmentados – reconhecidos por atuar na cobertura de temas raciais e pelo empenho na luta antirracista no jornalismo brasileiro.

A festa de premiação será na noite de 11 novembro, no Itaú Cultural, em São Paulo, uma das entidades aliadas ao projeto, que também conta com patrocínio da Unilever e apoio da Latam Airlines.

Clique aqui para fazer suas indicações.

Sílvio Santos, empresário e comunicador, também entra na história do jornalismo

Por Cristina Vaz de Carvalho, editora de J&Cia no Rio de Janeiro

O que ainda falta dizer sobre Sílvio Santos? Senor Abravanel morreu na madrugada de sábado (17/8), aos 93 anos, no hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde esteve internado por 17 dias devido a uma broncopneumonia, agravada por uma infecção por H1N1. Foi sepultado no cemitério Israelita do Butantã, em cerimônia fechada. Deixou viúva, seis filhas, netos e bisnetos.

Carioca da Lapa, começou a trabalhar aos 14 anos como camelô, para ajudar a família de imigrantes. Logo depois, teve as primeiras experiências como locutor. Nessa época, filiou-se ao Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio. Aos 20 anos, transferiu-se para São Paulo, formou-se como técnico em Contabilidade, encontrou trabalho na rádio Nacional SP. Em 1958, assumiu o Baú da Felicidade, com sistema de carnês e, assim, deu início a um conglomerado financeiro.

Trabalhou nas TVs Globo, Tupi e Record. Em 1975, venceu a concorrência para um canal de TV no Rio de Janeiro e obteve sua primeira concessão. Chamou-a TVS e investiu US$ 10 milhões. A esta concessão seguiram-se mais quatro em 1981, e a emissora passou a se chamar SBT – Sistema Brasileiro de Televisão. Como apresentador do entretenimento, manteve o Programa Sílvio Santos por 60 anos no ar. Nas palavras de Octavio Guedes, ele “reinventou o domingo da família”. Afastou-se há dois anos, mas manteve a aura de ídolo da TV.

Alguns bordões e títulos de seus quadros entraram para a linguagem popular, como “abrem-se as portas da esperança”, “calçar as sandálias da humildade”, “topa tudo por dinheiro”. E “Boa noite, Cinderela”, hoje metáfora de um crime.

Pouco se disse sobre o relacionamento de Sílvio Santos – e por conseguinte, da emissora – com o jornalismo. Em depoimento à Agência Brasil, Albino Castro, que trabalhou por 12 anos no SBT, ressalta sua “visão jornalística interessante, […] misturada com linha de show. Ele concebia o jornalismo também como alguma coisa espetacular, extraordinária”.

Castro prossegue: mudou a forma como o telejornal era montado, baseado nos jornais impressos, dividido em seções ou editorias. Sílvio Santos reclamava dos redatores porque faziam um roteiro muito igual ao jornal impresso. Dizia que se podem misturar todas as notícias, como na capa de um jornal. Não é preciso dividir em editorias: esporte, internacional, economia. Isso foi implantado no SBT e depois ganhou espaço em todas as emissoras.

Concebeu ainda outras inovações. Entre elas, a criação do primeiro telejornal com uma mulher como âncora, com Lillian Witte Fibe no Jornal do SBT, e no programa policial Aqui Agora. Este último foi um precursor do jornalismo policial, hoje presente em todas as emissoras, mesmo que não com tal exclusividade. Criou o primeiro telejornal no Brasil com a presença de um âncora, com o Telejornal Brasil, ou TJ Brasil, com Boris Casoy, que, além de apresentar o jornal, comentava e analisava as notícias.

Mas nem tudo eram flores no jornalismo do SBT. Como no entretenimento, Sílvio Santos mexia na grade e mudava os horários. Em poucas ocasiões, chegou a eliminar os telejornais da programação, sem aviso prévio nem maiores explicações. Numa dessas vezes, o pessoal da Redação chegou a comentar para o Jornalistas&Cia: “Até o Comercial reclamou, porque Jornalismo era o mais fácil de vender”.

Agora, com a morte, ele faz parte da história da televisão brasileira.

Abraji e Brasil.IO lançam cursos sobre eleições e jornalismo ambiental

Abraji e Brasil.IO lançam cursos sobre eleições e jornalismo ambiental
Crédito: José CruzAgência Brasil

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e o Brasil.IO estão oferecendo cursos sobre eleições e jornalismo ambiental. A iniciativa selecionará 60 jornalistas para participarem de formações que contarão com cinco sessões. A primeira, aberta ao público, será transmitida ao vivo no canal do YouTube da Abraji nesta quarta-feira (21/8), das 19h às 20h30.

Os cursos abordarão métodos para coletar e cruzar informações sobre candidatos nas eleições, técnicas para encontrar dados sobre mudanças climáticas em municípios brasileiros, como emissões de gases de efeito estufa, e o desenvolvimento de roteiros de investigações baseadas em evidências, utilizando ferramentas como o CruzaGrafos. O formulário de inscrições será divulgado na quinta-feira (22/8) nas redes sociais da Abraji.

A seleção priorizará profissionais de diferentes biomas brasileiros. Como Cerrado, Amazônia, Caatinga, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal e Zona Costeira, considerando critérios como gênero, etnia, raça, região e experiência mínima em jornalismo ambiental ou político. Essa ação faz parte de um projeto da Earth Journalism Network para aprimorar o CruzaGrafos em temas de biodiversidade.

Mais informações estão disponíveis aqui.

J&Cia 29 anos: Especial de aniversário fará um mergulho na mídia brasileira liderada por jornalistas negros e negras

J&Cia 29 anos: Especial de aniversário fará um mergulho na mídia brasileira liderada por jornalistas negros e negras

Jornalistas&Cia completará 29 anos no final de setembro e dedicará a edição de aniversário a uma causa que abraçou há alguns anos: a presença dos negros no jornalismo brasileiro. Desta vez, o objetivo é mostrar, de forma inédita, a força do empreendedorismo entre os jornalistas negros e negras do Brasil, que criaram e lideram seus próprios veículos, em diferentes áreas de atuação, abrindo janelas de oportunidades para seus pares e ampliando a ainda tímida diversidade nos meios jornalísticos.

Aliás, quem fará a reportagem é um desses empreendedores: Rosenildo Ferreira, criador e diretor do site 1 Papo Reto e que por vários anos atuou na grande imprensa (IstoÉ Dinheiro, Agência JB e Gazeta Mercantil).

“Será, de certo modo, o desdobramento e a continuidade de três projetos já liderados por Jornalistas&Cia”, diz o diretor e publisher Eduardo Ribeiro. O primeiro projeto, ele lembra, de grande importância para todo o ecossistema do jornalismo brasileiro e para a mensuração da questão racial na imprensa, foi o Censo Racial da Imprensa Brasileira, realizado em 2021 em parceria com o Instituto Corda e que confirmou, com números e informações consistentes, a desigualdade presente nas redações brasileiras. O segundo, foi o projeto Diversifica, apoiado pela Meta, também de 2021 e que se estendeu até 2022, debatendo com colegas das respectivas comunidades jornalísticas os caminhos e descaminhos da implementação da efetiva diversidade no jornalismo do Brasil. E o terceiro, de 2023, e que está sendo repetido este ano, é o Prêmio +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira, fruto de parceria com os sites Neo Mundo e 1 Papo Reto e com a Rede JP (Jornalistas Pretos) pela Diversidade na Comunicação, que teve cerca de 40 veículos indicados para a disputa.

O especial de aniversário já tem confirmadas as participações das marcas Ambev, B3, Banco Itaú, Baobá, Dow, FSB, GBR, GPA, RPMA, Textual, Vivo e XP Inc.. Informações com Silvio Ribeiro (silvio@jornalistasecia.com.br).

Fenaj realiza em novembro o 1º Encontro Nacional de Mulheres Jornalistas

Fenaj realiza em novembro o 1º Encontro Nacional de Mulheres Jornalistas

A Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj) realizará em 9 de novembro o 1º Encontro Nacional de Mulheres Jornalistas. Em formato híbrido, está sendo preparado pela Secretaria de Gênero, Raça e Etnia da entidade, juntamente com a Comissão Nacional de Mulheres Jornalistas. A ideia é promover um debate sobre condições de trabalho e diferenças salariais.

A parte presencial será realizada em São Paulo, no auditório do Sindicato dos Jornalistas, que apoia institucionalmente a iniciativa. A expectativa é que o evento reúna 200 jornalistas, comunicadores, estudantes de Jornalismo e demais interessados, sendo 100 vagas presenciais e outras online, pela plataforma Zoom. Serão três painéis de debate e uma reunião da Comissão Nacional de Mulheres. As inscrições devem ser abertas em setembro.

“Se somos a maioria da categoria, precisamos ter pautas específicas, além de maior participação dentro da estrutura sindical”, declarou Samira de Castro, presidente da Fenaj.

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