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Os 70 anos da Cásper Líbero

A Cásper Líbero, primeira escola de Jornalismo do Brasil, comemora os 70 anos nesta terça-feira (16/5). Também fazem aniversário neste ano outros cursos: Relações Públicas, Publicidade e Propaganda (45 anos) e Rádio, TV e Internet (15).

Fruto de um desejo do jornalista e empresário, a Faculdade tornou-se uma das mais tradicionais e renomadas escolas de comunicação do País, com cursos de graduação, pós-graduação, cursos livres e a recente incursão no ensino a distância, com a Cásper Digital.

No próximo semestre, a instituição vai reformular os cursos de pós lato sensu, uma oportunidade para que profissionais do mercado atualizem sua formação.

Para celebrar a data, a revista institucional Cásper preparou uma edição de aniversário especial.

Confira!

Sérgio Gomes receberá o Abraji de Contribuição ao Jornalismo

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo anunciou em 8/5 que entregará a Sérgio Gomes, da Oboré, o Prêmio Abraji de Contribuição ao Jornalismo 2017. Em sua 12ª edição, a iniciativa destaca pessoas e instituições que prestam auxílio relevante ao jornalismo brasileiro. No caso de Sérgio, o reconhecimento é devido ao seu trabalho à frente do Projeto Repórter do Futuro. A sessão solene será durante o 12º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, de 29 de junho a 1º de julho, em São Paulo.

Em 2016, a homenagem foi entregue a dois dos mais experientes e respeitados profissionais: Elvira Lobato e Alberto Dines, e nos anos anteriores, premiou José Hamilton RibeiroJoel SilveiraLúcio Flávio PintoPaulo TottiDorrit HarazimRosental Calmon AlvesJânio de FreitasMarcos Sá CorrêaTim LopesElio Gaspari e Clóvis Rossi.

Além de coordenador do projeto e diretor da Oboré, Serjão, como é mais conhecido, integra o Conselho Deliberativo do Instituto Vladimir Herzog desde a sua fundação e tem mais de 40 anos de carreira dedicada ao fomento do jornalismo.

A Abraji, aliás, abriu nessa quarta-feira (10/5) as inscrições para o seu 12º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo. O evento será realizado em São Paulo nos dias 29 e 30 de junho e 1º de julho no campus da Vila Olímpia da Universidade Anhembi Morumbi (rua Casa do Ator, 275). Interessados em participar devem fazer a inscrição e o pagamento via internet em congresso.abraji.org.br.

Portal dos Jornalistas dá apoio institucional ao Congresso e a partir desta semana passará a publicar detalhes do encontro.

allTV comemora 15 anos com foco na ampliação de canais

Alberto Luchetti Neto diz que, em 2002, quando teve a ideia de criar a allTV, primeira emissora de tevê brasileira com programação 24h na internet, não sabia bem como ela iria funcionar – e, menos ainda, explicar: “Só sabia que o caminho era fazer TV na internet. Então, precisei conceituar, inclusive para mim mesmo”. Surgia ali um modelo pioneiro de interatividade que ele até registrou para efeitos de direitos autorais: um veículo de comunicação multimídia, com conteúdo de jornal, linguagem de rádio, imagem de TV e a interatividade da internet.

Agora em maio, quando a allTV completa 15 anos, Luchetti enfrenta dúvida similar: tem o portal, canais em Facebook, Twitter e YouTube, mas acredita que o futuro do seu negócio está em ampliar a distribuição do conteúdo por WhatsApp e Messenger, além do próprio FB; só ainda não conceituou, como fez em 2002: “Hoje está havendo uma ‘uberização’ da produção audiovisual na internet; todo mundo faz. Então, a allTV precisa inovar, chegar ao público de forma personalizada, via mobile. Não sei bem ainda como nem qual será o resultado, mas começamos uns testes no final de abril e este mês vamos ampliar. É um experimento como a allTV foi 15 anos atrás. Não sei onde estou pisando. Só sei que estou mexendo com veículos de comunicação e com conteúdo e que conteúdo funciona em veículos de comunicação”.

Os testes a que ele se refere foram transmissões de comentários de colunistas do canal, como Afanásio Jazadji (que fala sobre política) e James Akel (TV, entretenimento e política), que foram exponencialmente compartilhados. “A ideia é usar chatbots (robôs que interagem com os internautas) para cadastrar quem tiver interesse em receber conteúdos, segundo a preferência de cada um. Ainda não posso dar detalhes”.

Além de Afanásio e Ackel, a allTV tem como colunistas Ricardo Viveiros (artes, livros), Ronaldo Luiz (economia e agronegócios), Fabrício Ravelli (música, principalmente rock), Arthur Hendler (todos os esportes), Marcel Naves (metrópoles, principalmente São Paulo), Antoninho Rossini (publicidade), Wagner Belmonte (esportes), Felipe Campos (comportamento) e Luiz Marcos Barreiro (poemas eróticos). Todos gravam em casa, pelo celular, praticamente todos os dias.

Naves e Belmonte, a propósito, tiveram mudanças recentes na carreira: o primeiro deixou após alguns anos o Grupo Estado, onde teve participações em rádio, jornal e site, e assumiu a coordenação da allTV. Na próxima segunda-feira (15/5), recebe o Prêmio APCA como melhor repórter de radiojornalismo de 2016. Wagner deixou o comando da TV Câmara, mas deve apresentar um programa na Casa e segue como professor na Fapcom.

A allTV fica sintonizada 24 horas por dia, sete dias por semana, com um total de 31 programas, cobrindo jornalismo, tecnologia, esportes, variedades, música, artes, comportamento, gastronomia e prestação de serviços. A audiência participa em tempo real por chat, e-mail, Skype, Twitter, Facebook ou qualquer outra ferramenta de interatividade.

A empresa está instalada em uma casa na av. Giovanni Gronchi, no Morumbi, onde Luchetti diz ter investido cerca de R$ 400 mil, principalmente na construção de dois estúdios de gravação, com seus respectivos switchers, que servem também à Infinity, sua produtora de vídeo. O único senão é que o investimento foi projetado em cima de recursos que viriam da campanha política para as eleições municipais e estes ainda não foram pagos. “Está sendo um baque, mas temos de ir em frente, pois legalmente temos como acionar os responsáveis, já que há assinaturas pessoais de confissão de dívida, como exige a legislação”.

Ele conta que houve aí uma coincidência infeliz, pois a Infinity faz a TV Câmara de São Paulo, a TV Assembleia e a cobertura jornalística de eventos da Prefeitura: “Câmara nova, Assembleia nova e Prefeitura nova, mandaram reduzir os contratos entre 20 e 30%. Tivemos que cortar as equipes: 15 na Câmara, 20 na Assembleia e 12 na Prefeitura. Isso nos pegou de calças curtas”.

Ele, porém, está confiante em novos projetos e concorrências em curso, que, mesmo não sendo contratos muito lucrativos, podem ser uma vitrine importante para a conquista de outros clientes, sobretudo na esfera pública. “Nesse caso, não dá para ganhar muito dinheiro, mas é como um cartão de visitas. Quero aprofundar a especialização nesse ramo de TV corporativa pública”.

Antes de criar a allTV, Luchetti teve passagens por Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, rádios (Jovem Pan e Rádio Bandeirantes) e televisão (Canal 21, TV Bandeirantes e Rede Globo, onde foi diretor de núcleo).

Rádio Globo confirma contratações

Agora é oficial: a rádio Globo terá, das 6h às 8h, um novo programa de informações, com tom mais leve e descontraído. No Rio, a dupla de apresentadores é formada por Mariliz Pereira Jorge e pelo ator Fernando Ceylão. Em São Paulo, o programa será apresentado por Mariana Godoy e pelo comentarista Mentor Neto.

A nova programação mantém as transmissões e programas de grande audiência do futebol, como Globo Esportivo e o programa de humor esportivo Pop Bola. Mas toda a grade de esportes passará por mudanças na linguagem, que também terá mais descontração.

O núcleo Futebol Globo no Rádio conta com Oscar Ulisses, Luiz Penido, Edson Mauro, Eraldo Leite, Álvaro Oliveira Filho, , Mário Marra, Paulo Massini, Raphael Prates, entre outros. Essa equipe terá a companhia de nomes da tevê como Alex Escobar, Marcelo Barreto e André Rizek.

Relações duradouras

* Por Nair Keiko Suzuki

“Um dia ainda vou te levar para o Folhão”, me disse Alexandre Gambirasio, então secretário de Redação da Folha de S.Paulo, enquanto eu redigia um texto na Agência Folhas. Na época, ainda foquinha, eu era setorista de trânsito. Passava a tarde toda na sede do Departamento Estadual de Trânsito e voltava à Redação no começo da noite para escrever as matérias do dia.

Quatro anos depois, quando trabalhava na sucursal de São Paulo do Jornal do Brasil, Gambirasio assumiu a editoria de Economia da Folha e me convidou para ser chefe de Reportagem da área. “Estou com casamento marcado para junho”, avisei. Era janeiro de 1975. “Não se preocupe”, respondeu. “Você terá 12 dias de lua de mel”, prometeu.

Pedi demissão do JB e comecei a trabalhar na Folha em fevereiro. Às vésperas do meu casamento, o editor de Turismo me encomendou matérias sobre o turismo na Argentina, já que eu ia passar a lua de mel em Buenos Aires. Com isso, meus passeios e refeições viraram pautas. Onde ia, fotografava e anotava detalhes e os preços da comida, dos ingressos, das tarifas de transportes.

Enquanto estava lá, caiu a presidente Maria Estela Martínez Perón, a Isabelita Péron, devido à Operação Independência que foi realizada em seu governo. Foram mais de 200 sequestros, desaparecimentos, assassinatos e torturas considerados crimes de lesa-humanidade ocorridos em Tucumán, no norte da Argentina. Com a crise política, as casas de câmbio fecharam e mal se podia locomover pelo país.

Ao retornar da lua de mel, escrevi as matérias sobre o turismo na Argentina, que dariam para editar várias páginas. Mas, diante da turbulência no país vizinho, a Folha decidiu adiar a edição da reportagem. “Ninguém vai querer passear num país em crise”, argumentaram. Meus textos e fotos ficaram esquecidos na gaveta. Exato um ano depois, alguém se lembrou deles e me pediu para atualizar as informações e os preços.

O que saiu publicado em uma página perdeu toda a graça e o glamour de uma viagem feita durante uma lua de mel. Mas me garantiu o emprego por oito anos. E o casamento com Oscar Noguchi dura até hoje.

 

* Nair Keiko Suzuki acumula 48 anos de carreira, com passagens por Folha de S.Paulo, Jornal do Brasil, O Estado de S. Paulo e Gazeta Mercantil e das revistas IstoÉ, Afinal, Construção em São Paulo e Notícias da Fiesp.

Unesco aponta Brasil como 6º mais perigoso para jornalistas

Segundo levantamento da Unesco, 37 jornalistas foram assassinados no Brasil nos últimos 11 anos. O número foi revelado em lembrança ao Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, celebrado em 3 de maio. De acordo com o relatório, apresentado em formato de gráfico, o País é o sexto mais perigoso para o exercício da profissão, perdendo apenas para Síria, Iraque, Paquistão, México e Somália, respectivamente nas primeiras posições.

O estudo revela ainda números alarmantes para as regiões Sudeste e Nordeste, que são as mais perigosas para o trabalho da imprensa. No período de 2006 a 2016, cada uma das regiões registrou 14 mortes de comunicadores, enquanto o Centro-Oeste teve seis mortes, duas no Norte e uma no Sul. A impunidade reflete muito a situação: até o momento, apenas oito casos foram resolvidos, sendo que outros 23 seguem em “andamento” ou sem resolução.

O monitoramento que deu vida ao estudo foi feito em parceria com Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Secretaria Especial de Direitos Humanos, Artigo 19, Committee to Protect Jornalists, Press Emblem Campaign e Repórteres Sem Fronteiras.

Corte Interamericana analisará morte de Vladimir Herzog

Imagem de Vladimir Herzog, morto, em uma cela do DOI-CODI

A Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) informou no último sábado (6/5) que analisará em 24/5 o caso sobre a morte do jornalista Vladimir Herzog pela ditadura brasileira. Segundo comunicado da Corte, a audiência avaliará a “situação de impunidade em que se encontram a detenção arbitrária, tortura e morte” de Herzog, ocorridas em 25 de outubro de 1975.

Diretor de Jornalismo da TV Cultura de São Paulo na época, Herzog compareceu espontaneamente, em 24/10/1975, ao então Destacamento de Operações de Informação – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) para interrogatório sobre uma suposta ligação com o Partido Comunista Brasileiro. Acabou torturado e assassinado, mas o inquérito militar realizado concluiu que Herzog tinha cometido suicídio dentro de sua cela.

* Com informações da Agência Brasil

Saulo Passos deixa a Embraer e vai para o Uber

Saulo Passos deixou no final de março a Embraer, onde esteve por dois anos como diretor de Comunicação Externa, e assumiu no Uber o cargo de Head Corporate Communications Latin America.

Ele esteve antes por um ano e quatro meses na Microsoft, como Global Director of Communications – Mobile Phones, posto que também ocupou por um ano e dois meses na Nokia, ambos em Londres. Também atuou na Nokia, em Miami, por cinco anos e seis meses.

Fake News x fact-checking: briga pela verdade ganha novos capítulos

Em tempos de fake news, cresce o número de iniciativas promovidas por veículos e entidades jornalísticas para atestar a veracidade de informações que circulam na internet. A bola da vez são os lançamentos de um curso e um concurso de fact-checking, ambos apoiados por importantes entidades internacionais, além de novas ferramentas disponíveis nessa disputa contra os boatos digitais:

 

Curso

Em parceria com a ANJ e o Google News Lab, o Centro Knight para o Jornalismo nas Américas promoverá o primeiro curso online e massivo sobre checagem de informações para jornalistas.

Fact-checking, a ferramenta para combater notícias falsas será de 5/6 a 2/7, ministrado por Cristina Tardáguila, da Agência Lupa.

Em quatro semanas, os participantes vão aprender as origens do fact-checking e suas principais plataformas no mundo. Também serão ensinadas técnicas e metodologias por trás da checagem de fatos, princípios éticos dos checadores, os bastidores de alguns dos trabalhos de maior repercussão na área e a ver, por meio de exercícios práticos, que qualquer um pode (e deve) ser um checador.

O curso foi pensado para jornalistas, mas está aberto a qualquer interessado em aprender a metodologia de checagem de fatos. Mais informações e inscrições no site do Centro Knight.

 

Concurso

O International Center for Journalists (ICFJ) lançou o concurso TruthBuzz: The Viral Fact-Checking Contest. O desafio propõe à sociedade civil transformar a checagem de fatos em histórias capazes de atingir grandes audiências. As inscrições de projetos estão abertas até 30 de junho.

Com a iniciativa, o instituto busca promover a viralização de verdades contra boatos e notícias falsas e incentivar a criação de novos formatos para as narrativas de fact-checking. Em vez de explicações longas e estruturas em tópicos, por exemplo, o concurso recomenda que os projetos sejam atraentes, visuais e interativos, de forma que quem os ler possa entendê-los e compartilhá-los instantaneamente. Serão aceitas inscrições de propostas em qualquer formato digital.

O próprio site do TruthBuzz descreve os elementos necessários para elaborar um projeto competitivo. Os candidatos devem demonstrar, no momento da inscrição, como sua história contrapõe um boato falso. É necessário mostrar também as fontes que atestam os fatos e como sua proposta se utiliza de técnicas inovadoras para difundir a verdade com rapidez. O ICFJ aceita inscrições de falantes de todas as línguas. O primeiro colocado será contemplado com um prêmio de US$10 mil.

 

Ferramentas

Para ajudar a monitorar e diminuir o impacto das fake news, o SEMrush, empresa especializada em marketing digital e monitoramento web, indica algumas ferramentas que funcionam em ambiente online e são de uso fácil e intuitivo: Anewstip, que rastreia as notícias relativas aos termos pesquisados, e Hoaxy, cujo objetivo é listar onde os artigos de veracidade duvidosa foram publicados, para ajudar nos trabalhos de reversão de imagem.

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