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terça-feira, dezembro 16, 2025

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Congresso da Abraji receberá encontro de Jornalismo de Educação

A 12ª edição do Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, que a Abraji realiza de 29/6 a 1º/7 em São Paulo, servirá como palco também para o 1º Congresso de Jornalismo de Educação. Promovido pela Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca), o encontro quer aprofundar pautas, ter novas inspirações para reportagens e ouvir especialistas brasileiros e estrangeiros sobre os temas mais importantes da educação.

Os debates serão nos dias 28 e 29/6, também nas instalações da Universidade Anhembi Morumbi, na Vila Olímpia, com 17 mesas, debates e oficinas, cobrindo temas do ensino infantil ao superior. Estarão juntos jornalistas, educadores, representantes do governo e de órgãos que fiscalizam o governo.

Dentre os palestrantes já confirmados estão Claudia Belfort (CartaCapital), Eduardo Scolese e Sabine Righetti (Folha de S.Paulo), Paula Miraglia (Nexo) e Ricardo Braginski (Clarín).

Novidades – Mais de uma dezena de grandes reportagens produzidas no último ano no jornalismo brasileiro e internacional também serão apresentadas no Congresso da Abraji. A programação compõe o eixo temático Boas histórias, boas reportagens, já tradicional no evento, que busca sempre compartilhar com o público os bastidores e ensinamentos de histórias de impacto. Serão oito painéis para discutir o assunto, marcados para os três dias do Congresso, de manhã e à tarde.

Os participantes também poderão apresentar os bastidores de suas próprias reportagens em um painel especialmente dedicado a isso. A sessão Mostre e conte: 1 reportagem, 10 minutos está agendada para 1º/7 (sábado), das 9h às 10h30. Interessados em mostrar suas histórias devem se candidatar por meio de formulário online até as 23h59 de 16 de junho. Serão selecionados até nove trabalhos, e a apresentação de cada um deve durar até dez minutos.

Mais informações e inscrições no site do evento. Jornalistas&Cia e Portal dos Jornalistas dão apoio de divulgação à iniciativa.

Alzira Rodrigues e George Guimarães preparam lançamento do AutoIndústria

Está previsto para a primeira semana de julho o lançamento do AutoIndústria, site criado por Alzira Rodrigues e George Guimarães que terá como foco a produção de reportagens sobre a cadeia produtiva do segmento automotivo. O projeto, que vem sendo estudado há alguns meses, após a saída de ambos da AutoData, trará textos, fotos, ilustrações e vídeos de boas práticas de negócios, avanços tecnológicos, exemplos bem-sucedidos em gestão, desempenho do mercado e resultados da indústria, além da cobertura habitual de eventos do setor e lançamentos de veículos.

Serão seis editorias:

  • Produtos: com lançamentos e atualizações de veículos (duas e quatro rodas e comerciais), além das impressões ao volante;
  • Mercado/Conjuntura: trará balanços e análises de produção, vendas e exportações, ranking de vendas de marcas e modelos, política setorial, legislação, gestão e investimentos;
  • Tecnologia: inovações desenvolvidas por fornecedores, indústria de veículos e máquinas, tendências de eletrificação e direção autônoma, além de pesquisa e desenvolvimento;
  • Entrevistas: espaço que dará voz a representantes do setor;
  • Notas: informações rápidas para aproveitar material oficial de divulgação da indústria;
  • Blog da redação: área destinada aos comentários e percepções de Alzira e George.

“Nosso conceito é claro”, diz ele. “Sabemos que existem algumas centenas de sites e veículos com foco em produto, mas poucos direcionam seu conteúdo para a indústria. Nossa ideia é investir nesse segmento e na realização de matérias completas e não apenas reprodução de conteúdo. Em conversa com algumas empresas, muitas vezes escutamos que falta demanda da imprensa e que os jornalistas não buscam mais as fontes para produzir suas reportagens. Alzira e eu somos do tempo em que isso era o básico da produção jornalística. O release poderá até ser uma direção de pauta, mas a partir dele produziremos informação autêntica. Nossa manchete talvez não seja a mais importante ou impactante, mas vai ser exclusiva”.

E para começar o projeto a dupla conta com um importante suporte, o da Textofinal, de Koichiro Matsuo, na divulgação da página, que por enquanto tem postado algumas novidades em sua fanpage no Facebook.

Formada pela Universidade Metodista de São Paulo, Alzira iniciou carreira no Diário do Grande ABC como repórter. Em 1981 ingressou na Sucursal do ABC do Estadão como repórter responsável pela cobertura do setor automotivo. Ainda como setorista da indústria automobilística, trabalhou nos jornais O Globo, Jornal da Tarde e Diário do Comércio. De agosto de 2009 a janeiro de 2017 foi editora da revista AutoData.

George é formado pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero. Começou a carreira como repórter do Jornal da Tarde e em 1991 ingressou na Fiat como assessor de imprensa em São Paulo. Passou ainda pela Matel Produções (Programa do Carro) e na AutoData Editora foi editor responsável por revista AutoData, Agência AutoData de Notícias e publicações customizadas, de 1999 a 2017.

 

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Máquina Cohn & Wolfe anuncia novos diretores

Da esq. para dir.: Anna Brom, Lana Pinheiro, Ricardo Marques e Renata Marins
Da esq. para dir.: Anna Brom, Lana Pinheiro, Ricardo Marques e Renata Marins – Divulgação: Máquina Cohn & Wolfe

A Máquina Cohn & Wolfe promoveu nas últimas semanas uma série de reformulações em seu corpo diretivo. Depois de atuar por oito anos como diretora de Comunicação Corporativa da DM9DDB, Lana Pinheiro foi contratada para a vaga de diretora de contas em São Paulo.

Especializada em marketing digital, com passagens por IstoÉ Dinheiro, Diário do Grande ABC e AutoData, Lana vai liderar as equipes de atendimento de contas como Bridgestone, Alphaville, Tenda, Equatorial Energia e Redpoint Eventures em trabalhos de comunicação integrada.

A agência também fez diversos remanejamentos na equipe. Após passar uma temporada cuidando da conta da Samsung, Anna Brom passa a dirigir os trabalhos realizados para BMW, Indra, Here Technologies, OKI Data, Groupon, entre outros. Com isso, Ricardo Marques assume a liderança de Samsung, com times de atendimento dedicados a todas as unidades de negócio da empresa.

Renata Marins, embaixadora do Branding and Insights Group no Brasil, divisão de pesquisa do grupo Cohn & Wolfe, passa a responder pelo núcleo de inteligência de dados da agência – focado em métricas e consultoria para gestão de reputação. O carro-chefe da área é a metodologia exclusiva IDM (Índice de Desempenho na Mídia), que avalia reputação e aderência de mensagens, e tem entre seus clientes Ambev, BRF, CPFL Energia, Hypermarcas, Insper, Raízen e Renner.

Luís Artur Nogueira estreia programa na TV Dinheiro

Luís Artur Nogueira ([email protected]), editor de Economia da IstoÉ Dinheiro, estreou o programa semanal Papo de Economista. Em uma parceria com a B3 (antiga BM&FBovespa), tem quatro blocos de cinco minutos e vai ao ar, de terça a sexta-feiras, na TV Dinheiro e nas redes sociais.

Segundo ele, “na terça-feira o economista convidado escolhe o tema. Na quarta, a escolha é da produção do programa. Na quinta tem o divertido quadro Cara ou Coroa, no qual o economista não pode ficar em cima do muro. E na sexta, o desafio das projeções econômicas”.

Renato Bellote estreia como colunista do iG Carros

 

Renato Bellote estreou em 6/6 como colunista do iG Carros com uma versão do Garagem do Bellote, canal que mantém no YouTube, hoje com 226 mil inscritos e mais de 40 milhões de views.

“Trata-se do terceiro colunista que passa a fazer parte do portal, depois de Gabriel Marazzi, que escreve sobre motos, às sextas-feiras, e de Glauco Lucena, com o AutoBuzz, às quartas, contando sobre os novos rumos do mundo automotivo”, destaca o editor da página Carlos Guimarães. “Além dos vídeos, ele publicará um texto descritivo a respeito das raridades, com ênfase aos clássicos nacionais que deixaram saudades”.

“Essa coluna tem uma importância grande por ser um novo espaço onde teremos, além dos vídeos, textos para os espectadores”, comenta Renato. ”Mas é importante salientar que a Garagem segue firme no YouTube, somando seu trabalho a esse novo espaço”.

The Intercept Brasil abre vagas no Rio de Janeiro

Intercept Brasil

The Intercept Brasil, site da First Look Media que tem entre seus fundadores e editores Glenn Greenwald e Jeremy Scahill, abriu duas vagas no seu escritório do Rio de Janeiro. As oportunidades são para editor e produtor de vídeo.

Para a vaga de editor, o candidato deve ter experiência em edição de textos, excelente conhecimento de política nacional e familiaridade com temas relativos a direitos humanos e justiça social. A fluência em inglês é um diferencial, mas não é obrigatória. O profissional contratado será um dos responsáveis pela definição de pautas e projetos, com liberdade para propor novas abordagens e conceitos, e fará interlocução com profissionais colaboradores e parceiros do TIB.

Já para o posto de produtor de vídeo, o profissional trabalhará principalmente dentro da redação, mas também fará gravações externas de acordo com a demanda. O candidato deve ter domínio de linguagem e produção de vídeo para internet, com foco na criação de vídeos que apoiem as reportagens do site e os conteúdos das redes sociais.

Criado em 2014, The Intercept nasceu com o objetivo de criar espaço para um jornalismo destemido e combativo, produzindo reportagens investigativas, análises e conteúdo multimídia sobre segurança nacional, política, direitos humanos, meio ambiente, assuntos internacionais, tecnologia, justiça, mídia, entre outros. Em agosto de 2016 criou sua versão brasileira, The Intercept Brasil, com o intuito de traduzir artigos do TI e produzir reportagens em português para o público brasileiro.

Lima Barreto será o homenageado da Flip 2017

“O Brasil não tem povo, tem público”. A frase, atribuída a Lima Barreto (1881-1922), define bem o impasse midiático na fase em que vive o País

 

* Por Cristina Vaz de Carvalho, editora de J&Cia no Rio

 

Lima Barreto será o autor homenageado na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), de 26 a 30 de julho. Independentemente do cenário político, Joselia Aguiar – que substituiu Paulo Werneck na curadoria da Flip – afirmou que não há mesas previstas para se tratar da crise por que passa o País. Ao apresentar a programação completa da festa, na semana passada (30/5), falou também sobre a dificuldade em levar mais mulheres e autores negros, cuja ausência foi criticada em outras edições. A dificuldade existe mesmo quando o homenageado é um autor negro.

Se fôssemos hoje apresentar Lima Barreto aos leitores, veríamos que ele foi, antes de um expoente da literatura, um homem de jornal e um tipo bem carioca de sua época. Nasceu em 1881, na rua Ipiranga, próximo ao Largo do Machado, filho de pai tipógrafo e mãe professora, ambos filhos de mães escravas e pais portugueses. Apadrinhado por um nobre, o jovem Afonso teve educação esmerada.

Começou a carreira como jornalista por volta de 1903, publicando artigos no Correio da Manhã e no Jornal do Commercio. No mesmo ano, fez concurso público e foi contratado pela Secretaria de Guerra, emprego burocrático que manteve até o final da vida. Em 1907, integrou o grupo de escritores e ilustradores na fundação da revista Fon-Fon. Em 1911, publicou Triste fim de Policarpo Quaresma como folhetim no Jornal do Commercio, pagando depois, do próprio bolso, a edição em livro. Em 1915, iniciou uma longa colaboração com a revista ilustrada Careta, periódico em que ele mais escreveu, às vezes sob pseudônimos. Careta foi importante veículo para a divulgação de suas ideias, como uma visão crítica sobre o regime republicano. Por três vezes, candidatou-se, sem sucesso, à Academia Brasileira de Letras: recusado por duas vezes, desistiu ele próprio na terceira.

Barreto morreu em casa, no bairro de Todos os Santos, em 1922, aos 41 anos, de colapso cardíaco, com o organismo debilitado depois de algumas internações para tratar de alcoolismo e depressão. Foi sepultado no cemitério São João Batista, em Botafogo.

Até 1921, publicou os romances Recordações do escrivão Isaías Caminha, Vida e morte de M.J. Gonzaga de Sá, Numa e ninfa, Os bruzundangas e trechos do inacabado Cemitério dos vivos. Boa parte de sua obra literária foi publicada postumamente, como Clara dos Anjos, Diário íntimo e parcelas da correspondência pessoal, com base na pesquisa de Francisco de Assis Barbosa nos anos 1950, além de Sátiras e outras subversões, livro organizado por Felipe Botelho Corrêa, mais recentemente.

Na Flip, a Casa Azul, que responde pela organização do evento, atende a imprensa no [email protected] ou 11-3081-6331, ramal 106.

Chega ao fim contrato de Hermano Henning com o SBT

Hermano Henning

Após 23 anos de casa, chegou ao fim o contrato de Hermano Henning com o SBT. A saída do apresentador vinha sendo ventilada desde fevereiro, quando Flávio Ricco divulgou no UOL notícia sobre a intenção da emissora de Silvio Santos em encerrar o vínculo com o profissional.

Um dos motivos teria sido o fim do Jornal do SBT, que Henning comandava e que deixou de ser exibido em janeiro. Na época, a emissora anunciou a extensão do contrato por mais três meses, período que se encerrou no final de maio. Nesse período, ele pouco foi aproveitado.

Quando Sampa ganhou um dono

* Por Dal Marcondes

 

Corria o ano de 1985 e a revista IstoÉ, no período em que pertenceu à Gazeta Mercantil, lançou um suplemento semanal de cultura e lazer chamado SAMPA. O diretor de redação na época era Milton Coelho da Graça e o editor do SAMPA era o Walcyr Carrasco. A equipe toda do semanário era formada por Walcyr, Apoenan Rodrigues, eu, o grande Armênio Guedes, e por algum tempo também o carioca Antonio Crisóstomo, do extinto jornal Lampião da Esquina. Armênio e Crisóstomo merecem histórias a parte, são ícones do jornalismo em um tempo de lutas.

Tudo ia muito bem, a revista era precursora da Vejinha e era muito divertido trabalhar por lá. A equipe era um sonho de pessoas da melhor qualidade. Eu cobria muita coisa de teatro e artes plásticas e adorava, mesmo os fechamentos intermináveis que rolavam madrugada adentro. Ser jovem tem lá suas vantagens.

Bom, um dia o Walcyr entra no nosso canto da redação e comunica que o a revista iria mudar de nome. Todo mundo ficou espantado, afinal IstoÉ SAMPA era um puta nome. Mas a empresa fora comunicada judicialmente que Caetano Veloso, compositor da música Sampa, havia conseguido proibir o uso de “sua marca”. Eu nunca entendi muito bem como isso foi possível, porque o Caetano não inventou a gíria Sampa, essa já era uma tradição paulistana.

Não adiantaram os protestos, a revista passou a se chamar assepticamente IstoÉ São Paulo. Deu até para perder um pouco do tesão de fazer. Algum tempo depois foi extinta!

 

* Dal Marcondes ([email protected]) é diretor executivo da revista ambiental Envolverde.

Eduardo Salgado licencia-se de Exame para mestrado em Harvard

Eduardo Salgado licencia-se por um ano de Exame, onde é editor executivo, para fazer mestrado de meio de carreira em administração pública na Kennedy School of Government da Universidade Harvard (Programa Mason), em Boston (EUA).

“Recebi todo o apoio do André Lahóz Mendonça de Barros, diretor de Exame, para me candidatar à vaga do mestrado e tive a sorte de ganhar uma bolsa da Fundação Lemann para custear as despesas com a universidade”, contou ele a J&Cia. “Nesse um ano, minha ideia é aprender tudo o que puder sobre o desenho e a execução de políticas públicas. Espero que, na volta, esse conhecimento me ajude a apurar melhor e a fazer análises mais completas das ações dos nossos governos. Também quero conhecer as ferramentas digitais de comunicação usadas em políticas públicas mundo afora”.

O contato pessoal dele é [email protected]. Na revista, seu substituto é o editor Filipe Serrano ([email protected] e 11-3037-2251).

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