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sábado, junho 21, 2025

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CNN negocia parceria com a RedeTV

Estão avançadas as negociações da CNN com a RedeTV para lançamento de um canal de notícias no Brasil. A informação é do TelePadi, de Cristina Padiglione.

De acordo com o site, a aliança prevê que o grupo brasileiro pague uma espécie de royalty pelo uso da grife CNN, além de atender aos padrões de jornalismo da marca original.

A rede norte-americana fechou negócio semelhante no Chile, que coexiste com a CNN Español, iniciativa que não emplacou em solo brasileiro.

Motorpress Brasil dará lugar à Motor Mídia: conheça detalhes da nova operação

Será apresentada oficialmente ao mercado na próxima segunda-feira (27/3) a Motor Mídia, grupo criado a partir da sociedade de Isabel Reis, que encerra no final de março a operação da Motorpress Brasil, e da Matel, empresa com 45 anos de mercado, dirigida por Eduardo Ribeiro.

Apesar da parceria entre ambos já ter sido adiantada alguns dias atrás, detalhes da operação ainda eram mantidas em sigilo. Além de seguir no comando de duas publicações que ainda eram editadas pela Motorpress – as revistas Racing e Motociclismo, bem como suas versões digitais e mídias sociais –, a nova marca atuará em outras áreas editoriais, como desenvolvimento de ações customizadas de varejo para empresas; catálogos multimídia para salões e eventos do setor; ações de Branded Content; e programas de vídeos sobre motos, automóveis e automobilismo, com debates, mesas-redondas e entrevistas.

Em entrevista concedida  ao Jornalistas&Cia Imprensa Automotiva na sede da nova empresa, que também abriga a operação e o estúdio da Matel, no bairro do Sumaré, Isabel e Eduardo falaram sobre seus planos para as publicações e eventos que seguem sob o guarda-chuva da nova operação, bem como o destino de seus profissionais e a estratégia de ambos para o futuro da operação.

Confira a seguir:

Jornalistas&Cia Imprensa AutomotivaComo funcionava a parceria que vocês mantinham com a Motorpress Internacional?

Isabel Reis – Antes da Motorpress eu tinha minha própria editora, em parceria com o Sergio Quintanilha, e foi lá que surgiu boa parte dos títulos que mais tarde editamos pela Motorpress. Dentre eles, já estavam as revistas Carro e Racing, a semanal Carro Hoje, que recentemente chegamos a relançar, mas que ficou pouco tempo no mercado, além de outros títulos relacionados a informática e alguns eventos, como o Melhor Carro. Em 1997, com o interesse da Motorpress em expandir sua atuação em diversos países, entramos no radar da Motorpress Lisboa, que mais tarde passou a se chamar Motorpress Ibérica, e que era responsável pela comercialização da marca nos países de línguas portuguesa e espanhola. Assim, criamos a operação brasileira, da qual eu era sócia e me mantive até o encerramento de suas atividades, que oficialmente acontecerá no final deste mês.

J&Cia AutoComo era o modelo comercial? Vocês pagavam royalties pelos títulos publicados?

Isabel – Pelos títulos não, até porque já eram nossos e os que vieram depois também foram criações nossas, mas pagávamos uma espécie de taxa para utilização do conteúdo produzido internacionalmente pelo grupo.

J&Cia AutoPor que após 20 anos foi tomada a decisão de encerrar as operações no Brasil?

Isabel – Esse é um movimento que a Motorpress Internacional vem fazendo em muitas de suas operações locais, motivado principalmente pela crise que o mercado editorial vem passando. Além do Brasil, eles também estão de saída da França, de Portugal, da China e de alguns países do Leste Europeu.

História: Em 20 anos de atividade, a Motorpress chegou a manter uma equipe com quase 90 funcionários e nove títulos, tendo atingido o ápice de suas operações em meados da década passada.

J&Cia AutoE por que a venda de dois títulos?

Isabel – Digamos que foi um misto de oportunidade e necessidade de focar as atuações da nova empresa em alguns públicos estratégicos. No caso da Transporte Mundial, o Edson Coelho [N. da R.: diretor da Editora GG] havia me sondado algum tempo atrás sobre a possibilidade de comprar o título, e na época eu não quis. Agora, com o fim da parceria com a Motorpress e o novo negócio com a Matel, achamos interessante, até para focar nossa atuação em segmentos que ambos dominamos. Já no caso da Carro, havia o interesse por parte do Fabio, e a proposta foi interessante pra gente.

Eduardo Ribeiro – Para nós, este é o cenário ideal, pois além de falarmos com um público em que estamos inseridos há 45 anos, abrimos uma nova possibilidade de mercado, uma vez que a participação de motocicletas em nossos feirões e eventos ainda é muito baixa, quando comparada com os automóveis.

Relembrando o caso: Antes do anúncio do fim de suas operações, a Motorpress Brasil já havia vendido, no final de 2016, a Transporte Mundial para a Editora GG, que também publica a revista O Carreteiro. Com a decisão de encerrar por completo suas atividades no Brasil, outro importante título da casa, a revista Carro, e seus eventos e produtos, foi então vendida à Infini Editora, de O Mecânico. Já as revistas Racing e Motociclismo seguiram sob os cuidados de Isabel, que agora levou os títulos para sua nova empresa, a Motor Mídia.

J&Cia AutoTendo criado a Carro antes mesmo da chegada da Motorpress, como foi ter que se desfazer do título nessa nova etapa?

Isabel – Eu chorei bastante no dia em que publiquei a notícia no Facebook e depois procurei levantar a cabeça e seguir em frente. Foi a Carro que permitiu que todos os demais títulos surgissem a seguir, e que nos trouxe inúmeras conquistas desde então.

J&Cia AutoComo ficam as equipes, tanto nas redações de Racing e Motociclismo quanto no operacional da empresa?

Isabel – Tentei fazer tudo o que estava ao meu alcance para manter o máximo possível do meu quadro, mesmo sabendo o quão difícil e muitas vezes inviável é tomar essa decisão em casos como esse. Ainda assim, alguns funcionários que participavam da operação das revistas foram mantidos e no caso das redações da Racing e da Motociclismo todos os jornalistas receberam propostas para continuar. Felizmente quase todos já acertaram sua permanência, apesar de falarmos de uma nova empresa, criada do zero. Em relação à Carro, a política adotada na redação está sendo a mesma. A ideia dos novos proprietários é manter os profissionais que tocavam a revista, para que ela siga os mesmos moldes de sucesso até hoje.

J&Cia AutoJá é possível adiantar quem fica?

Isabel – Prefiro manter essa informação ainda em sigilo, pelo menos nos próximos dias. O que acontece é que todos esses profissionais tiveram que ser desligados da Motorpress e só poderão ser recontratados – e minha ideia é fazer isso em regime CLT – a partir de 3 de abril, quando a nova empresa passa a existir de fato. Até lá, sem contrato assinado, prefiro não adiantar uma situação que ainda não é certa para mim.

J&Cia AutoHaverá mudança de formato, periodicidade ou tiragem das revistas?

Isabel – O modelo de negócio para as revistas permanece o mesmo. A Motociclismo é líder nos conteúdos especializados sobre motocicletas e o amplo mundo dos motociclistas. A Racing e o Capacete de Ouro são reconhecidos como os principais instrumentos de comunicação na área de automobilismo. Agora, com o desenvolvimento de várias ações físicas e digitais também para automóveis novos e usados, a Motor Mídia será a única empresa de comunicação que atingirá leitores as publicações impressas, internautas no mundo digital e pessoas fisicamente presentes nos eventos.

J&Cia AutoComo ficam os sites das duas revistas?

Isabel – Nada muda. Mesmo com o fim de uma empresa e a abertura da outra, nossas mídias digitais não sairão do ar por nenhum minuto sequer e seguirão com atualizações diárias. Além disso, seguimos com nossa parceria com o portal MSN. Temos uma reunião nos próximos dias para confirmar os detalhes, mas o mais certo é que nada mude nesse sentido.

J&Cia AutoAlguma estratégia já traçada para o futuro?

Eduardo – Agora pretendemos ampliar a sinergia entre as duas empresas. Com a experiência da Matel, principalmente em eventos e produção audiovisual, seremos capazes de ampliar ainda mais a participação das marcas Racing e Motociclismo no mercado e nas mídias digitais. Já estamos criando um projeto para o Capacete de Ouro ser realizado também de maneira dinâmica, ao longo do ano, no Sambódromo, complementado por programas de vídeo e reportagens, mantendo, é claro, a premiação final com uma grande festa de gala.

J&Cia AutoPor que apostar no mercado de revistas, quando o cenário não tem se mostrado tão favorável nos últimos anos?

Eduardo – Não estou apostando no mercado de revistas, até porque não estamos falando aqui apenas de revista. Acredito no potencial que as marcas e produtos que estamos trazendo podem agregar ao nosso escopo de negócios. Será uma oportunidade para ambas as empresas, agora parceiras, se apoiarem na conquista de novos mercados. Minha perspectiva é das melhores.

Aguirre Talento deixa a IstoÉ-DF

O editor e repórter investigativo Aguirre Talento deixou a sucursal de Brasília da IstoÉ em 17/3 e ainda não há definição de quem irá substituí-lo. A diretora Débora Bergamasco conta agora, na redação, com Ary Filgueira, pois a repórter Mel Bleil Gallo também deixou a revista há alguns meses.

Ponte faz campanha de financiamento coletivo para manter operação

Fortaleça a Ponte Jornalismo. É com essa frase que a Ponte, site independente de notícias de segurança pública, justiça e direitos humanos, lança sua campanha de arrecadação pela plataforma Catarse. O objetivo é levantar, em 60 dias, R$ 130 mil (cento e trinta mil reais), recursos suficientes para manter uma estrutura mínima de redação por seis meses, além da produção de três reportagens especiais. Quem quiser conhecer um pouco mais da premiada iniciativa independente, e ainda colaborar, é só clicar.

Um CNPJ para a Agência Mural

Após seis anos de “muito trabalho e muitas transformações”, como diz sua fundadora Izabela Moi, a Agência Mural resolveu formalizar-se. Criada como um blog em 2010, a iniciativa tornou-se uma agência em 2015, ainda apenas como um coletivo.

“Agora, nós queremos um CNPJ”, diz Izabela. “Queremos ser uma organização sem fins lucrativos que faz jornalismo de qualidade. Jornalismo, como sabíamos em áureos tempos, que está a serviço do interesse público, dos cidadãos e da democracia. No nosso caso, principalmente, incluindo geografias e populações negligenciadas e invisibilizadas”.

Para ela, a Agência Mural não serve apenas para contar histórias que ninguém conhece, e sim como instrumento para reengajar cidadãos com seu lugar de residência, “porque o que publicamos faz sentido, mostra problemas e soluções, informa o cidadão sobre o poder local”. Com a novidade, a Agência Mural também está aceitando doações, que podem ser feitas via Catarse, a partir de R$ 10.

Projeto da Câmara criminaliza notícia falsa

A divulgação ou compartilhamento de notícia falsa ou “prejudicialmente incompleta” na Internet pode virar crime. É o que diz o projeto de lei apresentado pelo deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) na Câmara dos Deputados.

O PL 6812/2017 estabelece pena de detenção de 2 a 8 meses e pagamento de 1,5 mil a 4 mil dias-multa (valor unitário a ser pago pelo réu a cada dia de multa determinado pelos magistrados). E sugere que os valores obtidos sejam revertidos para o Fundo de Defesa dos Direitos Difusos.

Já há também alguma preocupação com o teor do projeto, por ele acabar penalizando indistintamente quem produz e quem apenas dissemina essas notícias, muitas vezes sem saber que são informações falsas.

Ederson Granetto assume a Direção de Jornalismo do SBT no DF

Ederson Granetto assumiu em 6/3 a Direção de Jornalismo do SBT em Brasília. Ele chegou para substituir José Occhiuso, transferido recentemente para São Paulo no posto de diretor nacional de Jornalismo da emissora.

Granetto começou no Estadão, onde esteve de 1981 a 1983. Teve duas passagens no SBT: uma entre 1988 e 1989, quando chegou a ser âncora do TJ São Paulo e também âncora, repórter e editor executivo do TJ Brasil em Brasília; e outra entre 1993 e 1994, como repórter do SBT Rio. Entre 2008 e 2016, foi coordenador de produção e apresentador na Univesp TV, emissora da Universidade Virtual do Estado de São Paulo.

Augusto Nunes assina com a Jovem Pan

Augusto Nunes (Veja.com e Roda Viva) está agora também no rádio. Ele assinou em 17/3 contrato com a Jovem Pan e passa a participar diariamente do Morning Show, além de fazer comentários durante o Jornal da Manhã.

Comentarista político e um dos mais contumazes polemistas da mídia brasileira, ele se une, na Pan, ao seu parceiro de Veja.com, Reinaldo Azevedo, como ele, comentarista político.

Mancha na democracia e na liberdade de imprensa

Esse é o sentimento que se acercou da quase unanimidade de jornalistas, de Reinaldo Azevedo a Luís Nassif, de Ricardo Noblat a Kennedy Alencar, de Luís Costa Pinto a Glenn Greenwald, sobre as decisões arbitrárias e, até onde pode se supor, sem fundamento constitucional do juiz Sérgio Moro, de quebrar o sigilo de fonte e autorizar a condução coercitiva do blogueiro Eduardo Guimarães, nessa terça-feira (21/3), além da apreensão de documentos e equipamentos de trabalho, como celular, computador, agenda etc..

O assunto permeou blogs e o noticiário com duras críticas às decisões de Moro, que estão sendo consideradas uma vingança pessoal contra informações que o blogueiro tem vazado ocasionalmente, a exemplo do que dezenas de outros profissionais da grande imprensa fazem diariamente. A esses todos, também a equipe de Jornalistas&Cia se solidariza, somando-se àqueles que exigem respeito à Constituição do País, às liberdades democráticas e, sobretudo, ao livre exercício do jornalismo.

Mancha na democracia e na liberdade de imprensa

Esse é o sentimento que se acercou da quase unanimidade de jornalistas, de Reinaldo Azevedo a Luís Nassif, de Ricardo Noblat a Kennedy Alencar, de Luís Costa Pinto a Glenn Greenwald, sobre as decisões arbitrárias e, até onde pode se supor, sem fundamento constitucional do juiz Sérgio Moro, de quebrar o sigilo de fonte e autorizar a condução coercitiva do blogueiro Eduardo Guimarães, nessa terça-feira (21/3), além da apreensão de documentos e equipamentos de trabalho, como celular, computador, agenda etc.. O assunto permeou blogs e o noticiário com duras críticas às decisões de Moro, que estão sendo consideradas uma vingança pessoal contra informações que o blogueiro tem vazado ocasionalmente, a exemplo do que dezenas de outros profissionais da grande imprensa fazem diariamente. A esses todos, também a equipe de Jornalistas&Cia se solidariza, somando-se àqueles que exigem respeito à Constituição do País, às liberdades democráticas e, sobretudo, ao livre exercício do jornalismo.

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