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Jabuti extingue categoria Livro-Reportagem

Principal premiação literária do País, o Prêmio Jabuti chega em 2018 à sua 60ª edição totalmente reformulado. Promovido pela Câmara Brasileira do Livro, o concurso reduziu de 29 para 18 o número de categorias, mudança esta que resultou no fim de algumas tradicionais, como Reportagem, Comunicação e Publicidade. Outra mudança foi a unificação dos prêmios principais (Ficção e Não Ficção) em um único prêmio de Livro do Ano.

Com as alterações, a CBL reuniu as categorias em quatro eixos temáticos:

  • Literatura: Romance, Poesia, Conto, Crônica, Infantil e Juvenil, Tradução e HQ;
  • Ensaios: Biografia, Humanidades, Ciências, Artes e Economia Criativa;
  • Livro: Projeto Gráfico, Capa, Ilustração e Impressão;
  • Inovação: Formação de novos leitores e Livro Brasileiro Publicado no Exterior.

Dessa maneira, trabalhos que antes se encaixavam nas categorias Livro-Reportagem ou Comunicação concorrerão na nova categoria de Humanidades, ao lado de livros antes classificados em Sociologia; Antropologia; História; Educação e Pedagogia; Geografia; Filosofia; Política; Direito; Economia; Psicologia, Psicanálise e Comportamento; e Teoria/Crítica Literária.

Já os trabalhos sobre Publicidade passam a englobar a categoria Economia Criativa, ao lado de obras sobre Arquitetura; Artes Performáticas; Artes Visuais; Cinema; TV; Design; Música; Games e Aplicativos; Gastronomia; Turismo; Entretenimento; e Cidades e Patrimônios.

Uma das mais concorridas categorias do concurso, Livro-Reportagem revelou nos últimos anos grandes obras produzidas por jornalistas brasileiros. Em pelo menos dez oportunidades, o vencedor dessa categoria também faturou o prêmio de Livro do Ano-Não ficção, sendo que o feito chegou a ocorrer por cinco anos consecutivos, de 2011 a 2015.

Mais informações, no regulamento do concurso.

Morre Alberto Dines

Alberto Dines
Alberto Dines

Faleceu nesta terça-feira (22/5), aos 86 anos, Alberto Dines. Um dos mais respeitados e críticos jornalistas brasileiros, ele estava internado há dez dias no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, em decorrência de uma gripe que se agravou e virou pneumonia. O hospital confirmou sua morte às 7h15. O velório será nesta quarta-feira (23/5), no Cemitério Israelita de Embu, a partir das 10h e o enterro no mesmo local às 13h30. Ele deixa a mulher, Norma Couri, e quatro filhos.

Dines iniciou a carreira como crítico de cinema da revista A Cena Muda, em 1952, e no ano seguinte assumiu o posto de repórter na revista Visão, onde cobriu arte, teatro e cinema. Em 1957, uniu-se à produção da revista Manchete, na qual atuou como assistente de direção e secretário de Redação. Demitiu-se da publicação após desentendimentos com o proprietário, Adolpho Bloch.

Em 1959, começou a dirigir o segundo caderno do jornal Última Hora e no ano seguinte assumiu a chefia da revista Fatos & Fotos e colaborou com o jornal Tribuna da Imprensa. Pouco depois foi convidado para dirigir o Diário da Noite, de Assis Chateaubriand.

Foi ainda professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-Rio) de 1963 a 1966. Convidado como paraninfo de uma turma da instituição logo após a edição do AI-5, durante o regime militar, criticou a censura e acabou preso e submetido a inquérito. Dines também criou o Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp, em Campinas, e recebeu o título de notório saber em história e jornalismo pela USP.

A partir de 1962, foi editor-chefe do Jornal do Brasil, chefe da sucursal da Folha de S. Paulo no Rio de Janeiro, colaborador do semanário O Pasquim e secretário editorial e diretor-editorial adjunto da Editora Abril. Entre 1988 e 1995, atuou como diretor do mesmo grupo em Portugal.

Foi em terras portuguesas, inclusive, que em 1994 criou o Observatório da Imprensa, projeto multiplataforma de crítica e debate sobre o jornalismo contemporâneo, que teve edição na TV Educativa. Voltou ao Jornal do Brasil, em 1998, para uma coluna semanal.

Foi um dos entrevistados da série Protagonistas da Imprensa Brasileira, produzida por Jornalistas&Cia e que recentemente ganhou uma versão em e-book. Em seu depoimento, criticou a imprensa e a qualidade jornalística brasileira, que considerava “muito aquém do razoável, fruto da visão pragmática que dominou o cenário da imprensa nas últimas décadas”.

Em 2012, quando completou 80 anos, a equipe do programa Observatório da Imprensa fez um vídeo em homenagem a ele,  uma compilação das várias reportagens e países por onde passou. Sempre com olhar crítico e analítico sobre o papel da imprensa, Dines falou sobre as coberturas de grandes temas. Em um dos trechos, aparece na Biblioteca Nacional para falar da cobertura que a imprensa fez da Segunda Guerra e do nazismo.

* Com informações de O Globo.

Prêmio Nacional de Jornalismo em Seguros distribui R$ 300 mil

Prêmio Nacional de Jornalismo em Seguros

Prêmio Nacional de Jornalismo em Seguros 2018 abriu as inscrições para este ano. Promovido pela Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), com o apoio da CNseg e da Escola Nacional de Seguros, oferece aos trabalhos concorrentes um total de R$ 300 mil, divididos em seis categorias.

A iniciativa é um reconhecimento aos profissionais de imprensa que cobrem o mercado de seguros e o trabalho dos corretores. O prêmio engloba todos os ramos de seguros, capitalização, vida, saúde, resseguros e previdência complementar aberta, entre outros. As inscrições podem ser feitas até 31 de outubro.

O foco são iniciativas que estimulem a conscientização a respeito de oportunidades e benefícios envolvidos na contratação do seguro. O papel dos corretores de seguros também está em destaque, com uma categoria especial de premiação. Podem ser inscritos trabalhos veiculados entre 1/11/2017 e 30/10/2018.

As categorias avaliadas são Mídia impressa, Televisão, Rádio, Webjornalismo, Imprensa especializada do mercado de seguros e Prêmio especial corretor de seguros. Os três melhores trabalhos de cada categoria receberão R$ 30 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente. No caso do Prêmio especial corretor de seguros, além do valor em dinheiro, o vencedor recebe de bônus uma viagem, com direito a hospedagem e acompanhante. Os vencedores nessa categoria serão escolhidos pela Comissão de Julgamento do Prêmio e também pelos corretores de seguros, em votação online.

Ferramenta da Folha buscará match eleitoral

A Folha de S.Paulo e o instituto de pesquisa Datafolha estão desenvolvendo uma ferramenta que reunirá o eleitor com seu “par perfeito” nestas eleições. Uma espécie de Tinder eleitoral, segundo um dos idealizadores do projeto, Antonio Manuel Teixeira Mendes (superintendente do Grupo Folha). Num primeiro momento, todos os partidos que lançarem nomes para a Câmara dos Deputados receberão um questionário com perguntas para seus candidatos responderem. Temas que costumam ser determinantes para o eleitorado, como economia, comportamento, reformas como a Previdência etc.. Isso criará uma ampla base de dados com o que pensam os candidatos. Depois, será a vez do eleitor responder ao questionário. A ferramenta, então, dirá a ele quem são os políticos mais afinados com suas posições. Foi dado o match (a combinação).

O software, que está sendo concebido há 45 dias, deverá estar disponível online após o prazo para o registro de candidaturas, 15 de agosto. O mesmo sistema se aplicará aos aspirantes a deputado estadual em São Paulo. Haverá filtros, caso o eleitor queria dar mais peso a uma característica (como um gênero ou partido específicos).

Debate em São Paulo aborda jornalismo e periferia

Debate Novos olhares no jornalismo

A Associação dos Correspondentes Estrangeiros em São Paulo organiza com a Agência Mural (agência de jornalismo das periferias), a editora elefante, e o espaço Matilha Cultural e CineMatilha, nesta terça feira (22/5), na capital paulista, o debate Novos olhares no jornalismo: Periferia e quadrinhos. Temas como a necessidade do jornalismo se aproximar das periferias, o lugar do debate público nas mídias e as novas formas de jornalismo serão pauta no espaço Matilha Cultural (rua Rêgo Freitas, 542), às 20 horas. A entrada é franca, mas pedem-se doações de alimentos não perecíveis, livros ou itens de higiene.

O debate contará com as presenças do quadrinista Alexandre De Maio, autor do livro Raul, e de Vagner de Alencar e Anderson Meneses, cofundadores da Agência Mural, primeira agência de notícias, de informação e de inteligência sobre as periferias em São Paulo. A mediação será de Marie Naudascher, correspondente internacional que vive no Brasil há oito anos, autora dos livros Les Brésiliens e Génération Favela.

Congresso da Abraji abre inscrições

Inscrições Congresso Abraji

Estão abertas as inscrições para o 13º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji. O evento será em São Paulo, nos dias 28, 29 e 30/6, no campus da Vila Olímpia da Universidade Anhembi Morumbi (rua Casa do Ator, 275).

Terá painéis com palestrantes de Estados Unidos, Venezuela, Peru e Inglaterra, além de jornalistas brasileiros de destaque. O homenageado do ano é Zuenir Ventura. J&Cia e Portal dos Jornalistas dão apoio de divulgação ao congresso.

El País cria posto de editora de gênero

Pilar Álvarez
Pilar Álvarez

O jornal espanhol El País anunciou a criação do posto de editora de gênero, que será ocupado por Pilar Álvarez. A área terá como objetivo planejar e melhorar a cobertura sobre os temas de gênero, buscando equilíbrio na presença de homens e mulheres nas informações publicadas. Com trajetória de mais de 15 anos, Pilar começou a trabalhar para o jornal em 2007, com foco na cobertura de temas sociais, principalmente de educação. Há um ano é especializada em temas de igualdade.

Na redação do jornal no Brasil, os temas relacionados a feminismo, sexualidade e saúde pública feminina também são pautas recorrentes. Desde a sua inauguração, em 2013, uma série de reportagens foi feita sobre a situação do aborto no País, a desigualdade salarial entre homens e mulheres e a violência constante contra as mulheres. No ano passado, a redação sediada em São Paulo foi a única do Brasil em que as mulheres cruzaram os braços no dia 8 de março para reivindicar mais direitos e igualdade.

Escola de Interatores e Unibes Cultural promovem cursos para jornalistas

Unibes Cultural

A Escola de Interatores e a Unibes Cultural promovem dois cursos para jornalistas e profissionais de comunicação e marketing nas próximas semanas.

Storytelling para Jornalistas mostra a importância da narrativa para a captura da atenção das pessoas. Ministrado por Bruno Scartozzoni, o programa trata de conceitos, métodos, estruturas e ferramentas que ajudem os jornalistas a criar conteúdos mais atrativos e a encontrar novas maneiras de contar histórias. O curso tem carga horária de 8 horas e será realizado em 26 de maio.

Marketing de influência – Como lidar com influenciadores digitais e detratores é destinado a profissionais de comunicação, produtores de conteúdo, PR e mídias sociais. O curso, ministrado por Júlia Leão, mostra como usar a presença dos influenciadores digitais como instrumento de relacionamento e nas campanhas de marketing e divulgação. Numa época em que fake news ameaçam o ambiente informacional e colocam em risco a reputação de empresas, saber lidar com influenciadores e detratores é uma competência fundamental para os profissionais de comunicação. O curso tem carga horária de 8 horas e será realizado em 8 e 9 de junho.

A curadoria da Escola de Interatores é de Sérgio Lüdtke.

Seminário Comunicação, Democracia e Fake News

Seminário Cásper Libero

Os Programas de Pós-Graduação em Comunicação do Estado de São Paulo promovem o seminário: Comunicação, Democracia e Fake News, na terça-feira (22/5) , às 19h, no Teatro Cásper Líbero (Av. Paulista, 900, 1º andar). A iniciativa, que tem entrada franca, pretende ampliar as reflexões do ambiente universitário sobre as fake news e o contexto em que elas ocorrem na sociedade, especialmente junto aos veículos de imprensa tradicionais.

Participações de Marcelo Rubens Paiva, Reginaldo Nasser, Renata Mielli e Sérgio Amadeu. Inscrições por envio de e-mail com nome completo e RG para [email protected]. Caso seja aluno da pós-graduação ou mestrado da Cásper Líbero, indicar o RE na mensagem. Aguardar a confirmação da inscrição.

Extensão para Google Chrome substitui conteúdo de ódio por notícias

Na luta contra a disseminação de conteúdo de ódio na internet, a fabricante de filtros Fram lançou uma extensão para o navegador Google Chrome que substitui esse tipo de comentário por notícias relacionadas ao tema. Produzido pela agência Mestiça, o Hate Filter (filtro de ódio, em português) é capaz de identificar mais de seis mil expressões racistas, xenofóbicas, homofóbicas, sexistas ou de qualquer tipo que carregue intolerância.

“As pessoas sentem-se protegidas atrás das telas dos computadores e despejam ódio em palavras assustadoras. Nossa ideia é dar menos voz ao preconceito, dando aos haters a atenção que eles merecem: nenhuma”, explica Marcelo Ramos, CEO da Mestiça. Quando identificadas pela ferramenta, as expressões são imediatamente substituídas por matérias dos maiores portais jornalísticos do Brasil com dados e informações relevantes sobre a violência bloqueada.

Confira um vídeo sobre a campanha.

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Protagonistas da Imprensa Brasileira
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