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quarta-feira, dezembro 10, 2025

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JeffeyGroup passa a atender à Polishop

Débora (esq.), Anselmo e Renata
Débora (esq.), Anselmo e Renata

 AACD volta para a CDI

A JeffreyGroup é a nova assessoria de comunicação da empresa multicanal Polishop. A conta tem direção de Renata Binotto ([email protected]) e gerência de Anselmo Bacarini (abacarini@), no grupo de Débora Pratali.A agência será responsável pela gestão da comunicação da marca para a imprensa e stakeholders.

A CDI volta a atuar como agência de relações públicas da AACD, entidade que já havia integrado o portfólio da agência de 2010 a 2012. O atendimento está sob direção de Everton Vasconcelos ([email protected] e 11-3817-7947), coordenação de William Maia (william.maia@ e 7968) e atendimento de Liora Mindrisz (liora@ e 7939).

Repórter fotográfico é agredido em Niterói

Marcello Almo
Marcello Almo mostra a câmera danificada

Nessa terça-feira (22/5), o repórter fotográfico Marcello Almo, do jornal A Tribuna, de Niterói, foi agredido por um guarda municipal, teve seu equipamento quebrado, e recebeu spray de pimenta no rosto. Marcello cobria manifestação de professores no centro da cidade e fotografava o momento em que o grupo tentava invadir o Teatro Popular.

O Sindicato das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas do Estado (Sindjore), o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado e a Associação de Diretores de Jornais do Interior do Estado do Rio (Adjori) repudiaram a agressão. O caso foi registrado na 76ª Delegacia, e a Guarda Municipal não se pronunciou sobre o fato.

Dow promove Eleni Gritzapis e contrata Suelma Santos

Eleni Gritzapis
Eleni Gritzapis

A Dow anunciou na semana passada a promoção de Eleni Gritzapis a diretora de Comunicação Corporativa para sua operação no Brasil. Ela acumulará o cargo com a responsabilidade da comunicação funcional e de crise da companhia para a América Latina. Outra novidade por lá foi a contratação de Suelma Santos, que assumiu a Diretoria de Relações Governamentais. As executivas vão se reportar ao diretor de Relações Institucionais e Governamentais para a América Latina Matias Campodonico.

Eleni chegou à Dow em 2012, como gerente de Comunicação da Dow Agrosciences. Em 2015, passou a gerente de Comunicação para a América Latina da área de Plásticos, posto em que ficou por dois anos. Tem mais de 20 anos de experiência em relações públicas, comunicação estratégica, prevenção e gestão de crises para diferentes mercados e segmentos.

Suelma Santos

Suelma tem 20 anos de experiência em assuntos governamentais, comércio internacional, inteligência de mercado e relações internacionais nos setores público e privado, organizações internacionais e ONGs, tendo trabalhado no Escritório das Nações Unidas para Serviços de Projetos (Unops) no Panamá.

Marcos Mendonça é homenageado pelos profissionais de comunicação

Marcos Mendonça
Marcos Mendonça

Com patrocínio da Bayer e a presença de cerca de 300 convidados, Marcos Mendonça, presidente da Fundação Padre Anchieta, mantenedora das Rádio e TV Cultura de São Paulo, recebeu na noite de 16/5 o Prêmio Personalidade da Comunicação 2018, concedido pelos profissionais de comunicação corporativa, no 21º Congresso Mega Brasil de Comunicação, Inovação e Estratégias Corporativas.

Em sua saudação ao homenageado, Gaudêncio Torquato, que ganhou esse mesmo prêmio em 2002, falou da emoção e da relevância da premiação e exaltou o papel de Mendonça à frente da TV Cultura, emissora hoje vista em praticamente todo o País e por pessoas do povo: “Tenho sido testemunha dessa audiência, reconhecido em minhas andanças Brasil afora, por minha participação no Jornal da Cultura. E não estou falando da elite, mas sim de gente humilde, do povo, que quer, sim, saber da política, do STF, dos delatores. E não tenho medo em falar de que temos ali o melhor telejornal do País, o mais plural, o mais informativo”.

Mendonça, em sua exposição, recapitulou sua trajetória profissional e política e sua entrada para o mundo da cultura, do qual nunca mais saiu. Uma das passagens que lembrou foi a revolução provocada pela lei de sua autoria, na Assembleia Legislativa de São Paulo, que ganhou o apelido de Lei Mendonça e que teve por objetivo incentivar as manifestações culturais, suprindo em parte as restrições federais impostas pela ditadura militar: “O sucesso foi tão grande que o então secretário de Cultura do Governo Federal (Governo Collor), Sérgio Paulo Rouanet, nos procurou para ver como implantar a mesma política no plano federal, nascendo, então, a Lei Rouanet, também de incentivo à cultura, ambas transformadoras e essenciais na produção cultural do País”.

Ele segue em seu segundo mandato à frente da Fundação, instituição que já havia presidido anteriormente.

PF vai contratar media training

Reportagem de Rubens Valente para a Folha de S.Paulo informa que a Polícia Federal decidiu que vai contratar um curso de treinamento para diretores e superintendentes do órgão nos estados a fim de melhorar suas manifestações à imprensa. Segundo ele, a PF quer evitar ruídos e tornar a fala dos seus dirigentes mais objetiva, após episódios como a repercussão negativa de uma entrevista coletiva concedida na Operação Carne Fraca, em março do ano passado, que gerou uma crise no mercado internacional de carne, e entrevistas concedidas pelo ex-diretor-geral Fernando Segovia, uma das quais contribuiu para a queda dele.

O repórter informa que a intenção do diretor-geral Rogério Galloro é evitar que os dirigentes da PF deem opiniões pessoais sobre investigações em andamento, o que às vezes é interpretado como posição oficial da instituição. O valor do contrato não foi informado.

ANJ, Centro Knight e Google promovem curso gratuito sobre eleições

Evento
Curso online gratuito

O Centro Knight para o Jornalismo nas Américas e a Associação Nacional dos Jornais (ANJ) lançam, em parceria com a Google News Initiative, o curso online gratuito Como cobrir eleições sem errar: dados e pesquisas para entender o eleitor. O curso, de 4/6 a 1º/7, reunirá especialistas no tema, sob a coordenação de José Roberto de Toledo, editor da revista Piauí, que participou da cobertura das últimas 17 eleições. Os outros instrutores são Keila Guimarães (editora de dados do Google News Lab), Cláudio Weber Abramo (cofundador da Dados.org e ex-diretor-executivo da Transparência Brasil) e Daniel Bramatti (presidente da Abraji e editor do Estadão Dados).

O curso terá duração de quatro semanas. Os alunos aprenderão a ler e interpretar pesquisas de intenção de voto, utilizar o Google Trends para compreender o interesse do eleitor em temas-chave, coletar dados sobre candidatos em fontes na internet, e analisar e apresentar dados dos resultados da disputa. Não há pré-requisitos para se inscrever; os participantes precisarão apenas de uma conexão de internet estável para acessar os módulos semanais. Os alunos que concluírem com sucesso o curso, incluindo questionários semanais e participação em fóruns de discussão, poderão obter um certificado de conclusão após a verificação da equipe do Centro Knight. As inscrições estão abertas.

Jornalistas lançam projeto para contar #UmaPorUma as mulheres assassinadas em Pernambuco

Projeto

Um grupo de 26 jornalistas, coordenadas por Julliana de Melo (editora do portal NE10) e Ciara Carvalho (repórter especial do Jornal do Commercio), lançou no final de abril o projeto #UmaPorUma. Elas estão se dedicando a contar as histórias de cada mulher assassinada no Estado de Pernambuco desde o início do ano e vão acompanhar o andamento de cada caso na Justiça, cobrando o julgamento dos acusados e a punição do crime. As jornalistas envolvidas no projeto trabalham em veículos do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação (SJCC) – o portal NE10, o impresso Jornal do Commercio, a Rádio Jornal e a TV Jornal –, que apoia e hospeda a iniciativa.

Em outubro de 2017, Ciara produziu o especial multimídia A culpa não é delas, sobre violência doméstica e sexual contra mulheres no Estado e a cultura machista de responsabilização das vítimas. A inquietação dela, de Juliana e de outras profissionais do SJCC sobre o tema levou à criação do #UmaPorUma no começo deste ano. A intenção é que os dados consolidados de 2018 e tratados pela equipe do projeto fiquem disponíveis para o público, com recortes diversos como cor/raça, faixa etária e escolaridade das vítimas. O objetivo primeiro de #UmaPorUma, segundo Juliana, é justamente esse: divulgar informações verificadas sobre a violência contra mulheres no Estado.

O Instituto Maria da Penha, cujo nome homenageia a brasileira que também batizou a lei nº 11.340/2006, contra a violência doméstica, é parceiro e consultor da iniciativa e vai colaborar com as jornalistas na criação de um manual de boas práticas para qualificar a cobertura da violência contra mulheres.

Daniel Marenco conduz imersão em fotografia

Daniel Marenco
Daniel Marenco

Os repórteres fotográficos Gustavo Stephan e Stela Martins convidam para mais uma edição da série Encontros na Leocádia, de imersão em fotografia. Será no feriado de Corpus Christi, de 30/5 a 3/6, na Fazenda Santa Leocádia, em Goianá, Minas Gerais. Desta vez, o convidado é Daniel Marenco, diretor do documentário Contramaré e finalista do Prêmio Esso. Ele é fotógrafo de O Globo e já trabalhou na Folha de S.Paulo e Zero Hora.

Nesse projeto, os participantes farão saída orientada por Marenco e terão a oportunidade fotografar ao lado dele os festejos religiosos em Rio Novo (MG), nos Caminhos Verdes de Minas e na Fazenda Sant’Anna, a mais moderna da época do Império e que tem a maior reserva de Mata Atlântica da Zona da Mata mineira. Interessados devem enviar e-mail para [email protected], que enviará a programação completa e o orçamento para a viagem.

Jabuti extingue categoria Livro-Reportagem

Principal premiação literária do País, o Prêmio Jabuti chega em 2018 à sua 60ª edição totalmente reformulado. Promovido pela Câmara Brasileira do Livro, o concurso reduziu de 29 para 18 o número de categorias, mudança esta que resultou no fim de algumas tradicionais, como Reportagem, Comunicação e Publicidade. Outra mudança foi a unificação dos prêmios principais (Ficção e Não Ficção) em um único prêmio de Livro do Ano.

Com as alterações, a CBL reuniu as categorias em quatro eixos temáticos:

  • Literatura: Romance, Poesia, Conto, Crônica, Infantil e Juvenil, Tradução e HQ;
  • Ensaios: Biografia, Humanidades, Ciências, Artes e Economia Criativa;
  • Livro: Projeto Gráfico, Capa, Ilustração e Impressão;
  • Inovação: Formação de novos leitores e Livro Brasileiro Publicado no Exterior.

Dessa maneira, trabalhos que antes se encaixavam nas categorias Livro-Reportagem ou Comunicação concorrerão na nova categoria de Humanidades, ao lado de livros antes classificados em Sociologia; Antropologia; História; Educação e Pedagogia; Geografia; Filosofia; Política; Direito; Economia; Psicologia, Psicanálise e Comportamento; e Teoria/Crítica Literária.

Já os trabalhos sobre Publicidade passam a englobar a categoria Economia Criativa, ao lado de obras sobre Arquitetura; Artes Performáticas; Artes Visuais; Cinema; TV; Design; Música; Games e Aplicativos; Gastronomia; Turismo; Entretenimento; e Cidades e Patrimônios.

Uma das mais concorridas categorias do concurso, Livro-Reportagem revelou nos últimos anos grandes obras produzidas por jornalistas brasileiros. Em pelo menos dez oportunidades, o vencedor dessa categoria também faturou o prêmio de Livro do Ano-Não ficção, sendo que o feito chegou a ocorrer por cinco anos consecutivos, de 2011 a 2015.

Mais informações, no regulamento do concurso.

Morre Alberto Dines

Alberto Dines
Alberto Dines

Faleceu nesta terça-feira (22/5), aos 86 anos, Alberto Dines. Um dos mais respeitados e críticos jornalistas brasileiros, ele estava internado há dez dias no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, em decorrência de uma gripe que se agravou e virou pneumonia. O hospital confirmou sua morte às 7h15. O velório será nesta quarta-feira (23/5), no Cemitério Israelita de Embu, a partir das 10h e o enterro no mesmo local às 13h30. Ele deixa a mulher, Norma Couri, e quatro filhos.

Dines iniciou a carreira como crítico de cinema da revista A Cena Muda, em 1952, e no ano seguinte assumiu o posto de repórter na revista Visão, onde cobriu arte, teatro e cinema. Em 1957, uniu-se à produção da revista Manchete, na qual atuou como assistente de direção e secretário de Redação. Demitiu-se da publicação após desentendimentos com o proprietário, Adolpho Bloch.

Em 1959, começou a dirigir o segundo caderno do jornal Última Hora e no ano seguinte assumiu a chefia da revista Fatos & Fotos e colaborou com o jornal Tribuna da Imprensa. Pouco depois foi convidado para dirigir o Diário da Noite, de Assis Chateaubriand.

Foi ainda professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-Rio) de 1963 a 1966. Convidado como paraninfo de uma turma da instituição logo após a edição do AI-5, durante o regime militar, criticou a censura e acabou preso e submetido a inquérito. Dines também criou o Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp, em Campinas, e recebeu o título de notório saber em história e jornalismo pela USP.

A partir de 1962, foi editor-chefe do Jornal do Brasil, chefe da sucursal da Folha de S. Paulo no Rio de Janeiro, colaborador do semanário O Pasquim e secretário editorial e diretor-editorial adjunto da Editora Abril. Entre 1988 e 1995, atuou como diretor do mesmo grupo em Portugal.

Foi em terras portuguesas, inclusive, que em 1994 criou o Observatório da Imprensa, projeto multiplataforma de crítica e debate sobre o jornalismo contemporâneo, que teve edição na TV Educativa. Voltou ao Jornal do Brasil, em 1998, para uma coluna semanal.

Foi um dos entrevistados da série Protagonistas da Imprensa Brasileira, produzida por Jornalistas&Cia e que recentemente ganhou uma versão em e-book. Em seu depoimento, criticou a imprensa e a qualidade jornalística brasileira, que considerava “muito aquém do razoável, fruto da visão pragmática que dominou o cenário da imprensa nas últimas décadas”.

Em 2012, quando completou 80 anos, a equipe do programa Observatório da Imprensa fez um vídeo em homenagem a ele,  uma compilação das várias reportagens e países por onde passou. Sempre com olhar crítico e analítico sobre o papel da imprensa, Dines falou sobre as coberturas de grandes temas. Em um dos trechos, aparece na Biblioteca Nacional para falar da cobertura que a imprensa fez da Segunda Guerra e do nazismo.

* Com informações de O Globo.

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