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Rodrigo Lopes, de Zero Hora, deixa a Venezuela após retenção e ameaça de prisão

Rodrigo, em selfie na Venezuela antes de ser detido
Rodrigo, em selfie na Venezuela antes de ser detido

Escalado para cobrir a crise na Venezuela, o repórter Rodrigo Lopes, de Zero Hora, não conseguiu concluir seu trabalho, retido que foi em 25/1 por um militar não identificado, que o retirou da cobertura de um ato de apoio a Nicolás Maduro e o levou para o Centro Estratégico de Segurança e Proteção da Pátria, onde foi interrogado e teve seu celular e passaporte apreendidos (foram devolvidos quando o liberaram).

Diante da ameaça de que poderia ser preso novamente e responder a processo segundo as leis venezuelanas, tanto ele quanto a direção do jornal e do Grupo RBS decidiram por sua saída do País. O episódio gerou notas de repúdio do Grupo RBS, das associações de Emissoras de Rádio (Abert), de Editores de Revistas (Aner) e de Jornais (ANJ) e da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP).

“Em coberturas internacionais, tomamos esse tipo de decisão em conjunto com o repórter, pois é ele que está em campo e consegue avaliar o risco”, disse Marta Gleich, diretora de Jornalismo de Rádio e Jornal do Grupo RBS, à Folha de S.Paulo.

Lopes, segundo a Folha, foi para a Venezuela produzir conteúdo para o jornal, a emissora de rádio e o site do Grupo RBS, e estava em seu primeiro dia de cobertura.

Cresce a circulação digital dos grandes jornais brasileiros

Logo Jornais Digitais

Segundo dados do Instituto Verificador de Comunicação (IVC), Folha de S.Paulo, O Globo, Estadão e Zero Hora tiveram sua circulação digital ampliada em 2018, na comparação com a média de circulação de 2017. A exceção é o Super Notícia, de Minas Gerais, cuja circulação digital caiu 9,63% na média do ano, em comparação com 2017.

No quesito digital, o Globo é o que apresenta maior taxa de crescimento. Na média anual de 2017, o título tinha uma circulação de 99.689 assinaturas digitais. Em 2018, esse número subiu para 173.527, o que representa um aumento de 74,06%. O Estadão também teve uma alta expressiva em sua circulação digital (aumento de 56,19%), ampliando a média de 85.854 exemplares diários em 2017 para 134.103 exemplares em 2018.

Segundo Bárbara Sacchitiello, repórter do Grupo Meio e Mensagem, o bom desempenho das assinaturas digitais conseguiu refletir de forma positiva na média geral de circulação dos veículos, que considera tanto as assinaturas impressas quanto as digitais: “ Quando se analisa a circulação total, Folha, O Globo e Estadão cresceram na média geral na comparação com 2017. Super Notícia e Zero Hora, caíram. Já em relação apenas às edições impressas, todos os jornais viram sua média de circulação cair em 2018, na comparação com 2017”.

Confira neste link a íntegra da matéria.

Governo Federal reestrutura EBC e corta cargos em comissão


Por Cristina Vaz de Carvalho, editora de J&Cia no Rio de Janeiro

A direção da EBC (Empresa Brasil de Comunicação) anunciou na segunda-feira (28/1) a reestruturação de seu quadro funcional e a redução de 45 cargos em comissão. Entre os afastados está Carlos Novis, desligado na semana passada. Sediado em Brasília, era o superintendente da TV Brasil em rede, responsável pelo link com Bahia, Minas Gerais, e outras emissoras parceiras da rede de comunicação pública. Também Luciana Barreto, âncora do telejornal Repórter Brasil, apresentadora que estava na TV Brasil desde o início da empresa. E ainda, no contato externo, saiu Eugênia Lopes, da Gerência de Comunicação.

As demissões atingem funcionários de Rio, Brasília, São Paulo e Maranhão. Nem todos deixam a empresa, por serem servidores de carreira, mas vão perder os cargos comissionados. A partir desta semana, o Repórter Brasil Maranhão, telejornal local da emissora no Estado, deixará de ser exibido.

As praças de transmissão não têm mais superintendentes, todos foram desligados. Apesar de ainda não ter sido publicado o novo regimento da empresa, há rumores de que esse cargo será extinto.

Houve concursados que perderam a comissão, mas permaneceram na emissora. Profissionais que não pertenciam ao quadro funcional, por não serem concursados, mas que faziam parte da equipe há cinco ou dez anos, deixaram a casa. A empresa não está renovando os contratos com pessoa jurídica, os PJs.

A inspeção no Rio

Na semana passada, Carlos Alberto dos Santos Cruz, ministro da Secretaria de Governo, a que a EBC está subordinada, fez uma inspeção na sede da emissora, no Rio, o que foi chamado de “visita surpresa”. Na ocasião, ele solicitou ao Departamento de RH um relatório de quantas pessoas e cargos estavam alocados em cada setor, quem era funcionário de carreira e quem era comissionado.

O presidente Jair Bolsonaro chegou a cogitar a extinção da EBC. A última posição é unir a TV Brasil com a NBR – que divulga as transmissões oficiais do governo – em uma única unidade. Deixaria de existir, assim, no País, a distinção entre tevê pública (TV Brasil) e tevê estatal (NBR).

Mas há questões ainda sem respostas: se houver a junção operacional entre TV Brasil e NBR, o que continua na grade de programação? Também no plano jurídico – algo que o ex-presidente Temer tinha tentado resolver, sem conseguir – são necessárias definições, pois está previsto em lei haver uma emissora pública e uma emissora estatal. O ministro Carlos Cruz disse, em entrevistas, que pretende respeitar os profissionais da casa, que não quer prejudicar os concursados. Essa postura é vista internamente com bons olhos.

A discussão persiste, principalmente com relação às rádios AM cuja transição para FM ainda não se concretizou. Emissoras como a MEC AM, sucessora da Rádio Sociedade, criada nos anos 1920, e a Rádio Nacional, campeã de audiência em meados do século passado, estão sendo avaliadas e podem ser extintas. Isso preocupa as equipes, além da perda do acervo cultural para a história do rádio no País.

Na empresa, o clima é de expectativa. Ao que tudo indica, o governo quer limitar os cargos em comissão ao mínimo possível e colocar funcionários de carreira nos postos. As pessoas estão apreensivas com novas possíveis portarias. A perspectiva é de haver ainda mais cortes, e as conversas de corredor falam de um novo – o terceiro – Plano de Demissão Voluntária.

Tales Faria terá blog no UOL

Logo Tales Faria
Blog do Tales Faria

Tales Faria, que deixou em dezembro a edição da newsletter Drive Poder 360, estreia nesta sexta-feira (1º/2) um blog no UOL a partir de Brasília.

Segundo informou a este J&Cia, tratará de tudo o que se relaciona ao poder, com foco nos bastidores da política e da economia no Planalto: “O objetivo é revelar ao cidadão comum – que paga impostos e não quer ser manipulado pelos poderosos – aquelas informações que, em geral, os operadores da política tentam esconder.

Será atualizado várias vezes ao dia com análises e notas noticiosas que ofereçam exclusividade e relevância. Sempre com um caráter independente e apartidário, como o próprio UOL, desprovido de preconceitos à esquerda ou à direita”.

Tales foi, entre outros, colunista dos sites Os Divergentes e Fato Online, e vice-presidente editorial e publisher do portal iG.

Partners lança Comunidade de freelances – MG

Logo Partners

A Partners lançou a Comunidade de freelances, que oferece oportunidades para produtores de conteúdo, revisores e designers apresentarem seus talentos e ideias no campo digital.

Liége Camargo

Liège Camargos, gerente de atendimento da Partners, explica que esse projeto é uma boa oportunidade para esses profissionais enriqueçam seu portfólio e troquem experiências com a agência, que conta com uma equipe especializada e expertise digital.

Para participar, é preciso enviar currículo e certificações para [email protected].

Ari Schneider lança o livro Respeito na publicidade

Capa do Livro

Ex-Estadão, Folha de S.Paulo, Jornal dos Jornais, Imprensa e Playboy, Ari Schneider está lançando o livro Publicidade, Ética e Liberdade,que descreve o trabalho do Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) em defesa da veracidade e do respeito na propaganda.

O livro marca o início de atividades da Schneider Hub ([email protected]), que Ari comanda ao lado da jornalista Irina Schneider e da designer Monica Raynel. Na obra, o publicitário Gilberto Leifert, que está deixando a presidência do Conarao fim de 20 anos de mandato, aponta como o maior desafio do órgão no futuro próximo a vigilância sobre a publicidade enganosa ou disfarçada nos meios digitais.

Inscrições do 13º Prêmio New Holland de Fotojornalismo terminam com 3.042 imagens

Foto do Prêmio New Holland

O Prêmio New Holland de Fotojornalismo encerrou suas inscrições em dezembro com 3.042 fotos de 338 fotógrafos profissionais e amadores que registraram a agricultura da América do Sul. O resultado é 91% superior às da edição anterior do concurso, que teve 1.592 imagens.

Conforme regulamento, a próxima etapa é a reunião da comissão julgadora para escolher as quatro fotografias vencedoras e as 26 imagens que irão compor uma exposição itinerante para percorrer os países participantes. O resultado será divulgado neste primeiro trimestre.

O júri é formado por fotógrafos profissionais e especialistas do campo dos países da América do Sul. A melhor foto sobre agricultura, na categoria Profissionais, leva o Grande Prêmio, no valor de R$ 15 mil. Os fotojornalistas concorrem também ao Prêmio Especial Máquinas, no mesmo valor. Na categoria Aficionados, o Grande Prêmio para imagens da agricultura sul-americana receberá R$ 5 mil.

Aspas e Vírgulas agencia Cristina Serra

Cristina Serra
Cristina Serra

Cristina Serra começou a fazer parte do time de agenciados da Agência Aspas e Vírgulas. Com mais de 30 anos de atuação, sendo mais de 25 na Rede Globo, em que foi repórter, apresentadora e correspondente internacional em Nova York, Cristina também passou por Veja, Jornal do Brasil e GloboNews, além de ter participado da criação do canal de YouTube MyNews.

A agência será responsável pelo posicionamento da autora e de suas obras na imprensa, além de eventos e palestras ligados à sua carreira como escritora. Ela está disponível para entrevistas, palestras e eventos literários. Contatos pelos [email protected] e 11-2021-4036.

Instituto Reuters oferece bolsa integral

Logo Reuters Institute

O Instituto Reuters, baseado na Universidade de Oxford, está com inscrições abertas até 11/2 para jornalistas que desejem se aprimorar no Reino Unido, com bolsa integral. O programa Journalist Fellowship exige que o candidato tenha pelo menos cinco anos de experiência jornalística e escreva em inglês com nível suficiente para publicação. Candidatos que não têm o inglês como língua materna devem comprovar proficiência com certificados emitidos pelas instituições credenciadas (como o IELTS).

Os participantes terão um supervisor e produzirão uma tese de pesquisa a ser publicada e promovida pelo Reuters Institute. Durante o período de estudos, participarão de seminários, intercâmbio com profissionais de vários países e visitas a organizações de mídia. Mais detalhes no link.

Delloite aponta rádio e assistentes digitais como tendências para 2019

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Luciana Gurgel

Por Luciana Gurgel, especial para o J&Cia

O ano começa com boas novas tanto para o tradicional rádio como para os smart speakers (assistentes digitais), bebês favoritos da mídia digital. Um estudo da consultoria Delloite divulgado na semana passada apontou duas grandes tendências para 2019: o crescimento no uso dos assistentes digitais conectados à internet,que devem alcançar uma base instalada de 250 milhões de unidades no mundo, e um aumento nas receitas publicitárias do rádio.

Os dados fazem parte da 18ª edição do TMT Predictions. O relatório é baseado em pesquisas feitas pela própria Delloite, por terceiros e também entrevistas e conversas com especialistas.

Rádio: menos afetado pelas tecnologias digitais – O aumento previsto das receitas do rádio é de apenas 1%. Não é tanto assim. Considerando que os demais meios tradicionais têm visto o faturamento cair ao longo dos anos, porém, a notícia é digna de nota.

Segundo Paul Lee, diretor-geral de Pesquisa de Mídia, Tecnologia e Telecomunicações da Delloite, o rádio deverá ser uma exceção em um cenário de profunda transformação causada pelos meios digitais, e pode acabar não sendo dramaticamente afetado por eles como outros meios.

Lee afirma que o rádio está cada vez mais vivo em todas as faixas etárias, com quase três bilhões de ouvintes (frequência mínima de uma vez por semana) em 2019. E sustenta que o temor de que ele seria suplantado pelo vídeo ou pelo streaming não está se confirmando na prática. Leva vantagem, segundo ele, porque pode ser ouvido enquanto a pessoa faz outras atividades. E vai além: mantido esse ritmo, a aposta é de que a audiência do rádio supere a da TV em 2050

A Delloite prevê que a receita global do rádio deve superar os 40 bilhões de dólares em 2019. O Reino Unido é o quinto maior mercado publicitário desse meio. Os Estados Unidos são os maiores, disparados. A Alemanha ocupa a segunda colocação.

Smart speakers

Smart speakers: a TV do futuro? – O relatório da Delloite indica que os veículos de comunicação que desenvolvem produtos para assistentes digitais estão no caminho certo. Eles serão os aparelhos conectados à internet com maior crescimento em 2019.

A previsão é de que sejam vendidas pelo menos 164 milhões de unidades pelo mundo só este ano. As vendas globais atingirão 5,6 bilhões de libras, num crescimento vertiginoso de 63% em relação ao ano passado.

Aqui no Reino Unido, 12% dos adultos (6,2 milhões de pessoas) já tinham acesso a eles até meados de 2018 – sem contar ainda as vendas do Natal, em que despontaram como objeto de desejo. Na China o percentual chega a 22%, e nos Estados Unidos, 19%, de acordo com a consultoria. 

A previsão da Delloite é arrojada. Por enquanto,os smart speakers ainda figuram em sétimo lugar entre os equipamentos digitais utilizados pelos consumidores. Mas a consultoria projeta que a demanda por eles será maior do que por smartphones. Aposta que os aparelhinhos em breve estarão instalados em todos os quartos das casas, hotéis, escritórios, escolas e até mesmo ao lado de cada leito de um hospital.

Os ventos podem tornar-se ainda mais favoráveis com o aprimoramento da tecnologia de reconhecimento de voz e com o aumento da oferta de aplicativos. Isso sem falar no desenvolvimento de soluções melhores para tradução, já que hoje os maiores consumidores são os países de língua inglesa. Esse desenvolvimento permitirá que mercados que falam outros idiomas – como o Brasil – tenham acesso a conteúdos globais, fazendo crescer exponencialmente a necessidade de ter um deles por perto.

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