Embora não tenha sido nomeado oficialmente, Fábio Wajngarten está desde segunda-feira (8/4) no comando da Secom/PR. Ele assumiu o cargo em substituição ao publicitário Floriano Amorim, que estava no órgão desde a posse de Bolsonaro.
Floriano foi chefe de gabinete do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), e acompanhou o próprio presidente desde quando era deputado. Sob a responsabilidade da Secom estão a gestão de verbas e ações de publicidade, além do atendimento à imprensa. A ideia do Planalto, com as mudanças que pretende implementar na Comunicação, é investir mais recursos na campanha publicitária de TV pela reforma da Previdência e se aproximar da mídia tradicional, a fim de melhorar a relação com a imprensa.
Wajngarten, que acompanhou por algum tempo a comitiva que viajou com o presidente a Jerusalém, em Israel, é empresário, especialista em comunicação e atuou na campanha presidencial de Bolsonaro. Abandonou a carreira de advogado aos 22 anos. Sócio e fundador do Controle da Concorrência e da FW Comunicação, empresas de pesquisas e apuração de dados sobre conteúdo e publicidade no meio televisivo, foi um dos articuladores da vinda da consultoria GFK ao Brasil, para a mensuração de audiência televisiva – projeto que chegou a ser implementado com o apoio de algumas emissoras abertas, mas acabou descontinuado. (Com informações do Meio & Mensagem)
A CNN Brasil anunciou as contratações de Ellen Nogueira, como diretora de Jornalismo, e da publicitária Maura Martines para a direção de Inteligência de Mercado. As duas trabalhavam no Grupo Globo há mais de uma década.
Na TV Globo desde 2009, Ellen era responsável pelas pautas do Jornal Nacional em São Paulo. Exerceu as funções de coordenadora de produção de rede e chefe de produção do Fantástico. É graduada em Jornalismo e tem mestrado em Comunicação pela Faculdade Cásper Líbero.
Especializada em Economia com MBA pela FIA. Maura tem mais de 15 anos de carreira, a maioria nas áreas de controladoria e finanças do Grupo RBS, afiliado à Rede Globo no Sul do País. Ultimamente era diretora de Operações e Finanças da agência de mídia digital Predicta.
Por Luciana Gurgel (@lcnqgur), especial para o
J&Cia
O movimento para
limitar o impacto das plataformas digitais sobre o jornalismo tradicional
ganhou um importante capítulo na semana passada, com a aprovação de uma nova
legislação de direitos autorais pelo Parlamento Europeu. Embora não entre
imediatamente em vigor, ela confirma os prognósticos de que vai mudar muito a
forma como as empresas de tecnologia e mídias sociais vêm atuando.
O pacote vem somar-se
às muitas iniciativas isoladas que países da Europa adotaram ou já anunciaram a
intenção de adotar, sobre as quais temos falado aqui. A diferença desta vez é
que, em sendo uma legislação da União Europeia, todos os integrantes do bloco
serão obrigados a implementá-la. No dia 9 de abril a nova lei será referendada
pela UE, e em dois anos todos os países devem completar a implantação, criando
legislações locais em linha com o texto geral.
A aprovação dessa
nova lei na íntegra foi considerada surpreendente, e causou enorme polêmica.
Foram 348 votos a favor e 274 contrários, com 36 abstenções. Sinal do grau de
sensibilidade do tema.
Em pé de guerra – Empresas jornalísticas e associações
do setor comemoraram. Carlo Perrone,
presidente da Associação Europeia de Empresas Jornalísticas, classificou a
decisão como “um voto histórico para a cultura e para a alma da Europa,
trazendo uma reforma na legislação de direitos autorais essencial para o futuro
da Imprensa e do jornalismo profissional”.
Do outro lado,
plataformas digitais e produtores independentes de conteúdo não gostaram nem um
pouco, pois esperavam que alguns dos artigos mais controversos ficassem de fora
do texto final. Houve até manifestações de rua contra a nova lei.
Uma das principais
mudanças introduzidas está no Artigo 11 da nova legislação. Ele dispõe que plataformas digitais só
poderão reproduzir livremente trechos pequenos de notícias, ou palavras-chave.
A partir de um determinado tamanho (a ser definido), elas precisarão obter
autorização e pagar à empresa jornalística um valor pelo uso do material, a ser
compartilhado também com o autor. Esse ponto muda radicalmente a forma como
hoje, por exemplo, notícias aparecem nas ferramentas de busca.
Mas o maior embate
está sendo provocado pelo Artigo 13. Ele estabelece que as plataformas online
ficam obrigadas a garantir, no momento do upload,
que o conteúdo esteja em linha com a lei de direitos autorais, tornando-as
legalmente responsáveis pelo que é veiculado. O chamado “filtro de upload” colocou as empresas digitais e
os produtores independentes de conteúdo do mesmo lado da trincheira, no ataque
à nova legislação.
Eles alegam que os
filtros podem não conseguir identificar com precisão o conteúdo que não
respeita os direitos de autor, e, ao travar a publicação, acabar funcionando
como censura ao que é criado por fontes independentes, prejudicando sua
liberdade de expressão. Nessa linha, o YouTube manifestou-se logo após a
votação, apontando que as regras “podem ter consequências involuntárias capazes
de prejudicar a economia criativa digital europeia”.
Liberdade de
expressão x responsabilização, eis a questão – Embora esteja no contexto da proteção dos direitos autorais, a
responsabilidade maior das plataformas digitais sobre o que nelas é veiculado
poderia contribuir para estabelecer limites no caso de conteúdos
irresponsáveis, como os que promovem crimes de ódio. A onda ultranacionalista
na Europa é uma questão delicada, e muitos desses grupos veiculam atualmente
conteúdo agressivo contra minorias sem que as plataformas assumam qualquer
responsabilidade.
No Reino Unido essa
questão tem provocado pressão contra as mídias sociais, especialmente no que
diz respeito ao acesso de crianças e jovens a conteúdos ligados a suicídio e
automutilação. O caso do atentado na Nova Zelândia igualmente agravou esse
debate, com fortes questionamentos sobre o papel das empresas digitais na
transmissão do ataque via streaming e
no compartilhamento do vídeo nos dias seguintes.
Por enquanto essa
lei vale apenas para a União Europeia, mas pode acabar afetando o mundo todo,
não só pela inspiração de leis semelhantes, mas pelo alcance das empresas
afetadas. Afinal, a forma como as plataformas digitais vão ser obrigadas a
operar a partir de sua implantação pode acabar se estendendo globalmente, já
que os acessos não obedecem a fronteiras geográficas.
Roberto Canázio não teve seu contrato renovado na rádio Globo, depois de 12 anos. Com passagens anteriores pelas rádios Tupi, Manchete e Nacional, ficou conhecido por seus comentários polêmicos. Ele está agora na rádio SulAmérica Paradiso.
Seu programa, com estreia marcada para 15/4, das 8h às 10h, terá o título de Manhã Paradiso. Na rádio Globo, Vanessa Riche o substituiu no programa Revista Rádio Globo.
Está aberto até 25/4 no site do evento o credenciamento para cobertura da Agrishow 2019 – 26ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação. Após essa data o credenciamento será realizado apenas na Sala de Imprensa da feira (rodovia Antônio Duarte Nogueira, km 321 – Ribeirão Preto), a partir de 29/4, às 7h30.
Após receber a aprovação do credenciamento, o profissional de imprensa receberá a credencial em seu e-mail. Para ter acesso à feira, é necessário realizar a impressão. O porta-crachá deve ser retirado na Sala de Imprensa.
Bruno Astuto é o novo Chief Creative Officer (CCO) do grupo JHSF, tendo entre suas atribuições as áreas de criação, branding e comunicação de Shopping Cidade Jardim, Catarina Fashion Outlet e Cidade Jardim Shops, assim como das operações de varejo. Incluem-se nessa categoria o market place CJ Fashion e as marcas Aquazzura, Balmain, Chloé, Emilio Pucci e René Caovilla.
Bruno vem do jornal O Globo, onde atuou como editor-chefe da revista Ela, ajudando a repaginar a tradicional publicação carioca. Passou ainda pelas redações do jornal O Dia e da revista Época e presidiu por dez anos a instituição Nosso Mundo, dedicada a atender a pessoas com necessidades educacionais específicas. Colunista de Vogue e do programa Mais Você, é especialista em moda e mercado de luxo. Assinou também a curadoria histórica das exposições Maria Antonieta (2006, Rio) e Mulheres Reais (2008, Casa França-Brasil, Rio) e é autor dos livros In The Spirit of Rio (Assouline) e Catarina de Médicis (Lacerda).
Com o pressuposto de que empresas, governos, associações e ONGs têm o dever de se comunicar com a sociedade, prestar contas de seus atos e o direito de veicular suas mensagens para vender produtos e serviços divulgar ideias, promover causas; e de que esses deveres e direitos ficam sob ameaça quando há incompreensão sobre o trabalho dos profissionais e das empresas especializadas em comunicação estratégica; a Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom) divulgou um manifesto em defesa do direito à comunicação.
Representante de mais de 170 empresas de um setor que gera 16 mil empregos diretos em todo o País, ela prega a legitimidade e a legalidade das atividades de consultoria estratégica em uma sociedade democrática, pautada pela liberdade de expressão e pela livre circulação de ideias e debates. Leia o manifesto na íntegra.
Márcio ABC, ex-diretor de Redação da extinta Rede Bom Dia de jornais, do interior paulista, lança na próxima semana Delação, seu sexto romance, em que expõe uma das feridas humanas que mais latejam sem que possa ser efetivamente curada, pois está aberta em um núcleo muitas vezes impenetrável: a própria família.
Segundo ele, a narrativa é inspirada numa história real que ele ouviu em momento de intimidade com uma de suas protagonistas verdadeiras: “Uma história que eu decidi, por muito tempo, apagar da minha mente”, escreve no apêndice do livro. “De fato, os acontecimentos que me foram narrados em cima da cama permaneceram adormecidos, mas, como se sabe, tudo o que é falado vale para sempre. Não tem volta, não se pode simplesmente apagar”. Três décadas depois, ele resolveu revisitar essa história dolorosa, situada em meio aos reflexos da escandalosa política nacional.
A sinopse da obra dá a dica: “O drama aqui escrito pode estar ao lado de qualquer um de nós”. A narração é conduzida por um jovem cineasta, que refaz os passos da época em que foi asfixiado pelo obscuro cotidiano familiar, quando o abuso que vitimava os três irmãos vinha de onde não se podia imaginar. Já adulto, o narrador busca exorcizar os fantasmas que assombraram a infância dele e dos irmãos e continuam a atormentá-los. Toda a trama é perpassada pela tensão resultante de uma delação premiada, como tantas levadas a cabo durante investigações relacionadas a políticos e empresários brasileiros.
Márcio estreou na literatura em 2002, com Parabala. Na sequência, publicou Desrumo (2010), Pater (2012), Na pele dos meninos (2014) e Estado bruto (2018). Delação tem lançamento marcado para 11/4, às 19h, na sede da Editora Kazuá, em São Paulo (rua Ana Cintra, 26, Campos Elíseos).
Estão abertas até 15/5 as inscrições para bolsas de até US$ 5 mil para a produção de reportagens sobre biodiversidade e desafios enfrentados por comunidades ao redor do mundo. Os candidatos deverão apresentar sua pauta em até 1.000 palavras, um currículo profissional de no máximo duas páginas, uma carta de recomendação e o orçamento da reportagem.
A bolsa cobre custos de viagem, alimentação, tradução, produção multimídia, design gráfico e outros recursos que compõem visualmente a reportagem. Gastos com compra e manutenção de equipamentos não são contemplados.
Membros da Sociedade de Jornalistas Ambientalistas (SEJ, na sigla em inglês) não pagam pela inscrição. Não-membros podem se associar ou pagar taxa de inscrição (US$ 40). Interessados devem submeter suas propostas de reportagem em inglês pelo site.
Gabriel Ferreira, Head de Comunicação e Conteúdo da aceleradora Ace, é o novo sócio da agência de relações públicas Pineapple Hub, especializada no ecossistema empreendedor e de inovação. Além dele, Ivan Netto também passa a integrar o quadro societário, deixando a Gerência de Contas da agência e assumindo o cargo de Head de Operações. Comandada há dez anos por Helena Prado, a empresa tem como objetivo ampliar ainda mais a qualidade do atendimento ao cliente, entrega e mensuração de resultados.
Gabriel, que passou por veículos como Exame, Brasil Econômico e Você S/A, deixa a Ace para responder pela área de negócios e inovação da Pineapple, que tem em seu portfolio empresas como Pipefy, 500 Startups, Duolingo, Social Capital, Omie, Cuponeria, Dunnhumby, além de varejistas como Casa Santa Luzia e supermercado Pague Menos.