A Fundação Thomson Reuters recebe até 1º/5 inscrições para o curso Como cobrir tráfico humano e escravidão moderna. Realizado com o apoio da Fundação C&A, o curso foca na produção de reportagens de alto impacto e ampla disseminação. O programa vai abordar questões éticas na cobertura do assunto e oferecerá informações sobre a situação do problema no País, padrões globais para combater a escravidão moderna, incluindo ferramentas como convenções e um novo protocolo, com vínculo jurídico, que obriga os países a agirem. As aulas serão ministradas entre 3 e 7/6, em São Paulo.
Podem participar jornalistas brasileiros com pelo menos três anos de experiência e que trabalhem em período integral ou contribuam regularmente para empresas de mídia no País. Profissionais que participaram de outros cursos oferecidos pela Fundação nos últimos dois anos não podem se candidatar. Jornalistas que moram em outros locais terão os custos de deslocamento e alojamento cobertos pelo programa. Os alunos também serão orientados sobre questões de segurança para o exercício das atividades.
Mais informações e inscrições no site da instituição.
Já está disponível na Amazon.com.br o quinto e último volume da série Crítica de Jornalismo, de José Paulo Lanyi. Nesta edição o autor aborda, entre vários outros artigos, uma polêmica discussão travada com Olavo de Carvalho, guru do presidente Jair Bolsonaro. “Classifiquei-o de pseudojornalista, e numa de suas respostas ele me chamou de difamador. Acho importante reproduzir essa controvérsia’, diz Lanyi. “Penso ter descortinado em minha réplica o método argumentativo do ideólogo do Governo Bolsonaro”. A obra está disponível apenas para plataforma digital pelo preço de R$ 4,90.
A coletânea reúne textos, análises, entrevistas e provocações do jornalista, escritor e cineasta, que presentemente atua em consultoria de comunicação, palestras e na pré-produção do longa-metragem Bodega. Os artigos foram publicados originalmente nos portais Comunique-se e Observatório da Imprensa, e ganharam sua primeira edição impressa em 2012, com prefácio de Moacir Japiassu.
Luiz Fernando Rila deixa o cargo de subsecretário de Comunicação do Governo do Estado e volta a morar em Brasília. O governador Wilson Witzel está viajando e só na volta deve nomear um substituto.
O motivo da saída seria a possibilidade de a Comunicação do Estado, hoje vinculada à Secretaria de Governança (antiga Casa Civil), passar para a Secretaria de Governo, atualmente comandada por Gutemberg de Paula Fonseca, conforme notícia de Márcio Ehrlich, na Janela publicitária.
Por Luciana Gurgel (@lcnqgur), especial para o J&Cia
A ausência de fronteiras
geográficas no mundo digital tende a provocar situações complexas na medida em
que países começam a implantar legislações para regular os serviços. Exemplo
recente é a detenção de uma britânica de 55 anos, ao retornar a Dubai para o
funeral do ex-marido, aonde chegou acompanhada da filha adolescente de ambos.
O motivo da prisão: em 2016,
depois da separação, e morando no Reino Unido, ela viu as fotos do novo
casamento do ex, que continuou a viver em Dubai. Postou comentários raivosos na conta dele.
Chamou-o de “idiota” pela união com a outra mulher, a qual classificou nada
elegantemente como “égua”.
Na época, a nova esposa denunciou
às autoridades a infração à rigorosa lei local de crimes cibernéticos. O
resultado foi uma sentença de dois anos de prisão para a infratora. Mas a
britânica desconhecia o mandado e acabou detida ao desembarcar em Dubai.
Entidades de direitos humanos entraram no circuito para tentar reverter a pena,
enquanto a filha teve que voltar sozinha para Londres.
Curioso é que o desabafo foi
postado no Reino Unido, onde a ex morava, e não no país onde o marido vivia. À
parte o “barraco” familiar, o caso demonstra o desafio de legislar sobre algo
sem fronteiras. Vale a lei do local de origem do comentário ou onde vive a
vitima? Ou aquela vigente na sede da rede social? E quem decide?
O caso também levanta preocupações para quem viaja. Comentando o caso, o editor de viagens da BBC observou que estrangeiros em Dubai que escrevam a partir de seu quarto de hotel sobre assuntos proibidos pela lei local poderiam igualmente acabar sua visita na prisão.E
White Paper da nova legislação
sobre mídias digitais – Esse imbroglio prenuncia as
dificuldades de regulamentação do setor, como pretende a nova lei anunciada
pelo Reino Unido. Na última segunda-feira, foi publicado o white paper
do pacote destinado a estabelecer controles sobre as mídias sociais aqui,
motivado pelo caso de uma adolescente que tirou a própria vida e em cujas redes
sociais o pai achou posts sobre
suicídio.
O objetivo é combater o chamado
conteúdo ofensivo, que inclui terrorismo, suicídio, bullying e automutilação. O Governo declara a intenção de
transformar o Reino Unido no primeiro país a estabelecer um marco regulatório
que reflita o compromisso com a internet livre e segura. O “livre” não
é consenso. O pacote foi recebido com reservas por entidades que defendem
liberdade de expressão.
O texto ficará 12 semanas em
consulta pública, e levará dois anos para entrar em vigor. Está ainda em
discussão se o órgão fiscalizador será o Ofcom, que já supervisiona TVs e
rádios, ou se haverá um novo órgão, como um “Ofweb”.
A minuta prevê que as empresas
digitais poderão ser multadas ou mesmo tiradas do ar se não removerem conteúdos
ofensivos que veicularem, derrubando a tese de que seriam apenas plataformas,
sem responsabilidade pelas publicações dos usuários. E os dirigentes poderão
ser punidos civil e até criminalmente.
Chamou a atenção ainda o fato de
que o pacote vai além das redes sociais, como Facebook e Twitter, abrangendo
também ferramentas de busca, serviços de mensagem, fóruns online e serviços de
armazenamento de arquivos na nuvem. Ou seja, todos os que permitam ao usuário
compartilhar ou ter acesso a conteúdo gerado por outros usuários, ou que
proporcionem interação.
A publicação Wired, especializada
em tecnologia, fez vários questionamentos. Um deles é: até que ponto esse white
paper, quando virar lei, em 2021, ainda será relevante diante da rápida
evolução do mundo digital? Ela indaga
também se as mensagens privadas trocadas via WhatsApp estariam sujeitas à nova
lei.
Outra questão apontada é
particularmente interessante para empresas jornalísticas que mantêm área de
comentários dos usuários em seus portais e sites. Estariam elas equiparadas às
redes sociais e assim sujeitas à nova lei, visto que muitos desses comentários
são agressivos, preconceituosos ou até dirigidos a determinadas pessoas,
configurando ofensa pessoal?
No lançamento do white paper,
o secretário de Home Office, responsável
pela segurança pública, assegurou que a nova regulamentação não se aplica às
empresas jornalísticas, já que estas são reguladas por outras leis. Mas para a
Wired, o texto não esclarece isso, assim como outros pontos, que certamente
renderão muitos debates.
A produtora A Banca realiza em São Paulo nesta terça-feira (16/4), das 8h30 às 12h, no Auditório da FGV (av 9 de Julho, 2.029), o evento Negócios de Impacto da Periferia – Criando Pontes, em parceria com Artemisia e Centro de Empreendedorismo e Negócios da Fundação Getulio Vargas (FGVcenn).
Os desafios e aprendizados dos empreendedores periféricos no ecossistema de impacto social será um dos temas do evento, cuja proposta é criar pontes para ligar as periferias e o centro por meio de trocas, desconstruindo as barreiras sociais e econômicas para aproximar os dois lados da cidade.
No evento, a produtora A Banca anunciará quais são os dez empreendedores selecionados para a terceira turma da Aceleradora de Negócios de Impacto da Periferia (Anip), cujo processo contou com a análise de 168 negócios de todas as periferias da cidade de São Paulo.
Morreu, aos 80 anos, em sua casa, no Lago Sul, Márcio Cotrim, conhecido cronista e escritor do DF. Carioca, com formação em Direito, ele destacou-se nas áreas de Comunicação e Cultura. Chegou a Brasília em 1972, onde atuou como assessor de propaganda e promoções do Banco do Brasil e, posteriormente, assumiu a Secretaria de Cultura e Esporte do DF, sendo responsável pela criação do Conselho de Cultura e do Fundo de Apoio à Cultura.
Em 1992, entrou para o grupo dos Diários Associados. Por quatro anos, foi diretor de marketing do Correio Braziliense e, depois, assumiu a direção executiva da Fundação Assis Chateaubriand. Ficou conhecido também pelas famosas colunas que escrevia semanalmente para o jornal. É autor de O pulo do gato, livro em que explica a origem de mais de 200 palavras e expressões populares. Ao todo, foram mais de 15 livros, além dos incontáveis artigos para o jornal. Ocupava, ainda, a cadeira de número 30 da Academia Brasiliense de Letras.
Deixa a mulher, Eliana Cotrim, duas filhas, e cinco netos. O corpo dele foi sepultado nessa terça-feira (9/4), no Cemitério Campo da Esperança.
O programa acelerador chamado Velocidad concederá financiamento e consultoria especializada para startups latino-americanas de notícias. Ele
é financiado pela Luminate, organização filantrópica global focada em capacitar
pessoas e instituições a trabalharem para construir sociedades justas e
igualitárias, e administrado pelas ONGs Centro Internacional para Jornalistas
(ICFJ, na sigla em inglês), que já trabalhou com mais de cem mim jornalistas de
180 países, e SembraMedia, dedicada a aumentar a diversidade de vozes e a
qualidade de conteúdo em espanhol, ajudando os empreendedores de mídia digital
a serem mais bem-sucedidos.
O Velocidad
prestará mais de 1.600 horas de serviços de consultoria a startups de notícias. Os especialistas trabalharão de forma
colaborativa com os beneficiários escolhidos para ajudar a garantir que o
financiamento inicial seja investido na diversificação de receitas, na criação
de públicos mais engajados e, finalmente, no desenvolvimento de negócios de
mídia mais sustentáveis. Os beneficiários serão escolhidos através de um
rigoroso processo de seleção. Um total de 75 veículos de comunicação digital
avançará na primeira rodada, 25 semifinalistas continuarão na segunda e oito a
dez serão escolhidos para receber investimentos. Todos os semifinalistas
receberão um relatório com orientações e uma bolsa de estudos para acesso total
à escola online da SembraMedia.
Os finalistas terão acesso contínuo a métricas de audiência detalhadas, graças a uma parceria com o Chartbeat. As inscrições para a primeira rodada vão até 1º de julho. Mais informações disponíveis no site.
A Abraji quer conhecer detalhes da utilização da Lei de Acesso a Informações Públicas (LAI) por jornalistas.
Com a proximidade dos sete anos de vigência e a expansão do uso da regra para produzir reportagens, jornalistas de todo o País (mesmo que não tenham feito pedidos de informação com base na LAI) podem responder a um questionário online com perguntas curtas e objetivas sobre o tema.
Reunidos em assembleia em 2/4, trabalhadores do Correio Braziliense aprovaram estado de greve contra os atrasos nos salários dos editores, férias e benefícios. Segundo o Sindicato dos Jornalistas do DF, a empresa também vem protelando o pagamento dos freelances. O jornal já havia apresentado anteriormente um calendário para quitação dos salários e do auxílio alimentação até o final do mês. Uma proposta para pagamento da segunda parcela do PLR e das férias em atraso ficou de ser regularizado em 22 de abril. Ao longo do mês, outras assembleias estão programadas para as terças-feiras.
Já na EBC, a direção da empresa questionou o estado de greve durante uma reunião marcada às pressas em 4 de abril. A empresa afirmou que não aceitaria mais que a cláusula da mensalidade sindical e da contribuição assistencial estivesse na proposta mediada do ACT. O movimento foi aprovado em assembleia realizada em 2/4, em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.
A direção do Sindicato dos Jornalistas do DF apresentou, na primeira reunião de negociação da CCT entre a entidade e o Sindicato das Empresas de Rádio e TV do DF, em 28/3, a pauta dos jornalistas aprovada em assembleia. Os patrões apresentaram uma contraproposta no encontro marcado essa quarta-feira (10/4). Já foram agendadas reuniões nos dias 24/4 e 8 de maio.
Duas chapas que concorrem à direção da ABI definiram seus candidatos para as eleições à Diretoria e aos conselhos Consultivo, Fiscal e Deliberativo. As eleições vão ocorrer em 26/4, na sede da ABI, ou por voto eletrônico, no site. Para votar, os associados precisam estar em dia com as contribuições.
No fechamento desta edição houve a inscrição de uma terceira chapa, liderada por Ivan Proença. Sua composição será apresentada na próxima edição.
Chapa Vladimir
Herzog (situação)
A chapa Vladimir Herzog: ABI para todos busca a reeleição com os candidatos:
Domingos Meirelles para presidente e
Nacif Elias para vice.
Na diretoria:
Ana Costábile, financeira;
Orli Rodrigues, de assistência social;
Eraldo Leite, de jornalismo;
Felipe Pena, cultural;
Lindolfo Machado, administrativo.
Para o Conselho Consultivo, Flávio Tavares, Cícero Sandroni, Aziz Ahmed e Cláudia Santiago, entre outros.
No Conselho Fiscal, entre outros, Amiucci Gallo, Paulo Gravina e Albino Castro.
Para o Conselho Deliberativo, Luís Carlos Azêdo, Joseti Marques e Jorge Saldanha, entre outros.
Entre os candidatos à suplência, estão Ilimar Franco, Severino Ramos, Marta Rocha e Reinaldo Cunha.
Chapa ABI: luta pela democracia (oposição)
A chapa ABI: luta pela democracia, é composta por:
Paulo Jerônimo (Pagê) para presidente e
Cid Benjamin para vice.
E para diretores:
Marcus Miranda, financeiro;
Antero Luiz, administrativo;
Jesus Chediak, cultural;
Marcelo Auler, de jornalismo;
Rosayne Macedo, de assistência social.
Para novas comissões, a serem criadas:
Vera Perfeito, mulheres e
diversidade;
Vitor Iório, ensino e qualificação;
Arnaldo César, inovação e tecnologia;
Ricardo Carvalho, escritório em São Paulo;
Hélio Doyle, escritório em Brasília.
Para o Conselho Consultivo, entre outros candidatos, Ana Arruda, Ancelmo Góis, Juca Kfouri, Miro Teixeira e Paulo Totti.
Para o Conselho Fiscal, entre outros, José LuisLaranjo e Oswaldo Maneschy.
Para o Conselho Deliberativo, Arnaldo César, Janice Caetano, Pery Cotta e Terezinha Santos, entre outros.
E entre os 15 candidatos à suplência estão André Hippert, Dácio Malta, Beth Costa, Ilza Araújo, Marcelo Beraba e Marcos Gomes.