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terça-feira, junho 24, 2025

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100 anos de rádio no Brasil: Evento fortalece as rádios universitárias nos Estados Unidos

Por Álvaro Bufarah

Seattle, nos EUA, recebe este ano a National Student Media Convention (NSMC), de 23 a 26 de outubro, no Renaissance Seattle Hotel. O evento, organizado pela College Broadcasters, Inc. (CBI), reúne mais de 400 veículos de mídia universitária de todo o mundo, fornecendo uma plataforma essencial para que estudantes, professores e profissionais da radiodifusão se conectem, compartilhem experiências e troquem conhecimentos.

Com 33 palestrantes do setor, 28 professores e membros de faculdades, além de 25 sessões ministradas por estudantes, a convenção se destaca como um dos eventos mais importantes para o desenvolvimento de talentos na mídia universitária norte-americana.

Entre as grandes novidades da edição de 2024 está a feira de carreiras, em 25 de outubro, que permitirá aos estudantes interagir diretamente com recrutadores de grandes empresas de radiodifusão, oferecendo uma oportunidade de networking em um ambiente descontraído. Sessões mais longas, de uma hora, com interrupções de 15 minutos, também foram introduzidas para permitir uma interação mais aprofundada e discussão mais rica entre os participantes.

A escolha de Seattle reflete a estratégia da CBI de alternar o local da convenção, aproveitando as características midiáticas de cada região. A cidade, famosa por sua vibrante cena cultural e midiática, é sede da renomada rádio 90.3 KEXP, que abrirá para o evento uma visita guiada, incluindo uma apresentação ao vivo do programa Live on KEXP. Emissoras como KING(TV), KREM(TV) e KWSC(FM) também marcam presença, reforçando a relevância da convenção para a radiodifusão no noroeste dos EUA.

A exibição do documentário 35.000 Watts: The Story of College Radio, seguido de um debate com o diretor e especialistas da indústria, celebra a história e importância das rádios universitárias no cenário da mídia alternativa e como espaço para experimentação e inovação. Entre outras sessões, destaca-se o painel liderado pela Society of Broadcast Engineers, discutindo maneiras de atrair jovens talentos para a engenharia de transmissão, uma área que enfrenta desafios crescentes de renovação profissional.

O evento é uma oportunidade transformadora e termina com prêmio National Student Production Awards, que celebra o talento criativo dos estudantes, com finalistas competindo em 36 categorias, após uma seleção rigorosa de mais de 900 inscrições.

Essa convenção destaca a importância das emissoras universitárias na formação de futuros comunicadores, criando um ambiente de aprendizagem que ultrapassa a sala de aula. A troca de experiências e o contato com profissionais do setor não apenas oferecem aos estudantes um vislumbre do mercado de trabalho, mas também ajudam a moldar o futuro da mídia independente e educativa.

O cenário midiático universitário não é exclusivo dos Estados Unidos. No Brasil, a Rubra (Rede de Rádios Universitárias do Brasil), fundada em 2017, atua como uma união de emissoras de rádios universitárias espalhadas pelo País, com o objetivo de integrar, fortalecer e dar visibilidade a esses veículos. Assim como o CBI, a Rubra busca criar uma rede de apoio para rádios universitárias, incentivando a troca de conhecimentos e promovendo a profissionalização dos estudantes envolvidos.

A diferença é que, embora a CBI já conte com uma longa tradição e estrutura robusta, a Rubra ainda enfrenta desafios maiores no Brasil, onde a rádio universitária não tem o mesmo nível de reconhecimento institucional. No entanto, iniciativas como a Rubra são fundamentais para fomentar um ambiente colaborativo entre as universidades, permitindo que as emissoras brasileiras compartilhem experiências e recursos, algo essencial para a sustentabilidade dessas iniciativas em um cenário de recursos limitados.

Assim como a NSMC oferece oportunidades para que os estudantes de rádio universitária dos Estados Unidos se conectem com profissionais e empresas do setor, a Rubra vem promovendo eventos e encontros que aproximam os veículos universitários brasileiros, fortalecendo a identidade e o papel dessas emissoras na formação acadêmica e no desenvolvimento profissional. O impacto dessas ações pode ser observado na participação crescente de rádios universitárias brasileiras em eventos internacionais e na adoção de práticas inovadoras, inspiradas em modelos como o do CBI.

A importância das emissoras de rádios universitárias, tanto nos EUA quanto no Brasil, vai além da formação técnica. Elas representam um espaço para o desenvolvimento crítico, a liberdade de expressão e a produção de conteúdos diversificados e inclusivos. Em um mundo cada vez mais conectado e digitalizado, essas emissoras desempenham um papel crucial na preservação de narrativas alternativas e na capacitação de novos profissionais de mídia.

Em resumo, eventos como a National Student Media Convention nos EUA e as iniciativas da Rubra no Brasil mostram o quanto as rádios universitárias podem ser agentes de transformação, criando um caminho que leva os estudantes a uma jornada de aprendizado prático e de construção de pontes com o mercado profissional, ao mesmo tempo em que promove a diversidade de vozes e ideias dentro do ecossistema midiático.


Álvaro Bufarah

Você pode ler e ouvir este e outros conteúdos na íntegra no RadioFrequencia, um blog que teve início como uma coluna semanal na newsletter Jornalistas&Cia para tratar sobre temas da rádio e mídia sonora. As entrevistas também podem ser ouvidas em formato de podcast neste link.

(*) Jornalista e professor da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e do Mackenzie, pesquisador do tema, integra um grupo criado pela Intercom com outros cem professores de várias universidades e regiões do País. Ao longo da carreira, dedicou quase duas décadas ao rádio, em emissoras como CBN, EBC e Globo.

Prêmio Aberje divulga os vencedores regionais

Prêmio Aberje divulga os vencedores regionais
Crédito: Reprodução/Aberje

A Aberje divulgou na última semana os vencedores regionais da 50ª edição de seu prêmio, que contempla 18 categorias em disputa. Vale ressaltar que a entidade não segue as regiões geográficas oficiais do País e sim uma outra, que tem a seguinte configuração: Espírito Santo e Rio de Janeiro; Minas Gerais e Centro-Oeste; Norte e Nordeste; São Paulo; e Sul.

Os vencedores regionais farão agora, no próximo dia 5/11, a apresentação oral e a defesa dos respectivos trabalhos para a Comissão Julgadora do Prêmio Aberje Brasil, que escolherá os vencedores da etapa nacional. O evento, marcado para o Hotel Pulman Ibirapuera (rua Joinville, 515, em São Paulo), das 9h às 19h, distribuídos por três salas simultâneas, é gratuito e aberto ao público.

Confira aqui todos os vencedores regionais e aqui a programação do Painel de Cases.

Liberdades de expressão e imprensa nas Américas sofrem restrição generalizada, mas Brasil apresenta melhora

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

A edição de 2024 do Índice Chapultepec, da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), revelou uma situação preocupante para o jornalismo e para a sociedade: nenhum dos 22 países analisados alcançou pontuação suficiente para figurar na faixa “com liberdade de expressão”, ao contrário do que ocorreu nos três últimos anos. A média regional caiu pelo segundo ano consecutivo.

O Brasil, no entanto, mereceu um destaque positivo no relatório, divulgado na semana passada durante a Assembleia Anual da SIP, tendo avançado duas posições na lista em relação a 2023 e saído do bloco “com restrições” em que estava em 2023.

O País está agora em quinto lugar geral, entre as nações consideradas “com baixa restrição”. Os que obtiveram pontuação melhor do que a do Brasil foram Chile, República Dominicana, Canadá e Estados Unidos. Uruguai, Jamaica e Panamá também estão na mesma faixa de baixa restrição.

O Índice Chapultepec, criado pela SIP em 2020, coordenado por acadêmicos da Universidade Católica Andrés Bello na Venezuela, conta com o apoio de uma rede de especialistas nos 22 países.

Para obter os resultados, foram consultadas 168 pessoas, entre jornalistas, editores, especialistas acadêmicos e ativistas. Elas ofereceram suas percepções sobre aspectos como liberdade de expressão dos cidadãos e ações dos Estados para conter violência e impunidade de crimes contra jornalistas no período entre agosto de 2023 e agosto de 2024.

Desinformação e influência dos Três Poderes

Além dos indicadores tradicionais em estudos sobre liberdade de imprensa, este ano os pesquisadores incluíram como uma das variáveis a desinformação não combatida ou propositalmente disseminada por governos.

Outro indicador considerado na fórmula é a influência dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário em situações desfavoráveis à liberdade de expressão.

Apesar da melhora do Brasil, há pouco o que celebrar na região  A média geral ficou abaixo dos 50 pontos pela segunda vez consecutiva, refletindo o que a SIP aponta como a normalização de uma deterioração nas ações institucionais em relação à liberdade de expressão e imprensa nas Américas.

O grupo de países onde elas estão “sob restrições” é formado por Paraguai, Costa Rica, Argentina, Equador, México e Colômbia.

Os países com “alta restrição” são Honduras, Peru, Guatemala, Bolívia e El Salvador. O Peru recuou quatro posições em relação ao período anterior.

Por fim, no grupo “sem liberdade de expressão”, aparecem Cuba, Venezuela e Nicarágua, que repetem as mesmas posições há duas edições.

Em sua análise, a SIP destaca problemas como o impacto de resultados eleitorais, a promulgação de leis restritivas que afetam o jornalismo e o acesso à informação pelos cidadãos e as tecnologias que aumentam a desinformação “com estratégias cada vez mais ousadas”. E conclui: as liberdades de imprensa e de expressão seguem ameaçadas nas Américas.


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Ex-funcionários do Correio Popular, de Campinas (SP), cobram indenizações devidas

Ex-funcionários do Correio Popular, de Campinas (SP), cobram indenizações devidas. Jornal enfrenta crise financeira
Crédito: Ricardo Cruzeiro/Divulgação

Em meio à falta de pagamentos pelo período trabalhado, mais de 150 ex-funcionários do Correio Popular, de Campinas (SP), continuam a cobrança pela quitação de suas indenizações trabalhistas. Uma das profissionais é a jornalista Kátia Fonseca, atual símbolo na luta pela compensação. Em 21/10, ela completou seis meses de postagens nas redes sociais atrás de uma solução. As informações são do Hora Campinas.

Em suas críticas, Fonseca demonstra a frustração com a falta de recebimento de salários e direitos, inclusive com a Justiça do Trabalho, que, segundo ela, não age de forma eficaz para pressionar o devedor. Em maio, a comunicadora liderou um protesto na Academia Campinense de Letras (ACL). Na ocasião, o dono do Correio Popular, o empresário Sylvino de Godoy Neto, recebeu uma homenagem.

Ao final de cada publicação, ela contextualiza o início da atual situação: “Após trabalhar mais de 30 anos no Correio Popular, jornal diário do Grupo RAC, eu (assim como dezenas de outros trabalhadores da mesma empresa… centenas talvez) ficamos sem receber salários e todos os outros direitos trabalhistas. Entrei com processo, obtive ganho de causa, a empresa não tem nem mesmo direito a entrar com recursos e, mesmo assim, esse dinheiro não aparece”.

Em contrapartida, o jornal tem passado por uma crise severa, após a transformação da mídia, que exigiu uma readaptação completa ao jornalismo digital. Segundo o Hora Campinas, o veículo impresso alega não possuir recursos financeiros para efetuar a quitação do valor, que atualmente supera R$ 30 milhões.

Essa situação gerou indignação e melancolia entre os ex-trabalhadores, alguns dos quais perderam bens e enfrentam problemas de saúde. A dívida reconhecida pela Justiça abrange processos de jornalistas, trabalhadores gráficos e administrativos de diversos veículos do Grupo RAC. Embora até mesmo o prédio do Correio Popular tenha sido vendido à Prefeitura de Campinas para uso educacional, o valor obtido é insuficiente para quitar as dívidas.

Procurada, a empresa ainda não se pronunciou. A matéria será atualizada caso haja resposta.

Leia também: Brasil melhora, mas liberdades de expressão e imprensa nas Américas seguem preocupantes, diz índice da SIP

Preciosidades do acervo Assis Ângelo: Licenciosidade na cultura popular (LXXXII)

Por Assis Ângelo

O assunto é interessante.

Essa coisa de submissão vem de longe, de muito longe. Não foram poucos os poetas e romancistas que tomaram isso como tema para suas histórias.

Lá atrás, bem atrás, Dostoiévski também não resistiu em pegar e desenvolver essa temática.

O personagem que o grande escritor russo desenvolve no conto ou sei lá o quê A submissa, de 1876, é jovem, loira, magrinha. Idade: 16 anos. E ele, o personagem masculino: 41. Não demora, a menina e o homem tornam-se praticamente um só.

Um dia, o fulano chega em casa e depara-se com uma atabalhoada e chocante cena: sua amada se suicidara.

A história segue com o narrador, em primeira pessoa, procurando entender o comportamento feminino. Ele: “(…) Eu sabia que uma mulher, ainda por cima de dezesseis anos, não podia evitar tornar-se absolutamente submissa ao homem. Nas mulheres não há originalidade, é um axioma, mesmo hoje, para mim, isto é um axioma! O que importa que esteja agora na sala, em cima da mesa? (…)”.

Submissão, mais das vezes, pode ser classificada como masoquismo. Assim, simplesmente.

Como se vê, nem Dostoiévski deixou de criar personagens machistas, preconceituosos.

Outro dia ouvi um livro sobre mulher e homem.

Esse livro a que me refiro tem como título O profano feminino, de um cara intelectualmente inclassificável chamado Nessahan Alita. É doido, completamente fora da cidadania.

No livro, ele chega ao ponto de escrever o seguinte: “(…) Escondem que as deliciosas fêmeas desenvolveram sofisticadas artimanhas para nos burlarem e não nos entregarem seus tesouros (o sexo, o carinho e o amor). Na verdade, o que se passa é exatamente o oposto do que pregam esse(a)s idiotas: as fêmeas é que são indiferentes e não gostam muito de homens, enquanto nós, os machos, as desejamos, queremos e amamos desesperadamente (…)”.

Inacreditável, não é mesmo?

No livro O homem domado, no original alemão Der Dressierte Mann, de Esther Villar, lê-se muita coisa curiosa a respeito do homem. Esse livro, lançado em 1971, tem como conteúdo narrativo uma história diferente da contada pelo inescrupuloso Alita.

Lamentável tudo que se lê de pessoas masculinas que detestam as figuras femininas, mulheres…

Esther diz, lá pras tantas: “Os homens foram treinados e condicionados pelas mulheres, assim como Pavlov condicionou seus cães, para se transformarem em seus escravos. Como compensação por seus trabalhos, podem usar periodicamente suas vaginas”.

Esther Villar é o pseudônimo da argentina Esther Margareta Katzen.

Não há perfeição no homem nem na mulher.

Homem mente, mulher mente.

No comportamento homem/mulher somos todos desiguais.

Essa história de desigualdade se acha no real e na fantasia, desde todos os tempos.

E as histórias como essa se multiplicam em línguas as mais diversas. Até porque o coração é igual em qualquer peito.

Tudo indica que nascemos para não nos salvar.

No conto O burguês e o crime, Carlos Heitor Cony conta a história de um sujeito que trama praticar um crime perfeito. Mata a mulher e o amante e do amante da mulher ele herda empresas. Fica rico, sem problemas aparentes. As vítimas do burguês sucumbem envenenadas.

Fantasia ou real?

Pois é, assim simples: alguém flagra alguém…

O adultério entre homens e mulheres é uma realidade em todo o canto.

Lygia Fagundes Telles, no conto O moço do saxofone, fala de um saxofonista que mora numa pensão em quarto separado da mulher. Ela o trai o tempo todo com homens de todo tipo. Lá pras tantas aparece um caminhoneiro…

Grande Lygia!

Essa história de adultério é tão nova quanto o pensar de ontem.

E tudo é tão simples: um homem gosta de uma mulher e uma mulher gosta de um homem.

Pelo sinal da cruz, representando a Igreja Católica, o homem e a mulher viverão para sempre… até que a morte…

Porém… sempre há um porém: o homem, em determinado momento, cansa da mulher e a ela nada diz. O mesmo pode acontecer com ela. E aí temos o adultério de um lado e outro.


Reproduções de Flor Maria e Anna da Hora

Contatos pelos assisangelo@uol.com.br, http://assisangelo.blogspot.com, 11-3661-4561 e 11-98549-0333

Globo remanejará correspondentes esportivos em 2025

Globo remanejará correspondentes esportivos em 2025
Crédito:Reprodução/Globo

No início de 2025, os correspondentes do Esporte da Globo serão realocados. A Europa, até agora atendida de Paris, passará para Madrid, na Espanha, e ficará mais perto de alguns jogadores brasileiros que estão no Real Madrid.

A repórter Júlia Guimarães, na empresa há nove anos, com experiência nas coberturas esportivas internacionais, assumirá o posto. Com ela estarão a produtora Lorena Dillon, que se muda de Paris, e o repórter cinematográfico Ronaldo Gonçalo.

Guilherme Pereira, em Paris nos últimos dois anos, vai para Nova York, acompanhar os preparativos da próxima Copa do Mundo. Terá a companhia do repórter cinematográfico Luiz Novaes e do produtor Camilo Pinheiro Machado. O antecessor de Pereira no posto, André Gallindo, volta à redação no Rio de Janeiro, depois de dois anos e meio nos Estados Unidos.

O assédio a Júlia Guimarães em 2018 (Crédito: Reprodução/Mais Você)

Na foto, uma curiosidade: Júlia foi notícia durante a Copa do Mundo 2018 na Rússia, quando assediada por um torcedor local que tentou beijá-la, e disse a ele, em inglês: “Nunca mais faça isso para uma mulher. Respeite!”.

Em Buenos Aires, não haverá mudanças. Raphael Sibilla continua em Buenos Aires e acompanha o esporte na América do Sul.

Morreu aos 72 anos José Roberto Garcez

Morreu aos 72 anos José Roberto Garcez
Reprodução/Bom Dia Rio Grande/RBS TV

Faleceu em 20/10 o jornalista gaúcho José Roberto Garcez, aos 72 anos, em São Paulo. De acordo com o Coletiva.net, a morte foi causada por um infarto fulminante. O local e o horário da cerimônia de sepultamento não foram divulgados.

Garcez destacou-se pela atuação na comunicação pública e em mídias impressas e eletrônicas. Natural de Porto Alegre, trabalhou como repórter, redator e editor em empresas privadas de comunicação. Em 1993, passou a atuar na área governamental.

Ele presidiu a Fundação Cultural em 1999 e a Empresa Brasileira de Radiodifusão (Radiobrás) em 2003. Como executivo desta última, integrou o grupo de trabalho que formulou o projeto de criação da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), entre 2008 e 2016.

Garcez ainda ocupou o cargo de secretário de comunicação da Prefeitura de Porto Alegre e foi diretor da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul (SindJors). Deixa duas filhas.

Felipe Andreoli deixará a Globo após 10 anos

Felipe Andreoli deixará a Globo após 10 anos
Felipe Andreoli (Crédito: Instagram)

O apresentador Felipe Andreoli deixará o Grupo Globo no final de outubro, após dez anos de casa. O jornalista estava de férias no exterior e, ao retornar para o Brasil, acertou sua saída da emissora. A Globo ainda não decidiu um substituto. As informações são de Gabriel Vaquer, do F5 (Folha de S.Paulo).

Segundo apurou o F5, a decisão para a saída partiu do próprio Andreoli, e se deu por motivos pessoais e profissionais. O apresentador pretende ficar mais perto da esposa e de seus dois filhos, que ainda são bem novos. Além disso, Andreoli quer mais controle de sua agenda, incluindo negociações para novos formatos e ações de publicidade. A Globo chegou a oferecer uma transferência para o setor de entretenimento, mas o apresentador recusou. A partir de agora, Andreoli focará em novos formatos na internet.

Andreoli chegou à Globo no final de 2014. Apresentou o programa esportivo Extra Ordinários, ao lado de nomes como Eduardo Bueno, Maitê Proença e Xico Sá no SporTV. Foi também repórter do programa Encontro com Fátima Bernardes na TV Globo. Em 2017, assumiu o comando do Esporte Espetacular ao lado de Fernanda Gentil. E dois anos depois, se tornou o novo apresentador do Globo Esporte SP, função que desempenhará até o final de outubro.

Fernando Figueiredo Mello deixa GBR Comunicação

Fernando Figueiredo Mello deixa GBR Comunicação
Crédito: Reprodução/Linkedin

Fernando Figueiredo Mello, analista sênior de conteúdo, deixou agora em outubro a GBR Comunicação, em que atuou por 5 anos. Em passagens anteriores, esteve por um ano como redator na Garage Interactive Marketing, por 2 anos como redator e editor de texto na SKY e também foi redator na editoria de esportes do UOL por pouco mais de 1 ano.

No Linkedin, Mello relembrou sua entrada na empresa em 2019 por intermédio de Oscar Pilagallo e agradeceu aos colegas de trabalho: “Agradeço imensamente pela confiança, mestre Oscar. Sem mencionar os aprendizados diários sobre escrita, estilo e tom para artigos, livros e todos os projetos que o time editorial da agência conduz com tanta competência. […] A todos com quem tive o prazer de compartilhar experiências, meu muito obrigado”.

Abertas as inscrições para 1ª edição do Brasil Publisher Awards

Abertas as inscrições para 1ª edição do Brasil Publisher Awards
Crédito: ANPB

A Associação Nacional de Publishers do Brasil (ANPB) abriu em 17/10 as inscrições para a primeira edição do Brasil Publisher Awards. A iniciativa visa reconhecer e valorizar sites, publishers e portais digitais do Brasil. As inscrições vão até 8 de novembro.

A premiação abrange 13 categorias, incluindo sites de notícias. Os vencedores serão anunciados durante a cerimônia de premiação, que ocorrerá no Hard Rock Café, em Curitiba, em 2 de dezembro.

“Queremos destacar quem faz a diferença no universo digital, incentivando a inovação e a criatividade no setor de publicações”, destaca Marcelo Petrelli, presidente da ANPB. “É uma oportunidade única para os publishers mostrarem seu trabalho e serem reconhecidos nacionalmente”.

Saiba mais aqui.

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