O Correio Braziliense promove na próxima segunda-feira (1º/7), das 14h às 19h, um debate sobre os 25 anos do Plano Real, moeda mais longeva do País. Além das questões macroeconômicas, serão abordadas as novas relações dos brasileiros com o dinheiro.
A ideia é mostrar como as gerações mais jovens estão tirando proveito da tecnologia. A abertura do evento será feita pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ministro da Fazenda à época. Ele gravou um vídeo exclusivo para o CB; e pelo economista Pérsio Arida, ex-presidente do Banco Central e um dos pais do real. Participarão ainda os economistas Gustavo Loyola, que presidiu o Banco Central, Cláudio Adilson (MCM Consultores); Roberto Padovani (Banco Votorantim); Fernando Honorato Barbosa (Bradesco); Carlos Von Doellinger (Ipea); e Tony Volpon (Banco UBS).
A Casa do Saber anuncia desde já um encontro que vai ocorrer em setembro com Eliane Brum. O tema A crise da palavra: outros modos de ser Brasil – ou Brasis é encarado pela autora como “crise da palavra”. Segundo ela, as palavras foram esvaziadas de sentido, o que leva a uma perversão da realidade. Sem voltar a “encarnar” as palavras, não há possibilidade de produzir movimento e criar outros modos de ser o Brasil. Devido à grande procura, o talk show será no Oi Casa Grande (av. Afrânio de Melo Franco, 290, no Leblon).
Uma das mais premiadas jornalistas brasileiras, Eliane trabalhou por 11 anos no Zero Hora de Porto Alegre, e por dez anos na revista Época, em São Paulo, como repórter especial. Desde 2010 tornou-se freelance, dedicando-se a grandes reportagens, livros e documentários. Atualmente, assina uma coluna no site do jornal espanhol El País e é colaboradora do britânico The Guardian e de outros jornais europeus.
Atrás, Rodrigo, Débora, Joly e Fogaça; na frente, Cilene e Carolina
Atrás, Rodrigo, Débora, Joly e Fogaça; na frente, Cilene e Carolina
A JeffreyGroup, liderada no Brasil por Rodrigo Pinotti, realizou recentemente uma expansão na equipe para dar suporte ao crescimento que a agência vem obtendo.
Com dois anos e meio de casa, Debora Pratali, até então diretora de Grupo, foi promovida a diretora Executiva. Ela passa a ser a única ocupante de tal posição na estrutura global da agência, mantendo a responsabilidade pelo grupo de clientes com o qual já trabalhava e liderando a estratégia de novos negócios da agência.
Luis Joly chega para a posição de diretor de Grupo, com foco em clientes de Consumo, Lifestyle, projetos de branding e contas internacionais. Vindo da Ogilvy, jornalista de formação e pós-graduado em marketing e publicidade, tem mais de 15 anos de experiência em Relações Públicas, com passagebs por agências e marcas globais. É também escritor de três livros, um deles best-seller.
Maurício Fogaça, também vindo da Ogilvy, junta-se ao time na posição de diretor de Criação e Planejamento. Ele atua em comunicação desde os anos 1990, tendo experiências no mercado editorial (IDG, Globo e Abril) e em agências, para clientes como Philips, UOL, AmBev, Oracle, ESPN, Nike, Gatorade e Peugeot, entre outros. Na JeffreyGroup, liderará a prática na agência, envolvendo-se no dia a dia de contas e projetos para desenvolvimento e aplicação de conceitos criativos.
Para liderar a prática de Saúde, a agência recebe Cilene Pereira, que se junta à equipe após 25 anos na IstoÉ e 30 anos em redações, com passagens também por Jornal do Brasil, O Estado de S.Paulo e O Globo.
Por último, mas não menos importante, juntou-se ao time Carolina Gallo, como gerente sênior de Recursos Humanos. Com experiência prévia na Edelman e vinda da Tupperware, Carolina é psicóloga pós-graduada em Administração de Recursos Humanos, contando com mais de 15 anos de experiência.
“Sabíamos que reforçar o time era imprescindível para que continuássemos no caminho do crescimento que temos obtido nesses últimos anos”, diz Rodrigo Pinotti. “É um prazer receber na equipe profissionais qualificados, e é ainda mais gratificante saber que eles enxergam a JeffreyGroup como o lugar adequado para desenvolver suas carreiras”.
Estão abertas até 20/7 as inscrições para o 41º Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, que tem abrangência nacional e reconhece, a cada ano, trabalhos que valorizam a Democracia e os Direitos Humanos. Para concorrer, os candidatos devem acessar o site do Prêmio , preencher a ficha cadastral e anexar sua obra publicada ou veiculada no período compreendido entre 24 de julho de 2018 e 20 de julho de 2019.
Nesta edição, serão aceitas produções jornalísticas inscritas em seis categorias:Arte; Fotografia; Produção jornalística em texto; Produção jornalística em áudio; Produção jornalística em vídeo; e Produção jornalística em multimídia.
Os vencedores serão conhecidos em sessão pública de julgamento na Câmara Municipal de São Paulo, no dia 11 de outubro, das 10 às 14h, com transmissão ao vivo pela internet. Mais informações no site da Câmara. A solenidade de premiação será em São Paulo, em 24 de outubro, às 20h, no Tucarena (rua Monte Alegre, 1.024, Perdizes).
O Senado informou em nota que o Conselho de Comunicação do Congresso Nacional aprovou em 17/6 o convite a Glenn Greenwald, do The Intercept Brasil, para uma audiência na próxima segunda-feira (1º/7).
A iniciativa partiu do representante da sociedade civil no Conselho, o advogado Miguel Matos. “O imbróglio em torno do que vem sendo divulgado pelo The Intercept é algo sem precedentes na história brasileira. E Greenwald tem dito que vem sofrendo inúmeros atentados ao livre exercício do jornalismo. É preciso então que ele venha aqui e esclareça o que vem acontecendo”, explica Matos.
O conselheiro Davi Emerich solicitou então que outros jornalistas também fossem chamados, a fim de garantir o equilíbrio da audiência. Foram também convidados: Claudio Dantas, do O Antagonista; os presidentes da Abraji e da Fenaj, respectivamente Daniel Bramatti e Maria José Braga; além de Carlos Ayres Britto, ex-ministro do STF.
A Falling Falls Foundation, da Alemanha, está oferecendo dois programas de bolsas para jornalistas de ciência: The Falling Walls Science Fellowship e The Berlin Science Week Fellowship. Ambos os programas são direcionados a jornalistas com no mínimo três anos de experiência no desenvolvimento de pautas relacionadas a ciência. Podem concorrer jornalistas que atuam em redação, freelances e blogueiros.
No programa The Falling Walls Science Fellowship, serão selecionados dez profissionais, que terão suas despesas pagas para comparecer a todos os eventos que compõem o programa Falling Walls. Já no Berlin Science Week Fellowship, os dez profissionais selecionados poderão acompanhar as atividades do evento, que reunirá de 1º a 10/11 profissionais das instituições científicas mais inovadoras de todo o mundo. Esse programa não cobre custos com passagens. O prazo para inscrições vai até 30/6, pelo site.
Com o fechamento do centenário Comércio do Jahu, no início de maio, quatro dos profissionais que integravam a Redação do jornal (os repórteres Ricardo Recchia e Estela Capra, a editora-chefe Bianca Zaniratto e diretora de Redação Ana Karina Victor) uniram-se à agência Grupo Big para desenvolver um portal de notícias da cidade e região, Notícias de Jaú, que começará a operar em breve.
Segundo Karina, o portal trará os principais fatos relacionados ao cotidiano, assim como reportagens sobre política, esportes e cultura da cidade e região, além dos principais acontecimentos do Brasil e do mundo: “O objetivo do Notícias de Jaú é levar ao leitor, pelo site e redes sociais, os principais acontecimentos em Jaú e região, com informações completas, com ética e responsabilidade”.
O internauta já pode acompanhar as primeiras publicações do Notícias de Jaú pelo Facebook.
Os jornalistas alagoanos decidiram nessa segunda-feira (24/6) entrar em greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada após uma assembleia da categoria que aconteceu no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Alagoas (Crea-AL), no bairro do Farol, em Maceió. O motivo é a redução do piso salarial dos jornalistas em Alagoas, que atualmente é de R$ 3.565,27. De acordo com proposta apresentada pelas empresas, esse valor seria reduzido em 40%, o que daria pouco mais de R$ 2.100.
A assembleia contou com representantes do Sindicato dos Jornalistas de Alagoas (Sindjornal) e da Fenaj. A reunião também contou com a presença de estudantes de Jornalismo, que reivindicaram melhores remunerações para os estagiários de Alagoas.
No encontro, Izaías Barbosa, presidente do Sindjornal, comentou que três profissionais da Gazeta de Alagoas – Yasmin Pontual, Giovanni Luiz e Cleide Oliveira – entregaram os cargos de chefia no local em apoio ao movimento dos trabalhadores da imprensa alagoana. Eles foram muito aplaudidos.
Se no Brasil vive-se sob a ameaça da violência urbana, em boa parte do mundo é o terrorismo que assombra. Para entender esses dois fenômenos, nada melhor do que as lições de um dos mais premiados jornalistas investigativos britânicos, Iain Overton.
Iain Overton
Ele vem pesquisando o flagelo
provocado por essas formas de violência desde 2015, quando lançou seu primeiro
livro, Gun Baby Gun, aberto com uma
pungente descrição do assassinato de uma mulher na periferia de São Paulo.
Seu novo livro, The Price of Paradise, mergulha no
universo dos terroristas suicidas. Em uma conversa na Associação de
Correspondentes Estrangeiros em Londres, Iain destacou números impressionantes:
mais de 250 mil pessoas já morreram vítimas desse tipo de atentado, 40% das
quais nos últimos cinco anos. Sete entre dez dos piores atos terroristas
ocorridos entre 2011 e 2018 foram perpetrados por suicidas.
O trabalho de Overton é mais do
que uma extensa reportagem. É uma aula de história. Começa pelo que classifica
como o primeiro ataque suicida, que vitimou o Tsar Alexander II na Rússia, em
1881. Passa pelos kamikazes japoneses
a partir de 1944 – na batalha de Okinawa foram 1.465 ataques – até chegar aos tempos
recentes, discorrendo sobre as principais organizações extremistas como Estado
Islâmico, Al-Qaeda, Taliban e Boko Haram.
O livro tem narrativa de novela,
com personagens reais e situações descritas de forma pictórica. Há passagens chocantes, como as do uso de
pessoas com deficiência para ataques. Os relatos impressionam. Em cada
história, Iain mostra a vida por trás dos atos que por vezes merecem poucas
linhas nas editorias internacionais dos jornais.
Bons exemplos são o caso do terrorista
iraniano de 13 anos convertido pelo regime em símbolo de martírio em 1980, a
ponto de ter a fisionomia estampada em selos postais. Ou o do extremista da
Cisjordânia explicando porque decidiu tornar-se um homem-bomba.
Ele procura entender o que motiva
pessoas tão diferentes e em épocas diversas a cometer tais atos, indo além da
simplista tese do “extremismo islâmico” – comprovado pelo fato de que a
história registra terroristas suicidas coreanos, japoneses, alemães, italianos,
britânicos, indianos e norte-americanos, não ligados ao Islã. Utopia de um
mundo perfeito, militarismo, nacionalismo e sentimento apocalíptico são alguns
dos motivos.
A discussão da responsabilidade
da mídia é abordada. Overton narra o papel de títulos sensacionalistas como o
Daily Mail no estímulo ao sentimento anti-islâmico, avalia o impacto provocado
pela cobertura online de atos terroristas e a apropriação do tema pela
indústria do cinema, questionando os limites tênues entre interesse público e
exagero que alimenta posições extremadas.
Uma curiosidade levantada é a
pouca mobilização de organizações quanto ao terrorismo suicida, a despeito de
morrerem mais pessoas por esses atos do que por minas terrestres ou ataques
aéreos. Ele acredita que se torna mais fácil combater um tipo de armamento que
depende de decisão política (como banimento de certas armas) do que o universo
difuso dos homens-bomba, que se utilizam geralmente de artefatos de fabricação
caseira, usando ingredientes simples como solvente ou cloro.
Semelhanças com a violência do
Brasil –
Perguntei se existe paralelo entre os terroristas suicidas e os jovens
brasileiros que entram para o crime sabendo que terão vida curta. Ele, que
viajou por cinco estados brasileiros para entender nossa violência urbana antes
de escrever o livro sobre armas, vê linhas comuns, como o desejo de fazer parte
de um grupo – o que chama de gang
identity. Outras são a pouca importância à segurança pessoal, e a revolta
contra o estado das coisas.
“Assassinos que entrevistei no
Brasil e no Oriente médio são invariavelmente jovens de baixa renda dominados
pela raiva. Rejeitam as estruturas de poder, acham que as elites são corruptas.
Não querem estabelecer um novo mundo – sua satisfação é ver o mundo existente
destruído”, disse Iain.
Além de escrever livros e fazer
documentários, Iain transformou o discurso em prática. Fundou a organização
Action on Armed Violence (AOAV), dedicada a advogar pela redução da violência
armada. Acompanhando com preocupação os movimentos de liberalização do uso de
armas, o jornalista não tem dúvidas de que mais armas levam a mais homicídios,
mortes por forças policiais e suicídios. Com trabalhos em vários países, sua organização já atuou no
Brasil, em parceria com ONGs como Instituto Igarapé e Sou da Paz.
Seu livro recém-lançado The Price of Paradise (somente em inglês, disponível na Amazon), não é uma leitura leve. Mas vale cada página.
Por Cristina Vaz de Carvalho, editora do J&Cia no Rio de Janeiro
Pedro Só
Pedro Só é o novo editor-chefe do Reverb – vertical de música resultado da parceria da Webedia com o Rock in Rio, lançado em agosto do ano passado. Reverb é um mercado online para equipamentos de música novos, usados e vintage. Webedia é uma multinacional francesa de mídia digital, produtora de conteúdo multiplataformas, incluindo o vertical, ou vídeo para ser assistido na tela do celular. Presente em 15 países, o grupo tem quase dez sites no Brasil, e hoje é um dos maiores empregadores de jornalistas no Rio.
Pedro traz para o site sua experiência como redator-chefe de veículos especializados em música, como Billboard e Bizz. Tem passagens como repórter, crítico e editor de jornais do Rio na área de Cultura. Também atuou como editor executivo do Globoesporte.com por seis anos e participou, na Editora Abril, de projetos pioneiros na internet, como Usina do som, primeiro serviço de streaming no Brasil. Seu currículo tem ainda trabalhos como roteirista de documentários e nos dois últimos anos manteve coluna como comentarista de música do Sistema Globo de Rádio.
No Reverb, suas responsabilidades serão curadoria, coordenação do time editorial de dez pessoas, identificação de oportunidades editoriais e produção de conteúdo, além de participar da criação de projetos de branded content. “Fazer jornalismo musical é um privilégio e a forma inovadora como o Reverb trabalha o universo da música é um dos desafios mais fascinantes da minha carreira”, afirma.