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terça-feira, julho 8, 2025

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Núcleo Jornalismo oferece tecnologia para atualizar reportagens simultaneamente

Núcleo Jornalismo oferece tecnologia para atualizar reportagens simultaneamente
Crédito: Reprodução/Núcleo Jornalismo

Sérgio Spagnuolo, no Núcleo Jornalismo, lança o Xarta, uma plataforma de código aberto que facilita a atualização de contextos em várias reportagens de forma simultânea. Para usar o contexto de um assunto de cobertura em várias publicações, basta atualizar uma vez e o novo texto aparece em todas as postagens.

A ferramenta foi criada para ajudar a combater a desinformação e mitigar dois problemas: o uso de reportagens antigas de forma maliciosa e a falta de contexto de qualidade nas publicações atuais, o que pode facilitar a manipulação de informações. Esse projeto foi desenvolvido com apoio do Codesinfo (Fundo de Inovação contra a Desinformação), uma realização do Projor e da Google News Initiative. O Núcleo recebeu uma subvenção de R$100 mil para criar a ferramenta de código aberto. Há uma versão para teste.

Acervo jornalístico do Diário de Pernambuco torna-se patrimônio cultural material do Brasil

Acervo jornalístico do Diário de Pernambuco torna-se patrimônio cultural material do Brasil

Prestes a completar 200 anos, o Diário de Pernambuco teve seu acervo jornalístico reconhecido como patrimônio cultural material do Brasil pela Lei 15.027, de 2024, de autoria da senadora Teresa Leitão (PT-PE). A norma foi sancionada pelo presidente Lula, e publicada no Diário Oficial da União de 19 de novembro.

Fundado em 1825 pelo tipógrafo e jornalista pernambucano Antonino José de Miranda Falcão, o Diário de Pernambuco é o jornal mais antigo em circulação no Hemisfério Sul e o mais antigo do mundo em língua portuguesa. Ao longo de quase 200 anos, a publicação noticiou fatos importantes, em especial, retratando a história política, social e cultural do estado de Pernambuco e do Brasil.

Estudo denuncia pouca transparência em dados sobre crimes ambientais no Brasil

Estudo denuncia pouca transparência em dados sobre crimes ambientais no Brasil
Crédito: Vlad Hilitanu/Unsplash)

Um estudo do projeto Defensores Ambientais revelou a falta de transparência nos dados essenciais para combater crimes ambientais no Brasil. Realizada pela Abraji, pelo Instituto Centro de Vida e pela Transparência Internacional – Brasil, a pesquisa, intitulada Dados Abertos e Crimes Ambientais, avaliou informações sobre seis tipos de crimes: desmatamento, exploração florestal e mineração ilegais, tráfico de fauna silvestre, uso ilegal de agrotóxicos e grilagem de terras.

A análise incluiu 41 bases de dados federais e estaduais da Amazônia Legal, concluindo que apenas 51% têm abertura adequada. Enquanto 65% das bases federais atendem aos critérios de transparência, a média nos estados da Amazônia Legal é de apenas 33%, com Acre, Maranhão e Roraima recebendo nota zero.

O maior déficit de dados foi encontrado nas informações sobre grilagem de terras (23% de abertura), seguido por crimes contra a fauna (33%) e uso de agrotóxicos (56%). Em contrapartida, as melhores porcentagens de abertura foram vistas nas bases sobre desmatamento (93%) e exploração florestal (84%).

Confira o estudo completo aqui.

Record TV faz cortes em São Paulo

Sindicato repudia novos cortes da Record
Crédito: Reprodução/Twitter

A Record TV está promovendo nesta semana cortes em sua sede em São Paulo. Segundo informações de Ana Cora Lima, do F5 (Folha de S.Paulo) a lista dos demitidos inclui nomes como Marcus Reis, do núcleo de reportagens especiais e investigativas; Marcelo Magalhães, Priscilla Grans e Rodrigo Favero, que ocupavam cargos de chefia; e Giullia Gazeta e Italo Cosme, da produção. Novas demissões devem ocorrer nos próximos dias.

Segundo apurou a reportagem do F5, a Record teria descontinuado seu núcleo de reportagens especiais e investigativas, o que resultou no fim do Repórter Record Investigação. Procurada por este Portal dos Jornalistas, a emissora declarou que “realizou demissões pontuais”, mas negou o fim do Repórter Record Investigação: “Esclarecemos ainda que o Núcleo de Reportagens Especiais não foi extinto, bem como o Repórter Record Investigação, cuja nova temporada está completamente gravada e será exibida em 2025”.

Kennedy Alencar despede-se oficialmente da RedeTV

Kennedy Alencar
Kennedy Alencar

Kennedy Alencar se despediu oficialmente da RedeTV, em 19/11, durante o RedeTV News, do qual era comentarista. Ele também era diretor da sucursal em Brasília e conselheiro editorial da emissora. A saída dele já havia sido anunciada desde o final de outubro. Assumirá a partir de agora o comando da diretoria de Relações Institucionais da Vale.

Sua despedida da emissora foi marcada por momentos de emoção e reconhecimento, com homenagens dos apresentadores Amanda Klein e Augusto Xavier, que ressaltaram a importância de Kennedy para o jornalismo e para a equipe da emissora. “Vai deixar uma saudade imensa nos nossos corações e no jornalismo”, disse Amanda. Augusto também expressou sua gratidão e ele: “Obrigado, Kennedy, por tudo o que você fez. Sua participação sempre foi essencial aqui na RedeTV”, declarou.

Kennedy agradeceu à emissora e relembrou o início de sua trajetória no jornalismo, com tom de descontração. “[…] Estou de saída, mas é um até logo. Eu gosto muito de trabalhar aqui, vou sentir muita saudade. E como diria Michel Teló, ‘Beijo, me liga’, se tiverem saudade essa é a estratégia”, brincou o jornalista, arrancando sorrisos de seus colegas.

Kennedy é graduado pela Universidade Metodista de São Paulo em 1989. Iniciou a carreira na Folha de S.Paulo, em 1990, onde ocupou funções como redator, editor-assistente, repórter, além de ter sido correspondente internacional. Entre suas coberturas marcantes estão o conflito no Kosovo, em 1999, que resultou no livro Kosovo, a Guerra dos Covardes, e as tensões pós-11 de setembro, como correspondente de guerra no Paquistão, Tadjiquistão e Afeganistão.

Também esteve à frente de grandes entrevistas e mediações de debates presidenciais, tanto na RedeTV quanto no SBT, consolidando sua reputação no jornalismo político. Teve passagens ainda por CBN, BBC e UOL. E produziu o documentário Brasil em Transe, exibido pela BBC, que analisou a crise política brasileira da última década.

100 anos de Rádio no Brasil: O que podemos aprender com o uso de influenciadores na eleição norte-americana de 2024 – final

Por Álvaro Bufarah (*)

Analisando o processo de divulgação das duas campanhas nas eleições norte-americanas podemos entender melhor o uso dos influenciadores e transpor esses aprendizados para o mercado de informações e de rádio brasileiro. Por isso, dividimos o texto em duas partes; a primeira você pode ler aqui.

O fenômeno dos influenciadores digitais nos Estados Unidos, especialmente durante a eleição presidencial de 2024, trouxe lições importantes para o rádio e o jornalismo no Brasil. Esses criadores de conteúdo reconfiguraram o fluxo de informações, conectando diretamente o público às narrativas políticas e sociais. Para emissoras de rádio brasileiras, compreender essa dinâmica pode ser crucial para alcançar públicos mais jovens e diversificados.

Nos EUA, influenciadores emergiram como figuras centrais na disseminação de notícias, especialmente entre pessoas de 18 a 29 anos, 37% das quais consomem regularmente conteúdo desses criadores. Essa estatística evidencia uma ruptura com o modelo tradicional de jornalismo, ao mesmo tempo que demonstra a relevância das mídias sociais como espaço de engajamento cívico. No Brasil, onde a penetração das redes sociais é alta, rádios podem adotar estratégias semelhantes, explorando influenciadores para aproximar conteúdos jornalísticos de novas audiências.

Os influenciadores norte-americanos apresentam características que ajudam a entender o seu impacto. Embora predominem no X (85%), muitos diversificam sua presença em plataformas como Instagram e YouTube, além de explorar formatos alternativos como podcasts e newsletters. Essa multiplicidade de canais é uma estratégia eficaz para maximizar o alcance e o engajamento, algo que emissoras brasileiras podem replicar. Criar conteúdos adaptados a diferentes formatos e plataformas pode ampliar a relevância do rádio no cenário digital.

Outro aprendizado está na personalização do conteúdo. Os influenciadores oferecem um mix de informações, incluindo fatos, opiniões e conteúdos humorísticos, adaptando-se às demandas de seus seguidores. Essa abordagem cria uma relação mais próxima com o público, mesmo quando a conexão pessoal direta é limitada. Para o radiojornalismo, essa prática pode inspirar novos formatos de programas e quadros interativos, que mesclem jornalismo tradicional com elementos mais leves e engajantes.

Apesar das oportunidades, o modelo de influenciadores também apresenta desafios. Nos EUA, 77% desses criadores não têm vínculo com organizações jornalísticas, o que pode comprometer a credibilidade das informações. O rádio brasileiro, por sua vez, pode explorar parcerias estratégicas que integrem influenciadores ao ambiente jornalístico sem abrir mão da ética e da qualidade editorial. Essa colaboração pode trazer novas vozes para o jornalismo, sem perder o compromisso com a informação responsável.

A monetização é outro ponto de destaque. Nos EUA, muitos influenciadores geram receita por meio de doações, assinaturas ou vendas de mercadorias, o que sustenta sua produção independente. Essa prática pode inspirar rádios brasileiras a diversificar suas fontes de financiamento, explorando modelos híbridos, que combinem publicidade tradicional com estratégias digitais.

Por fim, o estudo norte-americano destaca a importância de acompanhar as tendências tecnológicas e comportamentais para inovar na comunicação. Ao adotar influenciadores como parceiros estratégicos, rádios brasileiras podem não apenas modernizar suas operações, mas também reforçar seu papel como veículos relevantes na formação de opinião pública. Essa integração pode ser a chave para revitalizar o rádio e torná-lo ainda mais relevante no ecossistema midiático contemporâneo.


Álvaro Bufarah

Você pode ler e ouvir este e outros conteúdos na íntegra no RadioFrequencia, um blog que teve início como uma coluna semanal na newsletter Jornalistas&Cia para tratar sobre temas da rádio e mídia sonora. As entrevistas também podem ser ouvidas em formato de podcast neste link.

(*) Jornalista e professor da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e do Mackenzie, pesquisador do tema, integra um grupo criado pela Intercom com outros cem professores de várias universidades e regiões do País. Ao longo da carreira, dedicou quase duas décadas ao rádio, em emissoras como CBN, EBC e Globo.

41º Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo anuncia vencedores

Prêmio Direitos Humanos 2024 abre inscrições
Crédito: Reprodução/Faceboo/Movimento de Justiça e Direitos Humanos

Foram anunciados os vencedores da 41ª edição do Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo, realizado pelo Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH), que valoriza e reconhece trabalhos jornalísticos sobre violações e defesa dos direitos humanos nas sociedades da América do Sul. O tema desta edição foi Democracia. Sem Direitos Humanos não há Democracia; sem Democracia não há Direitos Humanos.

O primeiro colocado de cada categoria receberá um troféu, enquanto os segundos e terceiros colocados receberão diplomas. A cerimônia de entrega será realizada em 10/12, às 19h, em Porto Alegre, com transmissão ao vivo pelas redes sociais.

Confira a lista dos vencedores:

 

Prêmio Especial Democracia

Os Caminhos da Democracia 1932-1977 – A História do Movimento Estudantil no BrasilSimão Scholtz, Gabriel Priolli, Jorge Valente, Ricardo Ferreira, Leão Serva, Leandro Silva, Luiz Turati, Jerônimo Moraes, Vanessa Lorenzini, Marco Galo, Euclides Conceição, Alexandre Tato, Jorio Jose da Silva, Valdecy Messias de Souza, Celso Macedo, Nestor Dias, Marilia Assef, José Vidal, Pola Galé, Marici Capitelli, Eugênio Araújo, Plínio Delphimo e Silviano Fliriano Filho (TV Cultura)

Acadêmico

Isso não pode! As Memórias da Imprensa Gaucha na DitaduraAndrei Rossetto, Eduarda Wisniewski, Fábio Canatta e Luciana Weber (Laboratório de Jornalismo Integrado da Famecos/PUCRS)

 

Reportagem

Os filhos doentes da Agricultura BrasileiraSílvia Lisboa e Carla Ruas (Dialogue Earth)

 

Multimídia 

Máquina de LoucosPaulo Victor Ribeiro, André Uzêda, Marlon Peter, Luiza Drable, Yuri Rosat, Emílio Moreno e Flávio VM Costa (Intercept Brasil)

 

Áudio (Rádio e Podcast)

A Casa do VovôBia Guimarães, Branca Vianna, Paula Scarpin, Flora Thomson-Deveaux, Marcela Casaca, Juliana Jaeger, Carol Pires, Évelin Argenta, Sarah Azoubel, Vitor Hugo Brandalise, Natália Silva, Bárbara Rubira, Júlia Matos, Bia Ribeiro, Gustavo Nascimento Thainá Nogueira e Isabel de Santana (Rádio Novelo)

 

Fotografia

7×1Paulo Pinto (Agência Brasil/EBC)

 

Televisão

Desaparecidos ForçadosGiselle Barbieri, Marcela Varasquim, Aldrich Kanashiro, Rovane Silva, Pedro Aprigio, André Ferreira, Barbara Manso, Gustavo Costa, Cristiane Massuyama, Marcelo Magalhães, Rodrigo Favero, Mateus Munin, Priscilla Grans e Antônio Guerreiro (Record)

 

Online

Corpos de vítimas da PM na Baixada Santista são levados a hospitais para evitar perícia, dizem funcionários da saúdeCíntia Acayaba, Kleber Tomaz e Bruno Tavares (G1/TV Globo)

 

Documentário

O dia em que a terra virou marRoberto Cabrini, Antonio Guereiro, Daniel Vicente, Reinaldo Dantas, John Silva, Letícia Fagundes, Ana Julia Grammont, Ana Beatriz Toledo, Barbara Manso, Carlos Francisco, Caio Laronga, Rovane Alves, Leandro Pasqualin, Sidney Leão, Décio Munhoz, Jayr Dutra, Juliana Camargo, Livia Major, Raphael Mendonça, Angélica Balbin e Keila Gasparini (Record)

 

Grande Reportagem (Livro)

Desaparecidos: En busca de la Verdad. Poder Militar – Tutela PerenneSamuel Blixen e Nilo Patiño (Brecha – Uruguai)

 

Crônica

El asado de olivos y las sobras de los diputadosGustavo Veiga (Diario Página 12 y portal Derribando muros – Argentina)


Conheça os vencedores do XII Prêmio República da ANPR

Conheça os vencedores do XII Prêmio República da ANPR
Crédito: Reprodução/Instagram

A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) anunciou os vencedores do XII Prêmio República, que reconhece trabalhos relacionados à atuação do Ministério Público Federal (MPF). A cerimônia de premiação foi em 23/11, no Centro Internacional de Convenções, em Brasília.

Na categoria Jornalismo Escrito, a Folha de S.Paulo venceu com a reportagem Presídio e Morte, de Raquel Lopes, que trata do avanço do Comando Vermelho e do crescimento de facções nos presídios. O segundo lugar foi conquistado pela matéria A guerra do dendê, de Karla Mendes (Mongabay), enquanto o terceiro lugar ficou com PCC 30 anos: de sindicato a máfia, de Alfredo Henrique dos Santos (Metrópoles).

Na categoria Jornalismo Audiovisual, o primeiro lugar foi concedido à Globonews pela reportagem Maranhense é a primeira promotora quilombola do país, de Karla Lucena. A produção narra a trajetória de Karoline Bezerra Maia, primeira quilombola a tomar posse como promotora de Justiça no Ministério Público do Pará. O segundo e terceiro lugares ficaram, respectivamente, com as reportagens Lucélia, de Rogério Borges Guimarães e Leonardo Medeiros (Record TV), e Os invisíveis, de Giselle Barbieri (Record TV).

BM&C News estreia telejornal e amplia programação

Crédito: Divulgação/BM&C News

A BM&C News estreou na semana passada o Meio Dia em Brasília, novo telejornal produzido em parceria com O Antagonista que vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 12h às 13h, com apresentação de José Inácio Pilar. O programa traz análises dos últimos acontecimentos do mundo da política, diretamente da capital federal, com foco nas decisões políticas e seus reflexos na economia nacional.

Além do novo telejornal, a BM&C News anunciou a expansão de sua programação, que chega agora a 10 horas diárias de conteúdos jornalísticos ao vivo, com cinco telejornais transmitidos diariamente. O canal busca trazer, ao longo da semana, diversos convidados em seus programas, incluindo economistas, gestores de fundos, estrategistas e executivos, em uma média de 15 convidados por dia.

Vale lembrar que a BM&C News mantém parcerias com instituições e plataformas como Manhattan Connection, Grupo Primo, Um Brasil, Brasil Paralelo, Money Report e Market Makers.

Record vence prêmio internacional The AIBs com documentário sobre exilados climáticos

Crédito: Divulgação/Repórter Record Investigação

A Record TV venceu o prêmio internacional The AIBs, organizado pela Association for International Broadcasting (AIB), na categoria Vídeo – Sustentabilidade, com o documentário Exilados pelo clima na Amazônia, sobre os efeitos trágicos das cheias e da seca nas comunidades ribeirinhas.

No documentário, a equipe do Repórter Record Investigação passou 20 dias viajando pela Amazônia para contar histórias de pessoas que estão sofrendo os efeitos das mudanças climáticas. Segundo o Banco Mundial, nos próximos 25 anos, a América Latina pode alcançar a marca de 17 milhões de refugiados climáticos, ou seja, pessoas obrigadas a deixar suas casas por causa de catástrofes do clima.

A Record foi também finalista na categoria Documentário sobre Crimes com três episódios da série Doc Investigação, e em Documentário sobre assuntos internos com o documentário do PlayPlus Se Essa Rua Fosse Minha. A cerimônia de premiação ocorreu em 23/11, em Londres, na Inglaterra.

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