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sexta-feira, dezembro 26, 2025

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123 Segundos: BandNews e Spotify, em parceria, têm nova atração

Desde 19/10, a rádio BandNews veicula 123 Segundos, um podcast original do Spotify. O título refere-se à valorização de cada segundo do tempo dos ouvintes – o podcast é rápido, direto e preciso na informação. Apresentado por Helen Braun e Sandro Badaró, de segunda a sexta-feira, com edições às 6h, 12h e 18h, a pauta tem comentários sobre política, economia, justiça, cultura e esportes por todo o País.

A parceria busca “unir a praticidade do Spotify com a velocidade e a credibilidade da informação da BandNews FM, oferecendo um podcast com informação mais rápida que uma música, mais direta que a capa de um jornal, mais leve do que um noticiário padrão e com mais credibilidade do que qualquer rede social”. Os produtores lembram que todos os podcasts são gratuitos no Spotify, é só fazer um cadastro de usuário free.

Abraji detecta que mais de 400 candidatos às eleições municipais pediram retirada de conteúdo

O projeto Ctrl-X, da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), detectou que 458 candidatos a prefeito, vice-prefeito ou vereador apresentaram ao menos um processo para a retirada de conteúdo da internet.

Desde que foi ao ar, em 2014, o Ctrl-X busca contabilizar as ações judiciais promovidas por políticos. O projeto detectou crescimento no número de processos que buscam retirar conteúdo jornalístico em circulação. Somadas todas as ações, a pesquisa levantou 732 litígios judiciais – mais de 200 processos foram movidos contra veículos jornalísticos. Nas eleições de 2018, foram 500 ações.

Os candidatos que mais apresentaram pedidos de retirada de conteúdo foram Amazonino Mendes (Podemos-AM), com 27 ações, Benedito Lira (PP-AL), com 16, Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), com 14, Guerino Zanon (MDB-ES), com 13, e Orlando Morando Júnior (PSDB-SP), com 12.

Confira o levantamento do Ctrl-X na íntegra.

ABI denuncia uso político da TV Brasil em jogo da seleção brasileira

Paulo Jeronimo, o Pagê, presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), encaminhou uma representação ao Ministério Público Federal do Rio de Janeiro denunciando o uso indevido da TV Brasil em comentários favoráveis ao governo Bolsonaro.

Segundo Pagê, durante o jogo entre Brasil x Peru, em 13/10, válido pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022, os profissionais que participaram da transmissão fizeram diversos comentários bajuladores ao presidente Jair Bolsonaro, ao secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Fábio Wajngarten, e ao presidente da CBF, Rogério Caboclo. Além disso, no intervalo da partida, a emissora exibiu matérias favoráveis ao governo.

Em nota, a ABI destaca que “a lei federal nº 11.652/2008, em seu parágrafo 1º do artigo 3º é bem clara: não é permitida propaganda na programação da emissora”.

SIP cria campanha para homenagear jornalistas assassinados

A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) criou a campanha Lápices Inmortales (Lápis imortais, em espanhol), que visa a homenagear jornalistas assassinados e aumentar a conscientização sobre a impunidade a muitos crimes contra a categoria.

O lançamento oficial da campanha será nesta quarta-feira (21/10). A SIP convoca veículos e profissionais de imprensa a compartilharem e publicarem o conteúdo do projeto e sobre temas relacionados.

Grupo espalhava fake news no Rio de Janeiro no século 19

Reportagem da Deutsche Welle reproduzida pelo Poder360 mostra que, no Rio de Janeiro, de 1830 a 1860, um grupo decidiu propagar informações falsas sobre políticos. O objetivo era atacar deputados “mentirosos” com mentiras sobre eles.

O grupo chamava-se Sociedade Petalógica do Rossio Grande, que posteriormente congregou nomes como os dos escritores Machado de Assis e Joaquim Manuel de Macedo, o jornalista e político Quintino Bocaiúva e o magistrado e político Eusébio de Queirós.

Os membros do grupo reuniam-se na Praça da Constituição, hoje Praça Tiradentes, e publicavam as fake news no periódico A Marmota Fluminense. As notas publicadas por eles eram replicadas em outros jornais, como Diário do Rio de Janeiro e Correio Mercantil.

Segundo a historiadora Cristiane Garcia Teixeira, apenas os mais atentos percebiam que as notas eram falsas. E o propósito era este mesmo: mostrar que alguma coisa estava errada. Um texto publicado em 1853, por exemplo, afirmava que as praias estavam em perfeitas condições e que “as famílias podem voltar a frequentar esses ambientes cuja administração é digna de elogios“. Mas, na realidade, naquela época, os espaços públicos vinham recebendo críticas e não apresentavam boas condições.

Cristiane destaca que essa produção de inverdades tinha cunho político. “Eram críticas geralmente endereçadas. Os maiores alvos eram os vereadores e os deputados. Mas eles também falavam da conservação dos passeios públicos, da Igreja e faziam outras críticas sociais“. O grupo esteve ativo por cerca de 30 anos.

Unesco faz consulta online para combater desinformação

A Unesco e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) lançaram a consulta Formando um caminho para um ecossistema de informação melhor − respostas eficazes de governança, mídia, internet e construção da paz à desinformação, que tem o objetivo de reunir informações, experiências, evidências e perspectivas sobre os impactos da desinformação.

A iniciativa convoca a participarem pesquisadores, agências da ONU, grupos da sociedade civil, formuladores de políticas, profissionais da mídia, construtores da paz, checadores, especialistas e ativistas em tecnologia digital. Quem responder à consulta poderá compartilhar experiências pelas três salas virtuais do projeto disponíveis na plataforma Sparkblue.

A consulta está disponível até esta sexta-feira (23/10). Os dados obtidos servirão de base para a criação de recursos contra fake news e desinformação. 

Live marca lançamento de livro de José Maria Aquino

O Museu do Futebol realiza nesta terça-feira (20/10) uma live sobre o lançamento virtual do livro Minha vida de repórter, de José Maria Aquino. A transmissão será às 19h30, nos canais do Museu do Futebol no YouTube e no Facebook.

Com mediação de Nelson Nunes, participam da live o próprio José Maria, além de Erick Castelheiro e Luis Augusto Menon. Não perca!

Brasil sofre a maior queda do mundo em liberdade de expressão, diz estudo

Uma pesquisa do Artigo 19 sobre ameaças à liberdade de expressão detectou que o Brasil sofreu a maior queda no mundo na avaliação da liberdade de expressão e passa a ser qualificado dentro do grupo de países onde existe “restrição” para esse direito.

Os resultados do estudo indicam ainda que, hoje, cerca de 3,9 bilhões de pessoas no mundo inteiro vivem sob crise de liberdade de expressão. Em outras palavras, mais da metade da população mundial vive em um país com o indicador de liberdade de expressão em crise. É o pior resultado em 20 anos.

O Brasil caiu 43 pontos no ranking e ocupa hoje a 94ª posição, entre 161 países avaliados. Em 2009, o País obteve 89 pontos em uma escala de zero a 100, e foi considerado “aberto” em termos de liberdade de expressão. Agora, em 2020, o Brasil obteve 46 pontos e foi classificado como um país com restrições à liberdade de expressão.

De acordo com o levantamento, a deterioração do direito no País foi acelerada com a chegada de Jair Bolsonaro ao poder. Segundo o estudo, o Brasil perdeu 18 pontos em apenas um ano e hoje está praticamente empatado com as Filipinas. Para efeito de comparação, na América Latina, apenas a Venezuela apresenta um índice pior. 

Leia a reportagem de Jamil Chade (UOL) sobre o assunto.

Márcio Gomes deixa a Globo e assina com a CNN Brasil

A CNN Brasil anunciou a contratação do apresentador Márcio Gomes, que estava na TV Globo há 24 anos. Segundo a emissora, ele estará à frente de um “projeto inovador que será anunciado ao mercado nas próximas semanas”.

Formado em Jornalismo pela PUC-RJ, Márcio iniciou a carreira na própria TV Globo, em São Paulo. Atuou como repórter, âncora e correspondente internacional em Tóquio. É um dos poucos profissionais que já apresentou todos os telejornais diários da Globo: Jornal Nacional, Bom Dia Brasil, Jornal Hoje e Jornal da Globo. Recentemente, foi muito elogiado por seu desempenho na cobertura da pandemia de Covid-19, com o programa Combate ao coronavírus.

Profissionais têm números vazados e sofrem ataques após caso Robinho

Rodrigo Capelo, especialista em negócios do esporte; Carlos Cereto, apresentador do Tá na Área, e a comentarista Ana Thaís Matos, ambos do SporTV, além de Marília Ruiz, blogueira do UOL e comentarista da Band, tiveram seus números de telefone vazados e sofreram ameaças após comentarem o caso do jogador Robinho, condenado por estupro na Itália

Segundo apurou o UOL Esporte, Ana Thaís recebeu mensagens e ligações que ameaçavam sua integridade física. Ele foi obrigada a desativar sua conta no WhatsApp.

No Twitter, Capelo escreveu que bloqueou cerca de 600 números que tentaram direcionar ofensas pessoais a ele. As ameaças ocorreram após a publicação de uma reportagem no SporTV sobre a opinião dos patrocinadores do Santos em relação à contratação de Robinho.

Cereto também sofreu ameaças pessoais em seu WhatsApp. Durante o Tá na Área, ele criticou a contratação do jogador. E Marília Ruiz disse ter recebido mais de 60 ameaças de morte por ter se posicionado contra a transação. Ela registrou boletim de ocorrência e declarou que “o medo não pode nos paralisar. Denuncie”.

A Globo está dando suporte jurídico e de segurança pessoal para os envolvidos. O caso já está na Polícia especializada em crimes virtuais para investigação.

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