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Diego Ramalho e Juliana Miranda crescem na crise

A Mira Comunicação, de Diego Ramalho e Juliana Miranda, comemora o crescimento dos negócios, apesar da pandemia, durante 2020. A agência aumentou bastante sua carteira de clientes no ano que passou.

Forte na área de educação – para o relacionamento com a imprensa e as mídias digitais –, viu chegar ao seu portfolio a plataforma britânica Mangahigh, de ensino de matemática, e a portuguesa OK Student, de intercâmbio de estudantes no Reino Unido. Essas marcas, pouco exploradas no mercado brasileiro, vêm se juntar às notórias Anglo e pH, da Somos Educação, e a área de Literatura das editoras Ática, Scipione e Saraiva, (www.somoseducacao.com.br).

Também foi o caso do GEduc 2020, congresso nacional de gestão educacional, e do Universidade por Um Dia, projeto que incentiva estudantes da rede pública a ingressarem no ensino superior. Assim como o grupo Rabbit, de consultoria educacional; Bei Educação, plataforma que reúne conteúdos orientados para projetos; e Camino Education. Somaram-se ainda à carteira da agência o British Council, entre outros clientes.

Paula Pedrão começa como diretora de Comunicação no Grupo Big Brasil

Paula Pedrão

Paula Pedrão acertou com o Grupo Big Brasil e assumiu, agora em dezembro, a Diretoria de Comunicação da organização. Presente no país desde 1995, o Grupo BIG, ex-Walmart Brasil, opera hoje com 389 unidades e mais de 50 mil funcionários em 18 estados, além do Distrito Federal. São sete bandeiras, entre hipermercados (BIG e BIG Bompreço), supermercados (Super Bompreço e Nacional), atacado (Maxxi Atacado), clube de compras (Sam’s Club) e lojas de vizinhança (TodoDia), além de postos de combustíveis. Em julho de 2018, a Advent International anunciou a aquisição de 80% da operação Walmart Brasil. O Walmart Inc. mantém uma participação de 20% na empresa. 

Paula dirigiu a comunicação do Grupo JBS por pouco mais de quatro anos, até agosto passado, e, antes, foi por 13 anos do GPA, empresa que deixou em junho de 2016 como diretora de Comunicação Corporativa.

ABI divulga resultado das eleições para parte do Conselho

Logo ABI

A ABI renovou em 18/12 um terço do seu Conselho Deliberativo. O resultado foi anunciado por Arnaldo César Jacob, membro da comissão eleitoral, pouco depois de encerrada a eleição. A reunião foi via Zoom, conduzida pelo conselheiro Vítor Iório e tendo na presidência da mesa Fichel Davit Chargel, também presidente do Conselho Deliberativo. Na secretaria, estava a representante da chapa única Luta pela Democracia, Irene Cristina.

“A primeira votação 100% remota na história da entidade foi feita com muita eficiência e com resultado extremante positivo”, avaliou Iorio. Arnaldo César acrescentou: “Resultado muito exitoso, especialmente considerando que houve variações na internet no Rio. Um número muito significativo de votos para um Conselho Deliberativo, na história da instituição”, lembrando que o total de 124 votos, por meio exclusivamente digital, foi a maior votação de outras quatro, também digitais, realizadas pela ABI.

Dança de cadeiras no Yahoo Brasil

Erik Paulussi, que estava como editor de Finanças e Entretenimento no Yahoo Brasil, assumiu o comando da área de vídeos e podcasts do site no lugar de Edson Pedro, que deixou a empresa após 17 anos.

Com isso, Finanças será tocada por Luiz Anversa, que estava em Esportes, e a editoria volta para o “guarda-chuva” de Notícias, tendo Leonardo Sacco como responsável. Ainda na equipe de Leonardo, Lucas Tomazelli, ex-Jovem Pan e Grupo Bandeirantes, agora é editor fixo de Notícias, ao lado de João Kneipp. A head de conteúdo do Yahoo Brasil é Alessandra Blanco.

Jornalista chinesa é condenada a quatro anos de prisão

Em greve de fome desde junho e alimentada à força por uma sonda nasal, a jornalista-cidadã chinesa Zhang Zhan, que estava detida desde maio, foi condenada a quatro anos de prisão em Xangai nesta segunda-feira (28/12), pelo crime de “provocar discórdia e causar problemas”.  Ex-advogada de 37 anos, Zhan notabilizou-se por transmitir notícias sobre a pandemia via WeChat, Twitter e YouTube a partir de Wuhan, cidade chinesa onde o coronavírus foi inicialmente identificado, tendo sido presa em maio.

A condenação ganhou destaque na imprensa em todo o mundo, mas não foi surpresa. A China lidera os rankings de jornalistas presos em 2020 elaborados pelas principais organizações que defendem a liberdade de imprensa, como a Repórteres Sem Fronteiras e o Comitê para a Proteção de Jornalistas. O caso de Zhan vinha sendo citado nos relatórios como emblemático da repressão contra a mídia no país.

O advogado da jornalista, Zhang Keke, relatou que ela compareceu ao julgamento em uma cadeira de rodas, que havia perdido de 15 a 20 quilos, seu cabelo fora cortado e estava fortemente abalada. Ele disse via redes sociais que o promotor apenas leu a lista de evidências, sem mostrar a maioria delas, e que Zhan quase não falou, mas afirmou que  “o discurso do cidadão não deve ser censurado”.

Muitos ativistas foram ao local para acompanhar o caso e prestar solidariedade, mas, de acordo com reportagem do South China Morning Post, a entrada na sala do julgamento foi proibida pela polícia. Alguns que tentaram entrar foram levados para a delegacia. A AFP postou nas redes sociais imagens de jornalistas sendo abordados por policiais tentando impedir o trabalho. (Veja+)

Leia mais em MediaTalks sobre o Relatório da Repórteres sem Fronteiras apontando que 35% das prisões de profissionais de imprensa em 2020 foram associadas à cobertura da pandemia, e que o número de mulheres jornalistas presas bateu recorde em 2020.

André Lucena deixa a RedeTV e vai para o Olhar Digital

Editor-chefe do Digital da RedeTV, André Lucena deixou a emissora após nove anos e seguiu para o Olhar Digital. Na RedeTV, além de comandar a equipe que bateu o recorde de faturamento do Digital da emissora, ele atuou como comentarista do programa Papo de Bola e dos campeonatos italiano, turco, mexicano e Copa Sul-Americana. Também participou de grandes coberturas do canal, como o UFC Rio e debates eleitorais multiplataformas.

Em fevereiro deste ano, quando a cidade de São Paulo ficou completamente alagada, ele apresentou (com pouca experiência diante das câmeras) um boletim de duas horas e meia de duração, com as participações, por telefone, de Boris Casoy (então âncora do RedeTV News) e Franz Vacek (superintendente de Jornalismo e Esporte da emissora).

A chegada dele ao Olhar Digital inaugura uma nova fase no portal, com integração maior das redações de vídeo e texto, bem como a criação de produtos.

Quem o substitui no portal da RedeTV é Jéssica Soares, que começou na empresa como estagiária.

Morre José Maria Mayrink, aos 82 anos, em São Paulo

José Maria Mayrik

Morreu na madrugada desta quarta-feira (23/12) o repórter José Maria Mayrik, aos 82 anos, em São Paulo, vítima de complicações de uma leucemia. Ele deixa esposa e quatro filhas.

Com mais de 50 anos de carreira, Mayrik iniciou no Jornalismo em 1961, quando começou a colaborar no Jornal do Povo, da cidade de Ponte Nova, no interior de Minas Gerais. Um ano depois trabalhou no Correio de Minas. Formou-se em Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo, e especializou-se na cobertura de religião. Trabalhou nos últimos 20 anos como repórter especial do Estadão.

Mayrik cobriu eventos históricos, como o golpe militar no Chile, a eleição de dois papas e a beatificação de outros dois. Era conhecido como uma “enciclopédia” em assuntos do Vaticano. É autor de obras como Filhos do Divórcio (1984), Anjos de Barro (1986), Vida de Repórter (2002) e 1968 – Mordaça no Estadão (2002).

Mega Brasil finaliza o ano com Especial de Natal do Jornal da Comunicação Corporativa, em vídeo e texto

A Mega Brasil decidiu inovar e pela primeira vez produziu um Especial de Natal do seu Jornal da Comunicação Corporativa, com um programa em vídeo e uma newsletter, reunindo depoimentos e performances de executivos de comunicação que estiveram ao lado da empresa neste difícil e complexo ano de 2020. Marco Rossi, que dirigiu os especiais, diz que a tônica do projeto foi a liberdade dada a todos os convidados e a emoção que cada um colocou nessa participação inédita na área da comunicação corporativa.

Rossi faz um convite a todos “para que acompanhem este nosso Especial de Natal e confiram as mensagens de Alcides Ferreira, Carlos Battesti, Carol Silvestre, Carolina Gutierrez Prado, Caroline D Avo, Celia Romano, Claudia Leite, MSc, Daniela Cristina Dias Teixeira, David Grinberg, Fernanda Dabori, Fernando Saliba, Gislaine Rossetti, Leandro Modé, Lígia Batista, Luciana Leite, Malu Weber, Marcio Cavalieri, Martha Becker, Myrian Vallone, Nancy Assad, Nelson Silveira, Sandra Paula Tomazi Weber, Priscilla Caetano, Rosângela Ribeiro, Rose Campos − Ecos do Meio, Tania Magalhães e Viviana Toletti”.

Assista e leia.

Abraji lançará em 2021 Centro de Proteção Legal para Jornalistas

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) vai lançar no ano que vem o Centro de Proteção Legal para Jornalistas, com o objetivo de custear processos movidos contra profissionais de imprensa no Brasil, principalmente comunicadores freelances que trabalham fora dos grandes centros urbanos e que não contam com o apoio jurídico de veículos.

Profissionais que queiram processar autoridades públicas também poderão solicitar apoio financeiro, assim como possíveis casos de litigância estratégica. O caso será avaliado pela Abraji, que, além de contratar o advogado, vai seguir de perto os processos e produzirá eventualmente reportagens para registrar o andamento deles. O projeto tem apoio financeiro da organização internacional de direitos humanos Media Defence, com sede em Londres. (Veja+)

Prisões de jornalistas mulheres cresceram 35% em 2020, aponta RSF

Em crise política, Bielorussia foi um dos países que mais prenderam jornalistas mulheres em 2020, segundo RSF / Foto: Reuters

A OnG Repórteres sem Fronteiras publicou a primeira parte de seu balanço anual de abusos cometidos contra jornalistas em todo o mundo. Em 2020, 387 jornalistas foram presos, 54 foram feitos reféns e 4 estão desaparecidos. O número de prisioneiros permaneceu estável, apesar de um aumento significativo das violações e prisões ligadas à crise sanitária.

O número de mulheres jornalistas detidas, porém, aumentou em 35%. Ao final de 2020, 42 delas estão privadas de liberdade. As novas prisioneiras são, sobretudo, da Bielorrússia, que sofre com uma repressão sem precedentes desde a controvertida eleição presidencial, em agosto, do Irã e da China, onde a repressão ficou mais forte com a crise sanitária. Na lista das mulheres jornalistas presas, está a vencedora do Prêmio RSF da Liberdade de Imprensa de 2019, Pham Doan Trang, do Vietnã.

Segundo a pesquisa, mais da metade dos jornalistas presos (61%) estão em apenas cinco países: China, Egito, Arábia Saudita, Vietnã e Síria, que pelo segundo ano consecutivo representam as cinco maiores prisões do mundo para jornalistas.

Ainda que não exaustivos, os dados coletados pelas equipes da RSF e do Observatório 19 revelam que o número de prisões e interpelações arbitrárias quadruplicou entre os meses de março e maio de 2020, início da disseminação do coronavírus pelo mundo. Embora a maioria dos jornalistas fique detida por algumas horas, dias, ou semanas, 14 jornalistas ainda estão presos por conta das suas coberturas da pandemia de Covid-19.

“Cerca de 400 jornalistas vão passar as festas de fim de ano atrás das grades, longe de familiares e amigos, em condições de detenção que, por vezes, colocam suas vidas em perigo”, denuncia o Secretário-Geral da RSF Christophe Deloire. Desde 1995, a RSF publica o Balanço Anual de ataques contra jornalistas, que se baseia em dados coletados ao longo de cada ano. A entidade publicará ainda o Balanço Anual dos jornalistas mortos em 2020, no dia 29 de dezembro.

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