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quinta-feira, julho 10, 2025

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Preciosidades do acervo Assis Ângelo: Licenciosidade na cultura popular (XCVIII)

Por Assis Ângelo

Dante Alighieri teve uma Beatriz como musa inspiradora. Não foi correspondido.

Francesco Petrarca teve uma Laura como musa inspiradora. Não foi correspondido.

O fato, porém, de esses italianos não terem sido correspondidos pelas respectivas musas não significa que guardassem qualquer tipo de ressentimento. Ao contrário. Tanto Dante quanto Petrarca escreveram belos textos inspirados nas duas musas. Quer dizer: ambos platônicos.

A expressão “amor platônico” data de tempos um tanto distantes, quando filósofos se reuniam para beber e discutir a vida na velha Grécia. Platão na parada, Sócrates na parada e tantos outros abrindo portas para entendermos as complicações provindas da nossa alma.

Quem leu O Banquete sabe disso. Essa história nos leva a entender os passos que quase sempre damos pra trás.

Quando há correspondência do amor entre amantes a vida certamente fica muito melhor. Para ambos.

José Nêumanne Pinto

Sorte essa teve o paraibano José Nêumanne Pinto. Apaixonado pela musa querida Isabel, tem sido completamente correspondido no amor a ela dedicado.

Dito isto, digo mais: Eros, Dalila e Sansão misturam-se num banquete com caju, inhame, cuscuz e ovos, queijo de manteiga e carne de sol, castanhas de caju primorosamente preparados e servidos pelo poeta, que também adora comer tudo isso.

Pra ficar melhor ainda esse banquete de amor e alegria, uma violinha ao fundo enfeita tudo.

Nós, pobres mortais, temos mais é que tecer louvores pela existência de dona Isabel por ter inspirado tão belo poema. E chega de prosa, vamos aos versos:

Manual de pintura, cartografia e anatomia

Ou melhor: corpo, alma, dengos e coração da mulher amada

 

Aqui entre nós Maria Isabel,

a rainha, a mãe, a tia,

a neta, a filha, a poesia;

Pimentel de Castro,

herdeira de engenho,

norte de bússola,

linha do Equador.

Recolhida ao solar de taipa

dos Pinto do Rio do Peixe,

que não tem água nem peixe,

balança na rede de Mãe-Inda,

egressa de outras trempes,

outros cantos, outros tempos

e mais cem anos de solidão.

À sombra das mangueiras,

em moagens de rapadura,

alfenim e cana de cabeça,

na Baixa Verde do clã Ferreira;

e à mesa farta de fruta e pão

de Maria Moreira, na feira sem beira

lá do sem fim do sertão.

 

Ao norte, esta minha amada

tem dois cérebros de pensar:

um é o templo da deusa Clio,

com seu passado em ordem.

O outro, o altar do bobo Eros,

sob desordens do amor a fazer,

oculto na cortina de cabelos,

que envolve seu crânio

em novelos de fios de ouro,

finos, macios e lisos,

a vigiarem esmeraldas

− dois sóis de ondas do mar,

dois canhões de raios laser,

um casal de araras mudas,

um par de periquitos de estimação.

Os olhos canavieiros de Isabel

ninguém consegue esquecer.

A testa da mestra amada

é feito caixa de Pandora,

proibida de ser aberta,

pois abriga legiões de César,

dispara guilhotinas de Marat,

espouca em cometas e fogos,

revela os segredos de Fátima

e espera dom Sebastião chegar.

As sobrancelhas de Isabel,

que a coroam rainha de Sabá,

protegem a harpa de Davi,

caçoam do saber de Salomão

e contêm a arca da aliança,

da nova e da velha aliança,

da Bíblia, da Cabala, do Alcorão.

No desenho dos lábios que beijo

o Criador traçou as rotas

de caravanas cruzando desertos

a buscarem oásis perdidos

sonhados em delírios nômades

dos contos de Sheherazade,

esquecidos ao acordar.

E boca mais linda não há!

(A voz grave que a esta chega

direto das cordas vocais

− com sensual toque masculino −

dá aulas do que passou

e fantasia o que virá.

Sua palavra traduz o que sente

e entrega o que promete.

Suas sentenças reproduzem

o que aprendeu e o que viverá).

E a perfeição vive em plena

e complexa harmonia

entre os lábios que a compõem

e o queixo em que se precipita

− à frente, o pescoço esguio

e atrás, a nuca solerte e alerta.

Mas tudo seria incompleto

sem seu nariz imperfeito,

que não aponta pra cima

para a ninguém humilhar.

E sem o labirinto das orelhas,

com curvas de risco

e contornos imprevistos,

que nunca levam ao Minotauro.

 

Sob a cabeça da amada,

ombros sustentam o peso do mundo

com a malícia de Dalila

no corte das madeixas de Sansão.

Seu colo é o vale de lágrimas,

o Muro das Lamentações

de uma Jerusalém particular.

É, também, o adro da devoção

onde o Crucificado agoniza

antes de o lavar o pranto da mãe.

Dos ombros partem braços,

endereços de nosso abraço,

que abarca a história inteira

quando ela vem se repetir:

meus bancos no seminário,

as aulas de português

de Argentina e Francisca Neuma

no Estadual da Prata,

seus passeios de bicicleta

com Cacá, no Junco do Seridó,

onde eu costumava tomar café

no posto de João Galo,

com inhame, cuscuz e ovos,

queijo de manteiga e carne de sol,

castanhas de caju à beira do asfalto

nas curvas da Serra da Viração,

onde almas penadas dançam o baião.

Deles pendem duas mãos pequenas,

com palmas fofas e cheirosas

sob dorsos firmes e bem feitos,

onde pousam aves e beijos

e descem foguetes e aviões.

Mãos que indicam caminhos

e entregam dádivas,

dedos que encurtam distâncias

e recolhem afagos

com suas unhas de cor viva

e nós fortes de massame.

Mãos de menina simples

com meneios de mulher

e feitiços de anjo-bruxa.

Suas clavículas foram feitas

somente para impedir

aos ousados o acesso abusado

a seios sensíveis ao toque

e aptos ao exercício de sugar

e lamber e beijar e chupar

para apenas um par de mãos

e uma língua só que desvende

mistérios de um gozo secreto

que ela pensava ter perdido.

Não é pra qualquer um,

É pra pouco, é só pra um.

(Dentro do peito pulsa o coração,

músculo de bondade e malícia,

capaz de muito mais amar

e se deixar amar em profusão).

(Lá dentro do tal órgão vital,

sopra sua alma capaz

de se entregar e se integrar,

mas só a quem decida amar).

 

No meio do ventre de Isabel,

o umbigo é o centro do universo.

Foi lá que Marco Polo achou

a trilha do Adriático ao Oriente.

E nele o genovês descansou

antes de singrar ondas no Caribe.

É o miolo do cogumelo atômico,

que caiu em Hiroshima, meu amor.

O reverso do dorso desta mulher

são suas costas de planícies

e nelas a vista se perde

sem tropeçar em contrastes

nem escorregar em lombadas.

Costas sem areia ou pedras

às quais o mar só chega

se ela chegar ao mar.

 

 

De um lado, a cintura de Isabel

introduz a gruta de mucosas

sob um bosque de pelos

e é ali que Eros foi morar

com sua destilaria de mucos,

que só ao iniciado cabe provar,

e sua confusão de odores

que uma inteira encarnação

não basta para identificar.

A origem de minha vida

passa por pétalas de rosas

que não me canso de admirar.

Do lado de trás, o Aleph,

orifício de onde tudo se vê,

mesmo o que não existe,

mesmo até o que não se vê,

artifício de uma beleza peculiar

que a nada mais é dado ter.

É o vale mais profundo

entre dois morros simétricos

que o ocultam e lhe dão valor.

Nada é demais ou de menos

nas nádegas de minha mulher:

na parábola de suas ancas,

em que convivem em paz

formas de côncavo e convexo,

tudo está em perfeita ordem,

embora elas provoquem o caos,

a desídia e o conflito nuclear.

 

Na vida toda nunca pude ver

membros inferiores tão belos

como os que ela tem, acredite.

Em palco, tela, sala ou cama,

mesa, desfile ou via pública,

onde mais pudesse haver,

nada me pareceu ter existido

com que se pudesse comparar:

nem as coxas de Norma Bengell

no filme exibido no Capitólio.

nem as pernas de Cyd Charisse

dançando com Fred Astaire.

Entre coxas e pernas

joelhos discretos, de matar

de inveja os de Nara Leão.

Quando vi pela primeira vez,

julguei que fossem miragem,

que nem pudessem existir.

E a ninguém careço convencer.

Pois é assim que vejo.

E assim é que são:

do magnífico traseiro,

de que descem,

aos pezinhos delicados,

com que só pisam o chão

depois de esmagar minha dor

e perdoar minha perdição.

Seus pés são asas de andorinhas,

sem as quais o inverno não parte,

sem as quais nunca chega o verão.

 

Ao sul Maria Isabel se dirige

para partilhar o maná caído do céu

e o pão que o diabo amassou,

a par de que vida é pra viver

e não há tempo que se possa perder.

 

(Poema extraído do livro Antes de Atravessar)


Contatos pelos assisangelo@uol.com.br, http://assisangelo.blogspot.com, 11-3661-4561 e 11-98549-0333

TJ-RJ absolve Tai Nalon, de Aos Fatos, por reportagem sobre financiamento de sites desinformativos

MPF processa Igreja Universal por danos ao sistema de justiça e à liberdade de imprensa
Crédito: Tingey Injury Law Firm/Unsplash

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) absolveu Tai Nalon, diretora executiva de Aos Fatos, de uma queixa-crime movida contra ela pelo site Jornal da Cidade Online. O portal acusou Nalon de “difamação e concorrência desleal” após a publicação de uma reportagem sobre o financiamento de sites desinformativos, e um desses sites seria o Jornal da Cidade Online.

Na decisão, o juiz Paulo Roberto Sampaio Jangutta considerou que a reportagem não foi publicada com propósito ofensivo ou difamatório e teve o objetivo de “informar o público sobre uma investigação relevante”. Além disso, descartou a alegação de concorrência desleal, sob o argumento de que os dois veículos atuam em nichos diferentes e o Jornal da Cidade Online não comprovou que as informações publicadas eram falsas ou de alguma forma visavam obter vantagem.

A reportagem em questão segue censurada até hoje. Publicada em 2020, a matéria aborda estratégias de monetização de uma rede de páginas que espalhavam fake news e conteúdos desinformativos. Entre os sites que integram a rede estava o Jornal da Cidade Online. A reportagem foi censurada em junho de 2023, após decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS). Atualmente, o caso aguarda julgamento de recurso no Superior Tribunal de Justiça.

Termina em 28/2 o prazo para envio de sugestões para o 20º Congresso da Abraji

Termina em 28/2 o prazo para envio de sugestões para o 20º Congresso da Abraji
Crédito: Abraji

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) prorrogou até 28/2 o prazo para envio de sugestões de atividades para o 20º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo. O evento acontecerá de 10 a 12 de julho, e o Domingo de Dados será em 13 de julho, ambos no campus Álvaro Alvim da ESPM, em São Paulo.

Profissionais, estudantes de comunicação e organizações podem submeter propostas que promovam a diversidade e inclusão étnico-racial, de gênero, regional, socioeconômica e de pessoas com deficiência no jornalismo. Os autores das propostas selecionadas terão custos de deslocamento e estada cobertos, independentemente de sua localização.

Paula Monteiro assina com a Times Brasil/CNBC

Paula Monteiro (Crédito: Divulgação/Times Brasil-CNBC)

A repórter Paula Monteiro assinou contrato com a Times Brasil/CNBC, novo canal focado em jornalismo de negócios que estreou no Brasil no final do ano passado. Ela será âncora de um telejornal da emissora, com foco na cobertura de temas relacionados a empreendedorismo, economia e inovação.

Formada em Jornalismo em 2008, Paula iniciou a carreira como repórter em uma afiliada do SBT em Campinas, no interior de São Paulo. Mudou-se para o Rio de Janeiro para trabalhar na Rede TV e, posteriormente, foi para São Paulo, atuando pela mesma emissora. Alguns anos mais tarde, assinou com a Bandeirantes, trabalhando por quatro anos como repórter. Em 2015, chegou à TV Globo, e destacou-se como repórter do programa Pequenas Empresas, Grandes Negócios, especializando-se em pautas de empreendedorismo e tecnologia.

Vale lembrar que, desde janeiro, o Times Brasil/CNBC está sendo transmitido ao vivo no YouTube, em parceria com o Google, com o objetivo de ampliar a audiência do canal.

Motor Driver retorna às atividades e estreia podcast

Motor Driver retorna às atividades e estreia podcast
Crédito: Reprodução/Spotify

Após alguns meses sem atualizações, o Motor Driver, canal no YouTube criado em 2018 por Carlos Mattos, está de volta e com novidades. Além da produção de conteúdo em vídeo para YouTube e redes sociais, a plataforma prepara o lançamento do podcast Motor Driver no Ar. A atração será apresentada por Mattos e contará com as participações de jornalistas e executivos convidados.

Os programas serão semanais, publicados nas manhãs de sexta-feira em Spotify, YouTube Music e demais agregadores de podcasts. Mais informações e pautas pelo e-mail: carlos.mattos@motordriver.com.br.

Morre Cleide Carvalho, do O Globo, aos 63 anos

Morre Cleide Carvalho, de O Globo, aos 63 anos
Crédito: Reprodução/ O Globo

Faleceu nesta sexta-feira (14/2), aos 63 anos, a jornalista Cleide Carvalho, do O Globo. Segundo o jornal, ela foi diagnosticada com câncer há alguns anos e mesmo durante um tratamento intenso nunca se afastou do jornalismo. O local do falecimento não foi divulgado.

Formada em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero, Cleide trabalhou em veículos como a revista Exame, na época da Editora Abril. Em O Globo, atuou como repórter e coordenadora de Economia da Sucursal de São Paulo e, mais tarde, tornou-se editora. Antes de consolidar sua trajetória na imprensa, teve uma breve passagem pelo setor bancário, mas foi no jornalismo que encontrou sua verdadeira vocação.

Ao longo da carreira, cobriu temas de grande impacto, como a Operação Lava Jato, o tráfico de adolescentes no Pará e questões ambientais, incluindo a luta indígena por territórios, o combate à exploração ilegal de madeira e o garimpo, tema pelo qual tinha especial interesse. Cleide deixa o marido, Raul, e o filho, Matheus.

 

Wagner Prado é o novo presidente da Aceesp

Crédito: Veludo Carvalho

O jornalista Wagner Prado foi eleito em 10/2 o novo presidente da Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de S.Paulo (Aceesp). Aos 64 anos, ele ocupará a presidência da entidade até 2027, em substituição a Nélson Nunes, que comandou a Aceesp entre 2022 e 2024, e assinou no começo do mês com o site The Football.

Regiani Ritter será a vice-presidente. É a primeira vez na história da Aceesp que uma mulher ocupa este cargo. Um dos grandes objetivos de Wagner à frente da entidade é criar mecanismos para fazer com que jovens jornalistas recém-formados e interessados por esportes se associem à Aceesp.

Outro ponto que deve ser debatido durante a gestão de Wagner é a abertura, por parte dos clubes, dos centros de treinamento para que a imprensa possa ter acesso aos treinos. Atualmente, isso é negado aos veículos de comunicação desde 2018. O presidente da Aceesp declarou que vai estreitar ainda mais a aproximação com os clubes e conversar sobre o tema.

Formado em Jornalismo pelas Fiam e com pós-graduação em Gestão Esportiva pela Universidade Anhembi-Morumbi e Escuela Universitaria Real Madrid Universidad Europea, Wagner trabalhou como repórter em Folha de S.Paulo, Estadão e A Gazeta Esportiva. Atuou também como produtor nos grupos Record, Bandeirantes e no SBT.

Matrix relança obras de sucesso de Klester Cavalcanti e Bárbara Gancia

Matrix relança obras de sucesso de Klester Cavalcanti e Bárbara Gancia

A Matrix Editora segue reforçando seu portfólio de livros produzidos por jornalistas com os relançamentos neste mês de Dias de inferno na Síria, de Klester Cavalcanti, e A Saideira, de Bárbara Gancia.

Lançado originalmente em 2012, Dias de inferno na Síria traz um relato do que seria uma cobertura jornalística de sete dias no País, mas que se tornou uma tormenta após o autor ser preso e torturado por seis dias pelas tropas oficiais do governo. Ampliada, a nova versão traz trechos inéditos, que refletem sobre os possíveis cenários para o futuro da Síria após a queda do governo de Bashar al-Assad.

Klester promoverá uma sessão de autógrafos em São Paulo na próxima terça-feira (18/2), a partir das 18h, na Drummond Livraria do Conjunto Nacional (Av. Paulista, 2073).

Em A saideira, Bárbara Gancia faz um testemunho íntimo de sua jornada contra o alcoolismo. A versão revista e ampliada da publicação também repercute o sucesso da peça Bárbara, adaptação da trajetória de Gancia que rendeu a Marisa Orth o Prêmio Bibi Ferreira de Melhor Atriz de Teatro.

“Pouco mudou desde a primeira edição deste livro”, lamenta a autora na introdução do relançamento. “Somos recordistas mundiais, ou assustadoramente perto disso, em acidentes de trabalho, acidentes de trânsito, DSTs, gravidez indesejada, mortes por motivo fútil e violência doméstica. Tudo isso está intimamente relacionado ao álcool”.

Jornalista é vítima de feminicídio em Campo Grande

Jornalista é vítima de feminicídio em Campo Grande
Crédito: Reprodução/Instagram

Morreu em 12/2 a jornalista Vanessa Ricarte, aos 42 anos, vítima de feminicídio em Campo Grande (MS). O autor do crime, seu ex-noivo, o músico Caio Nascimento, foi preso em flagrante. Horas antes de ser atacada, Vanessa havia registrado um boletim de ocorrência contra ele na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), onde agora está sob custódia.

Mesmo após a concessão da medida protetiva, ao retornar para buscar seus pertences na residência onde morava, Vanessa foi atacada a facadas. Socorrida e levada às pressas para o hospital Santa Casa, não resistiu.

Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Vanessa era conhecida por sua dedicação à profissão. Atuou como professora de redação, editora no site Top Mídia News, assessora de imprensa da Agência Municipal de Habitação (Emha) e ultimamente chefiava a assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho de Mato Grosso do Sul (MPT-MS).

Entidades como o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de MS (Sindjor MS), a Comissão de Mulheres e a Federação Nacional dos Jornalistas manifestaram solidariedade à família e reforçaram a importância do combate à violência de gênero.

Galvão Bueno assina com a Band e retorna à emissora após 44 anos

Galvão Bueno assina com a Band e retorna à emissora após 44 anos
Crédito: Roda Viva/TV Cultura/YouTube

O narrador Galvão Bueno assinou nesta quinta-feira (13/2) contrato com a Bandeirantes. Ele apresentará o programa semanal Galvão e Amigos, que vai ao ar nas noites de segunda-feira, debatendo as notícias e acontecimentos mais importantes do futebol brasileiro e mundial. As informações são de Gabriel Vaquer, do F5 (Folha de S.Paulo).

O acordo marca o retorno de Galvão à Band após 44 anos. O narrador trabalhou na emissora entre 1977 e 1981, comandando transmissões de eventos esportivos, como a Fórmula 1. Nesta nova passagem, Galvão comandará o Galvão e Amigos, mesa-redonda semelhante ao programa Bem Amigos!, projeto do SporTV que comandou entre 2003 e 2022.

Integram a equipe do Galvão e Amigos nomes como o repórter Mauro Naves, o ex-jogador e comentarista Walter Casagrande, o ex-jogador Paulo Roberto Falcão e o técnico Vanderlei Luxemburgo. Além do programa, Galvão vai participar das transmissões da Fórmula 1 nas corridas mais importantes, como uma espécie de “mestre de cerimônias”. Sergio Maurício segue como o narrador titular.

Vale lembrar que, além da Band, Galvão Bueno vai narrar em 2025 os jogos do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil na plataforma de streaming Amazon Prime. A contratação do narrador foi anunciada em 21 de janeiro. Ao todo, serão 38 partidas do Brasileirão por ano exibidas exclusivamente no Amazon Prime. Além de Galvão, integram a equipe de transmissão Mauro Naves, André Hernan e Rafael Oliveira.

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