A Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), anunciou em 5 de novembro, durante a Solenidade de Abertura do XLII Congresso Brasileiro de Psiquiatria, no Rio de Janeiro, os vencedores do 11º Prêmio ABP de Jornalismo. A iniciativa tem como objetivo reconhecer e premiar reportagens que ajudem a desmistificar vários aspectos que envolvam os transtornos mentais e o estigma que pesa sobre a psiquiatria e todos os assuntos relacionados à especialidade e seus pacientes.
No último domingo (9/11), a TV Brasil estreou Brasil no Mundo, programa semanal sobre política internacional. Exibido aos domingos, às 19h30, o programa reúne os jornalistas Cristina Serra, Jamil Chade eYan Boechat, como apresentadores fixos, além de um convidado especial a cada edição. Durante uma hora, eles debatem os principais acontecimentos da semana no cenário global, analisando seus impactos no Brasil e no restante do mundo.
Na estreia, o público pôde acompanhar análises profundas sobre os acontecimentos mais recentes na geopolítica global, em uma proposta que busca aproximar o telespectador brasileiro das discussões internacionais. A iniciativa reflete o compromisso da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) em oferecer jornalismo de qualidade e ampliar o olhar sobre o papel do Brasil no cenário mundial.
Com trajetórias consolidadas no jornalismo internacional, os apresentadores reúnem experiências complementares. Cristina Serra, com quase 40 anos de carreira, atuou por 26 anos na TV Globo, incluindo o período como correspondente em Nova York. Jamil Chade trabalhou duas décadas como correspondente em Genebra, cobrindo a ONU e colaborando com veículos como BBC, CNN e The Guardian, além de diversos meios brasileiros. Yan Boechat acumula 20 anos de cobertura de conflitos internacionais, com passagens por regiões como África, Oriente Médio, Rússia e América Latina, em veículos como Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo.
Para Cristina, o programa chega em um momento crucial: “Estou muito feliz com o convite da EBC para participar desse projeto. Vou ter a companhia de dois grandes jornalistas e colegas queridos, Jamil Chade e Yan Boechat, além de convidados especiais em função dos assuntos. É um desafio grande pela complexidade dos temas, mas tenho certeza de que, com esse time, vamos dar conta muito bem”.
Ela também ressaltou a importância do debate em um contexto internacional cada vez mais instável: “O programa chega em um momento desafiador, em que estamos vendo guerras, uma quase falência do multilateralismo, a ascensão da extrema direita com ameaças à democracia, a guerra tarifária, o desafio imposto pelas big techs e a necessidade de enfrentar a emergência climática. É um cenário geopolítico muito complexo, sobre o qual precisamos refletir e entender como tudo isso impacta o Brasil e qual papel o País pode desempenhar como ator político global”.
A série de reportagens Farra do INSS, do Metrópoles, venceu o Prêmio Latino-Americano de Jornalismo Investigativo, organizado por Instituto de Imprensa e Sociedade (IPYS) e Fórum Argentino de Jornalismo (FOPEA), que valoriza e reconhece trabalhos jornalísticos de excelência na América Latina. A cerimônia de premiação ocorreu em 7/11, durante a 16ª Conferência Latino-Americana de Jornalismo Investigativo (COLPIN), em Buenos Aires, na Argentina.
Assinada pelo repórter Luiz Vassallo, com edição e coordenação de Fabio Leite, diretor da sucursal do Metrópoles em São Paulo, a série de reportagens revelou um grande esquema de falsas associações que descontavam irregularmente de aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Publicadas desde dezembro de 2023, as reportagens serviram como base para investigações da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União.
As reportagens revelaram o envolvimento do lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como o Careca do INSS, e do empresário Maurício Camisotti, que faturaram milhões com os descontos indevidos. Os dois foram presos após as investigações. Além disso, o então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi exonerado pelo presidente Lula, e o então ministro da Previdência, Carlos Lupi, pediu demissão. Segundo o Metrópoles, até o momento, o governo federal devolveu cerca de R$ 2,1 bilhões a mais de 3 milhões de aposentados e pensionistas vítimas do esquema fraudulento.
Vencedores do Prêmio Latino-Americano de Jornalismo Investigativo 2025. Luiz Vassallo, do Metrópoles, está sentado à frente. (Crédito: Divulgação/IPYS)
Na segunda colocação do PrêmioLatino-Americano de Jornalismo Investigativo, houve um empate entre Televisa Leaks, do site mexicano Aristegui Notícias; e Buscando a Mikelson, de Dromómanos e Redacción Regional, do México. E em terceiro lugar, ficou Não éramos a Dinamarca, de Animal Político, também do México.
Bom, meu amigo minha amiga: alguma vez você ouviu dizer que num passado remotíssimo existiu um sujeito doido para ver pessoas cegadas e ele próprio cegava, quando não mandava cegá-las?
O sujeito a quem me refiro tinha por nome Basílio. Era imperador, Imperador Basílio II. Era o mandachuva, o bambambã absoluto daquelas plagas onde hoje se acha Istambul.
Refiro-me ao Império Bizantino, cuja área territorial ia da Península Balcânica ou Balcãs até o norte da África, passando antes por Ásia Menor, Síria, Palestina e norte da Mesopotâmia.
Houve um tempo em que parte da Itália e o sul da Península Ibérica fizeram parte daquele império, que chegou a adotar a língua grega como oficial.
Conta a história que, durante uma guerra, Basílio II teve sob as suas ordens cerca de 15 mil prisioneiros. De uma hora pra outra, o tal determinou que os presos fossem cegados. Esles foram divididos em grupos de 100. Apenas um em cada um desses grupos tinha só um olho cegado. Isso porque o preso transformado em caolho era obrigado a levar de volta à pátria os seus colegas búlgaros.
Basílio II (Crédito: Theriagames.com)
Quando o rei búlgaro viu os seus soldados em estado deplorável, humilhados, cegos, sofreu um ataque do coração e caiu duro, morto, no chão.
Isso ocorreu, ainda segundo a história, em 1014 d.C.
É impossível, completamente impossível, que se saiba o número, mesmo aproximado, de conflitos, revoltas, revoluções e guerras ocorridos desde que o homem desceu das árvores. Aliás, sequer é conhecido o número de feridos e mortos em conflitos e tal no Brasil.
O paulista Hernâni Donato (1922-2012), autor da obra Dicionário das Batalhas Brasileiras (1996), dizia que pelo menos um tumulto popular ocorria diariamente no Brasil. Mas essa é outra história…
Completamente diferente de Sonho de Uma Noite de Verão é o conto Sonho de Uma Noite de Natal, de Maximo Gorki (1868-1936).
Quadro The End of Autumn, ou The Blind, por Eugene Laermans-1899 (Crédito: Deficienciavisual.pt)
O conto de Gorki começa com um autor na sua casa escrevendo mais uma história. Passa-se na Rússia. O texto diz que uma velha e o seu marido cego, de quem era guia, saíram numa véspera de Natal para pedir aos corações solidários alguma coisa para matar a fome.
O tique-taque intermitente do relógio o fez cochilar… de repente o autor teve a atenção atraída por um certo bulício que vinha de fora. Da janela foi como se visse vultos em movimento. A velha do conto recém-escrito bradou irritada, raivosa mesmo, atirando impropérios contra quem a criara:
“Não nos reconheces?… Não me reconheces?… Nós somos os heróis dos contos que passas a vida escrevendo; somos os tristes e desgraçados filhos da tua imaginação… Ali estão os dois meninos que fizeste morrer de frio, diante das janelas de uma casa onde fulgia, magnífica e opulenta, uma árvore de Natal. Aquela mulher, ali, é a desgraçada que fizeste morrer sob as rodas de um trem, quando corria, ansiosa por levar aos filhos um presente de Natal. Aquele ancião…”
No dia seguinte, logo cedo, o autor pegou os originais e os rasgou, jogando tudo fora.
Termina no sábado (15/11) o período de inscrições para a sexta edição do Prêmio IREE de Jornalismo. Serão eleitos os vencedores em três categorias: Prêmio IREE de Jornalismo, cujo vencedor receberá R$ 50 mil; Prêmio de Jornalismo – Política, para o qual estão reservados R$ 30 mil; e Prêmio IREE de Jornalismo – Economia e Negócios, que também oferece R$ 30 mil.
Ricardo Kotscho
Além dessas categorias, o Prêmio IREE de Jornalismo celebrará dois dos nomes mais admirados da profissão. Ricardo Kotscho receberá o Prêmio pelo conjunto de sua obra. Em 60 anos de carreira, ele apontou caminhos para a reportagem e o texto, que hoje são estudados e seguidos pelas novas gerações. Multipremiado, Kotscho contribuiu de forma relevante com a democracia e a liberdade de expressão no País. Nas edições anteriores, essa honraria foi entregue a Elio Gaspari, Fernando Gabeira, Orlando Brito (in memoriam), Evandro Teixeira e Ruy Castro.
O Prêmio IREE de Jornalismo também homenageará o trabalho de Fausto Macedo. Um dos mais respeitados repórteres de política em atuação no País, com mais de 50 anos carreira e referência absoluta em assuntos relacionados à Justiça, Fausto Macedo transmitiu conhecimento e princípios para gerações de jornalistas que hoje contribuem com o nosso ofício. Ele é a Personalidade de Destaque do 6º Prêmio IREE de Jornalismo. Nas edições anteriores, essa distinção coube a Reinaldo Azevedo, Patrícia Campos Mello, Jamil Chade, Vera Magalhães, Renata Lo Prete e Mônica Bergamo.
Fausto Macedo
O Prêmio IREE de Jornalismo foi criado em 2020, ano marcado pela pandemia de Covid-19 e por uma alarmante escalada de agressões à imprensa. Preocupado com esses ataques, o Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE) instituiu o concurso para contribuir com a liberdade de informação e de expressão.
A organização do Prêmio IREE de Jornalismo celebra sua sexta edição como uma prova de comprometimento com esses valores. O êxito e a longevidade do prêmio se devem à excelência das comissões julgadoras que elegem os ganhadores de cada ano. Todas foram formadas por profissionais que admirados por suas carreiras e reputação irretocável. Neste ano, o júri será composto por Adriana Dias Lopes, Cíntia Acayaba, Fabio Leite, Graciliano Rocha e Murilo Rodrigues Alves.
O incentivo ao jornalismo é uma das prioridades do IREE, fundado em 2016 para estimular o diálogo entre os setores público e privado. Em seus nove anos, o IREE criou um Centro de Memória Brasileira, um Centro de Memória do Jornalismo, o Kope, entidade de ensino à distância com 30 cursos, participou da edição de uma dezena de livros e promoveu cerca de mil eventos com a participação de 1.500 palestrantes. Em 2024 e 2025, organizou o Seminário Internacional de Segurança Pública, Direitos Humanos e Democracia, principal evento do país sobre o tema.
A Câmara dos Deputados concluiu em 5/11 a votação do projeto que regulamenta os serviços de streaming no Brasil. O texto aprovado garante que os canais públicos de televisão sejam distribuídos nesses serviços e inova com a inclusão da plataforma comum de comunicação pública, que reúne as emissoras federais do Executivo, Legislativo e Judiciário. A proposta segue para votação no Senado.
Pelo projeto, os serviços de vídeo sob demanda, como Netflix; e de televisão por aplicação de internet, como Claro Box; deverão disponibilizar os canais do campo público de Comunicação em transmissão linear ou catálogo conforme a característica de cada plataforma. O texto também determina que fabricantes de televisores e outros dispositivos de consumo de vídeo disponibilizem acesso à plataforma comum de comunicação pública com proeminência.
No seu parecer, o relator, deputado Dr. Luizinho (PP-RJ), justificou que a previsão de carregamento dos canais de comunicação pública, a exemplo da TV Câmara, TV Senado, TV Justiça e TV Brasil, já existe na TV por assinatura.
“Agora são transladadas para o contexto do streaming, preservando a lógica de transparência das atividades públicas e de universalização do acesso a essas informações, que passam a estar disponíveis em qualquer plataforma de streaming audiovisual, aumentando seu alcance”, destacou.
Produção nacional
O projeto de lei 8889/2017, do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), estabelece uma cota de 10% de produção audiovisual nacional nas plataformas. Também prevê que essas empresas paguem a Condecine – Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional.
As emissoras públicas participaram ativamente dos debates sobre o projeto. As associações do setor, como a ABCPública, Astral e ABTU também contribuíram nas negociações.
Estão abertas as inscrições para o Curso Completo de Comunicação Pública, edição 2026, promovido em parceria pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) e a Associação Brasileira de Comunicação Pública (ABCPública). Esta é a 7ª edição do curso, que terá início em maio de 2026 e encerramento em outubro, com aulas online aos sábados (e possibilidade de assistir às gravações).
O curso é voltado para profissionais de comunicação que atuam em órgãos públicos, empresas estatais, autarquias, fundações, conselhos de classes, estudantes, pesquisadores do tema. Muitos dos alunos têm buscado com sucesso apoio na área de relações humanas para obter bolsas e suporte à participação.
Além da seleção de conteúdo de alta relevância para a compreensão da noção da comunicação pública e implementação nas assessorias de comunicação do poder público, o curso oferece aos alunos a oportunidade de ampliar a rede de relacionamentos e estabelecer parcerias, com profissionais de outros órgãos. Os alunos têm a vantagem de poder participar das aulas on-line, trocando experiências e combinando iniciativas ou assistindo às gravações, quando necessário.
O presidente da ABCPública e um dos curadores do curso, Jorge Duarte, destaca que “para quem atua em comunicação na área pública, esta é uma oportunidade de aprimorar competências, ampliar redes de colaboração, aprender com as teorias mais recentes e com a experiência dos profissionais para qualificar a comunicação das instituições e as entregas de valor para a sociedade”.
Ele conta que ao longo das primeiras seis edições, os alunos lançaram seis livros, um por turma. “Também participaram a produziram seminários temáticos, pesquisas de campo e conheceram casos e soluções de referência em comunicação pública. As aulas são sempre com profissionais de larga experiência na área pública e formação de alto nível, o que tem garantido avaliações sempre altamente positivas por parte dos alunos”, diz.
A equipe de professores é composta por profissionais com carreira sólida e longa na comunicação pública em diversos níveis do poder público, como os professores Jorge Duarte e Armando Medeiros, Paulo Nassar, Aline Castro, Marcos André Costa, Vivian Stella de professores Paulo Nassar, Aline Castro, Erica Abe, Marcos André Costa, Vivian Stella. O currículo de todos está disponível no site do curso.
O Curso Completo de Comunicação Pública (ABCPública/Aberje) cobre uma trilha prática e atualizada que vai de fundamentos a gestão avançada: linguagem simples aplicada ao setor público; planejamento; comunicação pública digital; estratégia e relações com a mídia; mensuração de resultados; gestão de riscos e crises; liderança de equipes e organização de estruturas e processos; comunicação interna no serviço público; além de gestão de publicidade, marketing e patrocínios. A programação inclui ainda seminários de casos para discussão com especialistas e participantes, favorecendo troca de experiências e formação de rede profissional.
No seminário de abertura está previsto um seminário com a participação de cinco secretários estaduais de comunicação para falar sobre desafios e práticas de comunicação no Poder Executivo.
O Curso Completo de Comunicação Pública tem duração total de 60 horas, com aulas online aos sábados. As aulas começam no dia 16 de maio e serão encerradas no dia 24 de outubro de 2026.
Confira todas os temas que serão tratados:
TEMA 1: Comunicação Pública Na Prática – Seminário de Abertura, com Jorge Duarte e Paulo Nassar.
TEMA 2: Estratégia e Planejamento Em Comunicação Pública, com Aline Castro, Wilson Bueno
TEMA 3: Comunicação Pública Digital: Gestão, Estratégias e Operacionalização, com Erica Abe
TEMA 4: Estratégias em Relações com as Mídias: muito além de Assessoria de Imprensa, com Jorge Duarte
TEMA 5: Mensuração da Comunicação na Área Pública, com Marcos André Costa
TEMA 6: Gestão de Riscos e Crises em Comunicação: uma agenda permanente, com Armando Medeiros de Faria
TEMA 7: Gestão de Publicidade, Marketing e Patrocínio
TEMA 8: Gestão de Equipes, Estruturas e Processos de Comunicação Pública, com Vivian Rio Stella
TEMA 9: Gestão da Comunicação Interna: Informação e Diálogo Com Empregados da Área Pública, com Carlos Netto
TEMA 10: Seminários de Comunicação Pública, com Jorge Duarte, Emiliana Pomarico Ribeiro
Luís Nassif, diretor e fundador do Jornal GGN, receberá na próxima sexta-feira (14/11) o título de Cidadão Paulistano, honraria concedida pela Câmara Municipal de São Paulo a pessoas não nascidas em São Paulo que prestaram serviços importantes ao município nas áreas social, cultural, econômica, entre outras.
A iniciativa, do vereador Professor Eliseu Gabriel (PSB), visa a homenagear o trabalho e a carreira de Nassif no jornalismo brasileiro. A cerimônia de entrega será em 14/11, às 19h, no Salão Nobre da Câmara Municipal de São Paulo (Viaduto Jacareí, 100, 8º andar – Bela Vista). Ao final do evento, haverá um sarau, com direito a “palhinha” de Nassif, que é também músico.
Esta não é a primeira vez que um jornalista recebe o título de Cidadão Paulistano. Antes de Nassif, também foram homenageados Milton Neves (nascido em Muzambinho-Minas Gerais) em 2003, Márcio Canuto (nascido em Maceió-Alagoas) em 2008, Audálio Dantas (nascido em Tanque d’Arca-Alagoas) em 2008, José Trajano (nascido no Rio de Janeiro) em 2011, Gary Neeleman (nascido em Utah-Estados Unidos) em 2015 e mais recentemente Frei Betto (nascido em Belo Horizonte-Minas Gerais) em maio de 2025.
Natural de Poços de Caldas (MG), Nassif teve seu primeiro contato com a carreira de jornalista aos 13 anos, editando o jornal do Grupo Gente Nova em sua cidade natal. Passou por jornais locais até se mudar para São Paulo para estudar. Foi estagiário da revista Veja, sendo efetivado em 1971. Três anos depois, em 1974, tornou-se repórter de Economia da revista. Formou-se pela ECA-USP em 1976.
Em 1979, assinou com o Jornal da Tarde, como pauteiro e chefe de Reportagem de Economia. Lá, foi responsável pela criação da seção Seu Dinheiro e o caderno Jornal do Carro. Em 1983, foi para a Folha de S.Paulo, onde criou a seção Dinheiro Vivo e participou do projeto de criação do Datafolha. Atuou também como colunista de Economia no jornal. Na década de 1980, apresentou ao lado de Paulo Markun e Sílvia Poppovic, o programa São Paulo na TV, umas das primeiras experiências de produção independente na tevê aberta brasileira, produzido pela Editora Abril e veiculado pela TV Gazeta.
Foi comentarista de Economia na Bandeirantes e na TV Cultura. Em 1987, venceu o Prêmio Esso na categoria Principal, pela série de reportagens em que abordou diversos aspectos da edição do Plano Cruzado. Em 2013, fundou o Jornal GGN, com o slogan O Jornal de Todos os Brasis.
Cristiane Segatto (ex-Estadão, UOL, Época, O Globo e Abril) e o ginecologista e obstetra Rubens Paulo Gonçalves Filho lançam o livro Dores Femininas: a jornada humana de um médico contra a endometriose (Matrix Editora), que aborda a importância do tratamento adequado da doença e a necessidade de diagnóstico precoce. A obra tem o objetivo de servir como ferramenta de auxílio e alerta, com informação, empatia e ciência, voltada para quem sofre com a endometriose, para quem cuida e para quem quer entender melhor o corpo feminino.
O lançamento do livro, com sessão de autógrafos, será na próxima terça-feira (11/11), das 18h30 às 21h30, na Livraria Drummond do Conjunto Nacional (Avenida Paulista, 2073), em São Paulo.
Jornalista especializada em saúde e mestra em gestão em saúde pela FGV-SP, Cristiane recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais de jornalismo, entre eles dois Esso na categoria Informação Científica, Tecnológica e Ambiental. Atualmente escreve livros sob encomenda, produz conteúdo sobre saúde e participa de eventos como moderadora.
O jornalismo local nos Estados Unidos vive uma crise sem precedentes, que não se deve apenas aos ataques de Donald Trump à imprensa.
Segundo o relatório State of Local News 2025, feito pela Medill School of Journalism da Northwestern University, que acaba de ser divulgado, 40% dos jornais desapareceram desde 2005 e 50 milhões de pessoas já vivem em regiões sem cobertura jornalística sobre assuntos da comunidade.
A retração atinge não só o impresso: nos 100 maiores jornais do país, o tráfego digital caiu 45% em quatro anos, refletindo mudanças de hábito e o impacto da inteligência artificial nas buscas, que reduzem o acesso direto às fontes originais.
O estudo mostra que os chamados “desertos de notícia” se expandem em ritmo constante nos EUA. Já são 213 condados (equivalentes aos municípios no Brasil) sem qualquer veículo local e outros 1.524 com apenas um jornal, geralmente semanal.
A circulação impressa despencou 70%, e os empregos no setor encolheram 75% em duas décadas. Ao mesmo tempo, o Congresso cortou a pedido de Donald Trump mais de US$ 1 bilhão em verbas da Corporation for Public Broadcasting, ameaçando o funcionamento de centenas de rádios e TVs públicas que sustentam a informação em comunidades rurais.
As startups digitais e o apoio filantrópico crescem, mas ainda não compensam o colapso da cobertura local. O resultado é um país onde o acesso à informação tornou-se desigual e dependente da renda e da geografia, deixando o campo livre para influenciadores que nem sempre seguem os padrões jornalísticos tradicionais.
Leia em MediaTalks a matéria completa sobre o relatório State of Local News 2025.
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