-5.3 C
Nova Iorque
sexta-feira, dezembro 26, 2025

Buy now

" "
Início Site Página 162

Vitor Brown deixa a Jovem Pan e assina com Revista Oeste

Vitor Brown (Crédito: Samuel Souza/Instagram)

O apresentador Vitor Brown deixou a Jovem Pan após dez anos de casa. Chegou a comandar os principais programas da emissora, como Os Pingos nos Is, 3 em 1 e Jornal Jovem Pan. Segundo informações do Notícias da TV, ele aceitou uma proposta da Revista Oeste.

Brown chegou à Jovem Pan em 2014, como produtor. Posteriormente, foi promovido a âncora e apresentou Os Pingos nos Is, em 2017. No ano seguinte, comandou o 3 em 1. Apresentou também o JM2 no começo do projeto, o Jornal Jovem Pan, o policial Flagrante e um bloco de notícias sobre a pandemia no programa Pânico.

Segundo o Notícias da TV, a direção da Jovem Pan ofereceu a Brown o comando do programa Linha de Frente como titular, mas o jornalista preferiu fechar acordo com a Revista Oeste. No Instagram, Brown publicou um texto de despedida, agradecendo pelo tempo na Jovem Pan.

Associação Bahiana de Imprensa lança protocolo antifeminicídio

Associação Bahiana de Imprensa lança protocolo antifeminicídio
Crédito: Associação Bahiana de Imprensa

Com apoio institucional do Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba) e da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), a Associação Bahiana de Imprensa lança nesta terça-feira (30/4) o Protocolo Antifeminicídio – Guia de Boas Práticas para a Cobertura Jornalística. Inicialmente no formato e-book, traz orientações para a realização de coberturas responsáveis e sensíveis em reportagens sobre violência contra mulheres. O lançamento será às 10h, no Auditório Samuel Celestino, 8º andar do Edifício Ranulfo Oliveira, em Salvador.

Produzido por uma equipe composta por membros da diretoria e do corpo técnico da entidade, o guia utiliza casos para ilustrar a construção de estereótipos e o fenômeno da revitimização. Além disso, inclui estatísticas, fontes confiáveis e redes de acolhimento disponíveis para mulheres vítimas de violência.

O documento compara os casos de feminicídio com revitimização de Júlia Fetal (o chamado Crime da Bala de Ouro, em 20 de abril de 1847), Ângela Diniz (1976), Sandra Gomide (2000) e Sara Freitas (2023), destacando que, apesar de terem ocorrido em períodos diferentes, contém características semelhantes na abordagem feita pela mídia. As recomendações presentes na publicação buscam evitar hábitos jornalísticos que perpetuem a reprodução da revitimização.

“Não é uma norma. Não queremos ensinar aos veículos como trabalhar”, explica Suely Temporal, segundo vice-presidente da associação: “São recomendações de boas práticas antifeminicídio para aqueles que ainda não incorporaram medidas nesse sentido. Precisamos de uma imprensa livre e responsável”.

Leia também: Maior parte de ataques online contra jornalistas mulheres mira credibilidade, inteligência e reputação

Marcel Gomes, da Repórter Brasil, recebe Prêmio Goldman de Meio Ambiente

Marcel Gomes (Crédito: Goldman Environmental Prize)

Marcel Gomes, secretário-executivo da Repórter Brasil, recebe nesta segunda-feira (29/4) o Prêmio Goldman de Meio Ambiente, um dos mais prestigiados prêmios de ambientalismo e defesa do Meio Ambiente do mundo. É a quinta vez que um brasileiro vence a premiação desde 1989.

Gomes receberá o prêmio por seu trabalho de jornalismo investigativo na defesa do Meio Ambiente. Em 2021, o jornalista coordenou uma cobertura sobre a relação entre redes de supermercados da Europa e dos Estados Unidos com frigoríficos brasileiros abastecidos por pecuaristas que foram autuados por desmatamento ilegal. Após a publicação da reportagem, seis grandes grupos varejistas de Bélgica, França, Holanda e Reino Unido chegaram a suspender a venda de produtos de companhias brasileiras de proteína animal, em dezembro de 2021.

“Este prêmio reconhece o impacto que o jornalismo pode ter para proteger o meio ambiente e, no fim, melhorar a vida das pessoas”, disse Marcel Gomes. “A Repórter Brasil foi capaz de fazer o rastreamento da cadeia da carne brasileira da fazenda até os supermercados no exterior, o que empresas diziam não ser possível fazer”.

O Prêmio Goldman de Meio Ambiente homenageia anualmente seis defensores ambientais de diferentes regiões do mundo. A cerimônia de premiação será na noite desta segunda-feira (29), em evento presencial em São Francisco, na Califórnia. No ano passado, a liderança indígena Alessandra Munduruku foi premiada por sua luta contra os impactos da mineração em territórios indígenas. E em 1996, a atual ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, recebeu o prêmio.

Maior parte de ataques online contra jornalistas mulheres mira credibilidade, inteligência e reputação

Crédito: Christina Morillo/Wocintechchat.com/Unsplash

O estudo Ataques relacionados a gênero e desinformação, da organização #ShePersisted e da empresa de análise de dados The Nerve, mostrou que a maior parte dos ataques online direcionados a jornalistas e políticas mulheres mira a credibilidade, a inteligência e a reputação dessas mulheres. A repórter Patrícia Campos Mello, da Folha de S.Paulo, fez uma reportagem destacando os principais resultados do estudo. 

The Nerve, uma das empresas responsáveis pelo estudo, foi fundada pela jornalista filipino-americana Maria Ressa, vencedora do Nobel da Paz em 2021. O estudo analisou mais de 1,15 milhão de publicações de X (ex-Twitter), Facebook e YouTube entre 2019 e 2024 para detectar os tipos de ataques online e estratégias de conteúdos de ódio contra jornalistas e políticas.

A maioria das postagens ofensivas eram comentários feitos após essas mulheres fazerem críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O principal tipo de ofensa detectado foi o que ataca a credibilidade, a inteligência e a reputação desses alvos. Esse tipo de ataque corresponde a 75% dos conteúdos ofensivos ligados a gênero no YouTube, 41% no X e 24% no Facebook.

Outro tipo de ataque detectado tentava diminuir a confiança pública nessas jornalistas e políticas, com comentários chamando-as de “antipatrióticas”, “comunistas”, “bandidas” ou “traidoras”. Esse tipo de postagem correspondeu a 60% dos ataques de gênero no Facebook, 31% no X, e 15% nos comentários no YouTube.

Também foram detectados ataques referentes à aparência física dessas mulheres: foram 10% dos posts agressivos ligados a gênero no X, 4,8% no Facebook e 0,26% nos comentários do YouTube. “Feia”, “bruxa”, “fez plástica” e “gorda” eram alguns dos insultos.

No estudo, foram observados posts com menções às jornalistas Daniela Lima, da GloboNews; Amanda Klein, de Rede TV! e Jovem Pan; Vera Magalhães, de TV Cultura e O Globo; Miriam Leitão, do Grupo Globo; Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo; além da antropóloga e acadêmica Debora Diniz.

O relatório vai ser lançado na reunião paralela ao G20 sobre integridade da informação, em São Paulo, na quarta-feira (1/5), com participação de Maria Ressa.

Confira mais detalhes do estudo na reportagem de Patrícia Campos Mello. 

Abraji lança curso de checagem de fatos nas eleições municipais com foco em IA

Abraji lança curso de checagem de fatos nas eleições municipais com foco em IA
Crédito: Scott Graham/Unsplash

Estão abertas as inscrições para o curso Verificação e checagem de fatos nas eleições municipais − ênfase em Inteligência Artificial. Promovida pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), a iniciativa visa a preparar jornalistas para lidar com a desinformação durante a cobertura das eleições municipais de outubro.

O treinamento, online e gratuito, trará métodos de checagem e abordará o uso da inteligência artificial na criação e detecção de desinformações. As aulas serão publicadas diariamente entre 13 e 25 de maio. O programa contará com dez sessões conduzidas por instrutores do Brasil e dos Estados Unidos com experiência em fact-checking e verificação de conteúdo.

Entre os instrutores estão as brasileiras Tai Nalon e Cristina Tardáguila, fundadoras de Aos Fatos e Agência Lupa, e os estadunidenses Aimee Rinehart, da AP, e Craig Silverman, da ProPublica.

Profissionais e estudantes interessados em participar devem preencher o formulário de inscrição até 8 de maio.

Leia também: 

Marcos Strecker substituirá Celso Masson na Editora Três

Marcos Strecker (esq.) substituirá Celso Masson no comando do Núcleo de Negócios da Editora Três

O Núcleo de Negócios da Editora Três, que engloba as versões impressas das revistas IstoÉ Dinheiro, Dinheiro Rural e Motor Show, terá novo comando a partir de sexta-feira (3/5). Celso Masson, que dirigiu a área nos últimos cinco anos e estava na empresa há oito, aceitou um novo desafio profissional e deixará a casa.

Ele será substituído por Marcos Strecker, atual redator-chefe da IstoÉ, que também ocupava a função há cinco anos, e que antes foi editorialista, correspondente-bolsista em Paris, repórter, editor-assistente de Internacional e editor de Mídias Sociais da Folha de S.Paulo, diretor editorial da Globo Livros, e editor da revista Lide. Ele é autor da biografia Na Estrada – O Cinema de Walter Salles (2010) e dirigiu o documentário Julia Mann (2005).

Marcos Strecker (esq.) substituirá Celso Masson no comando do Núcleo de Negócios da Editora Três

Em um momento de virada em sua carreira, Masson será head de experiências do grupo GJP Hotels & Resorts, com a missão de ampliar a oferta de atividades voltadas para atrair clientes de alta renda, especialmente do Castelo Saint Andrews, em Gramado, além de coordenar eventos enogastronômicos no hotel.

“Entre os planos de médio prazo está a criação de uma revista própria”, explica Celso, que antes de sua passagem pela Editora Três foi redator-chefe e editor de Cultura da IstoÉ, diretor de Redação da Época São Paulo, editor executivo dos telejornais SBT Brasil e Jornal do SBT, e editor-assistente de artes e espetáculo da Veja.

Abraji lança Monitor de Assédio Judicial

Abraji lança Monitor de Assédio Judicial

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) lançou em 24/4 o Monitor de Assédio Judicial contra Jornalistas no Brasil. O relatório busca sistematizar ações judiciais abusivas, usadas para intimidar, perseguir e calar jornalistas. O lançamento foi realizado durante um evento na Faculdade de Direito da USP, em São Paulo.

O relatório define assédio judicial como “o uso de medidas judiciais de efeitos intimidatórios contra o jornalista, em reação desproporcional à atuação jornalística lícita sobre temas de interesse público”. O fenômeno decorre de processos movidos por pessoa física ou jurídica que exploram a desigualdade de poderes para impor consequências judiciais intimidatórias à vítima.

É ressaltado que a ação judicial deve ser visivelmente infundada ou que os meios processuais utilizados sejam abusivos, gerando exaustão e prejuízo no exercício do direito de defesa da vítima.

O estudo registrou, classificou e analisou casos desde 2008 até março de 2024, levando em consideração os poderes envolvidos, os tipos de assédio, o conteúdo das publicações-alvo e os resultados dos processos. Os dados foram obtidos pelo registro de casos notórios, denúncias compartilhadas por profissionais e organizações, assim como pela extração de processos por meio do acervo de jurisprudência do Tribunal de Justiça de São Paulo.

As informações foram coletadas e analisadas por uma equipe sob o comando de Letícia Kleim, coordenadora jurídica da Abraji. O material foi disponibilizado ao público nos idiomas português, inglês e espanhol.

Acesse o relatório aqui.

Leia também: Ricardo Nóbrega é nomeado coordenador-geral da OnBoard Sports

Ricardo Nóbrega é nomeado coordenador-geral da OnBoard Sports

Ricardo Nóbrega é nomeado coordenador-geral da OnBoard Sports

Ricardo Nóbrega, líder da DeuClick Comunicação, assumiu o cargo de coordenador-geral na OnBoard Sports, agência especializada em assessoria de imprensa e marketing esportivo, comandada por Flávio Perez.

Nóbrega será responsável por liderar os processos internos e externos da agência, garantindo a implementação de um plano que inclua conteúdo textual, fotográfico e em vídeo para plataformas de redes sociais, sites, veículos de imprensa e jornalistas especializados.

Também fornecerá consultoria estratégica e supervisionará a cobertura de eventos, promovendo uma abordagem holística e unificada para os clientes da agência. Cumulativamente, permanecerá liderando a DeuClick Comunicação.

Questionado sobre a novidade, o profissional declarou estar empolgado em atuar na equipe: “É uma oportunidade única de combinar minha paixão pelo esporte com minha experiência em comunicação, marketing com os jovens, entretenimento, outras editorias e lidar com as principais agências do País. Estou ansioso para trabalhar ao lado de Flávio Perez e toda a equipe, impulsionando ainda mais o sucesso da agência”.

Leia também:

 

Morre, aos 85 anos, Paulo Totti

Paulo Totti (1938-2024) — Foto: Fulio Bittencourt/Valor Econômico

Faleceu na manhã desta sexta-feira (26/4), em Salvador, Paulo Totti. Profissional que marcou época no jornalismo brasileiro, especialmente por sua atuação na cobertura econômica, comandou e integrou algumas das principais redações e editorias de Economia do País.

Gaúcho de Veranópolis, seu primeiro contato com o Jornalismo foi aos 14 anos, quando começou a trabalhar em uma redação de Passo Fundo (RS). Depois seguiu para Porto Alegre, onde ingressou na Folha da Manhã. Em 1968, fez parte do time que fundou a revista Veja e anos mais tarde chegou à Gazeta Mercantil, onde se tornou um dos principais nomes do jornal. Por lá, foi correspondente em Buenos Aires, Washington e Cidade do México e editor-executivo, até deixar a publicação em 2003 em um dos muitos cortes que antecederam o fim do tradicional jornal.

Ao longo de sua carreira, passou ainda por O Globo, Jornal do Brasil, Última Hora e Valor Econômico, onde foi repórter especial e em 2007 venceu o Prêmio Esso pela série de reportagens China, o império globalizado. Também foi assessor de imprensa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e comandou a EBC durante a gestão Dilma Roussef.

Totti faria 86 anos em 10 de maio. Seu corpo será cremado hoje às 17h em Salvador, no Jardim da Saudade.

Projeto Legado de Brumadinho lança série de vídeos sobre prevenção contra novos desastres

Rio Paraopeba, onde boa parte da lama decorrente do rompimento da barragem desceu (Crédito: Tânia Rego/Agência Brasil)

O projeto Legado de Brumadinho estreia no sábado (27/4), véspera do Dia Mundial da Segurança e da Saúde no Trabalho e do Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho, a série #ElesResponderamAoChamado, que traz relatos de profissionais que atuaram no caso do rompimento da barragem de Brumadinho, em janeiro de 2019.

A série, produzida pela Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem da Mina Córrego do Feijão (Avabrum), trará relatos de nove profissionais que viram de perto a tragédia, descrevendo os desafios para lidar com o drama humano da comunidade. Serão dois vídeos por semana, publicados nas redes sociais do Legado de Brumadinho e da Avabrum.

Entre os profissionais que fazem seus relatos nos vídeos estão os jornalistas Daniela Arbex e Murilo Rocha, autores de livros sobre o caso de Brumadinho. Além dos dois, estão relatos de pessoas das áreas de medicina, psicologia e direito, além de militares-bombeiros que atuaram no resgate das vítimas.

Arbex escreveu o livro Arrastados, que conta os bastidores do rompimento da barragem. Em seu relato, a jornalista diz que o dia 25 de janeiro de 2019 não termina no dia 25 de janeiro de 2019. A gente nunca sabe quando ele vai terminar. Isso vai reverberar por gerações”.

Rocha, ao lado de Lucas Ragazzi, publicou Brumadinho: a Engenharia de um Crime, sobre a falta de cuidado dos responsáveis pela barragem e a chamada  exploração predatória de minérios. No seu vídeo, o jornalista diz: “Eles sabiam da gravidade do estado da barragem, mas é aquela coisa, deixa pra lá, não vai acontecer… é aquela displicência porque o certo era ter parado as operações, o que seria um grande prejuízo (financeiro para a empresa). Então, ninguém assumiu isso e deixou correr o risco que custou 272 vidas”.

A série #ElesResponderamAoChamado faz parte da segunda fase da campanha #AmanhãPodeSerTarde, também do projeto Legado de Brumadinho. A primeira parte da campanha, lançada em 2022, entrevistou familiares e amigos de vítimas sobre a dor e o luto que enfrentam até hoje.

Últimas notícias

pt_BRPortuguese