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Portal Coletiva.net comemora 25 anos no mercado gaúcho

Portal Coletiva.net comemora 25 anos no mercado gaúcho

Parceiro do Jornalistas&Cia no Rio Grande do Sul, o portal Coletiva.net completou 25 anos na última sexta-feira (26/4). O projeto, que começou como um simples informativo enviado via fax para profissionais de comunicação, transformou-se em um veículo multimarcas. Além do site principal, a empresa abriga a revista Tendências, o canal Coletiva.tv no YouTube e a emissora Coletiva.rádio.

O Coletiva.net foi fundado em 1999 por José Luiz Fuscaldo, José Vieira da Cunha e Luiz Fernando Moraes, o LF. Inicialmente no formato de Guia da Imprensa e da Propaganda, tornou-se um portal somente posteriormente. LF Moraes revelou que a ideia de criá-lo surgiu em 1998, quando trabalhava no Governo do Estado: “Tinha a assinatura de um boletim que chegava por fax chamado Fax Moagem, que hoje veio a se transformar no Jornalistas&Cia”.

A análise do boletim serviu de inspiração para a criação de um folhetim semanal destinado aos profissionais de comunicação. Ele abordava questões relevantes do cenário corporativo local para jornalistas, publicitários e relações-públicas no Rio Grande do Sul.

A transição para a internet foi uma decisão estratégica, motivada pela crescente demanda e pela obsolescência dos canais de fax nas redações. Assim, o noticiário passou a ocupar o ambiente da web, como uma plataforma online: o Coletiva.net.

Para Fuscaldo, a jornada do portal é motivo de orgulho, não apenas pela sua fundação, mas também pelo pioneirismo “na produção de conteúdo nas redes sociais do Rio Grande do Sul”, mesmo durante o período do fax: “São 25 anos contando a história da Comunicação e dos comunicadores gaúchos. Fazendo história também. Uma trajetória de credibilidade e informação de qualidade reconhecida e seguida até hoje. Vida longa ao Coletiva.net”.

Desde então, a empresa vivenciou uma série de transformações, incluindo a mudança na direção em 2016, quando Márcia Christofoli assumiu o comando do portal, com Iraguassú Farias atuando como diretor Comercial.

Segundo Farias, testemunhar toda a evolução do Coletiva.net desde 2016 é uma experiência emocionante. O diretor recordou o início de sua gestão: “Tínhamos uma certeza e um medo. A certeza era de que não haveria rejeição e de que tínhamos um belo produto, e o medo era de não conseguirmos manter a mesma trajetória daqueles que o criaram. A primeira se confirmou, e a segunda se dissipou rapidamente, à medida que mantivemos firmemente o mantra da isenção, verdade e pluralidade”.

Documentário sobre Luís Fernando Verissimo estreia em maio nos cinemas

Estreia nesta quinta-feira (2/4) o documentário Verissimo, sobre a vida do músico, escritor e jornalista Luís Fernando Verissimo. O filme, produzido por Sobretudo Produção, Lacuna Filmes e Canal Brasil, explora as obras literárias e o cotidiano do escritor gaúcho em 2016, quando ele comemorou 80 anos.

A equipe de filmagem mergulhou no cotidiano do escritor durante um mês e acompanhou sua rotina enquanto o aniversário se aproximava. Com direção de Angelo Defanti, a produção foi exibida na Mostra Competitiva de Longas Brasileiros, no Festival É Tudo Verdade 2024, evento internacional de exibição de documentários.

“A proposta inicial era ter os últimos 15 dias de 79 anos de um homem e os primeiros 15 de 80”, revelou Angelo. “Na montagem, vimos que o dia do aniversário em si era o inevitável clímax da história − guardadas as devidas proporções − que um sujeito pacato consegue viver”.

A relação entre os dois começou quando o diretor da obra ainda era universitário e produziu Maridos, Amantes e Pisantes, filme que chamou a atenção de Verissimo: “Chegou a mim a notícia de que ele tinha gostado do curta”.

O cineasta cita ainda a timidez do jornalista, contrastante tanto com a personalidade extrovertida da esposa, Lúcia, quanto com a natureza “irreverente” de seu trabalho, o que provoca interesse pelas diversas nuances da mente do escritor.

Leia também: Justiça do PR censura reportagem de Aos Fatos sobre abuso infantil no Telegram

Justiça do PR censura reportagem de Aos Fatos sobre abuso infantil no Telegram

Justiça do PR censura reportagem de Aos Fatos sobre abuso infantil no Telegram
Crédito: Tingey Injury Law Firm/Unsplash

A Justiça de Ponta Grossa (PR) censurou uma reportagem da agência de checagem Aos Fatos sobre venda de imagens de abuso infantil no Telegram, publicada em 13 de março deste ano.

A juíza Heloísa da Silva Krol Milak, do 3º Juizado Especial Cível de Ponta Grossa, determinou, em ação provisória, que Aos Fatos remova o nome de uma das pessoas citadas na reportagem sob a justificativa de que a exposição do nome poderia causar “danos patrimoniais e extrapatrimoniais”. A agência cumpriu a decisão judicial e entrou com recurso para reverter a medida.

A reportagem em questão denunciou um esquema em que criminosos utilizavam chaves PIX de terceiros para vender conteúdo de abuso infantil em grupos no Telegram. Aos Fatos explica que esses terceiros emprestaram seus nomes aos criminosos para receber uma parcela dos lucros das vendas, ou foram vítimas de golpes bancários. Após a reportagem, o Telegram removeu os grupos de vendas e suspendeu o perfil de um dos principais criminosos.

A pessoa que teve o nome retirado da reportagem por ordem judicial foi procurada por Aos Fatos antes da publicação da reportagem. A agência entrou em contato com ela, explicando que seu nome e dados bancários estavam sendo utilizados para venda de imagens de abuso infantil. Ela afirmou que iria verificar o que estava acontecendo, mas posteriormente bloqueou Aos Fatos e deixou de atender ligações da agência.

Aos Fatos consultou juristas especialistas em liberdade de expressão, que classificaram a decisão judicial como equivocada e uma afronta à liberdade de imprensa. A advogada Tais Gasparian afirmou que recorrer ao juízo criminal contra uma reportagem lhe parece abusivo: “Toda ordem de remoção de conteúdo, a princípio, e a meu ver, é desmedida e sem lastro legal. A internet possibilita que matérias jornalísticas sejam completadas e corrigidas se necessário, de forma que a remoção não me parece fazer sentido”.

Exame e Zero Hora vencem INMA Media Awards 2024

A International News and Media Association divulgou em cerimônia realizada em Londres, em 25/4, os vencedores do INMA Global Media Awards 2024. A iniciativa, que existe desde 1937, reconheceu neste ano trabalhos apresentados por Exame e GZH entre os premiados de todo o mundo.

A Exame foi a vencedora na categoria Melhor Produto ou Serviço Comercial, com o projeto Adicionando valor à marca Exame com a criação de uma nova frente de receita de produtos digitais, que apresentou o case da Faculdade Exame, criada há quatro anos.

Já a plataforma GZH, do Grupo RBS, faturou o prêmio na categoria Melhor Experiência de Assinatura ou Registro, com a campanha Capas de Aniversário ZH, que utilizou o acervo da Zero Hora para criar uma funcionalidade na qual o usuário, após cadastro, tem acesso exclusivo à capa do jornal no dia do seu nascimento.

Neste ano, 771 projetos de 43 países concorreram em 20 categorias. Destes, 193 classificaram-se entre os finalistas.

Vitor Brown deixa a Jovem Pan e assina com Revista Oeste

Vitor Brown (Crédito: Samuel Souza/Instagram)

O apresentador Vitor Brown deixou a Jovem Pan após dez anos de casa. Chegou a comandar os principais programas da emissora, como Os Pingos nos Is, 3 em 1 e Jornal Jovem Pan. Segundo informações do Notícias da TV, ele aceitou uma proposta da Revista Oeste.

Brown chegou à Jovem Pan em 2014, como produtor. Posteriormente, foi promovido a âncora e apresentou Os Pingos nos Is, em 2017. No ano seguinte, comandou o 3 em 1. Apresentou também o JM2 no começo do projeto, o Jornal Jovem Pan, o policial Flagrante e um bloco de notícias sobre a pandemia no programa Pânico.

Segundo o Notícias da TV, a direção da Jovem Pan ofereceu a Brown o comando do programa Linha de Frente como titular, mas o jornalista preferiu fechar acordo com a Revista Oeste. No Instagram, Brown publicou um texto de despedida, agradecendo pelo tempo na Jovem Pan.

Associação Bahiana de Imprensa lança protocolo antifeminicídio

Associação Bahiana de Imprensa lança protocolo antifeminicídio
Crédito: Associação Bahiana de Imprensa

Com apoio institucional do Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba) e da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), a Associação Bahiana de Imprensa lança nesta terça-feira (30/4) o Protocolo Antifeminicídio – Guia de Boas Práticas para a Cobertura Jornalística. Inicialmente no formato e-book, traz orientações para a realização de coberturas responsáveis e sensíveis em reportagens sobre violência contra mulheres. O lançamento será às 10h, no Auditório Samuel Celestino, 8º andar do Edifício Ranulfo Oliveira, em Salvador.

Produzido por uma equipe composta por membros da diretoria e do corpo técnico da entidade, o guia utiliza casos para ilustrar a construção de estereótipos e o fenômeno da revitimização. Além disso, inclui estatísticas, fontes confiáveis e redes de acolhimento disponíveis para mulheres vítimas de violência.

O documento compara os casos de feminicídio com revitimização de Júlia Fetal (o chamado Crime da Bala de Ouro, em 20 de abril de 1847), Ângela Diniz (1976), Sandra Gomide (2000) e Sara Freitas (2023), destacando que, apesar de terem ocorrido em períodos diferentes, contém características semelhantes na abordagem feita pela mídia. As recomendações presentes na publicação buscam evitar hábitos jornalísticos que perpetuem a reprodução da revitimização.

“Não é uma norma. Não queremos ensinar aos veículos como trabalhar”, explica Suely Temporal, segundo vice-presidente da associação: “São recomendações de boas práticas antifeminicídio para aqueles que ainda não incorporaram medidas nesse sentido. Precisamos de uma imprensa livre e responsável”.

Leia também: Maior parte de ataques online contra jornalistas mulheres mira credibilidade, inteligência e reputação

Marcel Gomes, da Repórter Brasil, recebe Prêmio Goldman de Meio Ambiente

Marcel Gomes (Crédito: Goldman Environmental Prize)

Marcel Gomes, secretário-executivo da Repórter Brasil, recebe nesta segunda-feira (29/4) o Prêmio Goldman de Meio Ambiente, um dos mais prestigiados prêmios de ambientalismo e defesa do Meio Ambiente do mundo. É a quinta vez que um brasileiro vence a premiação desde 1989.

Gomes receberá o prêmio por seu trabalho de jornalismo investigativo na defesa do Meio Ambiente. Em 2021, o jornalista coordenou uma cobertura sobre a relação entre redes de supermercados da Europa e dos Estados Unidos com frigoríficos brasileiros abastecidos por pecuaristas que foram autuados por desmatamento ilegal. Após a publicação da reportagem, seis grandes grupos varejistas de Bélgica, França, Holanda e Reino Unido chegaram a suspender a venda de produtos de companhias brasileiras de proteína animal, em dezembro de 2021.

“Este prêmio reconhece o impacto que o jornalismo pode ter para proteger o meio ambiente e, no fim, melhorar a vida das pessoas”, disse Marcel Gomes. “A Repórter Brasil foi capaz de fazer o rastreamento da cadeia da carne brasileira da fazenda até os supermercados no exterior, o que empresas diziam não ser possível fazer”.

O Prêmio Goldman de Meio Ambiente homenageia anualmente seis defensores ambientais de diferentes regiões do mundo. A cerimônia de premiação será na noite desta segunda-feira (29), em evento presencial em São Francisco, na Califórnia. No ano passado, a liderança indígena Alessandra Munduruku foi premiada por sua luta contra os impactos da mineração em territórios indígenas. E em 1996, a atual ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, recebeu o prêmio.

Maior parte de ataques online contra jornalistas mulheres mira credibilidade, inteligência e reputação

Crédito: Christina Morillo/Wocintechchat.com/Unsplash

O estudo Ataques relacionados a gênero e desinformação, da organização #ShePersisted e da empresa de análise de dados The Nerve, mostrou que a maior parte dos ataques online direcionados a jornalistas e políticas mulheres mira a credibilidade, a inteligência e a reputação dessas mulheres. A repórter Patrícia Campos Mello, da Folha de S.Paulo, fez uma reportagem destacando os principais resultados do estudo. 

The Nerve, uma das empresas responsáveis pelo estudo, foi fundada pela jornalista filipino-americana Maria Ressa, vencedora do Nobel da Paz em 2021. O estudo analisou mais de 1,15 milhão de publicações de X (ex-Twitter), Facebook e YouTube entre 2019 e 2024 para detectar os tipos de ataques online e estratégias de conteúdos de ódio contra jornalistas e políticas.

A maioria das postagens ofensivas eram comentários feitos após essas mulheres fazerem críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O principal tipo de ofensa detectado foi o que ataca a credibilidade, a inteligência e a reputação desses alvos. Esse tipo de ataque corresponde a 75% dos conteúdos ofensivos ligados a gênero no YouTube, 41% no X e 24% no Facebook.

Outro tipo de ataque detectado tentava diminuir a confiança pública nessas jornalistas e políticas, com comentários chamando-as de “antipatrióticas”, “comunistas”, “bandidas” ou “traidoras”. Esse tipo de postagem correspondeu a 60% dos ataques de gênero no Facebook, 31% no X, e 15% nos comentários no YouTube.

Também foram detectados ataques referentes à aparência física dessas mulheres: foram 10% dos posts agressivos ligados a gênero no X, 4,8% no Facebook e 0,26% nos comentários do YouTube. “Feia”, “bruxa”, “fez plástica” e “gorda” eram alguns dos insultos.

No estudo, foram observados posts com menções às jornalistas Daniela Lima, da GloboNews; Amanda Klein, de Rede TV! e Jovem Pan; Vera Magalhães, de TV Cultura e O Globo; Miriam Leitão, do Grupo Globo; Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo; além da antropóloga e acadêmica Debora Diniz.

O relatório vai ser lançado na reunião paralela ao G20 sobre integridade da informação, em São Paulo, na quarta-feira (1/5), com participação de Maria Ressa.

Confira mais detalhes do estudo na reportagem de Patrícia Campos Mello. 

Abraji lança curso de checagem de fatos nas eleições municipais com foco em IA

Abraji lança curso de checagem de fatos nas eleições municipais com foco em IA
Crédito: Scott Graham/Unsplash

Estão abertas as inscrições para o curso Verificação e checagem de fatos nas eleições municipais − ênfase em Inteligência Artificial. Promovida pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), a iniciativa visa a preparar jornalistas para lidar com a desinformação durante a cobertura das eleições municipais de outubro.

O treinamento, online e gratuito, trará métodos de checagem e abordará o uso da inteligência artificial na criação e detecção de desinformações. As aulas serão publicadas diariamente entre 13 e 25 de maio. O programa contará com dez sessões conduzidas por instrutores do Brasil e dos Estados Unidos com experiência em fact-checking e verificação de conteúdo.

Entre os instrutores estão as brasileiras Tai Nalon e Cristina Tardáguila, fundadoras de Aos Fatos e Agência Lupa, e os estadunidenses Aimee Rinehart, da AP, e Craig Silverman, da ProPublica.

Profissionais e estudantes interessados em participar devem preencher o formulário de inscrição até 8 de maio.

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Marcos Strecker substituirá Celso Masson na Editora Três

Marcos Strecker (esq.) substituirá Celso Masson no comando do Núcleo de Negócios da Editora Três

O Núcleo de Negócios da Editora Três, que engloba as versões impressas das revistas IstoÉ Dinheiro, Dinheiro Rural e Motor Show, terá novo comando a partir de sexta-feira (3/5). Celso Masson, que dirigiu a área nos últimos cinco anos e estava na empresa há oito, aceitou um novo desafio profissional e deixará a casa.

Ele será substituído por Marcos Strecker, atual redator-chefe da IstoÉ, que também ocupava a função há cinco anos, e que antes foi editorialista, correspondente-bolsista em Paris, repórter, editor-assistente de Internacional e editor de Mídias Sociais da Folha de S.Paulo, diretor editorial da Globo Livros, e editor da revista Lide. Ele é autor da biografia Na Estrada – O Cinema de Walter Salles (2010) e dirigiu o documentário Julia Mann (2005).

Marcos Strecker (esq.) substituirá Celso Masson no comando do Núcleo de Negócios da Editora Três

Em um momento de virada em sua carreira, Masson será head de experiências do grupo GJP Hotels & Resorts, com a missão de ampliar a oferta de atividades voltadas para atrair clientes de alta renda, especialmente do Castelo Saint Andrews, em Gramado, além de coordenar eventos enogastronômicos no hotel.

“Entre os planos de médio prazo está a criação de uma revista própria”, explica Celso, que antes de sua passagem pela Editora Três foi redator-chefe e editor de Cultura da IstoÉ, diretor de Redação da Época São Paulo, editor executivo dos telejornais SBT Brasil e Jornal do SBT, e editor-assistente de artes e espetáculo da Veja.

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