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terça-feira, agosto 26, 2025

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Cora Rónai é destaque entre os novos perfilados do PJ

Mais um grande nome do jornalismo brasileiro passa a figurar entre os novos perfilados desta semana no PJ. Pioneira no jornalismo de tecnologia, a carioca Cora Rónai iniciou sua carreira em Brasília onde trabalhou no Jornal de Brasília, Correio Braziliense e nas sucursais da Folha e do Jornal do Brasil.

Defensora incondicional de sua cidade natal, foi apenas em 1980 que Cora teve sua primeira oportunidade para atuar em uma redação da capital fluminense, o JB. Filha do crítico e professor Paulo Rónai e da arquiteta e também professora Nora Tausz Rónai, ela é mãe da também jornalista Beatriz Rónai, além de manter uma longa relação com o jornalista e humorista multimídias Millôr Fernandes.

Curiosamente, em 1982 chegou a largar o jornalismo para se dedicar exclusivamente à literatura e teatro infantis, mas após uma resposta sua a uma crítica que considerou injusta sobre um musical, veiculada no JB, o convite para retornar às redações, como crítica de televisão, acabou pintando e em 86 retomava sua carreira nos jornais.

Ainda no JB, lançou em 1987, a primeira coluna sobre computação da grande imprensa brasileira, chamada Circuito Integrado, e em 1991, foi além e lançou o caderno Info Etc. de O Globo e criou também o primeiro blog de uma jornalista brasileira, o internETC, ativo desde 2001 Possui mais de dez livros publicados e juntamente com seu pai, adaptou para livro infantil as histórias de O Barbeiro de Sevilha e as Bodas de Fígaro (Ediouro, 1972). O perfil completo de Cora Rónai você confere aqui.

Rede Bom Dia faz 18 cortes, oito deles nas redações

Como Jornalistas&Cia adiantou em sua edição da semana passada (829) e reproduzimos aqui no Portal dos Jornalistas, ao anunciar o corte de perto de 40 profissionais do Diário de S.Paulo (12 na Redação), na sequência o Grupo Traffic reduziu em 18 pessoas (oito delas jornalistas) os quadros dos jornais da Rede Bom Dia nas cidades de Rio Preto, Bauru e Jundiaí. Em Rio Preto, saíram a repórter Janaína Rodrigues, o editor Marcos Lavezo e o infografista Sávio D’Agostino; em Bauru, a repórter Kelli Franco, o editor Sergio Pais e o diagramador Bruno Cesar; e em Jundiaí, o repórter Mauro Utida e o editor Marcelo Villa. Saíram ainda dez pessoas do comercial nessas cidades, ao mesmo tempo em que chegou um novo gerente para o ABCD. Ponto de inflexão no projeto inicial de J. Háwilla, que idealizou a rede e previu na origem um rápido crescimento com títulos próprios e inúmeras franquias, o passo atrás que agora dá, enxugando a estrutura, foi um baque na equipe, que foi pega de surpresa, do mesmo modo que os colegas do Diário. A expectativa é que passada essa fase aguda a rede volte a crescer e a contratar, como afirmou o diretor-executivo Eduardo Tessler a este J&Cia. Segundo ele, ?foi preciso readequar a empresa ao tamanho de sua circulação paga, para estruturar um crescimento coerente nos próximos cinco anos. O Bom Dia já é o jornal líder em venda avulsa em Rio Preto e em Sorocaba e segue uma curva ascendente. A partir de agora começamos a viver um novo momento, com ótimas perspectivas de futuro. Temos um grupo competente e um universo de oportunidades?. Otimista, diz que o ano de 2011 termina agora, com essas mexidas. ?Foi um ano excepcional para transformar a Rede em um modelo vencedor. Agora está tudo pronto para encarar 2012″, destacou. Tessler diz que, na prática, não vai mudar muito, pois ?a fórmula do Bom Dia é bem diferenciada do modelo dos jornais nas praças em que circula, com preço acessível e facilidade de compra (gazeteiros, por exemplo)?.

Thomas Traumann é o novo porta-voz da presidente Dilma Rousseff

Thomas Traumann estreou nesta 2ª.feira (23/1) como porta-voz da presidente Dilma Rousseff, dando o briefing sobre a primeira reunião ministerial do ano. Desde 2005, quando André Singer passou de porta-voz a secretário de Imprensa, a função era exercida por diplomatas, como o antecessor de Thomas, Rodrigo Baena Soares, que em breve será promovido a embaixador. Traumann leva para o posto mais de 20 anos de experiência nas redações de Época, Folha de S.Paulo e Veja, além de três em comunicação corporativa, tendo atuado como diretor-executivo da FSB e fundado o escritório brasileiro da espanhola Llorente&Cuenca. Ele se mudou para Brasília há um ano, a convite do então ministro da Casa Civil Antonio Palocci, para assumir a coordenação da Assessoria de Imprensa da pasta. Com a saída deste, em julho passado, aceitou convite da ministra da Comunicação Social Helena Chagas para ser seu assessor especial e se transferiu para o Palácio do Planalto. 

Carina Mazarotto e o inesgotável mundo dos carros

Carina Mazarotto, editora da Autoesporte, tem uma relação com os carros desde que nasceu. Natural de São Caetano do Sul, no ABC Paulista, região onde nasceu e ainda está instalada boa parte da indústria automobilística nacional, coincidência ou não foi nesse setor que ela construiu sua carreira jornalística, a partir de 2004. E o gosto por automóveis ela cultiva desde a infância, a julgar por uma das imagens que ilustra este Álbum. Aos 28 anos de idade, ela afirma: “Carro é um tema jornalístico inesgotável”. Jornalistas&Cia Imprensa Automotiva – Um carro inesquecível? Carina Mazarotto – Um Fusca vinho que era da minha mãe quando eu tinha quatro ou cinco anos. Ele era impecável e tem uma história bem engraçada: como não havia espaço na garagem, meu pai amarrava o Fusquinha na árvore com uma corrente… Também não esqueço do meu primeiro carro, um Ford Ka Image 2001. J&Cia Auto – Um momento automotivo que marcou sua vida? Carina – Lembro muito do primeiro salão internacional, o de Paris, em 2008, quando era repórter do Carsale, e meu editor da época, Marcelo Goto, lançou o desafio de produzirmos dez vídeos durante os dois dias de cobertura de imprensa. E especialmente a inesquecível primeira volta de Ferrari (458 Spider) no ano passado, na terra do meu nonno (Itália)! J&Cia Auto – Onde iniciou suas atividades nessa área? Carina – Meu primeiro contato com o setor foi na Companhia de Imprensa, onde trabalhei durante quatro anos (2004 a 2008). Eu era uma das responsáveis pelo atendimento da SAE Brasil, ao lado de Alexandre Akashi e Maria do Socorro Diogo, e mais tarde passei a cuidar do Centro Universitário da FEI. Em 2008, fui para o outro lado do balcão, como repórter do Carsale/UOL, época em que decidi fazer pós-graduação na área (Gestão Automotiva, pela FEI), até chegar à Autoesporte, no final de 2009. J&Cia Auto – O que mais o impressiona na imprensa automotiva? Carina – Do lado bom: carro é um tema jornalístico inesgotável. Do lado ruim: quando se esquece do jornalismo… J&Cia Auto – Um profissional da imprensa automotiva para homenagear o segmento? Carina – São vários! Começo por uma pessoa que, para mim, é um exemplo de profissionalismo em assessoria de imprensa: Maria do Socorro Diogo. Não posso esquecer também do grande amigo Ricardo Bock, professor da FEI, um apaixonado incondicional por automóveis. Aos meus gestores e amigos de Autoesporte, Marcus Vinicius Gasques, Glauco Lucena e Hairton Ponciano Voz, minha grande admiração! Mais exemplos de bons profissionais: Ulisses Cavalcante e Paulo Campo Grande, ambos da Quatro Rodas. E da nova geração, meu parceiro Ricardo Sant`Anna, um jovem que faz a diferença por sua alegria e criatividade. J&Cia Auto – Livro de cabeceira? Carina – Ensaio sobre a Cegueira, de José Saramago. J&Cia Auto – Time de coração? Carina – Todo-poderoso Timão, Corinthians! (para ira dos meus colegas de Autoesporte…) J&Cia Auto – O que mais gosta de fazer nos momentos de descanso? Carina – Viajar, curtir minha família, meus irmãos, amigos, paparicar meu sobrinho. Enfim, aproveitar as coisas boas da vida. J&Cia Auto – Algum hobby especial? Carina – Quem me conhece sabe: dançar! J&Cia Auto – Tipo de música que mais aprecia? Carina – É clichê dizer que sou eclética? Mas eu curto rock, samba, hip hop, soul, jazz, MPB… Apaixonada por Beatles, fã de The Doors, Pearl Jam, Supertramp, U2, James Brown, Chuck Berry, Amy Winehouse, Corinne Bailey Rae. Adoro samba, moda de viola e qualquer música que tire as pessoas do lugar. Logo, gosto também de Michel Teló! J&Cia Auto – Na televisão, qual programa predileto? Carina – Dificilmente reservo meu tempo livre para tevê (a não ser para os filmes), mas adoro o Top Gear britânico, além dos programas de entrevista e humor. J&Cia Auto – Quais os jornais e revistas de que mais gosta? E sites especializados? Carina – Autoesporte, claro! Leio O Estado de S. Paulo, a revista Época, além de todas as outras publicações do setor. Gosto também da Rolling Stone.  J&Cia Auto – Um sonho por realizar? Carina – Tenho tantos (e sempre quero ter)! Além daqueles sonhos de vida, como viajar o mundo e construir uma família, penso em escrever um livro, meta que talvez se concretize nos próximos anos. O tema pode até ser a indústria automobilística, já que me especializei na área, mas ainda não há nada definido.

Afra Balazina deixa Estadão e começa na SOS Mata Atlântica

Depois de dois anos e meio no Estadão, como repórter de Meio Ambiente e responsável pela coluna Planeta, Afra Balazina acaba de assumir a gerência de Comunicação da Fundação SOS Mata Atlântica (comunicação@sosma.org.br).

Ela terá como principal função definir as estratégias de comunicação da entidade, que já conta a assessoria de imprensa da Lead Comunicação.Dentre as demais atribuições, também será responsável pelos rumos da fundação na internet e nas redes sociais, além de responder pela área de eventos que realiza exposições itinerantes e o evento Viva a Mata, sempre em maio, no Parque do Ibirapuera, e pelo setor de Relações Públicas, que promove encontros com interessados em conhecer o trabalho da ONG e com os filiados.

Afra, que começou a carreira na Folha de S.Paulo, passando pelas editorias de Cotidiano e Ciências durante os seis anos que lá esteve, destaca a importância desse novo desafio: “Depois de dois anos e meio como repórter de meio ambiente e responsável pela coluna Planeta, achei que estava na hora de um novo desafio profissional. Mas não queria deixar a área ambiental. Foi quando surgiu a oportunidade de trabalhar na Fundação SOS Mata Atlântica, ONG que existe há 25 anos e que eu admiro bastante”.

Com sua saída do Estadão, Afra deixa de responder pelo blog Mudanças Climáticas, que também levava seu nome e que até o momento continua no ar sem atualizações, mas segundo ela “nessa fase de adaptação no novo trabalho está difícil ter tempo para escrever, mas já comecei um novo blog”.

Seus novos posts estão disponíveis no www.afrabalazina.com.

Entidade prepara obra para comemorar os 25 anos de sua fundação

Desde o final de 2011 a Fundação SOS Mata Atlântica vem preparando um livro sobre a conservação da costa brasileira, e que irá celebrar os 25 anos da entidade. A produção do material está a cargo de Andrea Vialli (11-9646-9505 e andreavialli@gmail.com), que integrou a equipe de Afra Balazina no Estadão, de onde saiu em setembro do ano passado.

Perfil de Millôr Fernandes, o Guru do Méier, chega ao Portal

Admirado por dez entre dez jornalistas, Millôr Fernandes acaba de ter o seu perfil publicado no Portal dos Jornalistas, que já reúne quase 1.300 perfis de profissionais do jornalismo brasileiro.Nascido no Méier, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro, sua data de nascimento é incerta, podendo ter ocorrida em 16 de agosto de 1923, ou em 27 de maio de 1923, ou em 27 de maio de 1924, como consta na carteira de identidade. Ninguém na família sabe ao certo. Seu nome também foi motivo de dúvidas: devia ser Milton, mas, na caligrafia do escriturário do cartório, virou Millôr, como o próprio só foi descobrir em 1941. Irmão do jornalista Hélio Fernandes, aos dez anos teve seu primeiro trabalho publicado: um desenho em O Jornal (RJ), que lhe valeu dez mil réis no bolso. Em março de 1938, começou a trabalhar na revista O Cruzeiro, onde fazia de tudo, desde levar material de um lado para o outro até fazer repaginações no semanário. Ao longo de sua extensa carreira, teve seus textos publicados em grandes veículos como Veja, IstoÉ, Jornal do Brasil, Correio Braziliense, Estadão e Folha de S.Paulo, e também pelos extintos O Cruzeiro e O Pasquim, do qual foi um dos fundadores. E foi por seus textos polêmicos, que foi demitido de alguns dos veículos pelo qual passou, casos como da Tribuna da Imprensa, do Rio de Janeiro, apenas sete dias após sua contratação, e O Cruzeiro. O perfil completo de Millôr Fernandes você confere aqui.

Antônio Oliveira assume Jornalismo da Fundação Piratini (RS)

No segundo ano de seu governo, Tarso Genro finalmente nomeou um diretor de Jornalismo para a TV Educativa e Rádio FM Cultura, integrantes da estatal Fundação Cultural Piratini: Antônio Manoel de Oliveira, 67 anos, formado na primeira turma da Faculdade de Meios de Comunicação (Famecos), da PUC, em 1969, ao lado da atual senadora Ana Amélia Lemos. Mal assumiu o posto, ele prepara a contratação emergencial de 59 profissionais, sendo 15 jornalistas para as duas emissoras. Mais tarde, pretende lançar edital para contratações definitivas. ?Os últimos governos praticamente dizimaram o grupo de profissionais, tanto que o objetivo parecia ser a extinção dos veículos?, disse. ?Por isso, iniciei dando força à pequena e valente equipe que mantém as emissoras no ar?. Entre os novos projetos, revela que pretende criar um programa semanal de debates políticos. Oliveira esteve por 16 anos em Zero Hora e na RBS TV, em que foi, entre outros, repórter, editor e chefe de Reportagem. Foi presidente do Sindicato dos Jornalistas do RS e conselheiro da Fenaj. Atuou também como assessor técnico do Unicef e do Ministério da Informação de Moçambique. Em Brasília, trabalhou no Correio Braziliense, coordenou a Comunicação Social da UnB e foi assessor de Comunicação de vários ministérios. Até o último dia 13/1 era coordenador de Jornalismo da Assembleia Legislativa do RS.

Assis Ângelo organiza Roteiro Musical para o aniversário da capital

O Sesc Santana abre ao público no próximo dia 25/1, 458º aniversário da capital paulista, a exposição Roteiro Musical da Cidade de São Paulo, resultado de pesquisa que Assis Ângelo, curador e estudioso da cultura popular, vem desenvolvendo há 22 anos. A partir de uma linha do tempo, foram criados espaços para mostrar que a cidade já foi cantada em quase três mil canções por aproximadamente sete mil autores, como os clássicos Rapaziada do Brás, de Alberto Marino e Alberto Marino Jr., e Ronda, de Paulo Vanzolini. Estarão disponíveis, ainda, trechos de entrevistas feitas por Assis, que é autor de livros sobre música e folclore, como Pascalingundum, Os Eternos Demônios da Garoa e A Menina Inezita Barroso. Músicas feitas para os principais times de futebol paulistas também terão espaço garantido na mostra. O evento contará com shows de Inezita Barroso (25/1), Tom Zé (27 a 29/1) e Roberto Seresteiro (28/1), além de visitas monitoradas e bate-papos musicais mediados pelo próprio Assis e por Débora Pill. A exposição ficará até 1º/4, de 3ª a sábado, das 10h às 21h, e aos domingos, das 10h às 17h, na Área de Convivência II do Sesc Santana (av. Luiz Dumont Villares, 579). Mais informações pelo www.sescsp.org.br. 

Organização do Prêmio CNI define júri e visita redações

A comissão de seleção da primeira edição do Prêmio CNI de Jornalismo já está composta, com sete jornalistas experientes e que representam quase todos os segmentos do jornalismo. Eles terão a tarefa de selecionar três finalistas para cada uma das 13 categorias do concurso.

O trabalho de promoção do prêmio continua intenso. Coordenadas pela Gerência de Jornalismo da CNI, sob o comando de Jocimar Nastari, equipes já visitaram 92 redações pelo País. Neste início de ano foram visitadas redações de Vitória, Campinas e Jundiaí, e até o final do mês o trabalho se estenderá a Manaus, Belém e Santos.

O prêmio contemplará com R$ 10 mil as melhores matérias regionais e com R$ 25 mil aquelas específicas sobre educação profissional e inovação. As categorias jornal, rádio, revista, TV e internet distribuirão R$ 20 mil aos vencedores.

O melhor entre todos os trabalhos inscritos levará o Grande Prêmio José Alencar de Jornalismo e R$ 40 mil. Todos esses valores são brutos. Inscrições (até 5/4) e outras informações estão no www.premiocnidejornalismo.com.br.

Autoridades homenageiam Landell de Moura

Jornalistas&Cia recebeu da senadora Ana Amélia (PP/RS), do ministro das Comunicações Paulo Bernardo, do deputado estadual Rui Falcão (PT/SP) e do vereador paulistano Eliseu Gabriel (PSB) mensagens a propósito do encerramento das comemorações do sesquicentenário do nascimento do padre Roberto Landell de Moura, que reproduzimos a seguir: Ana Amélia, senadora pelo Rio Grande do Sul: ?O Brasil parece ter enorme dificuldade em reconhecer o talento, o mérito, e a dedicação de quem se esforçou disciplinadamente para estudar e pesquisar inovações na área da ciência e da tecnologia. Historicamente, nós, brasileiros, reconhecemos ?heróis? em personagens que se destacaram pelo desempenho nos esportes, em particular no futebol, a ?paixão nacional?, e também no vôlei, no tênis, no automobilismo e, agora, a novidade do MMA, onde lutadores se engalfinham. Os tais ?gladiadores do próximo milênio?, como definiu exageradamente um comentarista esportivo bem conhecido. Temos, também, reconhecimento na música, nas artes plásticas e na medicina. Insistimos em transmitir, para o resto do mundo, a imagem de um país repleto de belezas naturais, festas e alegria. Um país, agora, sexta economia do mundo, mas ainda com a grife estereotipada do país do carnaval e do futebol. Muitos de nossos verdadeiros heróis, que dedicaram suas vidas ao progresso e ao desenvolvimento da ciência nacional, são raramente lembrados, como se relutássemos a aceitar que nós, brasileiros, também somos responsáveis por descobertas científicas de grande relevância para a humanidade. Nem mesmo os livros didáticos editados, no Brasil, são capazes de reconhecer evidências testemunhais da paternidade de nossos geniais inventores, como é o caso do padre Landell de Moura, criador das transmissões radiofônicas. O resgate da obra e da relevância cientifica da descoberta do padre Landell de Moura, o verdadeiro inventor do rádio, é um movimento que pretende fazer justiça ao talento e ao trabalho desse importante cientista brasileiro, que também projetou a televisão e patenteou muitos outros inventos no Brasil e nos Estados Unidos. Com suas descobertas, o padre Landell de Moura foi o precursor mundial das telecomunicações, e a história oficial precisa fazer esse registro. Foi oportuno o documentário da TV Senado produzido por Deraldo Goulart, que mostra a comprovação histórica do invento de Landell de Moura, nascido em Porto Alegre e cujo nome, agora, na celebração de seu sesquicentenário de nascimento, está sendo incluído na Galeria dos Heróis da Pátria, justa iniciativa do ex-senador e radialista Sergio Zambiasi (PTB). Tive a satisfação de encaminhar ao ministro da Educação, Fernando Haddad, junto da representante do Movimento Landell de Moura, Kátia Cubel, reivindicação do movimento para que os livros de história reconheçam Landell de Moura como o verdadeiro inventor do rádio. O ministro demonstrou muito interesse pelo assunto. Esta será a mais justa homenagem que o Brasil poderá prestar a esse filho ilustre e até agora desconhecido, em sua magistral obra cientifica.? Paulo Bernardo, ministro das Comunicações: ?Ficamos muito contentes de observar que alguns setores da sociedade civil e até mesmo do próprio governo se mobilizaram durante o decorrer do ano passado para o reconhecimento do padre brasileiro Landell de Moura como o inventor do rádio. Sua invenção foi de grande importância para as comunicações e para a história. Precisamos valorizar o trabalho desse brasileiro e lutar pelo seu reconhecimento.? Rui Falcão, deputado estadual por São Paulo: ?O movimento para reconhecimento do padre Landell de Moura como um dos ?pais? do rádio carrega, junto ao justo reconhecimento do feito de um compatriota, o simbolismo do Brasil de hoje. Nosso passado foi construído na luta dos trabalhadores que forjaram o Brasil rico na História pela independência. E o País vive hoje talvez seu momento maior, do começo da colheita para tornar-se mais justo para seus filhos. É esse feliz encontro do pioneirismo de gente como o padre Landell com o destemor dos brasileiros que, mais do que nos orgulhar com justiça, nos faz apostar que o País vai caminhar cada vez mais para o ideal de cidadania que buscamos. Como jornalista e brasileiro, cumprimento a todos quer se engajam na batalha para perenizar os méritos de Padre Landell.? Eliseu Gabriel, vereador e professor de Física em São Paulo ?Quando fui apresentado aos colegas do Movimento Landell de Moura por Audálio Dantas, um amigo mais do que especial, logo percebi, ao conhecer em detalhes a saga do padre-cientista Roberto Landell de Moura, que São Paulo tinha ? e tem ? uma dívida imensa com esse brasileiro, que, nascido gaúcho, fez em São Paulo suas mais importantes experiências científicas. Entre elas está a primeira transmissão da voz humana no mundo por rádio (ondas eletromagnéticas), no final do século XIX, entre o Morro de Santana e a Avenida Paulista. Por negligência de nossas autoridades da época, padre Landell não foi reconhecido e acabou no ostracismo e quem levou a fama de inventor do rádio, injustamente, foi o italiano Guglielmo Marconi, que na mesma época inventou ? isto sim ? o telégrafo sem fio (transmissão de sinais e traços e não da voz humana). Mas aí o estrago estava feito, até mesmo no Brasil, onde nossas crianças até hoje aprendem nos bancos escolares que o inventor do rádio é Marconi e não Landell de Moura. Solidarizei-me imediatamente com o Movimento e, em conjunto, traçamos um plano com o objetivo de contribuir para o resgate da memória de Landell no Brasil, exatamente no ano da celebração do sesquicentenário de seu nascimento. A primeira etapa desse plano foi a concessão, pela Câmara Municipal de São Paulo, do título in memoriam de Cidadão Paulistano, evento realizado em 17 de maio de 2011, com a presença de autoridades, jornalistas, integrantes do MLM e inclusive de familiares dele vindos do Sul do País. A segunda etapa foi a inauguração, no dia 20 de setembro, de um marco sobre a primeira transmissão de voz no mundo, no Colégio Santana, palco daquele acontecimento. E agora vamos nos empenhar para que a Cidade de São Paulo ganhe novos marcos sobre a saga desse excepcional cientista brasileiro. Sinto-me orgulhoso de poder dar essa contribuição à memória de Landell de Moura e, mais ainda, de atuar em favor de um movimento que, mais do que resgatar um fato histórico, está contribuindo para elevar a autoestima do povo brasileiro, por meio de um herói que agora começa a ser reconhecido.? Mais Landell ? RBN Notícias homenageia Hamilton Almeida com Láurea Landell de Moura O programa especial que vai marcar o quinto aniversário do RBN Notícias, da Rádio Boa Nova, de Guarulhos (SP), nesta 2ª.feira (23/1), premiará grandes nomes do rádio local, paulista e nacional com a II Láurea Landell de Moura. Hamilton Almeida, biógrafo do padre-cientista, será um dos homenageados. O programa, que tem produção e apresentação de José Augusto Pinheiro e Eliete Ribeiro, vai ao ar de 2ª a 6ª.feira, das 18h às 19 horas. Até aqui foram mais de 1.250 edições, cujo foco é a cidade de Guarulhos. No dia do aniversário, será realizado evento comemorativo no Teatro Adamastor (av. Monteiro Lobato, 723 ? Macedo), das 14h às 19 horas. Palestras, shows artísticos e culturais irão anteceder a entrada no ar do RBN Notícias.

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