A história desta semana é uma colaboração de Renato Lombardi (relombardi@uol.com.br), comentarista para os assuntos de segurança e Justiça da TV Record. Preservamos a identidade do protagonista.O voo que não deixou saudade O jovem do interior que viera para a capital em busca de trabalho, de melhoria na vida, empregou-se no Estadão e passou por alguns setores até se fixar na redação, na editoria de Cidades ? ou reportagem geral, como era conhecida. Homem sério, cristão devoto, frequentador de uma igreja evangélica, lia todas as manhãs o Notícias Populares, que sempre trazia estampada em sua capa a foto de uma mulher de biquíni. Se dissessem a ele que estava levando o jornal para o banheiro por causa da peladona, ele logo retrucava e negava. Dizia gostar de notícias de crime. Mas a leitura do NP no banheiro era diária. As histórias do jovem eram muitas. Numa delas percorreu as três agências bancárias da cidade onde morara levando com dificuldade um pacote em que pensava haver documentos. Na verdade, eram tijolos. Uma gozação de seus colegas de trabalho com todos os office-boys que começavam a trabalhar. Na redação do Estadão conheceu um jornalista do Jornal da Tarde, Lenildo Tabosa Pessoa, já falecido. Homem também cristão, mas ligado à igreja católica. Nas conversas que os dois tinham, o jovem do interior ficou sabendo que o colega do JT era piloto e tinha um pequeno avião no Campo de Marte. Como nunca tinha voado e nem passava por seus pensamentos um dia entrar num avião, o jovem se animou. Afinal, naquela época, avião era para quem tinha dinheiro. Mal sabia ele que anos depois cansaria de voar a serviço, em outro local de trabalho. As conversas sobre aviação prosperaram até que num determinado dia o piloto-jornalista do JT fez o convite para que o jovem fizesse com ele um voo. Marcaram para a manhã de um sábado. Era dia de ir à igreja, mas o convite de voar falou mais alto. E os dois se encontraram no Campo de Marte, não muito distante do Estadão, para o que seria o batismo do repórter na aviação. Motor ligado, cinto colocado, o piloto perguntou se estava tudo bem e ao sinal de positivo a pequena aeronave ganhou os ares. Quando o avião atingiu determinada altura, assustado, o jovem começou a pensar o que é que estava fazendo naquele lugar. Fechou os olhos por instantes e decidiu que era sua grande oportunidade de voar. Acalmou-se até que o piloto resolveu brincar e disse que iria fazer um voo cego. Embicou a aeronave, subiu o mais que pôde e ao descer desligou o motor. O jovem se arrependeu de ter entrado naquele pequeno avião. Gritou, agarrou-se como pôde e entregou a vida a Deus. Quando o avião aterrissou, parecia um sonho estar em terra firme. E prometeu: voar naquelas condições, nunca mais. O que para ele seria um passeio naquela manhã de sábado, virou gozação por alguns meses, porque o piloto contou uma parte aos colegas e o próprio jovem contou o resto. Nunca mais o jovem do interior aceitou convite do colega do JT para dar “uma voadinha sobre São Paulo”. Segundo ele, quando o avião começou a descer com o motor desligado pensou que nunca mais veria sua mulher e os dois filhos. Ficou uns bons anos sem pensar em voar.
GRPCom compra Tribuna e O Estado do Paraná
O Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCom) anunciou no último dia 9/12 a compra dos jornais Tribuna do Paraná e O Estado do Paraná e do portal de notícias Paraná-Online, que passam a integrar sua Unidade Gazeta Jornais, junto com Gazeta do Povo, Jornal de Londrina e Gazeta Maringá. Além dos jornais, o grupo possui a RPC TV, com oito emissoras afiliadas à Rede Globo, as rádios 98FM, Mundo Livre FM, Cultura FM 102,5 e o canal por assinatura ÓTV.
Segundo Ana Amélia Filizola, diretora da Unidade Gazeta Jornais, a Tribuna do Paraná continuará tendo foco no esporte profissional e no amador e também no noticiário policial. Sua linha editorial será mantida, assim como o processo de venda avulsa. Atualmente, o jornal circula em Curitiba, Região Metropolitana e Litoral, chegando a 15 mil exemplares às 2ªs.feiras e a quase 12 mil no restante da semana.
Também será mantido o portal de notícias Paraná-Online. Este J&Cia apurou que o presidente do GPP, o empresário Paulo Pimentel, que já havia repassado suas emissoras de tevê ao apresentador Ratinho, queria se desfazer do restante do grupo ? os jornais. Antes do GRPCom, tentou vendê-los a diversas organizações, entre elas os grupos Malucelli e RBS.
Ainda a propósito do GRPCom, a Gazeta do Povo, que circula há quase 93 anos, chega em 6/1 à edição nº 30 mil e prepara um especial para marcar a data. Os leitores podem colaborar com suas histórias preenchendo o formulário e enviando-as pelo link. As melhores narrativas dos leitores contando sua ligação afetiva com o jornal serão publicadas nessa edição comemorativa.
Sílvio Benfica, da Rádio Gaúcha, é o milésimo perfilado
O Portal dos Jornalistas chegou nesta 6ª.feira (16/12) ao seu milésimo jornalista perfilado. Repórter setorista e apresentador do programa Plantão Gaúcha, pela Rádio Gaúcha, Sílvio Benfica começou a carreira como operador de som e produtor do próprio pai, o radialista Argeu Gomes Benfica. Aos 18 anos, teve o primeiro contato com o microfone, lendo comerciais nos programas da emissora, e em 1980 começou na Rádio Farroupilha, onde trabalhou durante um curto período, como repórter esportivo. Na época a emissora não pertencia ao Grupo RBS e transmitia futebol. Em 1984, começou a trajetória na Rádio Gaúcha, da qual já recusara um convite em 1982. Desde 6 de abril de 1993 passou a apresentar o programa Plantão Gaúcha, que vai ao ar das 22h30 até a meia-noite, diariamente. Silvio Benfica já cobriu quatro Copas do Mundo in loco e uma a partir do Brasil (em 1990) e três mundiais interclubes no Japão, em 1995, 1999 e 2006. É irmão do também radialista Luis Henrique Benfica, de quem curiosamente foi concorrente no final da década de 90, quando Sílvio trabalhava na Rádio Gaúcha e Luis Henrique na Guaíba, e hoje é colega de emissora.
Tudo pronto para a cobertura do Salão de Detroit
O ano de 2012 nem começou, mas o primeiro grande evento do setor automobilístico mundial, o Salão de Detroit, já tem tudo pronto para receber mais de cinco mil jornalistas de todas as partes do mundo. Do Brasil, seguem para lá, em 6/1, 46 profissionais (37 de redações e 9 de assessorias de empresas), pelo pool de imprensa da Anfavea. A mostra acontece entre os dias 9 e 22/1 e tem dois dias reservados para a imprensa (9 e 10). Integram o pool sete fabricantes: Fiat, Chrysler, Ford, General Motors, Hyundai-Caoa, Mercedes-Benz e Volkswagen. A viagem, entre 6 e 13/1, tem coordenação de Caren Pinheiro, da área de Comunicação e Relações Institucionais da Anfavea. Além de Detroit, a entidade organiza pools internacionais de imprensa para os salões de Frankfurt, Hannover, Paris e Buenos Aires.
Maggi Krause assumirá veículos da Fundação Victor Civita em janeiro
Maggi Krause, que nos últimos quatro anos foi sócia da Trilha de Ideias, retorna ao Grupo Abril em janeiro para assumir o comando dos veículos da Fundação Victor Civita (revistas Nova Escola e Gestão Escolar, e respectivos sites). Substituirá o diretor de Redação Gabriel Pillar Grossi, que a partir de 3/1 passará a desempenhar novas funções na Diretoria de Serviços Editoriais da Abril Mídia, em cargo ainda não definido, respondendo ao diretor Alfredo Ogawa.
Graduada em Jornalismo pela ECA/USP, Maggi (11-3037-4321) trabalhou na Abril entre 1998 e 2007, como editora especial dos cadernos regionais das revistas Casa Claudia e Arquitetura e Construção. Antes, atuou na editoria de Internacional de Caras, como repórter e subeditora. Grossi (ggrossi@abril.com.br e 11- 3037-2279) esteve à frente da Diretoria de Redação da FVC por quase onze anos, em dois períodos. No fim de 1999, foi convidado a dirigir Nova Escola pela primeira vez, permanecendo na função até 2003. Três anos mais tarde, retornou à empresa e assumiu novamente a posição.
Também já escreveu para diversas revistas da casa, entre elas Placar, Superinteressante e a edição brasileira da National Geographic. A equipe : Maggi trabalhará com a coordenadora pedagógica da FVC Regina Scarpa e comandará uma equipe de 27 profissionais, assim divididos. Nova Escola: Denise Pellegrini (redatora-chefe), Manuela Novais (diretora de Arte), Ana Lígia Scachetti e Beatriz Vichessi (editoras), Bruna Nicolielo e Elisa Meirelles (editoras-assistentes), Beatriz Santomauro, Elisângela Fernandes e Fernanda Salla (repórteres), Camila Camilo, Márcia Scapatício e Mariana Queen (estagiárias), Julia Browne (editora de Arte) e Alice Vasconcellos e Victor Malta (designers);Gestão Escolar: Paola Gentile (editora), Renata Borges (editora de Arte), Verônica Fraidenraich (editora-assistente) e Aurélio Amaral e Ocimara Balmant (repórteres);Sites NE e Gestão: Rodrigo Ratier (editor), Janaína Castro e Paula Takada (editoras-assistentes ).
Paula fica só até esta 6ª.feira, 16/12, e será substituída, a partir de janeiro, por Anderson Moço, até agora repórter em NE impressa), Daniele Pechi e Paula Nadal (repórteres), Vilmar Oliveira (editor de Arte) e Felipe Costa Santos (webmaster).
ONG processa Sul21 por reportagem
A ONG Instituto Nacional América (INA) está processando o jornal eletrônico Sul21 e a repórter Rachel Duarte por ter sido citada em reportagem publicada no último dia 10/11. Amplamente divulgado por todos os setores da mídia do Rio Grande do Sul, o caso da parceria entre o Instituto Ronaldinho Gaúcho e a Prefeitura de Porto Alegre, onde há suspeitas de corrupção que estão sendo investigadas pelo Ministério Público, envolve também citações ao INA.A reportagem trouxe à tona as investigações do MPF sobre a ONG, que, segundo o Sul21, em mais de uma oportunidade não aceitou sua oferta de espaço para que apresentasse documentação que refutasse as afirmações feitas na matéria ?que, como todo bom texto jornalístico, checou suas informações e consultou todos os lados antes da publicação? ?, preferindo adotar a via judicial. Pede indenização, direito de resposta e a retirada do ar da matéria original.O INA é alvo de denúncias da Câmara Municipal de Porto Alegre, que questiona o destino dado a recursos investidos em convênios com o Instituto Ronaldinho Gaúcho, firmados entre 2007 e 2010. O Sul21 já publicou algumas matérias sobre o caso e informa estar preparando mais material sobre o assunto, que deve ser publicado ainda esta semana.
Cristiane Correa deixa Exame para se dedicar à literatura
Depois de quase 12 anos de Exame, a editora-executiva Cristiane Correa (criscorrea10@gmail.com) decidiu deixar a revista. Fica até o fechamento da última edição do ano e começa 2012 fazendo uma coisa nova: um livro, cujo tema, por enquanto, ela prefere não revelar. Cristiane entrou em Exame como subeditora de Negócios no início de 2000, depois passou a editora e, em 2006, a editora-executiva. ?Há pouco mais de dois anos me tornei responsável pelas áreas de Negócios e Gestão da revista?, diz. ?Tive todas as oportunidades que um jornalista pode querer, tanto de crescimento quanto no exercício da profissão ? e só tenho que agradecer a Claudia Vassallo, diretora de Redação da revista, por isso?. O editor-executivo de Finanças Tiago Lethbridge, que vem fazendo a transição desde o início de novembro, acumulará as três áreas.
Corte no Correio Braziliense pode chegar a 80 pessoas
Cerca de 80 pessoas foram demitidas pelo Correio Braziliense nesta 3ª.feira (13/12). Segundo apurou Jornalistas&Cia, do total de demitidos, 20 são da redação, e, desses, menos de dez são jornalistas. Os demais exerciam funções de apoio, entre assistentes, secretárias e office-boys. Com o corte e outras medidas, os Diários Associados pretendem reduzir as atuais despesas em 15%, o que lhes permitirá cortar pela metade, em 2012, o seu atual endividamento. Endividamento, aliás, que cresceu muito nos últimos meses pela ajuda que o condomínio se viu obrigado a dar às operações do Nordeste, o que agora também deixará de acontecer. Deixaram a empresa dois repórteres e o diagramador que fechavam, na sede do Correio em Brasília, parte dos cadernos de Política e Tecnologia para o Jornal do Commercio, do Rio de Janeiro. Entre os que saíram estão Leonardo Santos, assistente da coluna de Carlos Azêdo (Brasília-DF), e UllissesCampbel, de Política; Isabele de Oliveira, de Mundo e Variedades; Márcia Mary, do extinto caderno Trabalho&Formação Profissional; Sofia Von Krause, do também extinto caderno Eu Estudante; e o repórter fotográfico Rafael Hoana. Dias antes do corte deixou a empresa o editor do portal Paulo Barros. Ele saiu depois que o UOL, em 7/12, acusou o Correio de publicar, na íntegra, sem os devidos créditos, uma resenha a respeito do gamePro Evolution Soccer 2012. O jornal e Paulo Barros não se pronunciaram sobre o assunto e a equipe do portal adiantou que a editoria deverá passar por reformulações ainda esta semana. No posto de Barros ficou interinamente Renato Alves. A onda de más notícias foi quebrada por pelo menos uma contratação, a da repórter Verônica Machado, para Suplementos, na vaga de Aline Bravim, que se transferiu para o site do Correio. Em pouco mais de um mês, o Correio é o quarto veículo de expressão que promove corte de pessoal. Antes dele, vieram Folha de S.Paulo (40 demissões), Estadão (40) e Editora Globo (44, com promessa de recontratar 15).
Zeca Pontes comandará o Falando de Carros
O titular da coluna Contando Giros, reproduzida por Jornalistas&Cia , Imprensa Automotiva, Zeca Pontes comandará em 2012 um programa de tevê no canal fechado ,RPTV, de São José do Rio Preto. A estreia do semanal Falando de Carros será no dia 7 de janeiro, às 12h30. “Vamos falar de lançamentos, novidades, dicas e todo tipo de informação que os amantes de carro querem saber , afirma Zeca”.
O programa será no formato de entrevistas, com diretores, profissionais de montadoras e de grandes empresas, além de empresários da cidade.Além de Pontes nas entrevistas e reportagens, o programa terá ainda a participação de Joel Leite, Fernando Marques e Ademir Rodini, e contará com a apresentação de quadros como: Motorista Zen, com dicas e informações para motoristas não se estressarem no trânsito; Coisas do Baú, com fotos e informações curiosas envolvendo carros em épocas passadas; Leis de Trânsito, com informações sobre a legislação; Carro verde, com notícias sobre carros que respeitem o meio ambiente e ações de sustentabilidade no setor; Segurança, com dicas de segurança; e “Vai comprar”, onde um técnico dará dicas para a aquisição de veículos usados.
A duração do programa será de 30 minutos, sua exibição será aos sábados, a partir das 12h30, com reprises aos domingos (12h30), 4ªs e 6ªs.feiras (20h30). Para os que não moram na região de São José do Rio Preto, a íntegra do programa estará disponível pelo site www.rptv.tv.br .
Amaury Ribeiro Jr. põe o tucanato em xeque
Nitroglicerina pura, por denunciar, detalhar e documentar operações ilegais envolvendo o ex-governador José Serra, seus familiares e outros integrantes da cúpula do PSDB, o livro Privataria Tucana (Geração Editorial), de Amaury Ribeiro Jr., esgotou no dia de lançamento (9/12) os dez mil exemplares postos à venda. E vem aí com uma 2ª edição turbinada por mais 50 mil exemplares, quase todos, segundo a editora, já reservados. O fenômeno de vendas não recebeu qualquer ajuda da grande imprensa, que praticamente ignorou o lançamento, dedicando a ele apenas notas periféricas. As exceções foram a revista CartaCapital, que mergulhou de cabeça no assunto, abrindo capa para a obra e seu autor; o Jornal da Record News, com uma entrevista de meia hora comandada por Heródoto Barbeiro, nesta 2ª.feira (12/12); e a Record, que acabou entrando na cobertura apenas nesta 3ª.feira (13/12). Amaury é repórter especial da Record e tem contrato até meados de 2015, mas lembra que o conteúdo do livro antecede sua contratação pela emissora e que tanto Record News quanto Record o procuraram espontaneamente. Exposto, com Luiz Lanzetta, durante a campanha presidencial no ano passado, por um possível envolvimento num grupo de inteligência e arapongagem montado pelo PT para atuar contra a candidatura tucana, Amaury resguardou-se dos múltiplos ataques da época para contra-atacar com o livro que agora lança e que é fruto de dez anos de investigações jornalísticas no Brasil e no exterior. Por esse trabalho tem sido chamado por entidades de toda a América Latina para falar de lavagem de dinheiro e de crime organizado, casos de Peru, Colômbia e México. Desde que lançou o livro, já contabilizou cerca de 150 pedidos de entrevistas de pequenos órgãos de imprensa de todo o Brasil ? e, exceção aos anteriormente citados, de nenhum órgão da chamada grande imprensa, que decidiu guardar sobre ele e a obra um silêncio e um afastamento explícitos. Nas redes sociais, no entanto, o assunto é destaque já há vários dias, alimentado por comentários, entre outros, de Bob Fernandes, Maria Inês Nassif, Luciano Martins Costa, Alberto Dines e Luiz Nassif, todos questionando duramente o silêncio da mídia e o tratamento desigual que ela estaria dando às denúncias. Lanzetta, a propósito, hoje atuando em atividade fora da comunicação, tamanho foi o estrago que as denúncias fizeram em sua vida, escreveu a Nassif a seguinte mensagem (postada no blog):?Caro, li hoje (13/12) no Estadão que eu era um assíduo frequentador do escritório do Fernando Pimentel. E que também fui defenestrado na campanha, acusado de tentar montar dossiês contra o Serra. Como eu trabalhava para o Pimentel, é um grande furo de reportagem eu ter encontrado com ele, num lugar de trabalho oficial. No caso dos dossiês, desde o primeiro minuto falei que existia um livro sendo preparado pelo jornalista Amaury Ribeiro. Esta informação foi solenemente desprezada em prol de alucinações jornalísticas acerca de arapongagens nunca constatadas. Pois bem, com o livro do Amaury finalmente esgotando nas livrarias, tenho direito de pedir, neste momento, que a imprensa pelo menos considere a minha informação inicial: existe um livro!?.