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Morre Roberto Müller Filho, referência no jornalismo de Economia

Morreu na noite desta terça-feira (4/6), em São Paulo, aos 82 anos, o jornalista Roberto Müller Filho. Natural de Ribeirão Preto, era casado com a também jornalista Tânia Müller.

Um dos grandes nomes na história do jornalismo de Economia do Brasil, liderou por anos a redação da Gazeta Mercantil, onde em 1987, ao lado de Luis Levy e Paulo Sotero, foi agraciado com o tradicional prêmio Maria Moors Cabot, da Universidade Colúmbia, nos Estados Unidos. Também passou pelas tevês Globo, Cultura e Bandeirantes, e foi editor de Economia da Folha de S. Paulo.

Em 2010, pelas mãos de Maria Helena Tachinardi, teve sua vida e obra detalhadas no livro Roberto Müller Filho. Intuição, Política e Jornal (Imprensa Oficial). Foi também um dos entrevistados por Cida Damasco para a edição especial de Dia da Imprensa da newsletter Jornalistas&Cia, que será publicada nesta quarta-feira (5/6).

O velório acontece também nesta quarta-feira, das 10h às 16h, na Velar Unidade Morumbi (Av. Giovanni Gronchi, 1358).

Suspenso por quatro anos, programa Natureza Viva volta ao ar

Suspenso por quatro anos, programa Natureza Viva voltou ao ar

Natureza Viva, programa da Rádio Nacional da Amazônia, um dos veículos da EBC, voltou ao ar em 2/6, após quatro anos suspenso, por causa da pandemia de Covid. Comandado por Mara Régia, o programa foi criado em 1993 com o objetivo de traduzir para os povos da região amazônica o debate travado na chamada Eco 1992, que discutiu, no RJ, os efeitos das mudanças climáticas e o imperativo de construir nova economia que preservasse o meio ambiente. Era o início das Conferências sobre Mudanças Climáticas da ONU, as COPs.

“Justo no ano em que a gente está pensando em ser referência para o mundo, à luz da chegada da COP30 ao Brasil, em Belém, seria impossível que a programação das rádios se ausentasse dessa pauta de uma forma educativa”, destaca Mara. “É diferente quando você dá uma notícia de meio ambiente porque você não comenta, não aprofunda, não desdobra o assunto”.

Na reestreia, Mara entrevistou o climatologista Carlos Nobre, ex-diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), exonerado no governo Bolsonaro. Ele foi escolhido na semana passada para integrar o grupo Guardiões Planetários (Planetary Guardians). É o primeiro brasileiro a participar desse seleto grupo, que trabalha com proteção ambiental e populações vulneráveis.

O programa, que vai ao ar aos domingos, das 9h às 10h, pode ser ouvido pelo aplicativo das Rádios EBC; pelo site da Rádio Nacional da Amazônia; ou sintonizando diretamente nas ondas dos rádios, nas frequências 11.780 KHz e 6.180 KHz das ondas curtas (OC).

Leia também: Veículos e jornalistas brasileiros entre os indicados para o Prêmio Gabo 2024

Valmir Salaro é o novo colunista do UOL

Valmir Salaro é o novo colunista do UOL
Crédito: Reprodução/ Encontro/ Globo

Valmir Salaro entrou para o time de colunistas do UOL. Conhecido pela atuação como repórter especial do Fantástico, o ex-Globo realizou a cobertura de crimes famosos no País, como os assassinatos dos pais de Suzane von Richthofen (2002) e a morte da menina Isabella Nardoni (2008).

Segundo anúncio do UOL nesta terça-feira (4/6), além de colunista, Salaro será comentarista no UOL News e repórter para assuntos de crimes e segurança pública.

Formado em 1978 na Faculdade Cásper Líbero, antes de ingressar na Globo Valmir trabalhou na Folha de S.Paulo, onde ganhou dois prêmios Vladimir Herzog. Também teve passagens pelo Jornal do Brasil e na rádio Jovem Pan.

Salaro foi o primeiro a noticiar o caso Escola Base, no qual os donos da escola eram acusados de abusar sexualmente de crianças, em 1994. Contudo, o ato é considerado por ele um erro na carreira, uma vez que posteriormente ficou provado que eles eram inocentes.

O episódio chegou a ganhar um documentário no Globoplay, em que o repórter reconta e reflete sobre o acontecido.

Leia também: Coalizão em Defesa do Jornalismo realiza coletiva sobre assassinatos de Bruno Pereira e Dom Phillips

Coalizão em Defesa do Jornalismo realiza coletiva sobre assassinatos de Bruno Pereira e Dom Phillips

Dom Phillips e Bruno Pereira: um ano sem respostas
Crédito: X (Twitter)/Cristiano Siqueira (@crisvector)

A Coalizão em Defesa do Jornalismo realiza nessa quarta-feira (5/6), das 12h45 às 14h, em Brasília, uma coletiva de imprensa sobre os assassinatos de Bruno Pereira e Dom Phillips. A data marca exatos dois anos das mortes do indigenista brasileiro e do jornalista britânico, vítimas de uma emboscada em 2022 no Vale do Javari, no Amazonas.

Entidades integrantes da coalizão falarão sobre o andamento das investigações do crime
e da impunidade em assassinatos de jornalistas no Brasil e na América Latina. A coletiva abordará também as medidas cautelares concedidas pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) em favor de Bruno, Dom e de membros da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja).

Estará presente na coletiva o colombiano Pedro Vaca Villarreal, relator especial para Liberdade de Expressão da CIDH, que falará sobre a importância da proteção ao
trabalho jornalístico pautado pelas questões ambientais no Brasil e na América Latina. O relator vai trazer dados sobre violência e restrições ao trabalho da imprensa na região amazônica.

A coletiva será realizada no Espaço Cultural Renato Russo, na sala Marco Antônio Guimarães (Comércio Residencial Sul 508 Bloco A – Asa Sul, Brasília – DF, 70351-515). Fazem parte da coalizão as seguintes entidades: Repórteres Sem Fronteiras (RSF), Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Artigo 19, Instituto Vladimir Herzog e Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).

Veículos e jornalistas brasileiros entre os indicados para o Prêmio Gabo 2024

Veículos e jornalistas brasileiros entre os indicados para o Prêmio Gabo 2024

A Fundação Gabo anunciou os 50 indicados para o Prêmio Gabo 2024. Em sua 12ª edição, o prêmio reconhece trabalhos jornalísticos em espanhol e português que contribuam para o fortalecimento da democracia e de uma cidadania livre. Veículos e jornalistas brasileiros estão entre os indicados.

Os 15 finalistas, três de cada categoria, serão anunciados em 13 de junho. A cerimônia de premiação será no 12º Festival Gabo, que acontecerá em Bogotá, de 5 a 7 de julho.

Confira a lista dos brasileiros indicados:

A Rádio Novelo foi indicada na categoria Áudio, com o podcast Collor vs Collor, que conta como uma disputa familiar derrubou um presidente e mudou drasticamente o rumo da política brasileira.

Em Cobertura, a InfoAmazonia, ao lado de La Liga Contra el Silencio (Colômbia) e Armando.Info (Venezuela), está entre os indicados, com o especial Submundo da Amazônia, sobre o crime organizado na Amazônia e seus impactos no ecossistema e na população da região.

Também em Cobertura, a Folha de S.Paulo foi indicada com a série de reportagens Política Seca, que revela como as emendas parlamentares agravam as desigualdades no combate à seca no semiárido brasileiro.

A Repórter Brasil foi indicada em duas categorias: Em Cobertura, com o especial Atrás do café está o Starbucks, uma pesquisa que revela que determinadas fazendas de café no Brasil que possuem o selo de ‘compras éticas’ da multinacional Starbucks estão envolvidas em trabalho escravo e infantil; e em Imagem, com o documentário Histórias de um correspondente de guerra na Amazônia, sobre o que acontece nos bastidores e os dilemas da cobertura jornalística da Amazônia.

Em Fotografia, está entre os indicados o projeto Os guardas das flores, da fotógrafa brasileira Gabriela Portilho, publicado no Vist Projects. A série de fotografias mostra um grupo de mulheres do Nordeste brasileiro que, com técnicas de melhoramento genético, tornaram-se as primeiras apicultoras da região.

Ainda em Fotografia, Márcia Foletto, de O Globo, foi indicada com a série fotográfica Mutilado, que mostra o drama das amputações causadas por armas de fogo e explosivos no Rio de Janeiro.

Em Imagem, o Globoplay foi indicado com dois trabalhos: o documentário MC Daleste – Mataram o Pobre Louco, que revela novas evidências sobre a autoria e motivação do assassinato de MC Daleste; e Vale dos Isolados – O assassinato de Bruno e Dom, documentário sobre o assassinato do ativista indígena Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips.

Também em Imagem, a GloboNews foi indicada com o documentário 8/1 − A Democracia Resiste, sobre a invasão golpista da Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.

Em Texto, o Intercept Brasil foi indicado com a reportagem Em Nome dos Pais, assinada por Nayara Felizardo, sobre  injustiças da Lei de Alienação Parental contra mulheres e crianças vítimas de violência.

O Joio e o Trigo também foi indicado na categoria Texto, com a série de reportagens O feroz e o encantado, de Tatiana Merlino e João Peres, sobre um projeto agrícola que opera sem licença em terras indígenas e está envolvido na “lavagem de soja”

E ainda na categoria Texto, o Mongabay está entre os indicados com o artigo Kapinawás: meio século de luto pelo território sagrado no Vale do Catimbau, de Xavier Bartaburu, sobre a luta do povo Kapinawá na tentativa de salvar a Caatinga brasileira.


Monitoramento de Ataques a Jornalistas da Abraji ganha versões em inglês e espanhol

Monitoramento de Ataques a Jornalistas da Abraji ganha versões em inglês e espanhol
Crédito: Logotipo Abraji

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) publicou em 31/5 versões em inglês e espanhol do relatório Monitoramento de Ataques a Jornalistas: relatório 2023. Lançado em março, o projeto traz números relativos ao cenário brasileiro da liberdade de imprensa, que aborda questões como violência política online e de gênero em 2023.

De acordo com os dados coletados pela pesquisadora Rafaela Sinderski, 2023 apresentou 330 ataques, uma queda de 40,7% em relação a 2022, último ano do governo Bolsonaro, que teve 557 ataques.

As versões em diferentes idiomas visam ampliar o acesso às informações sobre a liberdade de imprensa no Brasil para outros países. O relatório também inclui um capítulo dedicado ao projeto Violência de Gênero contra Jornalistas, que identifica, registra e classifica casos de violência explícita de gênero contra profissionais da imprensa.

Confira o relatório em inglês e espanhol.

Leia também: Prêmio Sebrae de Jornalismo prorroga inscrições até 10/6

Prêmio Sebrae de Jornalismo prorroga inscrições até 10/6

Prêmio Sebrae de Jornalismo abre inscrições

O 11º Prêmio Sebrae de Jornalismo prorrogou suas inscrições até a próxima segunda-feira (10/6). Segundo a organização do prêmio, a decisão de adiamento foi tomada devido às tragédias climáticas em várias partes do País, como Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Bahia, entre outras localidades. Com quase 2 mil inscrições em 2024, o Prêmio Sebrae de Jornalismo reconhece e incentiva trabalhos jornalísticos sobre o universo do empreendedorismo.

O prêmio tem quatro categorias principais: TextoÁudioVídeo e Fotojornalismo. Neste ano, a novidade é a categoria especial Jornalismo Universitário, que premiará a produção jornalística no âmbito acadêmico por estudantes de Jornalismo de todo o País. Os vencedores nacionais de cada uma das categorias concorrerão ao Grande Prêmio Sebrae de Jornalismo.

Podem ser inscritos em todas as categorias trabalhos veiculados de 5 de junho de 2023 a 2 de junho de 2024. No caso da categoria de Jornalismo Universitário, só serão aceitos trabalhos publicados em veículos laboratoriais de universidades, em formato de texto, áudio, vídeo ou foto. Cada profissional pode inscrever até no máximo três trabalhos.

As reportagens inscritas devem abordar o universo do empreendedorismo. A organização do prêmio sugere temas como produtividade e competividade, inovação e startups, inclusão produtiva e sustentabilidade, transformação digital, políticas públicas e legislação, estímulo ao consumo nos pequenos negócios, e acesso a crédito.

Mais informações e inscrições aqui. 

O adeus a Anselmo Ferreira

O adeus a Anselmo Ferreira
Crédito: Reprodução/Linkedin

Faleceu em 26/5, em sua residência em São Bernardo do Campo, vítima de enfarte, aos 69 anos, Anselmo José Ferreira da Silva, fundador e diretor da agência Unit Comunicação.

Ao longo de sua trajetória, dirigiu também as agências Plenarte e Arte Plena, especializadas em publicações empresariais, principalmente no ABC Paulista.

Fez parte de um grupo de jornalistas que teve atuação relevante na cobertura das greves dos metalúrgicos do ABC nos anos 1970 e 1980, da qual também fizeram parte, entre outros, Róbson Moreira, Roberto Baraldi, Alzira Rodrigues, Margarete Acosta, Helena Domingues, Sonia Nabarrete, Osmar Mendonça, José Aparecido Miguel e Germano Oliveira. Foi casado duas vezes e deixa a filha Marília, hoje vivendo na Alemanha.

Leia também: MSD patrocina Camarote Solidário da Agência Aids na Parada do Orgulho LGBT+

Sérgio Spagnuolo está no International Press Institute

Sérgio Spagnuolo está no International Press Institute
Crédito: Reprodção/Linkedin

Sérgio Spagnuolo, do Núcleo Jornalismo, começou em fevereiro a trabalhar como consultor de projetos de inovação no International Press Institute (IPI), com a tarefa de gerenciar programas voltados a estratégias e negócios para organizações de imprensa.

IPI é uma organização global, voltada para a promoção e proteção da liberdade de imprensa e o aperfeiçoamento das práticas jornalísticas. Foi fundada em 1950 por 34 editores de 15 países, na Universidade de Columbia, EUA. Atualmente, tem acordos com ONGs internacionais para o monitoramento da liberdade de imprensa e violações da livre expressão em todo o mundo.

Spagnuolo continua como diretor no Núcleo Jornalismo – voltado para notícias e opinião sobre redes sociais –, mas agora atua principalmente no desenvolvimento institucional e escrevendo artigos. Ele afirma: “Essa nova função reflete uma vontade antiga de me dedicar mais a projetos para ajudar o empreendedorismo no jornalismo”.

Leia também: Veículos brasileiros discutem suas experiências com inteligência artificial no Festival 3i 2024

MSD patrocina Camarote Solidário da Agência Aids na Parada do Orgulho LGBT+

Entre os destaques da Parada LGBT, está o Camarote Solidário, criado pela Agência de Notícias da Aids.
Crédito: Fernando Frazão/Agência Brasil

Neste domingo (2/6) será realizada a 28ª Parada do Orgulho LGBT+ na Avenida Paulista, na capital de São Paulo. O evento, maior do mundo em sua categoria, contará com 16 trios elétricos, além de shows e outras atrações. Entre os destaques, está o Camarote Solidário, criado pela Agência de Notícias da Aids. Realizado desde 2002, o Camarote Solidário arrecada doações de alimentos para ONGs que atuam em prol de pessoas que vivem com HIV/Aids. Em 2023, a iniciativa arrecadou cinco toneladas de alimentos, que beneficiaram 11 instituições.

Além da arrecadação de doações, neste ano o Camarote Solidário contará com uma equipe da farmacêutica MSD que distribuirá material informativo a respeito da prevenção contra o HPV (papilomavírus humano), uma das infecções sexualmente transmissíveis mais comuns e incidentes no mundo, e que atinge cerca de dez milhões de pessoas no Brasil. O vírus do HPV pode ser transmitido via contato direto com pele e mucosas infectadas, sendo mais comuns as transmissões durante sexo vaginal, peniano, anal ou oral.

O Camarote ficará aberto das 12 às 18h, no Parque Mario Covas, de onde os convidados poderão assistir à parada em espaço privilegiado. O evento terá transmissão via canais da Agência de Notícias da Aids em YouTube, Facebook e TV Agência Aids.

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