O Brasil247 anunciou em 28/5 um acordo de cooperação com o canal de notícias argentino C5N. O acerto inclui a produção conjunta de conteúdos jornalísticos, a colaboração em redes sociais e a criação de novos produtos audiovisuais, além da realização de seminários e eventos em ambos os países, fortalecendo ainda mais a relação entre Brasil e Argentina.
Na reunião de fechamento do acordo estiveram presentes representantes de ambos os meios de comunicação. Pelo Brasil247, participaram Leonardo Attuch, fundador e diretor presidente, Leonardo Sobreira, chefe de edição, Mario Vitor Santos, diretor de Relações Institucionais, e Marcia Carmo, correspondente em Buenos Aires. Pelo C5N, participaram Julian Leunda, vice-presidente de Relações Institucionais, Nicolas Bocache, diretor de Notícias e Conteúdos, Nelson Rivas, gerente Corporativo de Jurídico, e Guillermo Gammacurta, diretor de Conteúdos da Seção Digital.
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) abriu as inscrições para o seu 19º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo. O evento será realizado de 11 a 14 de julho, no campus Álvaro Alvim da ESPM, em São Paulo. O Congresso terá formato híbrido, com atividades presenciais na ESPM que também serão transmitidas ao vivo, e conteúdos gravados exclusivos da modalidade online do evento.
Serão mais de 100 atividades temáticas no Congresso, que abordarão temas como a cobertura jornalística da Amazônia, eleições, segurança pública, corrupção, políticas públicas, democracia, técnicas de investigação e de gestão, produtos jornalísticos, uso e interpretação de dados, financiamento, segurança de jornalistas, audiência e estudos sobre jornalismo.
Nos três primeiros dias do evento ocorrerão as atividades do Congresso e do XI Seminário de Pesquisa em Jornalismo Investigativo. E no domingo, 14 de julho, será realizado o tradicional Domingo de Dados.
Em 2024, a homenageada é a jornalista, professora e escritora Fabiana Moraes. A cerimônia de homenagem acontecerá no primeiro dia do Congresso da Abraji, em 11 de julho, às 16h30. A organização exibirá um documentário sobre a trajetória da homenageada, transmitido simultaneamente pela internet.
Confira a programação e informações sobre inscrições no site da Abraji.
Veículos de notícias brasileiros compartilharão suas experiências com a inteligência artificial no Festival 3i 2024. O evento discutirá o papel dessa tecnologia no jornalismo e nas eleições, bem como formas de utilizá-la. Organizado pela Associação de Jornalismo Digital (Ajor), o encontro ocorrerá de 13 a 15 de junho, no Rio de Janeiro.
Apesar das controvérsias, a inteligência artificial já impulsionou casos de sucesso em redações jornalísticas. No festival, três veículos discutirão a implementação e o impacto da IA em seu trabalho. O Núcleo Jornalismo, pioneiro no Brasil na publicação de diretrizes para o uso de IA, compartilhará seu processo de criação dessa política.
A Agência Pública demonstrará como utiliza ferramentas de IA para monitorar a influência de seu jornalismo. E Aos Fatos apresentará o funcionamento do chatbot Fátima, que usa tecnologia avançada para responder aos leitores sobre as checagens de fatos realizadas pelo veículo.
O evento também incluirá os workshopsO uso de IA para a produção de conteúdo jornalísticoe Como cobrir as eleições de 2024 a partir da conexão entre democracia e tecnologia, IA e plataformas sociais. Além disso, será apresentado um projeto da Agência Bori, em parceria com a Fundação Conrado Wessel, que utiliza IA para tornar as informações científicas mais acessíveis.
A CNN Brasil anunciou que o telejornal Brasil Meio-Dia será retirado da programação. Quase nove meses após seu lançamento, o programa sairá do ar em junho, dando mais tempo ao Bastidores da CNN. As informações são do F5, da Folha de S.Paulo.
A mudança faz parte de uma reformulação na programação da emissora. Com as alterações, Débora Bergamasco e Iuri Pitta assumirão o comando do CNN 360. Eles substituirão Raquel Landim, que deixou o canal em abril.
Contratada como analista pela CNN, Débora trabalhou no SBT por quatro anos, onde foi a principal figura na cobertura política da emissora. Ela apresentava o programa Poder em Foco, transmitido aos domingos.
Ainda sem data exata definida, as alterações devem começar a ser aplicadas no próximo mês.
A 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a condenação dos assassinos do radialista Valério Luiz, morto a tiros em julho de 2012. O STJ rejeitou um recurso da defesa do empresário Maurício Sampaio, condenado como mandante do crime, que questionava a sentença. Na decisão, foram mantidas as condenações do próprio Maurício Sampaio, e também as de Ademá Figueredo, Urbano Malta e Marcus Vinícius Pereira Xavier.
A defesa de Mauricio Sampaio pedia que a condenação fosse anulada sob a justificativa de que um depoimento prestado por Marcus Vinicius em 2015 teria sido realizado sem a intimação dos demais réus e seus defensores, mas o STJ negou o recurso. Se o pedido fosse aceito, todo o processo do caso Valério Luiz seria anulado e voltaria à estaca zero, 12 anos após o crime.
A decisão do STJ manteve a sentença dos condenados: Maurício Sampaio, condenado a 16 anos de prisão por ter sido o mandante do crime; Ademá Figueredo Aguiar Filho, policial que atirou em Valério Luiz, também condenado a 16 anos de prisão; Urbano de Carvalho Malta, condenado a 14 anos de prisão, acusado de contratar Ademá Figueredo para executar o radialista; e Marcus Vinícius Pereira Xavier, condenado a 14 anos de prisão por ter ajudado a planejar o assassinato.
Em 5 de julho de 2012, Valério Luiz foi morto a tiros, aos 49 anos, enquanto saia da rádio em que trabalhava. Segundo denúncia do Ministério Público, o crime foi motivado pelas críticas que ele fazia à direção do time de futebol Atlético Clube Goianiense. Na época, Maurício Sampaio era vice-presidente do clube.
Em 2022, Sampaio foi condenado a 16 anos de prisão por ter sido o mandante do crime. Em fevereiro deste ano, uma decisão liminar no STJ concedida pela ministra Daniela Teixeira havia anulado o julgamento, mas em abril, a própria ministra revisou sua decisão e agora em maio o STJ negou o recurso da defesa de Sampaio.
Depois de mais uma edição marcada por uma expressiva participação de eleitores em seus dois turnos de votação, a eleição dos +Admirados da Imprensa do Agronegócio apresenta em especial publicado nesta sexta-feira (24/5) os 30 profissionais e as 25 publicações que serão homenageados em sua edição de 2024, a quarta de sua história.
Foi um ano marcado também por uma intensa renovação, com mais de 30% dos eleitos sendo homenageados pela primeira vez.
Entre os jornalistas, 12 nomes figuram pela primeira vez entre os TOP 30: Alessandra Mello (AgFeed), Arno Baasch (Safras News), Carla Caroline da Silva (Canal Rural), Carol Lorencetti (g1), Gabriel Azevedo (Canal Rural), Janaina Barros (Canal Rural), Jhonatas Simião (Notícias Agrícolas), Luisa Nogueira (Play no Agro), Marcelo Toledo (Folha de S.Paulo), Michelle Valverde (Diário do Comércio), Renata Afonso (Terraviva) e Thamires Benetório (Play no Agro).
Já entre os veículos, oito das 25 publicações estreiam nos TOP 3 de suas categorias: Agência Embrapa (Agência de Notícias), Agro Resenha e Agrolink News (Áudio), Climatempo (Canal de Vídeo), AgFeed (Periódico Especializado), AgroRecord News e SBT Agro (TV Geral) e Terraviva (Site).
Além da homenagem aos +Admirados do Ano, durante a cerimônia de premiação, que acontecerá em 12 de agosto, no hotel Renaissance, em São Paulo, serão conhecidos os
TOP 5 jornalistas mais votados e os primeiros colocados nas categorias para veículos. Vale lembrar que nos anos anteriores Sidnei Maschio (2021), Beatriz Gunther (2022) e Renata Maron (2023) foram eleitos os +Admirados Jornalistas do Ano.
A eleição dos +Admirados da Imprensa do Agronegócio 2024 conta com os patrocínios de Cargill, Mosaic Fertilizantes, Syngenta e Yara, apoios de Elanco, Portal dos Jornalistas e Press Manager, colaboração de BRF e Lavoro e apoio institucional de Faesp – Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo e Rede Agrojor. Empresas e entidades que queiram associar suas marcas à premiação podem obter mais informações com Vinicius Ribeiro (vinicius@jornalistasecia.com.br).
Mayariane Castro é a mais nova contratada do Correio da Manhã em Brasília. Aos 22 anos, ela é formada em Jornalismo pelo UniCeub. Entrou na faculdade precocemente, aos 16 anos. Ao passar por uma entrevista com Rudolfo Lago, chefe da sucursal do jornal, foi sincera e não hesitou em contar: “sou autista”. E mostrou por meio do currículo e de textos que tinha condições de exercer a profissão que escolheu. Sobre a contratação, Rudolfo esclarece que, na ocasião, não foi necessariamente o caso de promover inclusão, já que ele tinha uma vaga disponível e a profissional atendia bem ao que buscava. “É uma ótima profissional, que tem realizado de forma muito satisfatória o seu trabalho”, disse.
Kátia Morais, editora de J&Cia em Brasília, conversou com Mayariane sobre exercer a profissão, bem como o impacto do autismo no mercado de trabalho.
Jornalistas&Cia – Quem é a Mayariane que chegou recentemente ao Correio da Manhã? Como foi escolher e cursar Jornalismo quando se tem um diagnóstico de autismo?
Mayariane Castro – Sempre fui adiantada na escola, então cheguei à universidade bem nova. Além de ser considerada superdotada, só tive o diagnóstico de autismo recentemente, de grau dois, considerado moderado. Ainda assim o TEA (transtorno de espectro autista), que se caracteriza por causar dificuldades na comunicação e interação social, não me impede de exercer a profissão. Sempre fui uma pessoa que se comunicava melhor através da escrita, então optei por levar isso profissionalmente.
J&Cia – Você chegou a atuar na profissão antes? Qual trabalho está desempenhando no jornal?
Maya – Fiz dois estágios enquanto estudava, no IICA (Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura) e no Funcef, além de ter sido monitora, por quatro anos, da Agência de Notícias do UniCeub, projeto comandado pelo professor Luiz Cláudio Ferreira, da EBC. Estou muito feliz por meu trabalho no jornal. Fui contratada como assistente de redação, responsável por fazer apurações políticas no Distrito Federal, e por cobrir o Palácio Buriti e a Câmara Legislativa dos Deputados para o caderno Nacional.
J&Cia – Como é exercer a profissão?
Maya – Como meu diagnóstico é recente, tenho aprendido a me adequar às necessidades de atuação no trabalho. A pessoa com autismo, por exemplo, precisa de rotina, e tem sido um exercício diário no sentido de precisar ter mais flexibilidade para escrever sobre temas diferentes a cada dia. Mas é uma questão de me adequar mesmo e também poder contar com o apoio da equipe. No que se refere à área sensorial, que consiste na dificuldade em lidar com barulho, por exemplo, preciso de apoio em relação a evitar esse tipo de ambiente. Essa conscientização e a cooperação das pessoas com quem trabalho são fundamentais para que eu possa me adequar ao trabalho. É uma moeda de troca.
J&Cia – Como você vê o mercado de trabalho para autistas? É inclusivo? Já teve dificuldades para se empregar?
Maya – Não é inclusivo. Já fui recusada em várias empresas, apesar das minhas aptidões, do meu currículo. Falo isso com absoluta convicção. Fui considerada, várias vezes, incompatível para a vaga, quando relatei possíveis dificuldades relacionais no trabalho do dia a dia. De forma geral, há uma visão estereotipada da pessoa com essa síndrome, relacionando-a a uma deficiência intelectual, quando o que é preciso é a conscientização desse processo limitante, para fazer as necessárias adequações ao trabalho.
J&Cia – E como você chegou a esse ponto de conscientização e autorreconhecimento na profissão?
Maya – Na vida mesmo. Além de jornalista, sou bailarina profissional. Atualmente danço na Cia de Dança Contemporânea e Danças Populares Brasileiras. A dança foi a maneira que encontrei para exercer a tão necessária terapia ocupacional para casos como o meu. O meu desenvolvimento se deve por ter conseguido aliar uma área de interesse com a expressão corporal, movimentos que deixam a desejar nos casos de autismo. Com a dança, portanto, exercito disciplina, coordenação, interação com outras pessoas, o que me ajuda na profissão e na vida.
Jornalistas&Cia divulgou nesta sexta-feira (24/5), em edição especial, os 30 profissionais e as 25 publicações que serão homenageados no prêmio +Admirados da Imprensa do Agronegócio 2024.Na cerimônia de premiação, além da entrega do reconhecimento aos vencedores, Mauro Zafalon receberá um troféu por sua Contribuição ao Jornalismo do Agronegócio.
Repórter da Folha de S.Paulo, Zafalon é titular da coluna Vaivém das Commodities, que completou 35 anos na última quarta-feira (22/5). Ele cobre o setor do agronegócio pela Folha há mais de 50 anos. É repórter do jornal desde 1972. Mauro Zafalon será o segundo profissional a receber o troféu de Contribuição ao Jornalismo do Agronegócio. O primeiro foi José Hamilton Ribeiro, homenageado em 2021.
A eleição dos +Admirados da Imprensa do Agronegócio 2024 conta com os patrocínios de Cargill, Mosaic Fertilizantes, Syngenta e Yara, apoios de Elanco, Portal dos Jornalistas e Press Manager, colaboração de BRF e Lavoro e apoio institucional de Faesp – Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo e Rede Agrojor. Empresas e entidades que queiram associar suas marcas à premiação podem obter mais informações com Vinicius Ribeiro (vinicius@jornalistasecia.com.br).
O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu na última quarta-feira (22/5) a existência de assédio judicial contra jornalistas e veículos de imprensa. O julgamento foi realizado em razão de ações apresentadas pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI).
A decisão, tomada de forma unânime, considera inconstitucional o uso de múltiplas ações judiciais para intimidar ou dificultar o exercício da imprensa. Segundo a tese do ministro Roberto Barroso, presidente do STF, uma vez caracterizada essa prática, as ações podem ser reunidas no mesmo foro.
Também foi determinado que “a responsabilidade civil de jornalistas ou de órgãos de imprensa somente estará configurada em caso inequívoco de dolo ou de culpa grave (e evidente negligência profissional na apuração dos fatos)”.
O julgamento, iniciado em 2023, foi retomado na semana passada após o pedido de vista de Barroso. Na época, a ministra Rosa Weber, atualmente aposentada, votou contra a solicitação de unificação das ações em um único local, argumentando que isso implicaria na criação de uma nova regra e alteraria a estabelecida pelo Legislativo.
As ações foram motivadas por casos como o de Elvira Lobato, que, enquanto repórter da Folha em 2007, publicou uma matéria sobre o patrimônio de empresas ligadas à Igreja Universal do Reino de Deus. O ato fez a profissional e o veículo se tornarem alvo de diversas ações judiciais de membros da igreja, que alegavam danos morais.
O caso levou Taís Gasparian, advogada da jornalista na época e representante da Abraji na ação, a usar pela primeira vez o termo “assédio judicial”. Durante o lançamento do Monitor de Assédio Judicial contra Jornalistas no Brasil, ela revelou que, apesar de terem vencido todos os processos, o episódio paralisou sua agenda e a de Elvira por dois anos, já que tiveram que viajar pelo Brasil para participar das audiências.
Em um passado não muito distante, sempre que acontecia alguma tragédia relacionada a fenômenos naturais, como no caso das enchentes na Região Sul, a natureza era apontada como a principal responsável.
A compreensão dos efeitos da ação do homem sobre o planeta fez com que a mídia passasse a associar com mais frequência o que acontece na vida real ao que os cientistas escrevem em papers acadêmicos.
No entanto, a adoção da chamada “atribuição” ainda está longe do que recomendam especialistas em mudanças climáticas.
O desafio é que, literalmente no meio da tempestade, muitas vezes falta tempo ou espaço para explicações que podem mudar mentalidades, acelerar transformações e combater a desinformação.
E depois que as águas baixam, as estradas são desobstruídas e o comércio volta a funcionar, o jornalismo nem sempre acompanha os desdobramentos, cobrando responsabilidades e contribuindo para evitar que os danos se repitam.
Logo após o terremoto de 2023 na Turquia, que deixou mais de 40 mil mortos, a Global Investigative Journalism Network (GIJN) elaborou uma lista com perguntas que a imprensa não deveria deixar de fazer durante e depois de catástrofes semelhantes.
Terremoto na Turquia deixou mais de 40 mil mortos (Crédito: ACNUR/Hameed Maarouf)
O desastre foi agravado por ação humana antes, durante ou depois?
Essa pergunta pode desencadear vários ângulos de investigação – desde matérias factuais sobre falhas de planejamento e em sistemas de alerta até a falta de prevenção contra os efeitos previsíveis das mudanças climáticas.
O número de vítimas foi influenciado por corrupção ou clientelismo?
Segundo um estudo da Nature citado no guia, 83% das mortes causadas por quedas de prédios em terremotos nas últimas décadas ocorreram em países com corrupção sistêmica. Práticas construtivas são “em grande parte responsáveis por transformar terremotos moderados em grandes desastres”, conceito que se aplica ao Brasil, onde construções irregulares nem precisam de terremoto para virem abaixo.
Para onde foi o dinheiro da ajuda − e por que ele pode não ter chegado a quem precisava?
Quando milhões são liberados rapidamente em programas de ajuda, não são incomuns os casos de corrupção, favorecimento de fornecedores ou erros que adiam ou impedem a chegada do apoio a quem precisa. O GIJN recomenda atenção a problemas como venda de material de ajuda no mercado negro e cumprimento dos contratos por parte dos fornecedores.
O que os registros oficiais dizem sobre a atuação de órgãos de gerenciamento de emergências esobre uma possível desigualdade na assistência a desastres?
O guia recomenda verificar o histórico de liberação de pedidos de assistência para identificar possíveis declínios, e se houve discriminação contra comunidades menos favorecidas, comparando a ajuda aos dados populacionais.
O desastre pode ter causado contaminação?
Vendavais, deslizamentos de terra e enchentes podem contaminar reservatórios de água, causar vazamentos em refinarias de petróleo ou em fábricas de produtos químicos, fatos que muitas vezes não são revelados sem investigação jornalística.
Há ameaças futuras à saúde pública?
O GIJN sugere atenção a condições criadas por desastres que podem gerar ondas de doenças no futuro, resultantes de problemas como água que permaneça contaminada ou sistemas de saneamento atingidos pelo evento climático sem o devido reparo.
Como noticiar saques de maneira ética?
Os especialistas enfatizam que os jornalistas devem tomar cuidado para evitar estereótipos e relatar incidentes desse tipo no contexto das condições enfrentadas por cada comunidade afetada.
O que se pode aprender com novos atores que participam da resposta a emergências?
Voluntários e fóruns online podem ser fonte de informações independentes importantes e até denunciar más práticas. Sair da esfera das informações oficiais amplia o foco da apuração.
Quem lucra com o desastre?
Os desastres ambientais registram “casos alarmantes” de golpes e oportunistas tentando lucrar com a tragédia, salienta o GIJN, e isso deve estar no radar da imprensa.
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