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TV Cultura apresenta programação para 2013

A TV Cultura apresentou na manhã desta 2ª.feira (25/3), em coletiva realizada em São Paulo, as novidades de sua programação para 2013. Ainda comemorando o crescimento de 11% na audiência de 2012 em relação a 2011, a emissora espera chegar aos 20% este ano: “Eu me baseio na tendência que podemos observar nos índices de audiência e share da TV Cultura. Ela tem a tendência crescente – atingimos na semana passada um dia de 1,7. A nossa meta é fixada com base na tendência em todo o esforço da equipe de programação”, disse João Sayad, presidente da Fundação Padre Anchieta.

A emissora promete “uma grade para os novos tempos”, em que, além da diversidade de conteúdo, há mais interatividade com o público via internet. Na própria coletiva, os profissionais de imprensa foram incentivados a usar o aplicativo Segunda Tela enquanto assumiam o papel de plateia de um “programa” nos estúdios da emissora, apresentado por Maria Cristina Poli, âncora do Jornal da Cultura, e João Victor, que comandará, ao lado de Gabriela França, o retorno do Quem sabe, sabe!, jogo de perguntas e respostas sucesso na década de 1980.

“Precisamos preparar-nos para essa nova geração de telespectador (talvez esse nome já comece a ficar démodé) ou ‘consumidores de tela’, seja qual tela for”, disse Eduardo Brandini, vice-presidente de Conteúdo da Cultura. “Muitos dizem que a internet pode começar a roubar audiência da televisão. Mas uma pesquisa realizada por Google e NBC mostrou que os viciados em internet, esses consumidores de várias telas, vão salvar a tevê. Em nossa equipe, treinamos não só os apresentadores, mas a produção dos programas para incorporar que hoje não produzimos conteúdo para a televisão, e sim para telas”, completou.

No Jornalismo, destaque para a estreia, em abril, de Guia do Dia, matinal de notícias, entrevistas e prestação de serviços, que irá ao ar de 2ª a 6ª.feira, a partir de 7 horas. Aldo Quiroga é o âncora da atração, que também traz na bancada Cadu Cortez e Adriana Cimino. Vladir Lemos comenta sobre Esporte, e Adriana Couto, Cunha Jr. e Manuel da Costa Pinto dão dicas para o final de semana. Claudio Cordeiro assina a edição do telejornal.

Nas páginas de facebook e twitter do Guia, serão postados textos de diferentes blogs – de gastronomia, economia, animais, entre outros temas –, a serem escolhidos pela produção, ressaltando a ideia de conteúdo interativo. Outra novidade é a estreia, em maio, de Poli, programa de entrevistas que Maria Cristina comanda: “Pensei em algo que pudesse trabalhar por temporadas e me inspirei nas grandes entrevistas que fiz para o Especial 25 anos do Jornal da Cultura [em 2011]. É um programa diferente, em que a gente aproveita a trajetória da pessoa entrevistada para contar o que acontecia no ambiente em que ela vivia no Brasil e no mundo. O ex-presidente Lula, por exemplo, em 1968, quando tinha o movimento estudantil pegando fogo na França, ele estava aqui fazendo inscrição no Sindicato dos Metalúrgicos”.

O programa vai ao ar aos domingos, às 21h30, e já tem confirmados protagonistas como Paulo Vanzolini, FHC, arquiteto Paulo Mendes da Rocha e Elza Soares. A edição é de Paula Gazoni. No Esporte, o ex-jogador Rivellino é o novo comentarista do Cartão Verde, e a versão infantil do programa, o Cartãozinho Verde, passa a ser apresentada por Paula Vilhena, em substituição a Cristina Mutarelli. Também para as crianças, estreia em julho o Sítio do Pica-pau Amarelo, produzido pela TV Globo. A série chega à Cultura como fruto de uma parceria com a emissora carioca: vem o Sítio e são cedidos para a Globo Internacional Cocoricó e Castelo Rá-Tim-Bum.

“Nós não estamos, no século XXI, na posição de ensinar ao público em geral que a música clássica é melhor do que a música brega, ou que o MadMen [série que também passa a ser veiculada pela emissora] é inferior a Deus e o Diabo na Terra do Sol. Seria uma colocação pretensiosa da TV Cultura. O objetivo é oferecer diversidade, oferecer o que as outras televisões não oferecem, permitindo que o público experimente: experimente ouvir música clássica, ver filmes que não sejam americanos, assistir a documentários do mundo inteiro, ver a periferia com o Manos e Minas. Experimente coisas diferentes, é essa a ideia. Não é uma postura educadora. Em entretenimento, cultura e arte, a nossa função é humildemente oferecer diversidade, não educação, dizendo que isso é bom e aquilo é ruim. Mesmo porque hoje os críticos de arte também não conseguem fazer isso”, finalizou Sayad.

Antonio Fornazieri assume edição do site Sport Motor

Antonio Fornazieri, o Tonhão, que recentemente deixou a edição do caderno Veículos no Correio Popular, de Campinas, assumiu um novo desafio na última semana. Ao lado de Antônio Fraga, que produz o Sport Motor TV, ele está retomando o projeto do site Sport Motor, que Fraga criou em 2005 mas que funcionou com mais regularidade entre junho de 2008 e fevereiro do ano passado. “Pretendemos, com o site, oferecer o máximo possível de informações sobre lançamentos, testes, automobilismo, entre outros temas ligados à área”, explica Tonhão. Os novos contatos dele são [email protected] e 19-9603-3640.

Vaivém das redações!

Confira o resumo das mudanças que movimentaram nos últimos dias as redações de São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais, Bahia e Ceará: São Paulo: Fábio Suzuki, titular da coluna Encontro de Contas no Brasil Econômico desde o ano passado, está de saída do jornal. Com isso, o espaço, que nasceu com o jornal sob a responsabilidade de Lurdete Ertel e de 2011 a 2012 ficou nas mãos da repórter Denise Carvalho, deixa de existir a partir da edição desta 4ª.feira (20/3). Fábio ([email protected] e 11-98383-3313), que está no Brasil Econômico desde o seu início, em setembro de 2009, lá sempre atuou na editoria de Empresas, tendo sido ainda responsável por outras duas colunas diárias: a da Copa do Mundo de 2010 (com matérias sobre negócios envolvendo o evento e fatos do dia na África do Sul) e Criatividade&Mídia (sobre o mercado publicitário). Antes, passou pelo Meio & Mensagem e cobriu a Copa das Confederações 2009, na África do Sul, para o iG. Ele é pós-graduado em Administração e Marketing do Esporte pela ESPM. Quem também está saindo é Micheli Rueda, editora do Brasil Econômico Online, que antes foi do InvestNews. Ainda por lá, um comunicado interno informou que, como parte da reestruturação em curso na empresa, em duas semanas a redação vai mudar de andar no atual prédio do iG. Márcia Rodrigues ([email protected] e 11-3914-9456) deixou a Partnersnet Comunicação Empresarial, onde atendia o CRC-SP, e começou como editora do portal de Empreendedorismo do UOL. Ela substitui a Renata Gama ([email protected]), que desenvolve também no UOL um projeto especial envolvendo viagens. No lugar de Márcia no CRC-SP está Denise Kelen ([email protected] e 11-3824-5400, ramal 1145), que saiu da Alameda Comunicação, em São José dos Campos, em que coordenava o núcleo de Jornalismo. Distrito Federal: Paulo Justus, vindo da reportagem da sucursal de O Globo em São Paulo, começou na Dinheiro em Brasília, na vaga de Guilherme Queiroz, que foi atender à conta da CNI na FSB. Segundo Milton Gamez, diretor de Núcleo da Editora Três em São Paulo, a contratação mostra o comprometimento da revista com a cobertura econômica diferenciada na sucursal da Dinheiro no DF, chefiada por Denize Bacoccina. Minas Gerais: Boanerges Lopes, coordenador do curso de Especialização em Comunicação Empresarial da Universidade Federal de Juiz de Fora, convidou o professor Rogério Santos, da Universidade Católica Portuguesa, de Lisboa, para ministrar em 24/5, às 19h, a aula inaugural da turma que inicia este ano. Jornalista e doutor em Comunicação, Santos foi assessor da Portugal Telecom e atualmente preside o Comitê Científico da UCP. Bahia: Ildásio Tavares Jr. deixa a Transamérica Bahia, emissora onde ficou por 12 anos, e parte para um novo desafio na Rádio Metrópole: um programa que irá ao ar no horário do extinto Roda Baiana (entre 13h e 14h). A estreia acontece dia 8/4, com uma nova equipe, inicialmente integrada pelo irmão Gil Vicente Tavares, que é doutor em teatro. Ceci Alves (ex-A Tarde e Correio) é a nova colunista de cinema do Multicultura Educadora, em que se junta a Adalberto Meireles e José Araripe Júnior. O programa vai ao ar das 12h às 13h, na Rádio Educadora 107.5. Ceará: Alex Mineiro e Leonardo Pedreira integram o quadro de profissionais da Tribuna BandNews Fortaleza. Ciro Câmara estreou o programa É Gol, na Rádio O Povo-CBN FM 95.5. E Luiz Henrique Pontes é o novo setorista da equipe de Esportes da emissora. Sônia Lage e Eugênia Nogueira são as novas assessoras de imprensa do Theatro José de Alencar.

Memórias da Redação – Repórter com goiabada

Luiz Roberto de Souza Queiroz, o Bebeto, explica o que acontece quando um repórter resolve adotar, durante uma coletiva, o comportamento de outros primatas. Repórter com goiabada Um fotógrafo passando cuidadosamente goiabada em pasta no cabelo de uma “coleguinha” e a reação previsível e furiosa da mesma foi o fim melancólico de uma coletiva que montei para anunciar uma descoberta científica do Zoológico de São Paulo.          A história começou com o problema da falta de libido do mico-leão-preto, muito mais raro do que o seu primo, o dourado, e que só existia em cativeiro no Zoológico paulistano. Cientistas do mundo inteiro acompanhavam a reação dos dois casais de micos que se alimentavam bem, gritavam, se balançavam nos galhos dentro do viveiro, mas transar, não transavam.          Um primatologista gordíssimo e porcalhão, que cuidava dos macaquinhos e vivia sempre comendo, derrubou sem querer um pouco de goiabada em pasta nas costas de uma fêmea do mico e verificou, estupefato, que o macho começou a lamber as costas da fêmea para aproveitar o doce. A miquinha deve ter entendido outra coisa, entusiasmou-se e, em pouco, os dois estavam copulando, para gáudio de cientistas travestidos de voyeurs que acharam o máximo quando meses depois nasceram dois minúsculos mas saudáveis miquinhos.          Assessor de imprensa do Zoo, imediatamente convoquei uma coletiva, levantei dados para mostrar que a espécie poderia sobreviver em cativeiro, já que na natureza só restavam uns poucos casais no Pontal do Paranapanema, onde os sem-terra estavam destruindo a mata, chamei os pesquisadores, o primatologista, o diretor do Zoo e a imprensa compareceu em massa.          A entrevista ia muito bem, mamãe-mico garantia fotos ótimas, com os dois rebentos pendurados nas costas, os repórteres interessados em saber como instituições do mundo inteiro passariam a usar o mesmo método para tentar a procriação de primatas que não cruzavam com facilidade, quando estoura um tabefe na cara de um fotógrafo, foi armada a confusão e a entrevista acabou. A matéria até saiu, meu clipping foi impressionante, mas teria sido melhor não fosse um fotógrafo taradão que, entusiasmado com uma repórter muito bonitinha e de longos cabelos, achou que podia tentar a mesma cantada – ou para fazer graça ou tentando mesmo ganhar a gata – e começou a passar goiabada no cabelo dela. Quem estava perto começou a rir, a repórter percebeu e mandou a mão na cara do retratista. A entrevista acabou.

Domingo e Caco Alzugaray são as Personalidades da Comunicação 2013

Desde que há pouco mais de cinco anos assumiu a Presidência Executiva da Editora Três, num momento de grande dificuldade para a empresa, que a levou a entrar na Justiça com um processo de recuperação judicial, Caco Alzugaray vai-se consolidando como um dos mais respeitados executivos da nova geração de publishers do País.

Segue os passos do pai, Domingo Alzugaray, que, ao lado de Luiz Carta e Fabrizio Fasano, fundou a empresa 41 anos atrás, em janeiro de 1972, deixando o confortável e ambicionado cargo de diretor da Editora Abril para tocar o seu próprio negócio.

Na época, Domingo disse a Victor Civita, falecido presidente do Grupo Abril, quando este quis demovê-lo da ideia: “Durante 15 anos eu ajudei o senhor a construir o seu castelo. Agora quero fazer a minha choupana”.

O resto da história todos conhecem e hoje a Editora Três é uma empresa com faturamento anual da ordem de R$ 250 milhões e um portfólio em plataformas impressa e digital que inclui as semanais IstoÉ e IstoÉ Dinheiro, as mensais Gente, Menu, Motor Show, Planeta, Dinheiro Rural e Status e a bimestral IstoÉ Platinum, além da 2016, publicação criada para durar até as Olimpíadas de 2016, quando será extinta

Caco subirá ao palco do Grande Auditório do Centro de Convenções Rebouças no dia 23 de abril para receber, em seu próprio nome e em nome de seu pai, o Prêmio Personalidade da Comunicação 2013, conferido pelos profissionais de Comunicação Corporativa reunidos no Congresso Mega Brasil de Comunicação.

Até agora, o prêmio homenageou José Hamilton Ribeiro (1999), Vera Giangrande (2000), Miguel Jorge (2001), Alberto Dines e Paulo Nassar (2002), Mino Carta e Gaudêncio Torquato (2003), Ruy Mesquita (2004), Roberto Civita (2005), Octavio Frias de Oliveira (2006), Johnny Saad (2007), Audálio Dantas (2008), Nelson Sirotsky (2009), J. Hawilla (2010), José Marques de Melo (2011) e Antonio Augusto Amaral de Carvalho, o Tuta (2012).

De papo pro ar ? Coincidência demais

Quinze anos antes de conhecer o pernambucano José Domingos de Morais, o Dominguinhos, no começo dos anos de 1950, Luiz Gonzaga conheceu o mineiro Domingos Ambrósio, que também era sanfoneiro. Na década de 1970, Dominguinhos ganhou de presente a sanfona de Ambrósio. Anos depois, Gonzagão já falecido, Dominguinhos comentou, ao lembrar do assunto: “É coincidência demais, não é? Agora só falta o Santa Joana”. No dia 17 de dezembro de 2012, depois de um show pelo centenário do Rei do Baião no qual passou mal, em Exu, Dominguinhos foi levado às pressas ao Hospital Santa Joana, na capital pernambucana. Gonzaga nasceu em Exu e foi no Santa Joana que ele aboiou pela última vez, cansado num leito. Em janeiro, Dominguinhos foi transferido para a UTI do Sírio-Libanês, em São Paulo, onde segue internado por causa de infecção respiratória e arritmia cardíaca. Ele tem diabetes e luta contra um câncer de pulmão.

SBPT e Pfizer anunciam vencedores de Prêmio de Jornalismo em Saúde

A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia anunciou nesta 5ª.feira (21/3) os vencedores do 1º Prêmio SBPT/Pfizer de Jornalismo em Saúde. Promovido em parceria com a Pfizer, o concurso reconheceu os melhores trabalhos sobre doenças pneumocócicas no Brasil, responsáveis por cerca de 1,6 milhão de mortes a cada ano em todo o mundo. Na categoria Impresso, Flávia Silva Duarte, da Revista do Correio (Correio Braziliense), venceu com a reportagem Um mal subestimado. Na segunda posição ficou Cecília Dionizio, do Diário da Região, de São José do Rio Preto (SP), com Pulmões em risco. Em Internet e agência de notícias, Paula Schver, do portal NE 10, ficou em primeiro lugar com Décadas passam e pneumonia ainda assombra população, enquanto Fernanda de Souza Aranda, do iG, ficou no segundo posto com América Latina pede ofensiva urgente para conter vítimas da pneumonia. E na categoria Rádio e TV, o prêmio principal foi para Adriele Machado Cassiano e equipe, da Record News, com a reportagem Prevenção das doenças pneumocócicas, ficando em segundo Luiza Inez Vilela Ramos, da Rádio Nacional de Brasília, com Doenças pneumocócicas: quais são e como prevenir. Cada trabalho passou por um júri independente, formado por profissionais da saúde, representantes do jornalismo da área da saúde e acadêmicos. As três matérias mais bem avaliadas em cada categoria foram classificadas para a fase de voto popular, que recebeu mais de 2.600 votos no site do prêmio. No total, R$ 27 mil serão distribuídos, sendo R$ 6 mil para o primeiro colocado e R$ 3 mil para o segundo de cada categoria. De acordo com o pneumologista Jairo Sponholz Araujo, presidente da SBPT, apesar de representarem um grande risco, as doenças pneumocócicas podem ser evitadas na maioria dos casos com vacinação, e a veiculação de reportagens sobre o tema é fundamental neste processo de esclarecimento.

Prêmio Líbero Badaró abre inscrições

Revista e portal Imprensa abrem inscrições para a 10a edição do Prêmio Líbero Badaró de Jornalismo. A iniciativa tem apoio institucional de Associação Brasileira de Imprensa, Instituto Internacional de Ciências Sociais, Instituto Palavra Aberta e Artigo 19, e patrocínio da Souza Cruz. O prêmio distribuirá R$ 76 mil em 11 categorias. Os vencedores em fotojornalismo, reportagem cinematográfica, ilustração, primeira página, cobertura internacional e jornalismo universitário receberão, cada um, R$ 4 mil. Em jornalismo impresso, telejornalismo, radiojornalismo, webjornalismo e fotojornalismo, a premiação é de R$ 8 mil por categoria. Também será ofertado o Grande Prêmio Líbero Badaró de Jornalismo, entregue ao melhor trabalho de todas as categorias, que receberá R$ 16 mil. Podem participar trabalhos publicados entre 8 de abril de 2012 a 7 de abril de 2013. Mais informações, inscrições e regulamentos pelo www.premioliberobadaro.com.br.

Orivaldo Perin assume a sucursal de O Globo em São Paulo

Orivaldo Perin, editor-executivo de O Globo, assumiu na semana passada (12/3) a Chefia da sucursal do jornal em São Paulo. Germano Oliveira, seu antecessor, está agora na reportagem especial. Nos últimos 18 anos, Germano foi repórter, repórter especial, coordenador de política e chefe da sucursal. Perin chegou a O Globo em 2000, levado por Merval Pereira, sempre como editor-executivo, e ali ocupou todas as funções no aquário: produção, edição de domingo e fechamento da primeira página. Por dois anos e meio trabalhou em São Paulo, dirigindo o Diário de S.Paulo, logo depois da compra do veículo pela Infoglobo. Nos últimos quatro anos, gerenciou as inovações realizadas em O Globo, como a integração das redações do impresso e do online; a implantação da nova plataforma de produção e edição, que integra os sistemas do papel, site, mobi e redes sociais; e o redesenho do jornal, lançado em julho do ano passado. Antes de O Globo, foi um dos repórteres fundadores do Valor Econômico na sucursal do Rio, secretário de Redação do Jornal do Brasil entre 1990 e 2000, chefiou a Redação de O Dia nos anos 1980, na primeira fase da reforma do jornal, e repórter na sucursal Rio da Folha de S.Paulo. Vindo da área de Economia, Perin recebe agora, do diretor de Redação Ascânio Seleme, a incumbência de ampliar a representatividade do jornal no mercado paulista.

Lúcio Flávio paga indenização a herdeiros de C. R. Almeida

Fruto de uma “vaquinha” entre amigos e simpatizantes, Lúcio Flávio Pinto pagou na semana passada R$ 25.116,75 aos sucessores e herdeiros do falecido Cecílio do Rego Almeida, dono da Construtora C. R. Almeida. No ano 2000, o empresário cobrou a reparação do dano moral que alegou ter sofrido porque Lúcio o chamou de pirata fundiário em artigo publicado no seu Jornal Pessoal, um quinzenário alternativo que escreve sozinho desde 1987, em Belém. Em 1999, Lúcio denunciou que Cecílio havia se apropriado de quase cinco milhões de hectares de terras no vale do rio Xingu, no Pará, além de minérios e outros recursos naturais. Embora a Polícia Federal tenha comprovado o crime (não prendeu o empresário porque a pena  prescreveu), Lúcio foi condenado a pagar a Cecílio indenização de R$ 4 mil (em valores da época), que, corrigidos, alcançaram mais de R$ 25 mil. “Eu podia continuar a recorrer, como fiz ao longo de mais de dez anos”, afirmou ele em nota, na qual resume o caso e que pode ser conferida em http://migre.me/dJHD2. “O último recurso, do qual podia lançar mão, era uma ação rescisória, que praticamente reiniciaria o processo. Mas achei que o cinismo, a injustiça e o propósito deliberado de me atingir exigiam uma resposta mais contundente, à altura do surrealismo da situação. Decidi não recorrer mais”. Na nota, em que mostra que a Justiça do Pará o condenou por uma denúncia que a Justiça Federal considerou procedente, Lúcio afirma que quando viu seu último recurso ser indeferido por mera formalidade lembrou-se de uma capa do Estadão de 1973, 40 anos atrás: “Os censores do governo militar vetaram notícia sobre a renúncia do ministro da agricultura, Cirne Lima, em protesto contra medidas inspiradas por seu colega da Fazenda, Delfim Netto. No lugar da matéria entrou um anúncio da Rádio Eldorado, que dizia apenas: ‘Agora é samba’. Achei que no meu caso valia essa reação. Desisti de recorrer. Convoquei amigos e simpatizantes para uma ‘vaquinha’ que se espalhou pelo País. Felizmente conseguimos arrecadar o suficiente para pagar a indenização absurda e aviltante. Quitado o encargo, convido meus leitores a participarem de uma nova rodada, agora para as manifestações daqueles que também acham que a situação merece uma resposta. Este é meu convite: vamos mostrar à Justiça do Pará que se ela reprime a verdade, nós a exaltamos. E estamos dispostos a pagar qualquer preço para fazê-la prevalecer sobre o absurdo do poder absoluto”.

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