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quarta-feira, junho 18, 2025

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Vaivém das redações!

Confira o resumo das mudanças que movimentaram nos últimos dias as redações de São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Bahia e Ceará: São Paulo: Maria Fernanda Pauli estreia nesta semana na bancada do Bandnews TV. A nova âncora não deixa totalmente a posição anterior, como repórter do BandSports ? ela continuará produzindo reportagens especiais sobre esportes para os dois canais. Antes do Grupo Bandeirantes, Fernanda teve passagens por RedeTV e pelo site BaresSP.Deborah Bresser, que recentemente havia deixado a redação do iG onde era editora do iG Moda, começou no Glamurama, de Joyce Pascowitch, também como editora.Antoninho Rossini estreou na última 2ª.feira (15/10), na rádio Bradesco Esportes FM 94,1, do Grupo Bandeirantes, a coluna Esportes S.A., que trata do tema sob a ótica de marketing, propaganda e negócios. Na primeira edição, ele apresentou um levantamento indicando que nos próximos cinco anos os diferentes esportes deverão movimentar R$ 80 bilhões em vendas de material esportivo, campanhas publicitárias, patrocínios e transmissões de jogos por rádio e televisão. Especialista em Marketing e Propaganda, Antoninho já editou livros sobre o assunto e lançou biografias empresariais. Também bacharel em Direito e administrador de empresas, teve passagens por Editora Abril, O Estado de S. Paulo, revista Propaganda e Marketing e pelo caderno Propmark. Rio de Janeiro: Leila Monteiro Lins (leila@monteirolins.com e 21-8785-1414) volta ao Brasil depois de 12 anos no Canadá. Ali, começou na CBC ? Radio Canada International e mais tarde fundou a revista Discover Brazil (www.discoverbrazil.ca), que continua sendo produzida em Toronto, em inglês, por brasileiros e canadenses. Ainda no Brasil, passou cinco anos na Comunicação da Companhia Belgo-Mineira (atual Arcelor Mittal) e outros cinco anos no Sebrae. Distrito Federal: Júnia Gama é a nova repórter de Política do Globo. Vinda do Correio Braziliense, ela teve passagens, entre outros, por Jornal de Brasília e ABC de Madri.Gabriel Mascarenhas também deixou o Correio Braziliense na semana passada e começou na coluna Radar, na sucursal de Veja. Ainda no Correio, Antônio Timóteo foi transferido de Cidades para Economia. Rio Grande do Sul: Dança das cadeiras entre editores de Zero Hora nos últimos dias: com a recente ida de Rodrigo Lopes para a edição de Primeira Página, Vivian Eichler, que comandava interinamente o caderno Mundo, volta a assumir o posto de editora-assistente, sendo substituída por Luiz Antonio Araújo, que respondia por Cultura. No lugar dele entra Sandra Simon, que vinha atuando como uma das editoras do caderno Donna Online, onde segue, na mesma função, Gabrieli Chanas.Rosane Marchetti despediu-se em 11/10 da TV Assembleia, da Assembleia Legislativa do Estado. Ela está se aposentando do serviço público após 32 anos na casa, período em que atuou como taquígrafa, assessora de imprensa e participou da fundação do canal de tevê do órgão. Na área privada, continuará como repórter especial do Núcleo da Rede Globo no Rio Grande do Sul. Bahia: Brenda Ramos deixou a redação o Grupo A Tarde, onde por dois anos foi repórter de entretenimento e viver bem do jornal Massa, e passou a integrar a equipe de comunicação da Fundação José Silveira, entidade filantrópica, criada em 1988, que visa promover um trabalho humanístico, social e de saúde às comunidades locais. Ceará: Franciane Amaral deixou a TV Diário e seguiu para a TV Jangadeiro.Lisiane Linhares (lisianepl@gmail.com) deixou a assessoria de imprensa da Secretaria Especial da Copa no Ceará parte novos projetos pessoais e profissionais. Para o lugar dela chegou Sabrina Lima (sabrina@secopa.ce.gov.br).

Jornalistas participam de debates sobre megaeventos no Brasil

Junto a pesquisadores e ex-membros da Fifa e do COB, os jornalistas participarão, no próximo dia 24/10, em São Paulo, do Play the Game Day – Megaeventos e democracia: riscos e oportunidades, em que discutirão o papel do País como sede dos dois maiores eventos esportivos internacionais. O evento é promovido pela organização dinamarquesa Play the Game em parceria com o Sesc São Paulo e apoio da Abraji. Estão confirmadas as presenças de Juca Kfouri (jornalista), Erich Beting (jornalista, diretor do Máquina do Esporte), Jérôme Champagne (ex-vice secretário geral da FIFA), Albert Murray (ex-membro do Comitê Olímpico Brasileiro, COB), além de especialistas em planejamento urbano e políticas públicas de esporte. Kfouri debaterá com Roberto Maluf de Mesquita (Uninove) e Alberto Murray (ex-membro do COB) sobre estratégia nacional para o esporte. Erich Beting discutirá com Christpher Gaffney (UFF) e Betina Sarue (Instituto Ethos) o legado que os eventos podem deixar para o Brasil. A participação é gratuita e será garantida mediante inscrição via formulário online. Há 100 vagas disponíveis.   SERVIÇO Play the Game Day – Megaeventos e democracia: riscos e oportunidades Data: 24 de outubro de 2012 Horário: das 10h às 18h Local: Sesc Vila Mariana (Rua Pelotas, 141 ? São Paulo) Inscrições gratuitas via formulário on-line 100 vagas

Memórias da Redação – Furo com direito a vinho

Publicamos aqui o quarto e último dos textos de Nora Gonzalez sobre Matías Molina, extraídos do livro Matías M. ? O ofício da informação. Ex-editor-chefe da Gazeta Mercantil, Molina completou 75 anos no final de julho e, para homenageá-lo, seu filho caçula e também jornalista Maurício Martínez fez as vezes de editor e convidou no ano passado 28 profissionais que conviveram com o pai em algum momento de sua vida a escrever um capítulo sobre como era o chefe. Nora (noragonzalez@fico.com), PR Manager Latin America da Fico, está entre esses autores. Ela fez algumas contextualizações para a republicação. Os títulos são de J&Cia. Furo com direito a vinho Lembro que no começo dos anos 1990 fui a Assunção para cobrir reuniões do Mercosul. Sim, naquela época aquilo rendia matéria. Dava um trabalho cão, pois tínhamos que escrever à máquina (a Gazeta Mercantil só comprou computadores em 1993 ou 1994 e até hoje acho que já estavam ultrapassados na hora em que foram instalados) e mandar o texto por fax. Depois de um recorde histórico de três primeiras páginas, com direito a manchete e dobra, no quarto dia estava exausta, mas tinha em mãos uma matéria muito, muito boa. Junto com um grupo de colegas, fazíamos plantão no longínquo Banco Central do Paraguai, sem acesso a café, água, comida, nada. Guantánamo deve ser melhor do que era nosso confinamento. Enfim, adotei a tática de emboscar as fontes na porta do banheiro. Sempre funcionou para mim. O sujeito está apressado, quer se livrar de você, não consegue pensar direito. Só tinha eu naquele lugar, digamos, insólito. E não é que consegui uma ótima dica?. Mas, como confirmar? Quando acabou a reunião, no meio da tarde, todos os coleguinhas saíram correndo atrás das fontes. Eu não. Entrei no salão de reuniões onde já estava uma colega de um jornal estrangeiro e encontrei numa das lixeiras, um papel rascunhado. Era a confirmação da informação que eu tivera antes. Domingo Cavallo, então todo-poderoso ministro da Economia da Argentina, havia proposto que o Brasil adotasse uma faixa de flutuação para o dólar ? e no papel estava o cálculo sugerido, de próprio punho. Bingo! Só a Gazeta e outro jornal publicaram a notícia. Me acabei de escrever, pois a fórmula era complicada e minha tia-avó não a entenderia. Parênteses: jamais em tantos anos deixei de seguir a premissa aprendida nos meus primeiros dias de Gazeta Mercantil, sob o comando de Matías Molina: ?Escreva claro. Sua tia-avó tem que ser capaz de entender? e ?Nunca subestime a inteligência do leitor, mas sim seu conhecimento dos fatos. Explique em que contexto as coisas acontecem, pois ele pode não saber, mas não pense que o leitor é burro?. Voltando ao texto: no final, ficou compreensível. Mandei o fax e fui para o hotel. Eram 10 horas da noite; desde o café da manhã que não comia nem bebia nada e o calor etíope de Assunção havia me deixado com aspecto de berbere depois de vagar pelo deserto por uma semana. Liguei para o jornal para saber se o fax havia chegado legível e me disseram que o haviam entregue ao Molina, mas que ele havia descido para tomar café. Esperei mais 30 minutos e liguei novamente. Ele não me atendeu, mas mandou dizer que eu podia ir dormir. Assim, sem mais nem menos. Nem me pediu para reescrever algo, não perguntou nada. Bem, pensei, ele derrubou minha matéria da primeira página. Não era possível que ele não questionasse nada, não pedisse uma complementação. Nada. Só podia ter derrubado a matéria. No dia seguinte, lá estava eu na banca de jornais depois do almoço à espera da Gazeta e qual não foi minha surpresa ao encontrar meu texto na primeira página sem absolutamente nenhuma alteração. Levei uns cinco minutos para acreditar e somente quando um colega uruguaio me deu os parabéns pelo furo é que deixei de crer que havia alucinado com o calor. Naquele dia, mandei a matéria protocolar de encerramento dos encontros. Correta, mas sem nada tão especial. Mesmo assim, o Molina me ligou e me disse para ir ao melhor restaurante de Assunção e pedir a melhor comida que tivesse. E com direito a vinho ? por conta dele, o jornal tinha uma política de não pagar bebida alcoólica. Mas naquele dia eu podia tudo.

Prêmio Herzog promove roda de conversa com ganhadores

A organização do 34º Prêmio Vladimir Herzog, em parceria com o curso de Jornalismo da PUC/SP, promove no dia 23/10 ? antes da entrega da premiação ? uma roda de conversa entre os ganhadores da edição deste ano. Eles falarão sobre bastidores e processo de produção das matérias. A iniciativa reforça a importância do Projeto 1000 em 1, da Oboré, e faz parte da tríade proposta pela organização do Herzog para ser aplicada nos principais prêmios de Jornalismo do País: que os candidatos a esses prêmios enviem, no ato da inscrição, um relatório sobre como foi produzida a pauta; que a escolha dos vencedores seja feita publicamente; e que os ganhadores se comprometam a participar de uma bate-papo sobre a realização do trabalho agraciado. O projeto tem apoio do Jornalistas&Cia e deste Portal dos Jornalistas.  A conversa será mediada por Angelina Nunes (Abraji e O Globo) e Aldo Quiroga (PUC/SP e TV Cultura). ?É a primeira vez que isso vai acontecer e está na esteira do projeto 1000 em 1. É importante para fazer das matérias premiadas um acervo para os cursos de Jornalismo e aproximar o Jornalismo de estudantes e público em geral. É fácil ter acesso às reportagens, mas os bastidores, como o jornalista trabalhou produzir, isso não é publicado em lugar algum?, comenta Quiroga. ?Os jornalistas não se encontram para falar sobre seu ofício. E os estudantes de cursos de Jornalismo não conversam com jornalistas de Redação, a não ser em eventos esporádicos. Professores universitários, em geral, já saíram das redações há muito tempo. É preciso ouvir quem faz?, diz Sérgio Gomes, diretor da Oboré.O evento terá início às 15h no campus Perdizes (prédio novo) da PUC de São Paulo.   SERVIÇO Roda de Conversa com ganhadores do 34º Prêmio Vladimir Herzog Data: 23/10/2012 (3ª.feira) Horário: das 15h às 17 horas Local: Sala 117 A da PUC/SP (rua Monte Alegre, 984? São Paulo) Entrada Franca SAIBA MAIS Confira vídeos explicativos sobre o Projeto 1000 em 1: http://www.youtube.com/watch?v=kTzY1ooX3i4&list=UUaGMs5E8bwiAuCMhOJy29KQ&index=2&feature=plcphttp://www.youtube.com/watch?v=u4SASLfbE4o&list=UUaGMs5E8bwiAuCMhOJy29KQ&index=3&feature=plcphttp://www.youtube.com/watch?v=LUGseDuesVE&list=UUaGMs5E8bwiAuCMhOJy29KQ&index=8&feature=plcphttp://www.youtube.com/watch?v=EqXViRIIFA8&list=UUaGMs5E8bwiAuCMhOJy29KQ&index=4&feature=plcphttp://www.youtube.com/watch?v=cULTCtKHTqg&list=UUaGMs5E8bwiAuCMhOJy29KQ&index=5&feature=plcp

Miriam Leitão leva Jabuti de Reportagem

A Câmara Brasileira do Livro anunciou nesta 5ª.feira (18/9) os laureados nas 29 categorias do 54º Prêmio Jabuti. Em Reportagem, Miriam Leitão foi a grande vencedora com Saga brasileira: a longa luta de um povo por sua moeda (Editora Record). Tom Cardoso, com O cofre do Dr. Rui (Civilização Brasileira) e Mauro Ventura, com O espetáculo mais triste da Terra (Companhia das Letras), ficaram respectivamente na 2ª e 3ª posições.Na categoria Comunicação, Marisa Nidori Deaecto foi premiada com O Império dos livros: instituições e práticas de leitura na São Paulo oitocentista (Edusp), seguida por Sandra Reimão, com Repressão e resistência: censura a livros na Ditadura Militar (Edusp), e Chico Homem de Melo e Elaine Ramos Coimbra, com Linha do tempo do design gráfico no Brasil (Cosac & Naify). Finalista na categoria Livro Infantil ? na qual também concorriam autores como Ziraldo e Ignácio Loyola Brandão ? Fabrício Carpinejar acabou ficando na 3ª posição, com Votupira o vento doido da esquina (Editora SM). A cerimônia de entrega do Jabuti está marcada para 28/11, em São Paulo, mesma data em que serão conhecidos os grandes vencedores nas categorias principais: Livro do Ano Ficção e Livro do Ano Não Ficção, esta e, que também concorrem os premiados em Reportagem e Comunicação, ao lado de vencedores de outras 23 categorias. A relação completa dos premiados está disponível em www.premiojabuti.com.br/resultado.

De papo pro ar ? Surra em Lampião

Essa quem contou foi o rei do baião, Luiz Gonzaga. Disse que alguém fora avisar a padre Cícero que Lampião e seu bando estavam na igreja de Juazeiro. Ele se irritou e foi averiguar. De fato, o cangaceiro estava lá. O padre então foi tomar satisfação, querendo saber o que ele fora fazer ali, na casa de Deus: ? Vim rezar, meu Padim. O padre partiu pra cima, brandindo o seu cajado e pondo pra correr o cangaceiro e sua turma: ? Dane-se daqui, pecador dos infernos!* Adoniran Barbosa estará no Cultura Popular nº 7 – Adoniran Barbosa, o mais conhecido dos compositores paulistanos, autor, entre outros, do famoso samba Trem das onze, será o tema da sétima edição de Jornalistas&Cia Memória da Cultura Popular, previsto para circular em 5 de novembro. Ela reproduzirá a entrevista que Adoniran deu a Assis Ângelo para a edição nº 27 da revista Homem, de novembro de 1980, pouco depois de completar 70 anos de idade e 40 de carreira artística.

Festa do Vladimir Herzog será nesta 3ª.feira (23/10)

O Prêmio Vladimir Herzog realiza a cerimônia de premiação de sua 34ª edição na próxima 3ª.feira (23/10). Serão homenageados no palco do Tuca, em São Paulo (rua Monte Alegre, 1.024), a partir das 19h30, os ganhadores: Letícia Duarte, de Zero Hora, pela reportagem Filho da rua, da categoria Especial (todas as mídias), com menção honrosa à reportagem Direito à infância: crianças abandonadas à própria sorte, de Cleomar Almeida, para o jornal A Redação, de Goiânia;Fernando de Castro Lopes, do Correio Braziliense, pela matéria Defesa falha com as vítimas, na categoria Arte;Francisco França, pela foto O amor é o dom maior, publicada no Jornal da Paraíba, com menção honrosa à imagem Mutilado na guerra do crack, de Severino Silva, para o jornal O Dia;Camila Rodrigues, do UOL, pela matéria Depois que comecei a estudar, não vejo mais grades, na categoria Internet, com menção honrosa para Um navio estacionado na porta de casa, de Yan Boechat, do portal iG;Murilo Rocha, de O Tempo, pela reportagem Quando a ditadura entrou em campo, na categoria Jornal, com menção honrosa a Dossiê Curió, de Ismael Machado, do Diário do Pará;Maíra Heinen, da Rádio Nacional da Amazônia, pela matéria Crimes contra indígenas na ditadura, na categoria Rádio, com menção honrosa à reportagem À espera de um lar, de Renata Colombo, da Rádio Gaúcha;Débora Prado, de Caros Amigos, com o Especial Comissão da Verdade, na categoria Revista, com menção honrosa para Guarani-Kaiwá: O genocídio silencioso de um povo, de Sandra Alves, da revista O Mensageiro de Santo Antônio, de Santo André (SP);Conchita Rocha, pelo programa Crimes da Ditadura, da TV Brasil, que também levou menção honrosa com Mão de obra escrava urbana, de Bianca Vasconcellos, ambas na categoria Documentário;Miriam Leitão, pela reportagem O Caso Rubens Paiva: Uma história inacabada, da Globo News, na categoria TV, com menção honrosa a Liberdade Aprisionada, de Eliana Victório, da TV Tribuna, de Pernambuco. Mais informações com Maurício Pizani (11-3817-7957 e mauricio@cdicom.com.br) e Mariangela Morenghi (3817-7946 e mariangela@cdicom.com.br). 

Plínio Fraga começa no Segundo Caderno de O Globo

Plinio Fraga chegou em 8/10 à reportagem do Segundo Caderno do Globo. Ele começou a carreira na Folha de S.Paulo, ali passou 20 anos e foi repórter especial, editor de Brasil, secretário da Primeira Página e chefe de Redação da sucursal do Rio. Foi também editor de Política do Jornal do Brasil, em 2001, na gestão de Mário Sérgio Conti. Por último, esteve na revista piauí, e cursa atualmente pós-graduação em Mídia e Mediações Culturais na UFRJ. Entra na vaga de Luiz Fernando Vianna, que aceitou convite para coordenar a área de internet do Instituto Moreira Salles, e lá começou em setembro. Entre as funções de Vianna estão editar o site e atualizar o blog da entidade, digitalizar o acervo disponível e programar as ações virtuais. Ele substituiu a Flávio Moura, hoje editor na Companhia das Letras.

Rede Bom Dia reestrutura operações

Com jornais próprios em Bauru, Sorocaba, Rio Preto, Jundiaí e ABCD, e edições licenciadas em Itatiba, Marília, São José dos Campos e Taubaté, a Rede Bom Dia passou na última semana por uma nova reestruturação de operações que implicou o corte de 12 postos de trabalho. Segundo Fernando Miziara, que em abril assumiu a direção geral da rede e do Diário de S.Paulo, ambos integrantes do Grupo Traffic (leia-se J.Hawilla), o motivo foi ampliar a sinergia entre os veículos. Esta já havia começado com a incorporação da estrutura da Central de Edição Compartilhada (CEC) do Bom Dia ao Diário. ?Antes, a CEC produzia o conteúdo nacional da rede e as redações cuidavam do noticiário local?, diz Miziara. ?Agora, a CEC é o próprio Diário de S.Paulo. Os ajustes dos últimos dias não tiveram motivação financeira, pois o Diário está no azul desde o início do ano e a Rede Bom Dia está perto de atingir o equilíbrio. Eles foram no sentido de ampliar essa sinergia, tendo atingido as áreas de circulação e publicidade e, pontualmente, as redações?. Nestas, J&Cia confirmou as saídas de dois integrantes das equipes fundadoras da rede, há sete anos: Djalma Luiz Benette, o Deda, que era editor-chefe em Sorocaba (Marcelo Macaus ocupa interinamente o posto); e Cristina Camargo, que era editora, mas com funções de repórter especial, em Bauru. Deda foi anteriormente do Cruzeiro do Sul, também de Sorocaba, e Cristina (crisferrazcamargo@yahoo.com.br e 14-9101-2923) esteve antes na TV TEM, igualmente do grupo de Hawilla, por quatro anos. Entre os outros que saíram estão os fotógrafos Clodoaldo de Silva (Jundiaí) e Gilson Hanashiro (Sorocaba) e o diagramador Altrigo Prestes (Sorocaba). Desde a saída do diretor de Redação Márcio ABC, em agosto do ano passado, a Rede Bom Dia opera sem essa função e com redações cada vez mais enxutas. E mais… Em A Cidade, de Ribeirão Preto, Thiago Roque está assumindo como editor-executivo. Ele esteve no Bom Dia desde o início de suas atividades, em 2005, tendo sido, entre outros, coordenador de rede e, por último, editor-chefe em Bauru.

Repórter ligado a movimentos sociais é encontrado morto no PR

O corpo do repórter e cinegrafista Anderson Leandro da Silva, que estava desaparecido desde o dia 10/10, foi encontrado nesta 5ª.feira (18/10) em Quatro Barras, região metropolitana de Curitiba. Ele era sócio de uma produtora de vídeo e desenvolvia trabalhos ligados a movimentos sociais. Em 2008 chegou a ser ferido por policiais que faziam a desocupação de uma área onde viviam sem-tetos. O registro em vídeo da agressão ? realizado pelo próprio Anderson ?  levou o Governo do Estado a afastar dois comandantes da PM responsáveis pela ação. Não se sabe se houve correlação entre os fatos pois, antes de sumir, Anderson alegou que iria a uma reunião discutir um roteiro, mas família e amigos acreditam numa emboscada.O caso está sendo investigado pelo Ministério Público do Paraná e pelo Tigre, grupo tático especial da Polícia Civil do estado.

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