Gladston Holanda, sócio-diretor da H2H – Gestão da Comunicação, lança O pastor ateu (Scortecci), seu primeiro livro. O romance conta a história de Pedro Celso, pai de três filhas, que foi demitido e não consegue emprego. Desesperado, pensa em como sair da crise. Entre voltar a ter contato com seu fornecedor de cocaína para se tornar um traficante internacional ou se infiltrar em uma igreja evangélica e virar pastor (e, quem sabe, fundar sua própria Igreja), opta pela segunda alternativa. Na trama, Pedro Celso também rememora sua atração por Lolita, um valente homossexual famoso no Recife por brigar com policiais para defender as prostitutas. Homossexualidade, religião e preconceito estão presentes na obra. Carioca de nascimento, Gladston viveu no Recife até os 22 anos. De volta ao Rio, formou-se em Jornalismo pela Faculdade Hélio Alonso. Em Brasília, onde morou por 19 anos, teve passagens por jornal de Brasília, Correio Braziliense, nas funções de redator, repórter e editor do caderno de Informática. Foi também assessor de Comunicação de Serpro, Ibama e Secretaria de Ação Comunitária – vinculada à Presidência da República –, e correspondente do jornal de tecnologia Computerworld. Em São Paulo, atuou na S2 e fez assessoria de imprensa para empresas e associações. SERVIÇO Lançamento do livro O pastor ateu, de Gladston Holanda Editora: Scortecci Número de páginas: 188 Preço: R$ 20
Folha de S.Paulo descontinua o Folhateen
Acabou de vez o Folhateen, que desde novembro de 2011 deixara de ser um caderno da Folha de S.Paulo para se converter numa seção incluída no caderno Ilustrada. A informação é da própria ombudsman do jornal, Suzana Singer, que a publicou em sua coluna do último domingo (28/7). Segundo ela, a página semanal, que saía todas as 2as.feiras na Ilustrada, não foi publicada no dia 22 e não voltará. Suzana informou ainda que Ronaldo Lemos, que escrevia a coluna Internets, será alojado no caderno Tecs, e que o destino dos quadrinhos que eram publicados na mesma página ainda não havia sido decidido. “Eliminar seção não é bom, mas, reza a etiqueta, deve-se ao menos avisar o leitor”, disse. O Folhateen foi criado em 1991.
Celso Kinjô deixa o comando do Jornalismo da TV Cultura
Após três anos no comando do Jornalismo da TV Cultura de São Paulo, Celso Kinjô deixou o posto na última 6ª.feira (26/7) e foi substituído por Willian Correa, vindo de Brasília. Em sua gestão, Kinjô comandou a reforma do Jornalismo na emissora, lançando quatro programas (os dominicais Matéria de Capa e Legião Estrangeira, e os diários Guia do Dia e Pronto Atendimento), além de reformatar os tradicionais Jornal da Cultura, Roda Viva, Cartão Verde e Repórter Eco, mais que dobrando a audiência média da área jornalística nesse período. Antes da Cultura, ocupou postos de chefia em Jornal da Tarde, TV Globo, Editora Abril (Placar e Quatro Rodas). Ele entrou em férias, mas já busca novas oportunidades no mercado. Kinjô é o 11º dos executivos contratados na gestão de João Sayad afastados pelo novo presidente da Fundação Padre Anchieta Marcos Mendonça. Natural de Belo Horizonte, Willian Corrêa atuou nas rádios 98 FM e Extra FM (Sistema Itatiaia), foi apresentador do MG-TV (TV Globo) com apenas 18 anos, passou também por TV Alterosa (SBT) e Rede Minas (TV Cultura), além de ter sido sócio de agência de publicidade, assessoria de comunicação e produtora de vídeo. Mudou para Brasília em 2002, onde trabalhou em TSE e Ministério Público, passando depois por TV Record e novamente TV Globo, desta vez como repórter esportivo. Em 2008 seguiu para a Band Brasília, onde atuou como diretor de Jornalismo. No final de 2010 aceitou convite para dirigir a TV Zimbo, única emissora privada de Angola.
Reestruturação na Abril é esperada para os próximos dias
Espera-se para esta semana o anúncio da reestruturação da Editora Abril. Dia 1° de agosto, esta 5ª.feira, era a data apontada como a mais provável para o anúncio. Algumas nuances valem ser comentadas para se entender um pouco melhor o processo: o executivo que fez e liderou o projeto de reestruturação da empresa, ainda com Roberto Civita em vida, foi Jairo Mendes Leal. Ele, no entanto, não está mais na operação, transferido que foi para o Conselho da Abrilpar. O presidente Fábio Barbosa não conhece como Jairo a operação e, portanto, não tem a mesma segurança na tomada de decisões mais drásticas – e Jairo já não participa mais do processo. Com isso, os estudos sobre fechamento de títulos, corte de pessoal e outras medidas sofreram alterações nessas várias semanas entre a doença e o pós-morte de Civita. O grande drama envolve de fato o fechamento de títulos: ao descontinuar um título pouco lucrativo, a empresa, além de perder essa receita, provoca um desequilíbrio orçamentário em duas outras de suas operações: gráfica e distribuição. Com menos exemplares para imprimir e para distribuir, as revistas que permanecerem no portfólio da empresa terão de arcar com custos maiores, diminuindo sua lucratividade. Além disso, as duas operações ficarão com razoável ociosidade. É um drama típico de uma empresa verticalizada como a Abril. Playboy – Playboy, título que o mercado deu como certo que seria fechado, saiu da linha de tiro, segundo apurou Jornalistas&Cia, porque se descobriu que a multa contratual era muito pesada, sendo preferível continuar com a circulação. Mas aí vem um segundo problema que a atual equipe terá de superar: o vazamento do possível fechamento foi seguido de uma significativa diminuição de publicidade. Ninguém tem certeza de que os rumores contribuíram para isso, mas a hipótese é vista como muito provável.
Memórias da Redação ? ?Santo? Expedito
Basta um dia típico de lançamento de um automóvel ou motocicleta chegar (quase) ao fim, que nós, os jornalistas, não vemos a hora de encostar a barriga no balcão do bar do hotel, antes de sumir à francesa para o quarto, para tentar ouvir algumas das lendárias histórias vividas durante eventos de outrora. E parece que os protagonistas são sempre os mesmos. Nestes 37 anos da minha vida de revistas de automóveis, já vivi muitas dessas histórias, só que a dos outros parece ser sempre mais divertida. Um dos jornalistas mais “aprontões” que conheci foi justamente o meu pai, Expedito Marazzi. Até chegamos a nos encontrar em alguns desses eventos, só que, nesses casos, estranhamente ele ficava (um pouco) mais comportado. Às vezes não. Uma de suas histórias que mais me persegue, às vezes contada por mim, às vezes por algum seu colega contemporâneo (engraçado como as versões têm variações), é a de quando o Expedito roubou um carro. Isso mesmo, só que era um carro de teste (naquela época ainda não chamávamos o teste de um novo modelo em seu lançamento de test-drive). Tudo aconteceu em 1976, durante o lançamento do Fiat 147, em Minas Gerais. Expedito era o editor da revista Autoesporte e lá estava para conhecer o novo carro. Só que lá ele descobriu que a revista concorrente já havia antecipado o teste, e ficou muito zangado. Na estrada, com um funcionário da fábrica ao seu lado, este começou a ficar nervoso porque o ponto de retorno já havia passado há tempos. Expedito parou no acostamento e perguntou pro Zequinha: – Quer ir para São Paulo? Não? Então desça! E lá foi ele com Fiat 147 roubado. Sem o Zequinha, é claro, que não sei como voltou pro evento. Quando chegou em casa, 600 km depois, ele buzinava freneticamente na porta da garagem como se alguém o tivesse seguido desde lá. Eu mesmo abri a garagem para ele. Coincidentemente, eu, então com 17 anos, estava estreando no mundo do jornalismo especializado, fazendo avaliações de motocicletas justamente para a Autoesporte. Por isso lembro bem dessa noite, quando ele me contou a história, ainda excitado: – Roubei este carro! Abre aí! Roubei este carro! No dia seguinte, fui com ele ajudar nas fotos do simpático Fiat 147 vermelho, pelo qual depois me apaixonei e comprei um assim que pude. Nas fotos estamos eu e ele atrás do Autódromo de Interlagos. Sei que muitos de vocês conhecem a história de forma um pouco diferente, eu já ouvi por aí, e existe a chance de que minha memória, depois de 37 anos, possa me trair. Pena eu não poder mais perguntar ao protagonista o que aconteceu realmente. Por isso gostaria de ouvir a versão de todos vocês, que já conhecem a história. Mandem para [email protected]. Mandem também outras histórias para contarmos aqui (se for possível).
Débora de Oliveira começa no SBT
Longe da televisão aberta desde que deixou a RBS, em outubro passado, Débora de Oliveira começou na última semana a dividir com Ricardo Vidarte no SBT o comando do SBT Esporte, programa que vai ao ar diariamente a partir das 21h30, entre o Programa do Ratinho e o Teleseriados. Também com Ricardo ela participará do SBT Rio Grande Manhã, em que terá um quadro de 2ª a 6ª.feira e, sozinha, um quadro fixo, nas 3as.feiras, o Débora Futebol Clube, espaço para entrevistas exclusivas, histórias de personalidades do futebol, assuntos polêmicos, entre outros aspectos. De forma mais esporádica, poderá participar ainda do SBT Rio Grande, comandado por Wilson Rosa a partir das 12h, focado nos comentários esportivos. Débora, que permanece como colunista do Lance e segue com o site que leva seu nome, deve deixar o canal pago +Globosat HD.
Congresso Abraji terá encontro de José Hamilton Ribeiro e Caco Barcellos
O 8º Congresso da Abraji promoverá o encontro de dois expoentes do jornalismo no Brasil: José Hamilton Ribeiro e Caco Barcellos, que farão parte de um painel sobre a evolução da reportagem ao longo dos últimos anos. Além de Caco e Zé Hamilton, também estarão no evento o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, Eduardo Faustini (TV Globo), Clóvis Rossi (Folha de S.Paulo), Juan Arias (El País), David Carr (colunista de mídia do The New York Times), Hannah Storm, do International News SafetyInstitute (INSI), Audálio Dantas (autor de As Duas Guerras de Vlado Herzog), Mário Magalhães (autor de Marighella: o guerrilheiro que incendiou o mundo), Roberto Cabrini (SBT), Miriam Leitão (O Globo), Rubens Valente (Folha de S.Paulo), Juca Kfouri (UOL/ESPN/Folha de S.Paulo), José Paulo Kupfer (O Estado de S.Paulo), Eliane Brum (colunista de Época) e Thomas Blanton (National Security Archives – EUA). O Congresso, que tem apoio institucional deste Portal dos Jornalistas, está marcado para o período de 12 a 15 de outubro no prédio da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, na Gávea, e será realizado junto a outros dois grandes eventos internacionais de jornalismo: a 8ª Conferência Global de Jornalismo Investigativo, da Global InvestigativeJournalismNetwork (GIJN), e a 5ª Conferencia Latinoamericana de Periodismo de Investigación (Colpin), do Instituto Prensa y Sociedad (IPYS). As inscrições podem ser feitas pelo site da Abraji com preço promocional até o dia 9 de setembro. Associados da Abraji, estudantes ou profissionais, têm desconto. SERVIÇO Conferência Global de Jornalismo Investigativo Quando: 12, 13, 14 e 15 de outubro de 2013 Onde: PUC-RJ – Gávea (r. Marquês de São Vicente, 225) Mais informações: http://bit.ly/GIJC2013 Valores: R$ 300 (profissional sócio), R$ 215 (estudante sócio), R$ 490 (profissional não-sócio) e R$ 310 (estudante não-sócio).
Após deixar Veja, Julinho Barros quer retomar blog de música
Foram 33 anos de Abril. Ele entrou em 1980. Foi pesquisador de texto, atuou em pesquisa de texto e no Dedoc. Paralelamente, fez parte da primeira equipe de checagem da Veja. Em 1986, foi convidado a ocupar a Gerência de Produção Editorial da Veja e integrar a equipe de automação da revista. Em seguida, assumiu a Secretaria de Redação. Finalmente, foi editor sênior, cargo no qual se aposentou, em fevereiro passado. Essa foi a trajetória de Júlio César Cardoso de Barros na Abril, que deixou para finalmente cuidar das coisas pessoais: “Resolvi ir para a praia. Mas, para não perder o costume, abri empresa e tenho feito uns frilas. Estou fazendo um blog na Veja Rio (http://vejario.abril.com.br/blog/maresia-fluminense/), escrevendo, fotografando, desenhando, por aí. No momento estou indo para o litoral fluminense (Búzios e Cabo Frio), procurando uma casa. Logo que estiver estabelecido vou cuidar de uns livros planejados há tempos. E vou correr atrás de patrocínio para retomar meu blog de música (http://musicaboadobrasil.blogspot.com.br). Tudo isso sem sufoco”. O atual e-mail de contato dele é [email protected].
Ajustes na Band são pontuais, diz Valdir Zwetsch
O diretor-executivo de Jornalismo e Esporte da Band Valdir Zwetsch desmentiu a Jornalistas&Cia rumores de grandes cortes na emissora: “Na verdade, o que está acontecendo são ajustes para reestruturação de departamentos no Esporte e no Jornalismo. São necessários para otimizar o trabalho e reduzir custos. Mas são cortes pontuais. Face a crise, a Band, como todas as empresas jornalísticas, está estudando alguns processos e fazendo ajustes não só de pessoal. São contratos que estamos revendo com fornecedores, procedimentos para reduzir o custo operacional e, eventualmente, ajustes nas redações. Um dos casos foi o de Terence Paiva. Houve também saídas espontâneas, cujas vagas optamos por temporariamente congelar, como foi o caso da Rita Lisauskas”. Outra saída voluntária, há menos de um mês, foi a de Éven Sacchi, editora-chefe do Jornal da Noite, que acabou sendo substituída pela sub Adelaide Reis. Sobre o Deu Olé, programa encabeçado por Felipe Andreoli que foi descontinuado, o diretor explicou que ele não apresentou o resultado esperado.
Vaivém das redações!
Confira o resumo das mudanças que movimentaram nos últimos dias as redações de São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e Ceará: São Paulo: Luiz Gustavo Pacete de Lima deixará a revista Imprensa no final de julho, quando se encerra seu contrato, e a partir daí dará dedicação integral a IstoÉ Dinheiro Online, da qual é repórter, e ao trabalho voluntário como representante no Brasil da ONG Repórteres sem Fronteiras. Distrito Federal: A repórter Andreza Matais, que esteve até o mês passado na sucursal da Folha de S.Paulo, acertou com o Estadão. Ganhadora do Esso pelas matérias sobre o enriquecimento do ex-ministro Palocci e a que derrubou Erenice Guerra, então chefe de Gabinete da presidente Dilma Rousseff, Andreza ficou sete anos na Folha e antes atuou na cobertura do Congresso Nacional pela Agência Nordeste de Notícias. No Estadão, Luiz Weber, que coordena Nacional, passa a acumular também a Chefia de Redação. Ele está atualmente em férias. Renaro Cardoso assumiu como editor do Aqui-DF no lugar de Leonardo Meireles, que seguiu para o Correio Braziliense como sub de Cidades. Thiago Rizerio, repórter de Esportes que deixou recentemente o Correio Braziliense, começou no Comitê Paralímpico Brasileiro. A substituição dele no jornal ainda não foi definida. Minas Gerais: A subeditora Elizabeth Colares responde pelo núcleo de Suplementos do Estado de Minas até 5/8, na ausência da titula Teresa Caram. Também até 5/8, Adriano Souto ([email protected]), editor de Nacional do Hoje em Dia, substitui a Sidney Martins da Silva, editor da página de Opinião. Rio Grande do Sul: A partir de 1º/8, o segmento rural passará a contar toda 5ª.feira com a coluna AgroMetro no Metro Porto Alegre, sob a responsabilidade de Lizemara Prates, editora do Núcleo de Agronegócio da Band RS. Maicon Bock, editor-chefe do Metro POA, afirmou ao Coletiva.net que será a primeira vez que um jornal da rede Metro Brasil terá uma coluna de agronegócio e que o grande desafio de Lizemara será falar do tema para um público predominantemente urbano como o leitor do Metro. Lizemara também apresenta o programa Agroband e é comentarista no Band Cidade, na Band TV. Bahia: Lívia Cabral, que estava como subeditora do Bazar, caderno dominical do Correio, agora é analista de comunicação da Concessionária Bahia Norte. Larissa Oliveira deixou o portal Metro1 e seguiu para a Coordenação de Conteúdo da agência digital interativa Dmi Ag. No lugar dela ficou Felipe Paranhos. Ceará: Samira Castro (Diário do Nordeste) é nova presidente do Sindicato dos Jornalistas do Ceará. Ela venceu a disputa com Mozarly Almeida (Diário do Nordeste) numa eleição acirrada. A diferença foi de pouco mais de 30 votos. Adísia Sá será eleita 2/8 para Presidência da Associação Cearense de Imprensa. Ela encabeça chapa única para a entidade. Folha do Plenário, novo informativo semanal da Câmara Municipal de Fortaleza, já está em circulação. A edição é de Marcelo Raulino.
Portuguese