Júlio Moreno deixou recentemente a Fundação Padre Anchieta, mantenedora das Rádio e TV Cultura, onde estava desde o final de 2007. Contratado por Paulo Markun, foi coordenador de Jornalismo e secretário-executivo da Presidência. Na administração João Sayad, assumiu a Gerência de Gestão da Diretoria de Projetos Educacionais, encabeçada por Fernando José de Almeida, e respondeu pelo Serviço de Informação ao Cidadão da FPA, instituído em razão da Lei de Acesso à Informação. Antes, teve carreira de 30 anos no Grupo Estado: primeiro como repórter do Jornal da Tarde, nos anos 1970 e 1980, especializando-se em questões urbanas, tema de seu livro O futuro das cidades (Editora Senac, 2009, 2ª edição); nos anos 1990, foi diretor de Pesquisa e Desenvolvimento e fez parte da equipe comandada por Rodrigo Mesquita que reestruturou a Agência Estado, participando da implantação do serviço financeiro em tempo real Broadcast, da implantação do primeiro site noticioso brasileiro e das iniciativas pioneiras de distribuição de notícias por pagers e fax; e chegou a diretor de Planejamento Estratégico do Grupo. Entre outras atividades, foi ainda vice-presidente de atendimento da Andreolli MS&L e diretor do curso de Comunicação da Universidade São Marcos. É sócio da 2M10 Serviços em Comunicação.
Outubro agitado para o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo
Entidade se mobiliza principalmente por indefinições nas redações de Diário de S.Paulo/Bom Dia, TVT/ABCD Maior e TV Alesp
Outubro está se mostrando um mês particularmente agitado no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, que se tem mobilizado para garantir o cumprimento da legislação trabalhista e de obter benefícios para os profissionais de ao menos três organizações que passam por indefinições resultantes de troca de comando, de regime jurídico ou de cortes de pessoal: as redações de Diário de S.Paulo/Bom Dia, TVT/ABCD Maior e TV Alesp.
Nos jornais Diário de S.Paulo e Bom Dia, antes pertencentes ao grupo Traffic e vendidos recentemente para a Cereja Comunicação Digital, a direção do Sindicato acompanha a transição de administração, mas, segundo o presidente José Augusto Camargo, essa tarefa tem sido dificultada pelo fato de a empresa não definir um interlocutor para as negociações nem apresentar uma proposta formal de recontratação dos jornalistas.
Todos os profissionais da Rede Bom Dia foram demitidos e estavam cumprindo aviso prévio, que, segundo cálculos do Sindicato, encerrou-se no último dia 9 de outubro. Na 2ª.feira (14/10), chegou à entidade a informação de que eles estariam sendo efetivados no regime de cinco horas CLT, com data retroativa ao dia 9, mas para trabalhar em sistema de home office.
“Como não há um canal direto com a empresa, tudo ainda está muito nebuloso”, diz Guto. “Parece que ela vai fornecer equipamento para o pessoal trabalhar em casa, mas não sabemos em quais condições. Será um jornal sem redação? Ainda precisamos avaliar as implicações jurídicas dessa situação”.
De qualquer modo, o Sindicato já conseguiu assegurar o pagamento de 2,5 salários a todos os demitidos do Bom Dia a título de indenização, pois a Traffic havia assinado um acordo de estabilidade até dezembro. As homologações estavam marcadas para esta 4ª.feira (16/10) na Capital, para os profissionais dos Bom Dia ABC e Jundiaí, e nas respectivas regionais, para os de Bauru, São José do Rio Preto e Sorocaba.
Os sete que foram demitidos antes das negociações com o Sindicato terão seis meses de convênio médico. TVT/ABCD Maior – O Sindicato também entrou em contato com Valter Sanches, secretário de Comunicação do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e presidente da Fundação Comunicação, Cultura e Trabalho (responsável pela TVT e pelo jornal ABCD Maior), para tratar das demissões de 19 jornalistas, sendo 11 na TV e oito no impresso.
Em nota oficial, Sanches declarou que as demissões só ocorreram “após diversas tentativas de encontrar uma alternativa financeira que viabilizasse a manutenção da estrutura inicial”.
Para minimizar os efeitos das demissões, o Sindicato reivindicou para os desligados a extensão por cinco meses do plano de saúde e o pagamento do vale-refeição e do vale-alimentação pelo mesmo período. Fundação e Sindicato dos Metalúrgicos concordaram em dar o plano de saúde por mais três meses, mas ainda não se manifestaram sobre vale-refeição e vale-alimentação.
Alesp – Já na tevê e rádio Alesp, da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, onde um imbroglio jurídico vem impossibilitando a entrada de nova contratada, jornalistas e radialistas decretaram estado de greve em assembleias próprias na última 6ª.feira (11/10).
Eles exigem a readmissão de quatro colegas dispensados, abertura imediata de negociações e estabilidade no emprego por seis meses, período de duração do contrato emergencial firmado com a Fundação para o Desenvolvimento das Artes e da Comunicação (Fundac), que continua prestando serviços à Alesp, uma vez que o processo licitatório não foi concluído.
Mas esse contrato tem valores e condições inferiores às que existiam anteriormente, o que teria motivado as demissões. “Desde que a Alesp iniciou o processo de licitação da produção da tevê existe um clima de insegurança entre os trabalhadores”, disse o presidente do Sindicato dos Jornalistas, Guto Camargo. “E como não existem no novo contrato salvaguardas para os jornalistas, eles decidiram decretar estado de greve como forma de preservar seus empregos e abrir negociação com a Fundac e a Assembleia. Por se tratar de uma situação diferenciada, envolvendo o poder público, a negociação exige um tratamento político, já que a remuneração, ao final, tem origem em recursos públicos”.
Em 14/10 foi protocolado ofício junto à Mesa Diretora da Alesp, ao Colégio de Líderes e â Comissão de Trabalho solicitando reunião urgente com os deputados para tratar da questão da TV Assembleia, que seria realizada entre os sindicatos dos Jornalistas e Radialistas, a Fundac e a Mesa Diretora.
Plebiscito – E profissionais de Jornais e Revistas da Capital aprovaram no segundo plebiscito realizado pelo Sindicato a proposta negociada com os patrões na mesa de negociação. Eles terão reajuste de 6,95% (INPC do período) nos salários até R$ 11.863,54; para os vencimentos entre esse valor e R$ 13.740, haverá um reajuste fixo de R$ 824,50; acima disso o índice de reposição é de 6%. Com essa decisão, o piso salarial para 5 horas de passará a ser de R$ 2.342,40 e o de 7 horas, para R$ 3.747,84. Esses reajustes são retroativos à data-base da categoria, que é 1º de junho.
Cortes chegam ao Correio Braziliense
O Correio Braziliense realizou um corte de 36 funcionários nesta 2ª feira (14/10), entre os quais, seis jornalistas. A medida, segundo informou a empresa, faz parte de uma reestruturação do jornal.
Com boatos de que o jornal preparava havia tempos esse corte, o Sindicato dos Jornalistas do DF chegou a fazer um ato em frente à sede, à época, cobrando transparência da empresa. Agora emitiu nota repudiando as demissões. Entre os que saíram estão Chico Neto (subeditor de Cultura), Carla Correia e Edson Luís (de Política), Teresa Mello (Cidades) e Edilson Pereira (Fotografia).
Letícia Duarte, de Zero Hora, vence o Grande Prêmio Petrobras de Jornalismo
Filhos da rua, a matéria vencedora, ganhou o Esso e o Vladimir Herzog em 2012 Maior prêmio do País em valores (R$ 443.950 brutos), a Petrobras divulgou na noite desta 2ª.feira (14/10) os vencedores da primeira edição de seu Prêmio Petrobras de Jornalismo, que teve como vencedora do Grande Prêmio Letícia Duarte (Zero Hora), com a reportagem Filhos da rua, que já havia sido também distinguida nas edições 2012 do Vladimir Herzog e do Esso. Receberá, pela conquista, R$ 30 mil. Em Nacional, subcategoria Reportagem Cultural, os vencedores foram Ana Clara Brant (Estado de Minas), com MBP – Música Brasileira Popular, em Jornal/Revista; Paula Saldanha (TV Brasil), com Krajcberg – o grito da natureza, em Televisão; Edilene Mafra e Eliema Monteiro (Amazonas FM), com Ritmos da música paraense são atrativos turísticos em Belém, em Rádio; e Edison Veiga e Vítor Hugo Brandalise (estadao.com.br), com Família Imperial – Uma nova história, em Portal de Notícias. Na subcategoria Reportagem Responsabilidade Socioambiental, venceram Demitri Túlio, Émerson Maranhão, Cláudio Ribeiro, Ana Mary Cavalcante e Fátima Sudário (O Povo), com Planeta seca, em Jornal/Revista; Gustavo Costa e Marco Aurélio (TV Record), com Vidas sem lar, em Televisão; Renata Colombo e Fábio Almeida (Rádio Gaúcha), com Império da areia: a dragagem que mata o Jacuí, em Rádio; e Wladmir Paulino e Mariana Dantas (Portal NE10), com Cisternas da discórdia, em Portal de Notícias. Dentre as reportagens de tema Petróleo, Gás e Energia, foram escolhidas as de Rodrigo Caetano e Luciele Velluto (IstoÉ Dinheiro), com Os negócios bilionários do pré-sal, em Jornal/Revista; André Trigueiro, Jorge Pontual, Klara Duccini e Pascale Pfann (GloboNews), com Gás de xisto: problema ou solução?, em Televisão; Marciley Dias (Sucesso FM/TO), com Biodigestores, em Rádio; e Alexandre Canazio (Agência Canal Energia), com Energia solar a R$ 165/MWh nos leilões, em Portal de Notícias. Na subcategoria Esportes, os ganhadores foram Pedro Marcondes de Moura e Christian Gaul (IstoÉ 2016), com Prontos para a guerra, em Jornal/Revista; Timóteo Santos Lopes (SporTV), com Garimpeiros, em Televisão; Bruno Ceccon (Gazeta Esportiva.Net), com À sombra do porta-bandeira, em Portal de Notícias. Mirian Fitchner (Revista Amanhã/O Globo) foi a ganhadora do Prêmio Fotojornalismo, com o trabalho Religião afro-gaúcha: a saudação a Iemanjá. Veja também os vencedores dos prêmios regionais
Kaike Nanne começa como publisher do Grupo Ediouro
Kaike Nanne, que em junho deixou a direção do Núcleo Comportamento da Abril, vai agora atuar no mercado de livros – felizmente, segundo ele, “uma área em crescimento no Brasil”: começou esta semana como publisher do Grupo Ediouro, depois de 20 anos editando revistas na Abril e na Editora Globo. Apontado em 2012 pelo Meio & Mensagem como um dos dez profissionais de mídia mais importantes do País, como publisher dirigiu na Abril a maior área de negócios segmentados, que reunia marcas femininas como Claudia, Nova e Capricho. Antes, havia dirigido os núcleos Casa & Construção e Popular, focado na nova classe média brasileira. Ainda na Abril, criou e implementou projetos como o portal MdeMulher, o site CasaPro, o movimento Educar para Crescer, o Prêmio Casa Claudia de Design e as revistas Minha Casa e Sou Mais Eu. Kaíke também cobriu política na Veja, foi redator-chefe da Playboy e da Contigo, editor-executivo da Época e diretor de Conteúdo do portal AOL. Conquistou em duas oportunidades o Prêmio Esso e em outras duas o Abril de Jornalismo. Na Ediouro, será publisher das linhas editoriais em que estão autores como J.K. Rowling, Danuza Leão, Max Lucado, Gloria Kalil, Gilberto Gil, Lobão, Ana Maria Braga, entre outros, e dirigirá as áreas de criação, produção e marketing dos produtos nos selos Nova Fronteira, Agir e Thomas Nelson. Ele responderá a Antônio Araújo, diretor das unidades de Livros e Educação da Ediouro, e será secundado por Sandra Espilotro, atual diretora de Conteúdo Internacional, e Omar Souza, diretor da Thomas Nelson Brasil. Leila Name, até agora diretora de Conteúdo Nacional, passa a dirigir o negócio de Literatura Infantil, Juvenil e Clássicos do grupo, publicando sob o selo Nova Fronteira e sob novos selos que serão lançados para a área infantil e juvenil. Ela também se reportará a Antônio Araújo.
Prêmio Esso anuncia seus 70 finalistas
Folha de S.Paulo e O Globo largam na frente, respectivamente com nove e oito classificados. Prêmio bruto é de R$ 112 mil e vencedores serão conhecidos em 13 de novembro A Exxon anunciou nesta 4ª.feira (16/10) os finalistas do 58º Prêmio Esso de Jornalismo. Dos 1.210 trabalhos analisados, 70 foram classificados para a final. A Folha de S.Paulo foi o veículo com maior número de finalistas, nove, aí incluído o programa TV Folha, exibido na TV Cultura, além de quatro trabalhos em Fotografia, um em Educação, um em Criação Gráfica Jornal, um em Criação Gráfica Revista (com Serafina) e um em Regional Sudeste.
O Globo veio em 2º, com oito indicações (duas em Informação Econômica; duas em Informação Científica; duas em Educação; e duas Regional Sudeste). Em 3º lugar ficou o Correio Braziliense, com cinco trabalhos (um em Informação Econômica e quatro Regionais Centro-Oeste). E em 4º, o Jornal do Commercio (PE) com quatro (um em Criação Gráfica Jornal e três em Regional Norte-Nordeste).
Estadão, O Dia e SBT fizeram três finalistas cada; Exame, Estado de Minas, Diário do Nordeste, Nova Escola, Superinteressante, Gazeta do Povo e Diário Catarinense, dois. Figuram na lista com um trabalho classificado Jornal de São Gonçalo, Correio, Jornal de Santa Catarina, O Povo, Almanaque Abril, TPM, Diário do Pará, Campus Repórter, Zero Hora, IstoÉ, Brasileiros, ESPN Brasil, Band, Record e RBS. No total, 211 profissionais concorrem aos prêmios nas 12 categorias.
Um dos trabalhos, Paraíso Sitiado (O Globo), de autoria de Miriam Leitão e Sebastião Salgado, ganhou dupla indicação: na categoria Informação Científica, Tecnológica e Ambiental e Regional Sudeste. Também o trabalho Os meninos do Brasil, do Jornal do Commercio, teve dupla indicação, porém com profissionais diferentes: Criação Gráfica Jornal, com Carla Tenório, e Regional Norte-Nordeste, com Ciara Carvalho. João Valadares, do Correio Braziliense, foi tri-finalista na categoria Regional Sudeste, uma com um trabalho solo (Os diplomatas fantasmas) e outras duas em equipe (A insanidade do sistema; e Longe do trabalho).
Roberto Cabrini e equipe, do SBT, classificaram dois trabalhos: De volta à casa dos esquecidos e Ponto médicos. A Comissão de Seleção dos trabalhos de mídia impressa era composta por: Alaor Filho, André Renato Malvar, Ary Moraes, Aziz Filho (O Dia), Carlos Marchi, Daniela Mendes (IstoÉ), Décio Navarro, Edgar Gonçalves (Diário Catarinense), Fábio Gusmão (Extra), Fátima Belchior, Fernando Paulino (O Estado de S.Paulo), Gilberto Menezes Côrtes, Guido Orgis (Gazeta do Povo), João Penido, José Márcio Mendonça, Kristina Michahelles, Laurindo Ferreira (Jornal do Commercio/PE), Leonardo Cavalcanti (Correio Braziliense), Luis Cesar de Souza (Correio Popular), Luiz Carlos Duarte (Agora), Maria Cristina Carvalho, Marli Olmos (Valor Econômico), Moisés Rabinovici (Diário do Comércio), Mônica Maia, Nilson Vargas (Zero Hora), Paula Losada (Diário de Pernambuco), Plínio Bortolotti (O Povo), Renato Scapolatempore (Estado de Minas), Rodrigo Santiago (Diário do Nordeste), Rogério Gentile (Folha de S.Paulo), Rogério Reis e Salette Lemos.
A Comissão de Seleção para a categoria Telejornalismo foi constituída por Ana Gregati, Denise Lilenbaum e Geraldo Mainente. A decisão final sobre os vencedores de mídia impressa será tomada por uma Comissão de Premiação composta por cinco jornalistas, sem vínculo direto com as redações, em reunião presencial no Rio de Janeiro. A Comissão de Telejornalismo será formada por três jornalistas, e a Comissão Especial de Fotografia terá a participação, via internet, de 50 editores de fotografia de todo o Brasil.
A ressaltar que nessa categoria predominaram as imagens de violência colhidas nas manifestações de rua a partir de junho. Os valores a serem atribuídos aos vencedores totalizam R$ 112 mil em valores brutos. Além do prêmio principal, fixado em R$ 30 mil, e do Telejornalismo, em R$ 20 mil, serão distribuídos R$ 10 mil para as categorias de Reportagem e Fotografia, R$ 5 mil para cada uma das categorias de Informação Econômica, Informação Científica, Tecnológica ou Ambiental, Educação, Criação Gráfica Jornal, Criação Gráfica Revista e Primeira Página; e R$ 3 mil para cada um dos quatro prêmios regionais.
Mais informações com Fernando Portilho, na RP Consultoria, pelo ([email protected] ou 21-3208-3646, ramal 213).
Finalistas do 58º Prêmio Esso
Conheça os finalistas da edição 2013 do Prêmio Esso: Fotografia Fabio Rocha Braga (Folha de S.Paulo), com Palácios invadidos; Victor Dragonetti, o Drago (Folha de S.Paulo), com PM ferido afasta agressores e com a série Fragmentos de uma manifestação; Eduardo Anizelli (Folha de S.Paulo), com PM que bate; Paulo Whitaker (Folha de S.Paulo), com Enfrentando os poderes da corrupção; José Pedro Monteiro (O Dia), com Precisa disso?; Daniel Teixeira (Estadão), com Polícia Militar reprime manifestação na av. Consolação e Tentativa de invasão à prefeitura de São Paulo; Evelson de Freitas (Estadão), com Black Blocs; Lucas Figueiredo (O São Gonçalo), com a série Guerra do tráfico termina em morte e ‘protesto’ em SG. Informação Econômica Daniel Barros e Patrícia Ikeda (Exame), com A festa dos royalties; Gabriela Valente (O Globo), com Minha casa minha vida; Victor Martins, Vicente Nunes, Deco Bancillon, Luiz Ribeiro, Marcus Saldanha, Paulo Silva Pinto e Rosana Hessel (Correio Braziliense), com O Brasil que ninguém vê; Demétrio Weber (O Globo), com Uma década de bolsa família; Bruno Ferrari e Flávia Furlan (Exame), com Nunca seremos ricos?. Informação Científica, Tecnológica e Ambiental Miriam Leitão e Sebastião Salgado (O Globo), com o trabalho Paraíso sitiado; Leandro Couri (Estado de Minas), com A morte lenta do Velho Chico; Melquíades Júnior (Diário do Nordeste), com Viúvas do veneno; Maristela Crispim, Fernando Maia e Emerson Rodrigues (Diário do Nordeste), com O deserto avança / O deserto contido; Flávia Milhorance e Renato Grandelle (O Globo), com O desafio dos parques nacionais. Educação Elisângela Fernandes e Bruna Nicolielo (revista Nova Escola), com Por que eles estudam tão longe?; Érica Fraga (Folha de S.Paulo), com Atratividade e resultados das políticas de cotas nas universidades públicas brasileiras; Lauro Neto e Efrém Ribeiro (O Globo), com Estado laico, educação nem tanto; Vera Araújo (O Globo), com Infância interrompida; Ana Ligia Scachetti e Manuela Novais (revista Nova Escola), com A escola e a vida nos rios do Amazonas. Primeira página Morgana Miranda (Correio/BA), com Agenda BA-VI; Álvaro Duarte, Josemar Gimenez, João Bosco Martins Sales, Carlos Marcelo Carvalho, Renata Neves, Ney Soares Filho, Rafael Alves, Janey Costa e Júlio Moreira (Estado de Minas), com Oscar Niemeyer; Bárbara Carvalho, Aline Fialho e Evandro de Assis (Jornal de Santa Catarina), com Carregando…; André Hippertt (O Dia), com Pesadelo americano e Oscar Niemeyer – O adeus ao amante das curvas. Criação gráfica – Jornal Luísa Bousada de Melo e Francisco Silva (O Dia), com Caminho do ouro; Fabio Marra, William Mur, Pablo Mayer e Roberto Oliveira (Folha de S.Paulo), DNA paulistano 2012; Amauricio Cortez, Gil Dicelli e Pedro Turano (O Povo), com Planeta Seca; Andrea Pahim, Adriano Araújo, André Graciotti, Fabrizio Yamai, Leonardo Rodrigues, Luihz Unreal e Odair Dias (Estadão), com Mangás gastronômicos; Carla Tenório (Jornal do Commercio/PE), com Os meninos do brasil; Criação gráfica – Revista Fabio Bosque Ruy, Fábio Volpe, Fábio Sasaki, Giovana Moraes Suzin, Paulo Montóia, Paulo Zocchi, Thereza Venturoli e Yuri Vasconcelos (Almanaque Abril), com Planeta ONU; Rafael Quick, Luiz Romero, Alex Silva, Fabricio Miranda e Jorge Oliveira (Superinteressante), com O que comem os atletas; Millos Kaiser, Rafaela Ranzani, Ian Herman, Bruna Sanches, Letícia González, Bruna Bopp, Carol Sganzerla, Micheline Alves, Fernando Luna, Ciça Pinheiro e Victor Affaro (TPM), com Vida perfeita só existe no Facebook; Rafael Quick, Dulla, Bruno Luna, Karin Hueck, Fabricio Miranda e Jorge Oliveira (Superinteressante), com A morte como ela é; Teté Ribeiro, Adriana Komura e Luciano Schmitz (Folha de S.Paulo), com A iluminada. Regional Norte/Nordeste Ciara Carvalho (Jornal do Commercio/PE), com Os meninos do Brasil; Ismael Machado (Diário do Pará), com Os Suruí e a Guerrilha do Araguaia e Marcadas para morrer; Fabiana Moraes (Jornal do Commercio/PE), com Ave Maria; Bruno Albertim (Jornal do Commercio/PE), com Identidade comestível. Regional Centro-Oeste Ana Maria Campos e Lilian Tahan (Correio Braziliense), com O poder da terra; João Valadares (Correio Braziliense), com Os diplomatas fantasmas; Gustavo Aguiar (Campus Repórter), com As fiapeiras de frecheirinha; Renata Mariz, João Valadares e Leonardo Augusto (Correio Braziliense), com A insanidade do sistema – Uma radiografia da loucura encarcerada no Brasil; Adriana Caitano e João Valadares (Correio Braziliense), com Longe do trabalho: funcionários fantasmas que assombram o serviço público. Regional Sul Mauri König (Gazeta do Povo), com Órfãos da seca; José Luís Costa, Humberto Trezzi, Marcelo Perrone e Nilson Mariano (Zero Hora), com Os arquivos secretos do coronel do DOI-CODI; Rogério Waldrigues Galindo, Bruna Maestri Walter, José Marcos Lopes e Rosana Félix (Gazeta do Povo), com Crime sem castigo; Joice Bacelo, Guilherme Mazui, Jeferson Cioatto e Ronald Baptista (Diário Catarinense), com Pedágio sob suspeita; Diogo Vargas, Felipe Pereira e Ivan Rodrigues (Diário Catarinense), com A máfia das cadeias. Regional Sudeste Roberto Kaz, Glenn Greenwald e José Casado (O Globo), com Na mira dos EUA; Sérgio Pardellas, Alan Felisberto Rodrigues e Pedro Marcondes de Moura (Istoé), com O escândalo do metrô – propinoduto tucano; Luiza Villaméa (revista Brasileiros), com Filhos do Brasil; Miriam Leitão e Sebastião Salgado (O Globo), com Paraíso sitiado; Leandro Colon, Vera Magalhães e Filipe Coutinho (Folha de S.Paulo), com Nas asas da FAB. Prêmio Esso de Telejornalismo Lúcio de Castro, Fábio Calamari, Rosemberg Faria, Luiz Ribeiro, Alexandre Valim, Andrei Oliveira, Luís Alberto Volpe e Stela Spironelli (ESPN Brasil), com Memórias do chumbo – O futebol nos tempos do Condor; Aline Midlej, Anísio Barros, Alziro de Oilveira e Pedro Veloso (Band), com Esquadrão da vida; Márcia Silveira da Cunha, Luiz Carlos Azenha, Ana Haertel, Sheila Fernandes, Edgard Luchetta, Yoshio Tanaka, Aruan Santos, Márcia Cunha, Igor Arroyo, Elias Rodrigues e Francisco Gomes (TV Record), com As crianças e a tortura; Roberto Cabrini, Fernando Rodolfo, Thiago Bruniera, Matheus Caselato, Pedro Cerantula, Bruno Chiarioni e Daniel Vicente (SBT), com Os porões do futebol; Roberto Cabrini, Fernando Rodolfo, Thiago Bruniera, Angélica Pires, Bruno Chiarioni, Márcio Ronald e Daniel Vicente (SBT), com De volta à casa dos esquecidos; Fabio Diamante, Ronaldo Dias, Cristian Robert Mendes, Fábio Serapião, Edvaldo Carvalho e Carla Deboni (SBT), com Ponto médicos; Fernando Canzian, André Felipe, Bia Bittencourt, Carlos Cecconello, Cesar Gananian, Dani de Lamare, Demetrius Daffara, Douglas Lambert, Fábio Marra, Felix Lima, Giuliana Vallone, Henrique Cartaxo, Isadora Brant, João Wainer, Mário Kanno, Márcio Neves, Melina Cardoso, Rodrigo Machado e Yago Metring (TV Folha/TV Cultura), com Protestos de Junho 2013; Roberta Salinet, Greetchen Ihitz, Cristiano Mazoni, Carmem Lopes, Julio Ferreira e Paulo Sergio Martins (TV RBS), com O pior lugar do mundo
Guilherme Gomes Pinto é o novo editor-executivo do Lance em São Paulo
Guilherme Gomes Pinto é o novo editor-executivo do Lance em São Paulo. Com passagens por Fluir, Folha de S. Paulo e Istoé, ele está na empresa desde a sua fundação, em 1997, e passou por diversas funções, de repórter a editor adjunto. Nos últimos dois exerceu o cargo de editor de Projetos de Conteúdo, numa ponte entre a Redação e o Comercial, viabilizando conjuntos dessas áreas.
Guilherme substitui a Mateus Benato, que após 14 anos no Lance deixa a empresa para ser editor-adjunto de Esportes da Folha de S.Paulo, onde entra no lugar de Mariana Lajolo, que passa a colaboradora do jornal. Ainda no Lance, Bernardo Cruz é o novo editor de Conteúdos Externos.
Baseado no Rio de Janeiro, ele assume a vaga de Tiago Pereira, recém-contratado pela Odebrecht. Claudinei Queiroz, que também era um dos poucos remanescentes da equipe fundadora do jornal, deixou a redação de São Paulo, assim como fotógrafo Tom Dib. No Rio, a baixa foi o pesquisador de imagens Maílson Santana.
O executivo que virou dono de casa…
O protagonista e autor da história é Claudio Henrique dos Santos, profissional com larga experiência na área automotiva, em passagens por Autolatina, Volkswagen, Chrysler e Renault (nesta foi gerente Executivo de Comunicação e de Relações Institucionais e saiu para montar uma loja de vinhos). Sua vida, porém, começou a mudar radicalmente em 2010, quando foi morar em Cingapura, acompanhando a esposa, que havia recebido um importante convite profissional. Aos 38 anos, deixou para trás uma carreira bem estruturada e desde então tem como principal tarefa cuidar da sua filha Luiza, de seis anos, assumindo as funções, conforme sua própria definição, de daddy in home (papai dona-de-casa) e de “assistente executivo” da esposa, que passa um bom tempo viajando pelo mundo. Atualmente morando nos Estados Unidos, nas “horas vagas” é escritor e o primeiro resultado dessa nova carreira é o livro Macho do Século XXI – O executivo que virou dona de casa. E acabou gostando (Claridade). “O tema tem despertado a atenção de todos e antes mesmo do lançamento do livro já participei do programa da Fátima Bernardes e mais alguns outros artigos andaram saindo por aí na imprensa”, conta ele. “Já tem até uma produtora me sondando para realizar um documentário. Vamos ver onde isso vai parar, mas a verdade é que já estou começando a fazer as anotações para uma eventual continuação. Um eventual sucesso do livro pode render uma história ainda mais legal do que a ideia original”. Com foto de capa de Reginaldo Manente, vencedor de quatro Prêmios Esso, entre outros, a quarta-capa é de Mara Luquet (CBN) e a apresentação é assinada pela ex-colega de Renault Marinete Veloso. Mais informações sobre a obra, que contará com noite de autógrafos em 11/11, em São Paulo, a partir das 18h30, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional (av. Paulista, 2.073), estão disponíveis no www.machodoseculo21.com.br ou pela fanpage no facebook. A assessoria que divulga do livro é a Press a Porter (11-3813-1344), com Fábio Borges e Claudia Reis no atendimento. Com a autorização do autor, reproduzimos a seguir o texto de abertura do livro. Macho do século XXI Certa vez, uma amiga me definiu como o exemplo do macho do século XXI. Aliás, não fosse pela insistência de algumas amigas, esta minha história jamais teria vindo parar no papel. Minha vida sofreu uma guinada completa há pouco menos de três anos e, desde então, eu vinha compartilhando minhas experiências somente com um pequeno grupo de amigos. As mulheres ficam sempre empolgadíssimas. Em breve, você entenderá a razão. Os homens, por sua vez, não mostram o mínimo interesse. Algumas vezes posso sentir até uma certa compaixão. Eu, como bom filho de português, criado num ambiente absolutamente machista, não os culpo. Provavelmente também torceria o nariz, caso não se tratasse da minha própria vida. Você deve estar intrigado sobre qual seria a minha definição (ou melhor, a definição das minhas amigas) sobre o que seria o tal “Macho do Século XXI”. Pois esse homem não é um metrossexual, extremamente preocupado com a aparência, muito menos um galanteador, que abre a porta do carro para a amada, ou um romântico, do tipo que ainda manda flores, como o Roberto Carlos. Para o público masculino, já vou adiantando que não trago boas novas, pelo menos aparentemente. Caro amigo, não se preocupe, este macho ainda gosta de futebol e de tomar cerveja com os amigos. E lógico, de falar sobre mulher, não necessariamente nesta ordem. Mas este homem lava louça, cozinha, passa aspirador, dá banho nas crianças e as leva para a escola. E eu não falo de um homem que compartilha com a esposa o cuidado com a casa e os filhos, o que hoje é cada vez mais comum. Este novo homem não tem um emprego formal, portanto, é ele quem quase sempre executa as tarefas domésticas descritas acima, entre outras. Como a vida não é feita somente de agruras, ele até pode ter um carro na garagem e um cartão de crédito na mão para ir passear no shopping center –embora acabe usando este cartão na maioria das vezes para fazer compras no supermercado. Obviamente, essa é uma definição bastante simplista, que não resume precisamente o que aconteceu na minha vida nos últimos tempos. Na realidade, ela não faz jus ao que eu defino como uma aventura maravilhosa, que mudou definitivamente minha visão das coisas. Mas por enquanto, fiquemos com esta mesmo, que não deixa de ser verdadeira também. No início, parecia uma loucura, que os meus amigos (me refiro sempre aos homens, é claro) nunca entenderam muito bem. E qualquer um que tenha um pouco de juízo terá alguma dificuldade para compreender mesmo. O que leva um jovem de 38 anos a deixar para trás uma carreira relativamente bem-sucedida de executivo e depois, de pequeno empresário, para tomar a decisão de deixar o seu País para ir morar do outro lado do mundo, numa terra absolutamente desconhecida, apenas para apoiar a carreira profissional da esposa? Eu não me tornei um “macho do século XXI” do dia para a noite, mas confesso que não fazia a menor ideia de onde eu estava me metendo. Também demorou um pouco para que eu compreendesse que havia tomado uma ótima decisão, da qual hoje me orgulho – mas que foi, sem dúvida, a mais difícil da minha vida. Hoje, já perfeitamente adaptado “às minhas novas funções”, estou mais à vontade para comentar sobre as implicações que isso significou sob o ponto de vista pessoal (principalmente para um homem, que cresceu sabendo que deveria, custasse o que custasse, ser o provedor da casa) e as grandes reflexões que acabaram sendo feitas no meio do caminho. No início, eu tinha a sensação de que estava abrindo mão do meu sonho para passar a viver o sonho de outra pessoa. Só um pouco mais tarde percebi que eu vivia também o meu próprio sonho, mas com algumas adaptações, passando a buscar outras realizações, diferentes das quais estava acostumado na carreira profissional. Hoje, quando alguém me pergunta qual é a minha profissão, eu falo com a maior satisfação do mundo que sou um “daddy in home”, que é uma expressão mais leve do que “homem dono-de-casa”. Nem sei dizer se existe termo equivalente em português, pelo menos não conheço. Até cheguei a pensar em usar “temporariamente desempregado” ou “desocupado”, mas nenhuma delas corresponde à realidade. Também gosto de dizer que sou “assistente executivo” da minha esposa, que viaja a trabalho pelo mundo inteiro uma boa parte do tempo, e que precisa de ajuda para cuidar da casa. Afinal, esse ainda é o papel da mulher definido pela sociedade, não é mesmo? Em tempo: aprendi essa expressão “daddy in home” ainda em Cingapura, primeiro porto desta minha viagem. Ela também é utilizada nos Estados Unidos, minha morada atual. Sim, isso prova que já existem homens da minha espécie circulando por todo o planeta. E acredite, com o sucesso cada vez maior das mulheres no mercado de trabalho, ela não está fadada à extinção, muito pelo contrário.
Encontro de Jornalismo e Religião começou nesta 3ª.feira em BH
Belo Horizonte sedia, desde 3ª.feira (15/10), o Encontro Internacional de Jornalismo e Religião na América Latina, promovido pela Associação Internacional de Jornalistas de Religião (Iarj), na PUC-Minas (av. Dom Gaspar, 290). O evento – cujo objetivo é debater e melhorar a cobertura de temas religiosos na AL, especialmente após a eleição do papa Francisco – terá a participação de acadêmicos e representantes da imprensa especializada de vários países. No dia 17, haverá visita ao Instituto de Arte Contemporânea e Jardim Botânico Inhotim, em Brumadinho, e no dia 18, à Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração, em Araxá (MG). Confira a programação: 15/10 (3ª.feira) 18h – Sessão Introdutória com Pedro Brieger (Argentina). 19h30 – Jantar com Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, reitor PUC-Minas. 16/10 (4ª.feira) 9h – Assuntos Religiosos na América Latina I: Política e Religião, moderada por Maria-Paz Lopez (Espanha), com Pedro Brieger (Argentina), Fabián Bustamante (Chile) e Rodrigo Coppe (Brasil). 10h30 – Identificando Histórias Relacionadas à Religião: Sessões de grupo para discutir as histórias sobre a religião que precisam ser cobertas nos seus países, particularmente sobre religiões minoritárias. 13h45 – Desafios na Cobertura da Religião, moderada por Dima Khatib (Venezuela), com José Maria Mayrink (Brasil), Javier Restrepo (Colômbia) e Sergio Rubin (Argentina). 14h45 – Trabalho em Grupos: Os participantes discutem os diversos desafios que enfretam como jornalistas que cobrem a religião e o que poderia ajudá-los no futuro. 16h – Contando Histórias Fascinantes sobre a Religião, moderada por David Briggs (Estados Unidos), com António Marujo (Portugal), Doug Todd (Canadá), Luis Chaparro (México) e Elvira Lobato (Brasil) 18h – A Religião e a Nova Mídia, com Gustavo Entrala (Espanha), responsável pelo perfil de Twitter @pontifex. 17/10 (5ª.feira) 9:30 – Assuntos Religiosos na América Latina II: Pentecostalismo, Catolicismo e Religiões Indígenas, moderada por Martin Kalenberg (Uruguai), com Maria das Dores Campos Machado (Brasil), Mariano de Vedia (Argentina), Carlos Frederico Barboza de Souza (Brasil). 10:45 – Recursos para a Cobertura da Religião, moderada por Kimon Sargeant (Estados Unidos), com Roger Finke (Estados Unidos). 13:00 – Sessão de trabalho dedicada a assuntos práticos para incentivar a excelência no jornalismo da religião na América Latina. 14:30 – Visita ao instituto Cultural Inhotim, em Brumarinho. 18/10 (6ª.feira) Visita à CBMM em Araxá, Minas Gerais. Mais informações pelo 31-3319-4917.






