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terça-feira, dezembro 16, 2025

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O Dia circula em novo formato e abre sucursal na Baixada 

Agora é oficial: o jornal O Dia volta ao formato standard, como noticiado em Jornalistas&Cia 924. A estreia foi em 17/12, e a notícia veio juntamente com a abertura de uma sucursal em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e novas contratações. Chegam à sede, além da subeditora Rosayne Macedo ([email protected] e 21-2222-8091), como informamos na edição 926, os repórteres Herculano Barreto Filho (herculano.filho@ e 8603), vindo do Extra, ex-Zero Hora, Diário de S.Paulo e UOL; e Juliana Dal Piva (juliana.dalpiva@ e 8073), ex-IstoÉ, Folha de S.Paulo e O Globo. Mais três profissionais, anteriormente alocados no projeto Observatório de Mobilidade, passam para a Redação: o subeditor Claudio Souza (claudio.souza@ e 8516) e os repórteres Daniel Pereira (daniel.pereira@ e 8541) e Amanda Raiter (amanda.raiter@ e 8546). A nova sucursal terá um tratamento especial no Caderno Baixada, editado aos domingos, que passa a contar com mais páginas e uma coluna social, sob o comando de Vanessa Assenoff, editora do suplemento. Para compor a equipe, foi contratado o repórter Nonato Viegas (nonato.viegas@ e 21-2668-1577); Diego Valdevino (diego.valdevino@) foi transferido da editoria Rio; e mais o reforço da estagiária Larissa Dalmeida (larissa.dalmeida@). Vanessa, a editora do caderno, substitui a Nelson Moreira (nmoreira@ e 2222-8205), que passa a editar País. A coluna assinada às 6as.feiras por Nelson, O Dia no Grande Rio, ganha mais importância. O jornal criou ainda o Prêmio Alma da Baixada, que foi entregue a 17 personalidades de destaque.

Dados se consolidam e resultado apresenta menos variações que em 2012

Em sua terceira edição, o Ranking J&Cia dos Mais Premiados Jornalistas Brasileiros apresentou uma grande evolução rumo à consolidação de sua base de dados. O aumento de 94 para 116 premiações e a pesquisa realizada em edições mais antigas dos prêmios que já integravam essa base em 2012 permitiram a redução dos casos em que pontuações não eram integralmente atribuídas a todos os laureados. Para se ter uma ideia, se considerarmos apenas a pontuação de prêmios antigos e que ainda não havia sido computada (isso sobre os 94 prêmios analisados até 2012), o total supera 5 mil pontos, que equivalem a aproximadamente 1/3 de todos os pontos distribuídos apenas em 2013. A pesquisa J&Cia conseguiu identificar, por exemplo, mais cinco edições completas do Massey Ferguson (2005 a 2009), duas do Ethos (2001 e 2002), quatro do SBD-Sociedade Brasileira de Diabetes (2005 a 2008), uma do Cristina Tavares (1997), uma do ABP (2010) e duas do L.A. de Jornalismo Investigativo (2007 e 2009), além de terem sido acrescidos resultados de diversas premiações como SIP, Abag/RP, FNPI, Jabuti, Vladimir Herzog, Esso, Unisys, Embratel, CNH, Caixa, BNB e Abecip. Ainda assim, a falta de documentação e histórico de premiados impede que outras edições sejam consideradas, ou até que alguns prêmios sugeridos pelos próprios jornalistas sejam incluídos. Cremos que, com esse avanço na pesquisa, temos hoje em nosso Centro de Memória uma base ainda mais robusta para a elaboração do ranking. Se novas descobertas surgirem, serão naturalmente agregadas ao projeto, do mesmo modo que as novas premiações, como Petrobras e Abear, que não entraram em 2013 – e entrarão em 2014 – porque o regulamento determina que se espere pela segunda edição para então agregar seus resultados ao projeto. Outro aspecto a ser destacado é a certeza de que o ranking agrega a grande maioria dos prêmios existentes e a quase totalidade dos de maior expressão. Se nessas três primeiras edições do ranking as classificações tiveram impacto tanto de pontuações passadas quanto de presentes, a partir de agora esse reflexo dar-se-á sobretudo pelas pontuações dos prêmios do ano e por eventuais alterações na grade por decisão do Conselho Consultivo. Em 2013, essas alterações foram um acréscimo de 20 pontos ao Jabuti, no caso de o vencedor do Jabuti de Reportagem levar também o Jabuti de Melhor Livro do Ano – Não Ficção, e uma readequação dos pontos concedidos aos Prêmios Específicos Nacionais do Embratel (Informação Econômica, Esportiva, Cultural etc.), que recebiam até este ano a mesma pontuação que as premiações Nacionais de temática livre (Rádio, Televisão, Jornal e Revista). Embora a inclusão de premiações passadas não tenha provocado muitas mudanças nos resultados dos mais vitoriosos de todos os tempos, elas ocorreram, pois houve casos em que a quantidade de novos pontos atribuídos a um mesmo profissional foi elevada. Atualizado até o último momento – A opção por realizar internamente o ranking, com a própria equipe de Jornalistas&Cia, permitiu, pela proximidade entre pesquisa e redação, aguardar até que os últimos resultados de premiações fossem divulgados para fechar os números definitivos da pesquisa. Dessa maneira, para a consolidação do Ranking dos Mais Premiados Jornalistas de 2013 foram também considerados os resultados de prêmios como o ARI (anunciado nesta 5ª.feira, 19/12), Sangue Bom (12/12) e Tim Lopes (10/12), resultados que inclusive nesta edição definiram o primeiro colocado do ano, o gaúcho  Humberto Trezzi, de Zero Hora. Pontos apenas para os primeiros colocados – q Assim como nas edições anteriores do ranking, apenas as premiações destinadas aos primeiros colocados de cada categoria são consideradas para efeito de pontuação. Menções honrosas, prêmios especiais e reconhecimentos para finalistas ou segundos e terceiros colocados não recebem pontuação. Para 2014 Fora do ranking neste ano, prêmios como Petrobras, Roche, Abear e SBPT/Pfizer devem integrar base em 2014 O ano de 2013 marcou o nascimento de pelo menos nove prêmios de jornalismo, incluindo iniciativas nacionais, regionais, específicas ou de temática livre. O grande destaque foi a criação do Prêmio Petrobras, o maior do País em valores, distribuindo quase R$ 500 mil para os vencedores de suas 34 categorias. Obedecendo ao princípio básico instituído pelo ranking, com a aprovação do Conselho Consultivo, de que apenas prêmios com mais de uma edição realizada poderão integrar a lista de iniciativas consideradas, esses prêmios figurarão no levantamento a partir do próximo ano, incluindo os resultados de 2013. Além do Petrobras, tiveram primeira edição em 2013 os prêmios Roche, Abear, SBPT/Pfizer, ETCO, Sincor-SP, ADEP-DF, Consad e ABCZ de Reportagem.

Luís Perez lança site sobre estilo e qualidade de vida

Editor do site Carpress e colunista do informativo Jornalistas&Cia Imprensa Automotiva, Luís Perez está lançando o Mazarine (www.mazarine.com.br), página que tem como proposta abordar temas relativos a estilo e qualidade de vida, incluindo assuntos diversos, como artes, cinema, comportamento, consumo, curiosidades, etiqueta, gadgets, gastronomia, moda, personalidades, música, saúde, teatro, viagens, televisão, testes de produto e serviços. O nome é inspirado em uma rua parisiense situada em uma região que reúne galerias de arte, livrarias e restaurantes. Segundo o editor, a ideia é ter uma abordagem mais curiosa em relação aos temas analisados: “Uma das notas que têm a nossa cara, publicada na última semana, é ‘Pipoca tem mais fibras do que alface’. Mesmo quando abordarmos o assunto automóveis, o faremos de uma forma diferente. É o caso da nota de lançamento do Tracker Freeride, que dizia: ‘Chevrolet lança bike que vem com carro embaixo’”.

Mais premiado em 2013, Humberto Trezzi lança Em Terreno Minado

Jornalista mais premiado do Brasil em 2013, segundo o Ranking J&Cia, o repórter especial de Zero Hora Humberto Trezzi está lançando Em Terreno Minado – Aventuras de um repórter brasileiro em áreas de guerra e conflito (Geração Editorial). A obra traz relatos e fotos de bastidores de reportagens produzidas por ele sobre guerras, rebeliões e tragédias em várias partes do Brasil e do mundo. Dentre os locais visitados pelo jornalista estão Angola, Bolívia, Chile, Colômbia, Haiti, Líbia, México, Paraguai, Timor e também em Porto Alegre, Rio e Santa Catarina. “É apenas um balanço daquilo que mais me impactou nesses anos de estrada. Um ajuste de contas com a profissão”, explica Trezzi. “Através de um texto ágil, afiado e enxuto, onde as palavras estão sempre no lugar certo, Trezzi alinhavou suas histórias com a habilidade e paciência de quem costura um tapete”, afirma Domingos Meirelles, que assina o prefácio do livro. ”Terreno Minado é uma espécie de manual de sobrevivência, onde são mapeados os riscos e as condições adversas que os repórteres enfrentam em áreas conflagradas”. Aos 50 anos, Humberto é um dos autores da reportagem Os arquivos secretos do coronel do DOI-Codi, que faturou em 2013 o Esso de Jornalismo, principal categoria da premiação e a mais importante do jornalismo brasileiro. Em Terreno Minado chega ao mercado com 344 páginas e preço de capa de R$ 39,90.

Bruno Paes Manso deixará o Estadão

O Estadão e o repórter de Cidades Bruno Paes Manso ([email protected]) acertam os últimos detalhes da saída amigável deste para iniciar em fevereiro o pós-doutorado no Núcleo de Estudos da Violência-USP, onde fará pesquisas sobre São Paulo e violência. Foram dez anos de casa, que devem se estender até o final de janeiro. Como começaram a pipocar notas no facebook de que estava saindo do jornal em decorrência de um corte de pessoal, ele decidiu usar a própria rede social para esclarecer o assunto. E disse: “Foram dez anos de Estadão, período em que pude mergulhar na alma atormentada dessa cidade que eu amo, amo muito, apesar dos…  seus imensos defeitos. No dia a dia da reportagem, aprendemos que aquela senhora que veste uniforme e limpa o banheiro da empresa quase sempre esconde uma história incrível. Para conseguirmos ouvi-la, precisamos conquistar seu respeito e confiança. É um excelente exercício diário. As histórias tristes sempre foram as que mais me marcaram. Porque me revelaram pessoas corajosas. Se eu tivesse que definir São Paulo em uma palavra seria CORAGEM. E a luta continua…”.

Laura Capriglione e José Ernesto Credendio deixam a Folha de S.Paulo

A Folha de S.Paulo entrará 2014 sem dois dos seus mais experientes profissionais: os repórteres especiais Laura Capriglione e José Ernesto Credendio estão de saída do jornal. Prêmio Esso de Reportagem em 1994, pela Veja, com a matéria Mulher, a grande mudança no Brasil, produzida em equipe, Laura começou a carreira na própria Folha, como editora de Educação e Ciências, e depois passou por Notícias Populares e Veja. Ainda na Abril, dirigiu a área de Novos Projetos e, na Editora Globo, o Núcleo de Revistas Femininas, respondendo por Marie Claire, Criativa, Casa&Jardim e Crescer. José Ernesto também tem um Esso em sua galeria, o Regional Sudeste de 2011, em equipe, que venceu com a matéria O patrimônio e as consultorias que derrubaram Palocci, pela própria Folha de S.Paulo. Outras mudanças neste final de 2013 na redação do jornal são a transferência de Paulo Gama do caderno Poder para Brasília; e o retorno de Daniela Lima, vinda de Veja, para cobrir eleições e o PSDB, com Marina Dias escalada para cobrir o PT.

Ranking J&Cia: 116 prêmios e mais de 6 mil jornalistas vitoriosos

Edição de 2013 agregou 22 novos prêmios e complementou informações de dezenas de outros Projeto criado em 2011, o Ranking Jornalistas&Cia dos Mais Premiados Jornalistas Brasileiros nasceu literalmente do zero, tendo de recorrer às mais diversas fontes para constituir uma base de dados que pudesse garantir um mínimo de qualidade e confiabilidade para a montagem de um ranking profissional. Feito com o apoio técnico do Instituto Corda, especializado em pesquisa e análise de dados, o ranking nasceu e desde então virou referência para o jornalismo brasileiro, por organizar, sistematizar e jogar luzes sobre um universo disperso e fragmentado que passou a fazer parte da vida dos profissionais – o dos prêmios de jornalismo. Desde então, além da ininterrupta pesquisa, agora feita internamente, os próprios profissionais, atentos e interessados nas respectivas classificações, passaram a abastecer a coordenação do prêmio com suas conquistas, o que facilitou muito o trabalho de consolidação das informações. Graças a essas intervenções, foi possível identificar inúmeros prêmios que estavam fora do radar do ranking, beneficiando não só os próprios interessados, como também dezenas de outros jornalistas que haviam conquistado premiações sem que os pontos tivessem sido computados. Com essa ampliação da base de dados, o ranking ganhou mais consistência e seus resultados, maior representatividade. Continuaremos a vasculhar o passado, na busca de identificar premiações ausentes do ranking, mas elas agora serão cada vez mais raras. Em compensação, os novos prêmios e as novas edições de prêmios já existentes garantirão, ano a ano, uma imensa corrida por melhores posições, seja no Ranking de todos os tempos, seja no do ano em curso. Os resultados completos, abrangendo as posições dos mais de 6 mil jornalistas brasileiros que já conquistaram ao menos um prêmio na vida, serão divulgados em janeiro pelo Portal dos Jornalistas (www.portaldosjornalistas.com.br). Não faltam ideias para incrementar o ranking, como lembra Eduardo Ribeiro, diretor deste J&Cia: “Temos planos ambiciosos, mas dependemos obviamente de recursos que os viabilizem. Um deles é a criação de um hotsite exclusivo sobre prêmios de jornalismo, em que possamos ter, além dos 25 rankings, um calendário das premiações, entrevistas com organizadores dos prêmios e com jornalistas premiados, um acervo com matérias vencedoras, divulgação de todas as premiações realizadas etc.. Outro é a realização de uma festa anual com a presença dos jornalistas vitoriosos, tanto nos rankings nacionais, quanto regionais. E o terceiro é a própria consolidação do Centro de Memória Jornalistas&Cia de Prêmios de Jornalismo, que já tem seu embrião formado”. Confira a seguir, a lista dos 116 prêmios que integraram a Pesquisa Jornalistas&Cia: 3M ABAG/RP ABCR ABDIAS NASCIMENTO ABECIP ABIMILHO ABP ABRACICLO ABRACOPEL ABRAJI ABRAMGE ABRELPE ABRIL ACEESP ACIE ADPERGS AGÊNCIA ESTADO AIMEX/DANILO REMOR ALEXANDRE ADLER/SINDHRIO ALLIANZ SEGUROS AMB AMRIGS/TROFÉU MOACYR SCLIAR ANAMATRA DE DIREITOS HUMANOS ANDIFES ANTF ARI AUTOMAÇÃO IMPRENSA AYRTON SENNA BIODIVERSIDADE DA MATA ATLÂNTICA BM&FBOVESPA BNB BRACELPA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL BRASIL AMBIENTAL BRASKEM CAIXA CBIC CET CITIGROUP JOURNALISTIC EXCELENCE AWARDS CLÁUDIO ABRAMO CNA CNH CNI CNT COMUNIQUE-SE CORECON-MG CORECON-RJ CPJ – INTERNACIONAL PRESS FREEDOM CREA-MG CRISTINA TAVARES CRO-SC DE JORNALISMO DA CÂMARA ESPANHOLA DE JORNALISMO DO MINISTÉRIO PÚBLICO-RS DÉLIO ROCHA DIREITOS HUMANOS/MJDH ECONÔMICO IBERO AMERICANO ECOPET EDITORA GLOBO EMBRAPA EMBRATEL ENGENHO ESSO ESTÁCIO DE SÁ ESTADÃO ETHOS DE JORNALISMO EVERY HUMAN HAS RIGHTS MEDIA AWARDS FAPEAM DE JORNALISMO CIENTÍFICO FIRJAN FOLHA FRATERNO VIEIRA FUNDAÇÃO FEAC GABRIEL GARCIA MARQUEZ (ANTIGO FNPI) IBEROAMERICANO REI DA ESPANHA IBGC ITAÚ IMPRENSA IMPRENSA DE EDUCAÇÃO AO INVESTIDOR ITAÚ DE FINANÇAS SUSTENTÁVEIS JABUTI JOÃO VALIANTE JORNALISTAS&CIA / HSBC DE IMPRENSA E SUSTENTABILIDADE JOSÉ HAMILTON RIBEIRO JOSÉ REIS DE JORNALISMO CIENTÍFICO LATINOAMERICANO EM SAÚDE VASCULAR LATINOAMERICANO DE JORNALISMO INVESTIGATIVO LÍBERO BADARÓ LORENZO NATALI MARIA MOORS CABOT MASSEY FERGUSON MEDTRONIC MICROCAMP MONGERAL IMPRENSA MULHER IMPRENSA NEW HOLLAND DE FOTOJORNALISMO OAB-GO OCTÁVIO BRANDÃO DE JORNALISMO AMBIENTAL ONIP PECUÁRIA SUSTENTÁVEL PERSONALIDADE DA COMUNICAÇÃO PRESS RBS SAE BRASIL SANGUE BOM NO JORNALISMO PARANAENSE SANTOS DUMONT SBD/SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES SBIM SEBRAE SEFIN SENAI SETCERGS DE JORNALISMO SIP TELESP TIM LOPES TOP ETANOL TRANSPARÊNCIA UNISYS VLADIMIR HERZOG VOLVO ZERO HORA  

Glauco Lucena deixa a Autoesporte e vai para a Chrysler

O redator-chefe da Autoesporte Glauco Lucena aceitou o convite e começa no início de janeiro na área de Comunicação e Assessoria de Imprensa da Chrysler. Ele despediu-se da publicação da Editora Globo na última 4ª.feira (18/12), após mais de dez anos na casa. Glauco começou a carreira em 1989, na editoria de Geral do Jornal da Tarde, e no ano seguinte passou a atuar como repórter do Jornal do Carro. Em 2000 foi um dos criadores e editores do Carsale, posto que ocupou por dois anos, até se transferir para a Autoesporte em 2002. Enquanto não define seus novos contatos, atende pelo [email protected].

O Dia já circula em novo formato, abre sucursal e anuncia contratações

Agora é oficial: o jornal O Dia volta ao formato standard, como noticiamos em J&Cia 924. A estreia foi em 17/12, e a notícia veio juntamente com a abertura de uma sucursal em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e novas contratações. Chegam à sede, além da subeditora Rosayne Macedo ([email protected] e 21-2222-8091), os repórteres Herculano Barreto Filho (herculano.filho@ e 8603), vindo do Extra, ex-Zero Hora, Diário de S.Paulo e UOL; e Juliana Dal Piva (juliana.dalpiva@ e 8073), ex-IstoÉ, Folha de S.Paulo e O Globo. Mais três profissionais, anteriormente alocados no projeto Observatório de Mobilidade, passam para a Redação: o subeditor Claudio Souza (claudio.souza@ e 8516) e os repórteres Daniel Pereira (daniel.pereira@ e 8541) e Amanda Raiter (amanda.raiter@ e 8546). A nova sucursal terá um tratamento especial no Caderno Baixada, editado aos domingos, que passa a contar com mais páginas e uma coluna social, sob o comando de Vanessa Assenoff, editora do suplemento. Para compor a equipe, foi contratado o repórter Nonato Viegas (nonato.viegas@ e 21-2668-1577); Diego Valdevino (diego.valdevino@) foi transferido da editoria Rio; e mais o reforço da estagiária Larissa Dalmeida (larissa.dalmeida@). Vanessa, a editora do caderno, substitui a Nelson Moreira (nmoreira@ e 2222-8205), que passa a editar País. A coluna assinada às 6as.feiras por Nelson, O Dia no Grande Rio, ganha mais importância. O jornal criou ainda o Prêmio Alma da Baixada, que foi entregue a 17 personalidades de destaque.

Memórias da Redação ? A encomenda

Encerramos o ano com a história de um dos nossos mais assíduos colaboradores, Sandro Villar ([email protected]), correspondente do Estadão em Presidente Prudente (SP). Agradecemos a ele e a todos os outros “causistas” que nos têm ajudado a manter vivo este espaço e esperamos seguir contando suas boas histórias em 2014. Até lá!   A encomenda Moraes Sarmento trabalhou no rádio por mais de meio século e, durante todo esse tempo, foi um ferrenho defensor da Música Popular Brasileira, pela qual lutava com unhas e dentes. Pensando bem, essa metáfora não ficou lá essas coisas, pois não passa de um surrado clichê. Elevemos (nossa, que palavra bonita!) um pouco o nível dessa conversa, colocando a prosa num patamar mais alto que escada de bombeiro, onde, aliás, estão os preços atualmente. A arma do Sarmento era o microfone, que ele sabia usar muito bem. Aliás, os radialistas veteranos chamavam o microfone de canequinha. Uma vez alguém me perguntou: “Sabe usar a canequinha?”. Apesar de ter trabalhado em quase todas as rádios AM de São Paulo, confesso, com toda a humildade possível, que sei usar o microfone mais ou menos. Vixe! Esse papo de canequinha me desconcentrou sobremaneira (sobremaneira é bom). Do que é que eu falava mesmo? Admito que estou mais perdido do que a Polícia Militar nos confrontos com os black blocs. Nossa mãe do céu, retomei o fio da meada! O distinto aqui falava do Moraes Sarmento. Natural de Campinas, Rubens Moraes Sarmento – seu nome no RG, no CPF e em outros documentos – trabalhou em grandes rádios paulistanas, entre elas Tupi e Bandeirantes, sem contar que também brilhou na TV Cultura, apresentando o programa Viola, minha viola. Um dos programas de maior sucesso dele foi Almoço à brasileira, na Rádio Bandeirantes. O programa começava ao meio-dia em ponto e vírgula, entre o fim da década de 1960 e o começo dos anos 70 do século passado. Com esse nome, é desnecessário dizer que tipo de música ele apresentava. Os antigos carnavais, que tinham mais marchas do que essas bicicletas modernas, também eram lembrados. Simpaticíssimo, Sarmento dava o seu recado descontraidamente. Ele também soltava os cachorros (não sei de que raça) toda vez que comentava um assunto mais sério ou saía em defesa da nossa música, hoje em dia um arremedo do que foi outrora (tem muito homicida, quer dizer, emicida na música contemporânea). Nos períodos de propaganda eleitoral, Sarmento ironizava a baixa audiência do horário político: “Fiquem agora com o ouvidíssimo horário eleitoral”, dizia ao se despedir dos ouvintes. É comum o apresentador mandar abraço aos ouvintes. Só que ele fazia isso de um jeito inusitado e criativo. Certamente, Sarmento, no estúdio, batia com a mão no peito, barulho que imitava o abraço. Não sei se é correto afirmar que o som era a onomatopeia do abraço. Além do Almoço à brasileira, Moraes Sarmento também apresentava um programa noturno, se não me engano apenas nos fins de semana. Uma vez ele tocou um disco e não gostou nem um pouco do cantor e da música. Parece que era um rock, ritmo que ele não apreciava e até criou a Macacobrás, uma alusão aos imitadores dos cantores americanos. “Isso é uma porcaria de música”, detonou. Não satisfeito, foi mais longe que andarilho e até fez comparação: “Isso é pior que uísque Becosa”. No dia seguinte, ao chegar para trabalhar, o porteiro da Rádio Bandeirantes o abordou: “Seu Moraes, tem encomenda pro senhor”. Era uma caixa enorme de papelão repleta de garrafas com água que colibri não bebe. Sarmento pegou a encomenda e a levou para o estúdio. Antes de iniciar o programa, abriu a caixa. De cara, viu um bilhete vistoso. Como diz a letra do samba Oh, seu Oscar, que os compositores Ataulfo Alves e Wilson Batista fizeram para o Carnaval de 1940 (crônica também é cultura), o bilhete assim dizia: “Muito obrigado, senhor Moraes Sarmento. Agradecemos pela propaganda gratuita que fez do nosso produto”. No melhor estilo falem mal, mas falem de mim, o bilhete era assinado por um diretor da Becosa, que, se não produzia um bom uísque, fabricava um bom steinhaeger, com o qual cansei de torturar o fígado. 

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