Em 1º/5, Dia do Trabalhador, foi lançada a Agência PT de Notícias, que substitui o site do Partido dos Trabalhadores. A nova página foi criada pela Pepper Interativa, agência de comunicação que já faz o gerenciamento das mídias digitais do PT. A Agência PT foi idealizada por Leandro Fortes, ex-correspondente de CartaCapital no DF, que, contratado pela Pepper, assumiu a coordenação das redes digitais do PT em novembro de 2013. A agência produz conteúdo informativo próprio, além de sistematizar todas as ações institucionais do PT, inclusive material produzido pelos diretórios nacional, estaduais e regionais. O projeto foi aprovado por Alberto Cantalice, coordenador de mídias digitais do PT e vice-presidente do partido, e pelo secretário Nacional de Comunicação José Américo, presidente da Câmara de Vereadores de São Paulo. Fortes, também responsável pelas mudanças nas páginas do PT e da presidente Dilma no facebook, coordena a Agência PT, mas quem comanda a redação é Áureo Germano (ex-Jornal de Brasília, ex-Reuters). A produção de material institucional fica por conta de Geraldo Magela Ferreira, que já respondia pelo site do PT. Leia mais: + Marlupe Caldas é confirmada na Secom do Governo da Bahia + TV Justiça debate Eleições 2014 + Secom da Presidência da República tem novo site
ZH inicia comemora ao seu 50º aniversário
Zero Hora realiza a partir desde 4ª.feira (30/4) uma série de eventos para marcar a passagem de seus 50 anos, que comemora no próximo domingo (4/5). No primeiro dia, às 18h, será realizada uma cerimônia para convidados na Redação, em Porto Alegre, onde serão apresentadas em primeira mão as novidades que estarão nas ruas a partir de 1º/5, que incluem reformulação no jornal impresso, com novos projeto e logomarca, além de mudanças no site e nos aplicativos da publicação.
Na 5ª.feira (1º/5), no Parque da Redenção, será inaugurada a Estação ZH, espaço itinerante de atrações e atividades gratuitas para o público que vai funcionar dentro de um ambiente diferenciado formado por contêineres restaurados. Leia mais: + Revista Donna, do ZH, tem sete novos colunistas + Reynaldo Tavares relançará livro que valoriza Landell de Moura + Os mais vitoriosos de 2013 – Região Sul
Vera Guimarães assume e Suzana Singer despede-se do posto de ombudsman da Folha
Em entrevista publicada em 27/4 pela Folha de S.Paulo, a nova ombudsman do jornal Vera Guimarães Martins afirmou que a Copa do Mundo e a cobertura das eleições serão seus principais desafios no primeiro ano em que ocupará o cargo. Ela disse também que cobrará isenção dos profissionais da casa nos dois eventos: “São assuntos normalmente independentes, mas a realização do Mundial no País embaralhou os dois, trazendo o risco de humores e interesses de um contaminarem a cobertura do outro”. No jornal desde 1990, Vera era antes da nomeação secretária assistente de Redação, responsável por cadernos especiais e edições de domingo. Em seu texto de despedida, Suzana Singer, que deixou o posto depois de quatro anos para assumir, em agosto, a editoria de Treinamento, afirmou que termina o mandato mais convicta da importância do diálogo com o leitor: “Para prestar contas do que se faz, é necessário ter uma instância autônoma, operando diariamente, com garantias formais de sua independência, que seja a intermediária entre o cidadão e a Redação. Esse canal dever servir também aos que se sentem injustiçados, às muitas vítimas que um certo denuncismo desmedido tem deixado pelo caminho”. Leia mais: + Vera Guimarães será ombudsman da Folha de S.Paulo + TV Folha deixa a Cultura para se concentrar na web + Suzana Singer inicia um quarto mandato de ombudsman da Folha de S.Paulo
Polícia do DF indicia suspeito de ameaçar Nana Queiroz
A Polícia Civil do DF indiciou um suspeito de ameaçar pela internet a jornalista Nana Queiroz, organizadora do movimento Não mereço ser estuprada, em rede social. Há também um adolescente de 16 anos suspeito de envolvimento no caso e outras sete pessoas que estão sendo investigadas. Nana foi ameaçada depois de protestar contra o resultado de uma pesquisa que apontava que a maioria das pessoas achava justificável o estupro de mulheres que usavam roupas curtas. “Cinco minutos depois eu já era ameaçada de estupro, em dez minutos eu já estava num site pornô pedindo para ser estuprada, minha foto foi manipulada. Acho importante que o poder público responda, com o meu caso, para outras mulheres dizendo que denunciar vale a pena”, disse a jornalista. Leia mais: + CBN faz programas especiais para comemorar aniversário de Brasília + Brasília será sede do II Congresso dos Diários do Interior do Brasil + Diana Fernandes deixa a sucursal de O Globo em Brasília
O adeus a Gerson Toller
Setor metroferroviário perde um especialista Gerson Toller Gomes morreu na madrugada de domingo (27/4), aos 70 anos, em sua casa na Rio de Janeiro, de um tumor cerebral que o acometeu no ano passado. Ele iniciou a carreira no jornal Opinião, e teve passagens por Jornal do Brasil e O Globo. Desde 1982, era diretor executivo da Revista Ferroviária. O fundador da revista foi o engenheiro Rubem Vaz Toller, que trabalhava na Central do Brasil e cujo pai, Jacinto Vaz Toller, tinha uma gráfica no Rio. Em 1940, quando surgiu a Associação dos Engenheiros da Central do Brasil, Rubem passou a editar na gráfica do pai um house organ da Associação. Gerson assumiu, após o afastamento de seu pai, o também jornalista Jorge de Moraes Gomes, aquela que vem a ser a mais antiga publicação especializada do País nessa área. A revista atravessou a crise e o sucateamento das ferrovias brasileiras até a sua quase extinção, e acompanhou todas as transformações por que o setor passou, desde os tempos das locomotivas até a implementação do metrô nos grandes centros urbanos. Considerado uma referência no mercado ferroviário, Gerson Toller criou e liderou, durante mais de 20 anos, até 2012, a Feira Negócios nos Trilhos, maior evento do setor metroferroviário da América Latina, hoje sob responsabilidade do grupo britânico UBM (United Business Media), com participação de interessados de todo o mundo. Instituiu ainda o projeto de pesquisa Memória Ferroviária, enquadrado na Lei Rouanet, para localizar, fotografar e descrever em todo o Brasil as locomotivas a vapor existentes, surgido a partir da constatação de que esse patrimônio, antes conservado pela Rede Ferroviária Federal e pela Ferrovias Paulistas, ambas estatais, estava abandonado depois da concessão. Implantou o site www.revistaferroviaria.com.br. Sua viúva, e também parceira no empreendimento da Revista Ferroviária como diretora financeira, é a jornalista Regina Perez. Toller deixa ainda duas filhas e cinco netos. O enterro foi no dia seguinte (28/4) ao falecimento, no Cemitério São João Batista, em Botafogo.
Diretora da CBN faz nova incursão na literatura infantil
Diretora de Jornalismo da CBN, Mariza Tavares, conhecida executiva de imprensa, mostra pela segunda vez sua faceta de vovó contadora de histórias. Inspirada no netinho Gabriel, lança O medo que mora embaixo da cama, pela Globinho. A primeira experiência no gênero foi com O sofá que engoliu as crianças, lançado em meados do ano passado pela mesma editora. Além deles, também fora do óbvio, nasceram as coletâneas de poesia Fio (Jaboticaba, 2006) e Privação de sentidos (7Letras, 2008). Ao Portal dos Jornalistas, Mariza contou mais sobre suas aventuras no universo infantil: Portal dos Jornalistas – De onde veio a inspiração para escrever duas obras para crianças e com uma diferença tão pequena de tempo? Mariza Tavares – Na verdade, uma história puxa a outra. Quando se mergulha no universo infantil, a atenção fica mais aguçada para temas e questões que mobilizam os pequenos. Quando entreguei os originais do primeiro livro, O sofá que engoliu as crianças, já estava trabalhando no segundo. E tenho um terceiro pronto: desta vez, infanto-juvenil, em parceria com meu marido, o escritor José Godoy. Portanto, não pretendo parar tão cedo. Portal dos Jornalistas – Como se deu a parceria com a ilustradora Nina Millen, que também ilustrou sua primeira obra? Mariza – Por uma feliz coincidência. Estava num concerto, no Teatro Municipal do Rio, e encontrei a mãe de Nina, Manya Millen, que é editora do Prosa, caderno de Literatura de O Globo. Conversando sobre filhos, ela me disse que Nina havia acabado de se formar em desenho industrial e queria trabalhar na área editorial. Bastou um encontro para descobrir que ela era um talento e seria capaz de traduzir em imagens o que eu havia escrito. Nina vai longe! Portal dos Jornalistas – Qual é a principal dificuldade de escrever livro para o público infantil? Mariza – Uma vez, há muitos anos, eu entrevistava o músico Erasmo Carlos e ele disse uma frase que nunca saiu da minha cabeça: “Se o simples fosse fácil de fazer, já teriam inventado um outro ‘Parabéns pra você'”. O texto para crianças tem que ser simples, mas isso não quer dizer pobre. O encadeamento tem que fazer sentido, a narrativa tem que ser envolvente. São leitores muito críticos, atentos a falhas na história. Portal dos Jornalistas – E qual é a grande recompensa? Mariza Tavares – Lancei o primeiro livro no Salão da FNLIF (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil) e farei o mesmo com o segundo. Além disso, fui a algumas escolas, e não há coisa melhor do que ver aquelas carinhas embarcando na aventura literária. Portal dos Jornalistas – A literatura infantil influencia de alguma forma seus textos jornalísticos? Mariza Tavares – Eu trabalho na direção executiva de um veículo, que é a CBN, e não estou diretamente envolvida na produção de textos, mas os assuntos ligados à infância e adolescência sempre me interessaram muito. Leia mais: + O Ato e o Fato, de Cony, ganha releitura + Eliane Brum lança Meus desacontecimentos + Carlos Marchi começa a escrever Castelinho, jornalista do Brasil
O Ato e o Fato, de Cony, ganha releitura
Best-seller de 1964, O Ato e o Fato (Nova Fronteira) reúne crônicas de Carlos Heitor Cony contra a ditadura, publicadas originalmente em Da Arte de Falar Mal, coluna que mantinha no jornal Correio da Manhã, e organizadas por Enio Silveira. Em sua nona reedição, a obra também traz textos de amigos do autor, como Paulo Francis e Otto Maria Carpeaux, além de um relato memorialístico sobre o ambiente político e cultural da época, as perseguições que sofreu, prisões, ameaças, sua saída do jornal, e a rixa com o então ministro da Guerra, e depois presidente, Costa Silva. Membro da Academia Brasileira de Letras desde 2000, Cony é colunista da Folha de S.Paulo e comentarista na rádio CBN, com entradas de 2ª a 6ª.feira, às 9h10. Leia mais + Silvia Czapski assumirá vaga na Academia Ituana de Letras + Eliane Brum lança Meus desacontecimentos + Carlos Marchi começa a escrever Castelinho, jornalista do Brasil
Lúcio Flávio Pinto, único brasileiro na lista de heróis da RSF
Lúcio Flávio Pinto, editor do Jornal Pessoal (PA), é o único brasileiro da lista de Heróis da liberdade da informação publicada nesta 3ª.feira (29/4) pela organização francesa Repórteres sem fronteiras. A iniciativa é referência ao Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, também criado pela organização e celebrado no próximo dia 3 de maio. Esse dia, segundo o secretário geral da RSF Christophe Deloire, “deve ser a ocasião para reconhecer o valor dos jornalistas e blogueiros que, por sua vocação, põem diariamente em risco sua segurança e, eventualmente, sua vida. (…) Os heróis da informação são uma fonte de inspiração para todas as mulheres e todos os homens que aspiram à liberdade.
Sem sua determinação e a de todos os seus semelhantes, simplesmente não seria possível ampliar a área da liberdade”, completa Deloire no site da RSF. Estão no grupo de heróis homens e mulheres de 65 nacionalidades, com idades que variam de 25 a 75 anos. O mais jovem é Oudom Tat, de Camboja, e o mais velho é o paquistanês Muhammed Ziauddin. Nascido em Santarém (Pará), Lúcio Flávio formou-se em Sociologia pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo, em 1973. Em sua coleção de prêmios estão, entre outros, Internacional Press Freedom Award, Colombe d’Oro per la Pace e Esso.
Desde setembro de 1987 escreve sozinho e sem patrocínio o Jornal Pessoal. Na publicação conta apenas com a ajuda do irmão Luiz Pinto nas ilustrações e edição.
Em São Paulo, Audálio Dantas e Tiago Santana lançam Céu de Luiz
Audálio Dantas lança hoje (29/4), às 20h, no Sesc Pompeia (rua Clélia, 13), em São Paulo, Céu de Luiz – 100 anos de Luiz Gonzaga (Tempo D’Imagem), com textos seus e fotografias de Tiago Santana. “Esse livro é uma homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga”, diz ele. “Trata-se não de uma biografia, mas de uma obra sobre a região do Pernambuco e do Cariri cearense – onde Gonzaga nasceu e viveu boa parte de sua vida –, que tem intrínseca em seu povo e cultura a memória do Rei do Baião. A música que ele cantava era a música do povo do sertão, e ao andar por aquelas terras você pode reconhecê-lo por diversos aspectos. O livro explana esse ambiente e a memória que existe ali”, comenta Audálio sobre a obra, seu segundo trabalho ao lado de Tiago. O primeiro foi O chão de Graciliano (Ed. Tempo d’Imagem, 2006). O lançamento contará com aula-show de Zé Miguel Wisnik, participação de Swami Jr. ao violão e Sérgio Reze na bateria. Leia mais + Audálio Dantas e Luiz Fernando Veríssimo são os grandes vencedores do Jabuti + Audálio Dantas receberá Troféu Juca Pato no dia 18 + Celso Kinjô começa na Negócios da Comunicação
Jornalistas são novamente agredidos em manifestação no Rio
No último domingo (27/4), a repórter Maria Inez Magalhães, de O Dia, foi agredida, e outros jornalistas hostilizados, durante a cobertura da manifestação realizada em Copacabana por parentes e amigos do dançarino Douglas Pereira, o DG, assassinado no dia 22/4 em confronto entre a polícia e bandidos nos morros do Pavão-Pavãozinho e Cantagalo. Maria Inez tinha perguntado à mãe de DG se ela estava acompanhando as investigações do caso. “Não quero falar sobre isso, sai daqui”, respondeu aos gritos e deu um empurrão na repórter. Depois disso os manifestantes cercaram a repórter, gritando também: “Você não é gente, você é lixo, você não é bem-vinda aqui. Tem que respeitar. Fora, fora, fora”. O grupo entoava palavras de ordem contra a imprensa. Profissionais da TV Globo – emissora em que DG trabalhava no programa Esquenta – e da Band também foram insultados e expulsos do local. Outros jornalistas intervieram para retirar Maria Inez dali e saíram com ela, interrompendo a cobertura. Altamir Tojal comentou nas redes sociais: “A escalada do ódio aos jornalistas aumenta. (…) Essa hostilidade não é espontânea. Estão criando ambiente para mais violência, para constranger o exercício da profissão. Sem a presença livre de jornalistas tudo fica mais fácil para bandidos, autoridades corruptas, policiais violentos e toda sorte de abusos e crimes do poder. O que estão querendo impor é a exclusividade da cobertura das manifestações por midiativistas partidarizados e veículos sob controle de interessados em afastar outros olhos e ouvidos”. E conclui que podemos estar de volta à situação da morte do Tim Lopes, quando bandidos se sentiram à vontade para matar um jornalista, com o objetivo de controlar as comunidades. Alexandre Medeiros, editor executivo de O Dia, registrou, sob a rubrica Ponto de vista, a opinião do jornal: “Não há justificativa para a agressão sofrida ontem pela repórter Maria Inez Magalhães, em pleno exercício de sua profissão. Ela estava identificada, tinha às mãos apenas bloco, caneta e um celular, e foi agredida depois de fazer uma pergunta à mãe de DG sobre o curso das investigações. O jornal O Dia se solidariza com a dor da família, entende a tensão que tem sido enfrentada por ela nos últimos dias, mas rejeita qualquer tipo de agressão a seus profissionais, e aos de qualquer outro órgão de imprensa, por princípio. (…) Seguiremos assim, por entender que esse é o jornalismo que o leitor espera de um jornal independente. Por isso não aceitamos a agressão. Ela não faz parte do debate, não ajuda a esclarecer nada, não edifica. A agressão sofrida pela Maria Inez, por sinal uma profissional exemplar, é um safanão não apenas contra a imprensa, mas contra toda a sociedade”. Muito a propósito, foi realizado em abril o curso Safety, Security Awareness and First Aid, organizado pelo International News Safety Institute (INSI) – entidade sediada em Londres e especializada no treinamento de segurança para jornalistas em situações de risco e manifestações. O curso foi dividido em três dias, combinando teoria, exercícios práticos de como proceder em momentos críticos, e uma palestra sobre Direitos Humanos, com o patrocínio dos sindicatos das Empresas de Radiodifusão no Estado do Rio e das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas do Município. Ao todo, 55 profissionais de diversas cidades do País participaram das atividades. O treinamento, supervisionado por um instrutor do INSI, foi aplicado por três brasileiros: Mônica Marques e Ana Paula Santos, ambas da TV Globo no Rio, e Herculano Barreto Filho, do jornal O Dia. Eles foram capacitados pelo instituto em 2012, durante um curso que teve por objetivo formar multiplicadores capazes de repassar seus conhecimentos aos colegas que atuam no Brasil. O INSI negocia agora com sindicatos patronais a realização de workshops sobre segurança nas cidades de Brasília, São Paulo e Belo Horizonte. Leia mais + Lula abrirá Congresso dos Diários do Interior + Abraji condena prisão de repórter no Rio de Janeiro + Empresas de SP fornecerão equipamentos de segurança a jornalistas






