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sexta-feira, julho 11, 2025

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José Nêumanne Pinto acerta com a TV Gazeta/SP

Após deixar no começo do mês o SBT, José Nêumanne Pinto foi confirmado pelo diretor de Jornalismo Dácio Nitrini como novo comentarista da TV Gazeta/SP. Ele estreou nesta 3ª.feira (18/2) durante a edição matinal do Jornal da Gazeta. Editorialista do Estadão, comentarista da rádio Jovem Pan, e com passagens por Folha de S.Paulo e Jornal do Brasil, Nêumanne fará companhia ao time de comentaristas da emissora paulista, que atualmente conta com nomes como Bob Fernandes, Vinicius Torres Freire, João Batista Natali, César Giobbi, Ricardo Carvalho e Maria Lydia Flandoli. Sua principal missão durante este ano será tratar principalmente de temas ligados às eleições.

Sobre Rodas, do Diário Catarinense, ganha versão digital

O caderno semanal Sobre Rodas, do Diário Catarinense, apresentou na última semana duas importantes novidades. A primeira foi a estreia, na 4ª.feira (12/2), de sua versão digital, disponível no site da publicação. “Estávamos com um volume muito grande de notícias, que muitas vezes acabavam ficando de fora do caderno impresso”, comenta o editor do caderno Jean Balbinotti (jeanbalbinotti@diario.com.br). ”Com o lançamento da página, pretendemos explorar mais as informações do mercado, além de aumentar a interação com o nosso leitor”. A outra novidade foi o lançamento na 5ª.feira (13/2), na edição impressa, da seção Clássicos Sobre Rodas. Assinado por Leonardo Gomes e Fabiano Peres, o espaço trará quinzenalmente, encartado no Sobre Rodas, a história de modelos clássicos do automobilismo mundial. Na primeira edição, o especial abordou os 50 anos do Mustang e na próxima edição será a vez do Camaro. Integram ainda a equipe a repórter Karine Wenzel e o colaborador Jacson Almeida, responsável pelas avaliações e testes.

Infoglobo reformula organograma e sistema de trabalho na Redação

Mario Rigon deixou a Diretoria de Mercado da Infoglobo no começo do mês. Seu substituto, escolhido no mercado paulista, ainda não foi anunciado. Rigon estava no comercial da empresa desde os anos 1990, e foi um dos formuladores da política de exclusividade para os anunciantes – prática que valeu à empresa um processo por concorrência desleal movido por O Dia e Jornal do Brasil, encerrado em 2013, depois de oito anos, por meio de um acordo com o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Além de Rigon, saíram Luis Claudio Vieira, diretor Financeiro, e Claudio Martini, de Tecnologia. Essas áreas passam a funcionar no nível de gerência. A financeira tende a ser administrada pelas Organizações Globo para todas as empresas do grupo. Tecnologia, ao contrário, deve ser descentralizada para adequar-se às necessidades de cada campo, bem diferente a que produz informação daquela que lida com finanças, e assim por diante. O novo diretor Comercial terá seu escritório em São Paulo, maior mercado do País, e a tarefa de crescer na esfera digital. Afinal, O Globo é carioca, mas a internet não tem fronteiras. A audiência da versão online aumenta a cada ano, o que não se reflete em retorno comercial – nó górdio para veículos de grande porte e, consequentemente, de grandes despesas, em todo o mundo. Para contorná-lo, em um primeiro momento, espera-se que sejam desenvolvidos formatos que se casem com os das agências de publicidade, por sua vez ainda pouco avançadas nesta esfera. A experiência tem mostrado que a qualidade do produto é um fator-chave para monetizar a mídia digital. Sendo assim, O Globo baseou-se nas pesquisas de audiência – que apontam para altos índices na parte da manhã até a hora do almoço, não são significativos à tarde, e voltam a crescer no início da noite – para traçar novo sistema de trabalho nas redações. Essa tendência, detectada já há algum tempo, resultou na edição autônoma do vespertino para tablets O Globo A Mais desde 2012. Apesar da boa aceitação, não foi o suficiente. Na reformulação prevista para ter início depois do Carnaval – talvez mais algum tempo depois – os horários dos editores titulares serão antecipados, para atender à audiência matinal. As editorias diárias – País, Rio, Economia, Mundo, Esportes e Segundo Caderno – já contam com responsáveis pela versão para internet, e eles agora chegam depois. A tropa de valor (também em termos de salário) começa mais cedo. Uma aposta ousada.

Memórias da redação ? Desbaratino

A história desta semana é de outro estreante no espaço: Ubirajara (Moreira da Silva) Júnior (u.birajr@hotmail.com), que teve passagens por Folha de S.Paulo, Diário Popular, TV Globo, SBT, TV e Rádio Gazeta, Assessoria de Comunicação da Autolatina e Secretaria de Esportes e Turismo de São Paulo; também foi professor da Universidade Braz Cubas, em Mogi das Cruzes. Atua no jornalismo científico em Brasília há 17 anos; hoje, é coordenador de Comunicação Social da Agência Espacial Brasileira (AEB).  Desbaratino (*) Por mais que reflita sobre o assunto, até hoje não cheguei à conclusão se minha atitude, passados mais de 35 anos, deve ser classificada como audaciosa ou insana. Também, por mais que puxe pela memória, não consigo recordar se o fato ocorreu em 1978 ou 79. A verdade é que não havia completado meu primeiro quinquênio como jornalista profissional, portanto, ainda enquadrado na categoria foca. No meu tempo de Universidade ainda era recorrente nos cursos de Comunicação Social a recomendação de que “se não passar pela editoria de Polícia o repórter não será completo”. Então, estava, por assim dizer, fazendo a complementação do bacharelado, integrando a equipe de repórteres da editoria de Polícia da Agência Folhas. O chefe era o saudoso Hely Vanini de Araújo, que comandava, quando cheguei, um grupo formado por algumas das feras da época: Afanásio Jazadji (que depois se elegeu deputado estadual), Celso Sávio (Paçoca), Zaqueu Sofia, Roberto Moschela, o também saudoso José Luis Ribeiro (Zé do Caixão) e Sílvio Lincoln, a quem mantenho grata reverência pelo muito que me ensinou. Sob o comando do Hely passaram depois também Koichiro Matsuo (hoje empresário), Marco Antônio Zanfra, atualmente em Florianópolis, Fleury Tavares (Peninha), Assis Ângelo, Leiva Filho (já falecido), Valmir Salaro e Oswaldo Faustino, que são os de que me recordo. Na época, atravessávamos uma fase cinzentíssima da ditadura militar e não era nada fácil trabalhar. A pancadaria corria solta nas dependências policiais, corrupção nadava de braçada, denunciar falcatruas, deslize de conduta, era bastante temerário e complicado, até porque a relação entre repórteres do setor e policiais não era a recomendada para um convento, e a tensão entre PM e Polícia Civil andava à beira do abismo com os olhos vendados. Era uma fase de fartura para o noticiário policial. Foi um período muito profícuo para minha carreira. Confesso que palmilhava o caminho com as orelhas bem murchas e olhos bem abertos, pois trafegava entre grandes e renomados profissionais, como, por exemplo, Renato Lombardi, Percival de Souza, Sílvio Nunes (Spaghetti), João Bussab, Nelson Cioli, Ari de Moraes Possato (Napoleão), Inajar de Souza, Dirceu Alves, Fausto Macedo, Gil Gomes e Antônio Carlos Fon, meu ídolo até hoje. Certo dia estava na redação garimpando uma pauta para o período da tarde quando o telefonema de um informante avisa que rolava o maior barraco entre PMs e investigadores no 26º Distrito Policial, no bairro do Sacomã, na Zona Sul. Apensada na dica veio à advertência: a delegacia estava cercada, pois a PM não queria nem pensar na possibilidade da imprensa se aproximar ou tomar conhecimento dos fatos. Um PM de folga havia sido flagrado furtando objetos no quintal de uma casa. Preso por policiais civis, recorreu aos companheiros de farda e a situação ficou mais tensa do que troca de prisioneiros entre israelenses e palestinos. Acompanhado de um fotógrafo, que também não me recordo mais quem era, fui para a delegacia. Como naquele tempo os fuscas (amarelinhos) da Folha eram identificados facilmente até por deficientes visuais, paramos um quarteirão antes e combinei com o colega que iria a pé e sozinho. Tentaria entrar na delegacia e caso não retornasse dentro de uns 40 minutos ele deveria recorrer à chefia na redação, pois era bem provável que não tinha me dado bem. Assim que avistei o distrito percebi que seria complicadíssimo entrar. Era um mar de PMs portando lurdinhas (mestralhadoras) e calibres 12, misturados a tiras (investigadores) com rifles, 38s e pistolas automáticas na mão. Como atravessar aquela praça de guerra na qual alguns populares se arriscavam a perambular com cara de curiosidade? Parei num bar e pedi um café enquanto pensava em alguma estratégia. Jamais poderia tentar varar aquele cerco com o maço de laudas para anotação à vista. Então, fiz um canudo grosso com as folhas e enfiei na cinta por baixo da camisa, deixando à mostra um volume, como se estivesse portando uma arma na cintura. Fui me aproximando da delegacia. Quando estava a uma distância que já dava para distinguir bem o semblante dos PMs meu coração acelerou, pois os olhares que me eram dirigidos fariam gelar urso polar. Todos, sem exceção, olhavam para o volume na minha cintura e me encaravam, afinal seria mais um tira chegando. Sem encarar ninguém fui passando entre fardados e civis, cumprimentando a estes com leve balançar de cabeça. Os “colegas” também olhavam para a “arma” debaixo da camisa e retribuíam a discreta saudação. Entrei no distrito e vi que o angu de caroço não estava sendo cozido no plantão, mas no primeiro andar, na chefia dos investigadores. Na subida da escada tive que passar por outro corredor polonês formado por PMs, que rosnavam deixando escapar ameaças contra os tiras. Ali, confesso, fiquei temeroso e me perguntando se não havia feito a maior burrada da carreira até então. No corredor estreito do primeiro andar era difícil se locomover, tal a quantidade de paisanos e fardados. Fui me esgueirando entre o burburinho até faltar meia dúzia de passos para alcançar a porta da sala onde se decidia se haveria ou não lavratura de flagrante. Nesse ponto havia um paredão fardado e avaliei que seria suicídio tentar mais um passo, até porque os olhares a mim dirigidos aniquilaram os últimos vestígios de audácia que ainda pudesse ter. Do interior da sala vazava para o corredor um falatório do qual procurei gravar mentalmente o máximo de informações. Depois, me aproximei de um grupo de investigadores e comecei a indagar sobre os fatos. O que foi mesmo que aconteceu? Sabiam o local exato? O que o PM havia furtado? Quem chamou os tiras? O mais complicado era memorizar tudo sem poder fazer uma única anotação. Acho que exagerei nos questionamentos e detalhes, porque, em dado momento, um investigador me olhou desconfiado e perguntou. – De que delegacia você é? – Não sou de nenhuma –, respondi, o mais discreto que pude. – De onde é então? Corregedoria? – Não. Sou repórter da Folha –, respondi, o mais baixo possível. Todos os olhares do grupo se voltaram na minha direção e fiz a cara de paisagem mais boçal que consegui até hoje. Os policiais, embora avaliando que estava ali como um aliado e que minha presença era positiva para o interesse deles, me aconselharam a sair o mais rápido e discreto que pudesse. Se algum “adversário” apenas sonhasse que eu era jornalista seria muito difícil me proteger, porque o caldo já tinha atingido o máximo de fervura. Nem me despedi. Olhei o relógio e vi que os meus 40 minutos estavam praticamente se esgotando. Sai da delegacia procurando aparentar o mais calmo “não estou nem ai” possível, apesar do quadro de zoopsia reinante na portaria. Só após virar na primeira esquina, que me pareceu estar a quilômetros, é que retirei a “arma” da cintura, respirei ultra-aliviado e fiz ligeiras anotações. O fotógrafo ainda perguntou se dava para tirar umas fotos à distância. Achei mais prudente esquecer a proposta, pois já havia esgotado todo o meu estoque de sorte do semestre ou do ano. No dia seguinte, o Grupo Folhas foi o único a dar a notícia com detalhes, fato que desagradou bastante a Comunicação Social da PM, que ligou para o chefe Hely para reclamar e indagar quem era o solerte repórter que apurara os fatos. Ele, lógico, nunca contou a ninguém. E eu só o faço agora. (*) Gíria que nos anos 1970 significava, entre outras coisas, fazer-se de bobo, agir como João sem braço, fazer de conta que não é consigo etc.

José Nêumanne Pinto contesta versões sobre sua saída do SBT

Daniel Castro publicou no último dia 9/2 em seu site Notícias da TV que a demissão dele e dos comentaristas Carlos Chagas, Denise Campos de Toledo e José Nêumanne Pinto, ocorrida em 7/2, já estava definida pelo SBT desde outubro. Castro escreveu que, “antes de viajar para as férias na Flórida, no final de dezembro, Silvio Santos concordou com os cortes. Não houve, aparentemente, nenhuma motivação política, apesar de Carlos Chagas e Nêumane Pinto serem críticos do governo Dilma (PT). O fato de o afastamento de Carlos Chagas ter ocorrido na mesma semana em que sua filha, Helena Chagas, perdeu o cargo de ministra-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, teria sido apenas coincidência. No SBT, avaliava-se que os três comentaristas já não tinham função. Primeiro, no começo do segundo semestre do ano passado, eles deixaram de aparecer na principal vitrine da emissora, o SBT Brasil, porque o excesso de comentaristas prejudicava a dinâmica do telejornal. Foram para outros telejornais, mas, na avaliação interna, não acrescentaram nada. Optou-se por usar o dinheiro de seus salários (quase R$ 50 mil mensais) na contratação de repórteres e no investimento em produção”. Na realidade, a nota de Castro teve como foco principal uma pretensa dificuldade para encontrar substituto para Carlos Nascimento, âncora do SBT Brasil, afastado desde setembro para tratamento de um câncer e que ainda não tem prazo para regressar. A evolução de seu tratamento, a propósito, vem sendo tratada por todos com muita discrição.   Nêumanne: “Não questionarei essa deselegância na justiça, pois meus acertos foram feitos de boca com Sílvio Santos”  “Na sexta-feira passada, dia 7 de fevereiro, após gravar os comentários para os três jornais do SBT, fui comunicado pelo diretor de Jornalismo Marcelo Parada que o “comitê de programação do SBT” havia decidido extinguir comentários na emissora. Nunca, em momento nenhum, desde que assumiu o lugar, Parada – que conheci no começo da carreira dele na Jovem Pan, onde até hoje sou comentarista – e seu lugar-tenente Ricardo Melo me abordaram a respeito de qualquer aspecto de forma, conteúdo, tom ou estilo que dissesse respeito à minha participação nos três telejornais da casa. Parada mantinha (e não tem por que deixar de manter) uma relação cordial comigo, mas sempre superficial e esporádica, de vez que nossos horários não combinavam. Dificilmente o encontrava em seu gabinete de 2ª a 6ª, entre 4 e 6 da tarde, horário de minhas gravações. Ricardo Melo, cujo comportamento brusco é lamentado entre outros colegas, ao contrário, sempre estava em sua mesa e costumávamos trocar farpas bem-humoradas sobre nossas diferenças ideológicas. Melo é assumidamente trostkista e na juventude também tive simpatia pelo fundador da IV Internacional. E, mesmo tido pelos companheiros dele como membro do Partido da Imprensa Golpista (PIG), dei-lhe de presente de Natal o romance policial O homem que amava os cachorros, do cubano Leonardo Padura, sobre um dos meus temas prediletos, quase obsessivos, o assassinato de Lev Trotsky. Melo nunca demonstrou atenção especial pelo Jornal do SBT, que era ancorado por Carlos Nascimento, nem pelo Jornal do SBT Manhã, comandado por Hermano Henning. Concentrava-se no SBT Brasil, apresentado por Rachel Sheherazade e Joseval Peixoto. Quando a dupla assumiu, o tempo de meu comentário foi reduzido de 40 para 30 segundos, mas Sílvio Santos resolveu dar mais dez minutos ao jornal do horário nobre para garantir a edição dos três comentaristas da Pan que ele havia contratado: Carlos Chagas e Denise Campos de Toledo, além de mim. Passei a fazer comentários de 1 minuto de duração, que nem sempre eram levados ao ar, apesar de gravados diariamente. Melo sempre assumiu a responsabilidade pelas decisões de supressão (não seria o caso de usar a palavra censura). Uma vez, por exemplo, ele vetou um comentário meu crítico contra Dilma Rousseff porque ouviu a palavra “merda” quando eu havia dito “meta”. Depois da crise provocada pelo jornal policial tirado da grade por falta de audiência, nunca mais os comentários que eu gravava para o SBT Brasil foram ao ar, apesar de religiosamente gravados, inclusive na 6ª, dia 7, quando fui sumariamente demitido sem nenhum aviso prévio nem tentativa de evitar que meu trabalho prejudicasse a dinâmica do noticiário, como vi alegado nas notas publicadas pela imprensa. Da sala de Parada fui direto ao RH, onde fui comunicado que receberia os sete dias trabalhados no mês de fevereiro. Não questionarei essa deselegância na justiça, pois meus acertos foram feitos de boca com Sílvio Santos, que está de férias na Flórida. Apenas registro em nome da verdade dos fatos. Li também nas redes sociais que meus comentários não estavam sendo mais aproveitados no carro-chefe da programação jornalística da casa. De fato. Cheguei a consultar Melo sobre isso. E ele me respondeu: “É um acordo que tenho com Sílvio Santos. Ele lhe paga, você grava e ele me paga para decidir se seu comentário vai ao ar”. Agradeci a sinceridade, porque dessa forma ele me liberou da obrigação diária de ver o jornal. “Mas a única coisa que lhe interessa no jornal é seu comentário?”, ele perguntou, com sarcasmo. Respondi sinceramente: “Certamente. Nada mais no jornal me interessa”. Não discordo radicalmente de Melo e Parada em relação ao excesso de comentaristas no SBT Brasil. Cheguei a comentar isso com Sílvio Santos quando este me pediu para gravar comentários para esse telejornal à época em que meu compromisso se limitava aos outros dois. Mas o patrão discordou veementemente e passei a gravar, como ele havia me pedido, até porque àquela época o tal “comitê de programação do SBT” era composto por apenas quatro pessoas: Senor, Abravanel, Sílvio e seu Santos. Pelo visto, algo deve ter mudado. De qualquer maneira, o papel de locomotiva jornalística não cabe bem ao SBT Brasil, a não ser que se considere apenas o horário da exibição. Pois seus índices de audiência não são propriamente espetaculares. E nunca em nenhum dia os Jornal do SBT e Jornal do SBT Manhã deixou de levar ao ar um comentário meu. Espero que a informação tenha sido mal interpretada por quem a deu. Não acredito que a cúpula do Jornalismo do SBT fosse deselegante, como foi comigo, com colegas como Carlos Nascimento e Hermano Henning. Melo não faz mais parte dela, porque seu estilo franco e desabusado o levou a se exceder numa discussão com um funcionário do RH e isso provocou sua demissão na 2ª.feira, 3 de fevereiro. Duvido que ele tenha exacerbado tal estilo fazendo alguma referência desairosa a dois produtos que também estavam sob sua chefia. O mesmo vale para Marcelo Parada. Não acredito que ele tenha explicitado tal discriminação contra colegas de profissão cujos currículos não merecem dele tal desrespeito”.

Com 81 anos de idade e 25 de casa, Fernando Solera deixa a TV Gazeta

Em função de processo de reformulação do Departamento de Esporte da TV Gazeta, o narrador esportivo Fernando Solera deixou a emissora na semana passada, aos 81 anos de idade e com 25 de casa. Antes da Gazeta Solera teve passagens pelas tevês Globo, Record e Bandeirantes.

Além dele, saiu nesta 2ª.feira (10/2) Fernando Camargo, subeditor dos programas Super Esporte e Mesa Redonda, que estava na emissora havia quase dez anos.

Em novembro, havia saído Thiago Oliveira, apresentador do Super Esporte.

Prêmio Sebrae de Jornalismo prorroga inscrições

Foram prorrogadas até 28/2 as inscrições para a sexta edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo, que reconhece matérias com foco nos pequenos negócios, veiculadas em 2013. Com distibuição total de R$ 120 mil aos vencedores, o prêmio é dividido em Jornalismo Impresso, Radiojornalismo, Telejornalismo, Webjornalismo, Fotojornalismo e Reportagem Cinematográfica, além do Jornalista Parceiro do Empreendedor e do Grande Prêmio Sebrae de Jornalismo. As inscrições devem ser feitas por meio de cadastro dos trabalhos no http://bit.ly/Mj4Fuv. 

Daniel Bortoletto e Guilherme Gomes são promovidos no Lance

Mudança provoca outras alterações na estrutura das redações do jornal A partir desta semana, os editores-executivos Daniel Bortoletto e Guilherme Gomes deixam de priorizar as tarefas de fechamento do Lance e assumem o controle da produção de todas as mídias do grupo. Daniel, de manhã, e Guilherme, à tarde, terão funções complementares. Não mais serão apenas os editores do Rio e de São Paulo, respectivamente, mas passam a editores nacionais, com autonomia total e expressa delegação do editor-chefe Luiz Fernando Gomes para atuar nas duas redações. Em função disso, Flavio Garcia, no Rio, e Alessandro Abate, em SP, cuidarão diretamente do fechamento das edições impressas do Lance. O editor-executivo de Mídias Digitais Maurício Louro, que já vinha exercendo a função de coordenar o fechamento, a edição e a distribuição dos conteúdos nas plataformas digitais próprias ou por meio de parcerias, também ganhou plena autonomia para atuar nas duas redações, com o apoio de Valdomiro Neto, em São Paulo, e de Vinicius Perazzini, que substitui a Eduardo Mansell como editor do Lancenet no Rio. Mansell passa a editor da Lance Conteúdos, unidade que está sendo criada em substituição à LancePress e que vai atuar na criação de produtos e na venda de conteúdos do Grupo para os mais diversos canais de distribuição, de veículos de comunicação e clientes institucionais a empresas de outros setores.

André Petry volta a Veja como editor especial

André Petry está de volta a Veja menos de seis meses depois de ter deixado a revista, onde esteve anteriormente por 22 anos, por último atuando como correspondente nos Estados Unidos (ver em http://bit.ly/1ixb8we). Após desligar-se da Abril no começo de agosto de 2013, ele ainda ficou algumas semanas nos Estados Unidos, onde chegou a ter algumas propostas de trabalho, mas optou por regressar ao Brasil e o fez em outubro. Capturado novamente pela revista, como ele mesmo brinca, recomeçou em 3/2 como editor especial.

Brasília sediará a II Bienal do Livro e da Leitura

Brasília sediará de 12 a 21/4 a II Bienal do Livro e da Leitura. Montada na Esplanada dos Ministérios, promete trazer pela primeira vez ao País escritores polêmicos como a norte-americana Naomi Wolf (autora do recente sucesso Vagina), o chinês Murong Xuecun (um dos mais célebres de sua geração), o cubano Leonardo Padura (autor de O homem que amava os cachorros, que tem Trotsky como personagem) e a são-tomense Conceição Lima (considerada a maior poeta viva de seu país), dentre vários outros convidados. Serão dez dias dedicados a seminários, debates, palestras, lançamentos e mostra de cinema. O uruguaio Eduardo Galeano e Ariano Suassuna serão os homenageados deste ano. A passagem dos 50 anos do golpe de 1964 vai receber atenção especial na programação do evento. Grandes escritores estarão juntos no seminário O golpe, a ditadura e o Brasil: 50 anos. Para discutir A produção literária nos anos de chumbo foram convidados, entre outros, Carlos Heitor Cony, João Ubaldo Ribeiro, Thiago de Melo e Antônio Torres. Ainda sobre o tema, serão realizados mostra de cinema, leituras dramáticas e shows que prometem trazer um pouco do clima artístico do período. A Bienal tem coordenação literária de Luiz Fernando Emediato, coordenação geral de Nilson Rodrigues, produção executiva de Eduardo Cabral e realização do ITS – Instituto Terceiro Setor em parceria com as secretarias de Cultura e de Educação do Governo do Distrito Federal. Programação completa no www.bienalbrasildolivro.com.br. 

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