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quinta-feira, dezembro 18, 2025

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Sandra Annenberg estreia Como será? em agosto 

A TV Globo apresentou à imprensa nesta 5ª.feira (17/7), em sua sede paulistana, o programa semanal Como será?. Sob comando do diretor Maurício Yared e apresentação de Sandra Annenberg, a nova atração ampliará o conteúdo hoje abordado pelos programas Globo Ciência, Globo Ecologia, Ação, Globo Cidadania e Globo Educação. Como será? tem estreia marcada para 9/8, das 6h às 8 horas. Antes, no dia 25/7, estará na rede o site comosera.com, pelo qual o público poderá interagir e responder a temas propostos que servirão de base para o programa. “Como será? é um espaço para apresentar, conhecer, incluir pessoas e ideias, fazendo perguntas e descobrindo respostas, para que possamos pensar sobre o futuro da cidadania, da ecologia, da ciência e do mundo”, disse Beatriz Azeredo, diretora de Responsabilidade Social da Globo. No estúdio, Sandra receberá convidados e os próprios repórteres do programa, que falarão sobre os bastidores das matérias. Max Fercondini e Alexandre Henderson conduzirão oito novos quadros, que serão flexíveis no programa. Além deles, estão no time quatro repórteres exclusivos – Helena Lara Resende, Rogério Coutinho, Julia Bandeira e Mariane Salerno. A atração também contará com a estrutura de sucursais e afiliadas da TV Globo de todo o País. “Para quem trabalha com hardnews, a notícia do dia a dia nos move, é nossa paixão. Mas é preciso também parar e pensar no futuro. E o Como Será? é uma forma de fazer isso junto ao público”, disse Sandra Annenberg, que se ligou ao tema em 2012, motivada por um desejo pessoal. O programa terá reprises na GloboNews e no Canal Futura, aos domingos, às 6h05 e às 15h, respectivamente.   Os qudros do programa   ·         Entrevistas em estúdio com especialistas e empreendedores sociais que aprofundam temas específicos. ·         Reportagens especiais sobre assuntos da atualidade. ·         Hoje é dia de…: Comandado por Alexandre Henderson, a cada semana o quadro visita um local propício para um passeio de fim de semana e mostra suas possibilidades educativas. ·         Expedição Terra: Max Fercondini pega a estrada e documenta práticas sustentáveis em todo o Brasil. Sua expedição mostra problemas, soluções e iniciativas transformadoras para o meio ambiente. ·         Qual vai ser?: Quadro que, com a participação de uma orientadora profissional, acompanha toda semana um jovem prestes a escolher que carreira seguir. O estudante experimenta três profissões – a que ele quer escolher, a que os pais gostariam que ele seguisse e a indicada pela orientadora. ·         Nós.doc: Fotógrafos especializados em temas sociais, educativos e ambientais contam por meio de suas lentes e palavras o que veem de mais interessante em seu trabalho. ·         Meu professor é o cara: Espaço para dar visibilidade aos educadores que, com paixão, criatividade e iniciativas inovadoras, transformaram o ensino em suas comunidades. ·         Como será o amanhã?: Analistas contam como será o nosso futuro, enquanto o público manifesta sua imaginação sobre o tema. ·         Missão Possível: Com uma campanha de mobilização por mês proposta no site, receberá e exibirá no programa vídeos do público.  ·         O Tema É: Sandra recebe um especialista no estúdio para debater um assunto em questão e responder a perguntas feitas no site.

Memórias da Redação ? O Estadão no Museu Paulista

Francisco Ornellas, que criou e por 22 anos esteve à frente do Curso de Focas do Estadão, hoje diretor Editorial do Diário de Mogi (SP), é o autor da colaboração desta semana. O Estadão no Museu Paulista              Em janeiro de 1996 o então chefe do Arquivo do Estadão, Araldo Castilho, me procurou com um problema: havia duas coleções completas do jornal; eram 37.540 números duplicados e o diretor Júlio César Mesquita o havia incumbido de resolver dificuldades de espaço e preservação. Todos encadernados, organizados em ordem cronológica. Uma das coleções, no 6º andar do prédio da Marginal e a outra, no 1º mezanino. Elas já estavam microfilmadas, graças a um convênio do jornal com a Biblioteca do Congresso norte-americano. E não havia espaço para as que viriam em seguida. “O que a gente pode fazer com uma delas?”, perguntou-me Araldo. Pedi-lhe uma semana.             “Professor, o museu aceita doações?” Do outro lado da ligação telefônica estava José Sebastião Witter, então diretor do Museu Paulista (o do Ipiranga) e que me havia dado aulas particulares ainda no curso primário. Bem antes da brilhante carreira acadêmica que o levaria a mestre, doutor, livre-docente, adjunto, professor titular e emérito da Universidade de São Paulo. À qual acresceria a direção do Arquivo Público do Estado, Centro de Apoio à Pesquisa em História e Instituto de Estudos Brasileiros. No Arquivo Público, foi o principal artífice da ação que impediu a queima do acervo do DOPS – a polícia política de São Paulo – e levou à sua preservação. Também de sua instalação no atual prédio do bairro de Santana.             Witter aceitou de pronto a sugestão de transferir para o acervo do museu uma das coleções, com 122 anos de O Estado de S. Paulo. E o compromisso de sua permanente atualização. O contrato de comodato, que incluía cópias em microfilmes, com prazo de 50 anos, foi assinado pelo então reitor da USP Flávio Fava de Moraes e pelos diretores do Estado Francisco Mesquita Neto e Júlio César F. de Mesquita.             Nos últimos anos, o acervo foi gradativamente transferido para a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, resultado de doação feita por seus criadores à Universidade de São Paulo, com mais de 60 mil volumes catalogados.             José Sebastião Witter morreu há uma semana, em Mogi das Cruzes, dois meses depois da esposa, Geraldina Porto Witter; ela também uma acadêmica com graduação, licenciatura, bacharelado e doutorado pela Universidade de São Paulo.  

Álvaro Leme começa no R7

Álvaro Leme está de volta a São Paulo, após período atuando na sucursal da Veja no Rio de Janeiro. Ele começou em 7/7 no R7, onde estreia em breve um blog sobre personalidades, que, além de celebridades, abrirá espaço para pessoas importantes de outras áreas, como arquitetos, artistas plásticos, empresários e socialites. “Além do blog, vou fazer na internet um programinha de entrevistas de gente famosa, estilo talk show, e algumas colaborações em entretenimento, onde serei um dos editores”, disse ao Portal dos Jornalistas. Na Veja, Álvaro era responsável pelas matérias sobre celebridades, sociedade e comportamento, e antes integrou por oito anos a equipe da Veja SP, onde também assinava a coluna Terraço Paulistano e foi editor-chefe do site.

Ricardo Stefanelli deixa a Diretoria de Redação de Jornais da RBS em SC

Mudanças na área de jornais extingue o posto. Eduardo Gerchmann, diretor de Mercado de Jornais em SC, também deixa a empresa Em comunicado interno que circulou na noite desta 3ª.feira (15/7) nos jornais do Grupo RBS em Santa Catarina, o vice-presidente de Jornais, Rádios e Digital da empresa Eduardo Smith informou a extinção da Diretoria de Redação de Jornais SC, no bojo de “alterações importantes que estamos fazendo na área de jornais com o objetivo de reforçar a atuação em rede dos nossos títulos. Temos como premissa reduzir a complexidade da operação, ganhando agilidade e produtividade para alcançarmos melhores resultados”. Com a decisão, Ricardo Stefanelli, que ocupava o posto, deixa a RBS depois de quase 25 anos de casa, em sua segunda passagem por lá. Ele começou na Central do Interior de Zero Hora em 1985, depois foi para a Gazeta Mercantil e sucursal de Veja, para voltar em 1990 e não mais sair. Ao Portal dos Jornalistas, disse que já vinha conversando com a empresa sobre uma eventual mudança em sua trajetória profissional: “Foi um processo muito sereno, e isso não é força de expressão. Esperamos o encerramento da cobertura da Copa, que foi muito intensa. É um ciclo que se fecha, e da melhor forma que poderia ser. Adoro essa empresa, a considero a melhor do País, sempre foram muito corretos e éticos comigo. Só posso dizer que saio feliz”. Sobre o futuro, Ricardo ([email protected]) informou já ter algumas coisas alinhavadas, mas preferiu manter reserva sobre elas por enquanto: “Primeiro vou descansar, pôr a cabeça em ordem, pois essa cobertura da Copa, embora gratificante, foi muito estressante. Devo viajar com minha mulher e minha filha, que ainda é pequena, e só depois voltar à ativa”. As outras mudanças que Eduardo Smith anunciou no comunicado foram: • Edgar Gonçalves, atual editor-chefe do Diário Catarinense, assume a coordenação editorial dos jornais de Santa Catarina, respondendo diretamente ao diretor de Jornais SC Gabriel Casara e alinhando-se à estrutura matricial de rede, sob a liderança da Marta Gleich, diretora de Redação dos Jornais. • A área comercial dos Jornais SC será liderada pelo gerente-executivo Norton Fabrizio, que dirigia a RBS em Caxias do Sul. Ele se junta ao time do Casara e terá atuação em linha matricial com a Diretoria Comercial de Jornais, liderada por Marcelo Leite. Com esse movimento, Eduardo Gerchmann, diretor de Mercado de Jornais em SC, também deixa a empresa. A substituição do Norton em Caxias será anunciada nas próximas semanas.

Carta Editorial faz diversas contratações e promoções

A Carta Editorial fez esta semana diversas promoções e mudanças internas, além de contratações de profissionais para reforçar suas equipes. As principais mudanças foram na revista Harper’s Bazaar, em que a redatora-chefe Camila Garcia foi promovida a diretora de Redação, cedendo seu lugar a Rosana Rodini, transferida da RG, onde era diretora de Redação do site. Também da RG seguiu para a HB o diretor de Redação Dudi Machado, para assumir o posto de Editor at Large. Os contratados para a Harper’s foram o editor de Moda Luigi Torre, que estava na L’Officiel, e a editora de Beleza Ana Paula Buchalla, oriunda da Veja. Para o estafe da editora chegaram ainda o gerente Digital Lucas Fernandes, vindo da Abril, e a representante comercial no Rio de Janeiro Sueli Bombiere, ex-Globo Condé Nast.

Felipe Machado deixa o R7 e segue para a campanha de Aécio Neves

Durou pouco mais de seis meses a passagem de Felipe Machado (ex-Diário de S.Paulo e Estadão) pela chefia de Reportagem do Portal R7. Ele passou a integrar desde o começo do mês a equipe de Comunicação da campanha do candidato Aécio Neves à Presidência da República, ao lado de Gustavo Krieger e Otávio Cabral. “Foi uma proposta interessante, até porque sempre fui muito ligado em política. Será sem dúvida uma experiência muito intensa, mas única na carreira”, disse ao Portal dos Jornalistas.

Transferência de títulos da Abril para Editora Caras preserva empregos

Decisão preserva títulos e dezenas de empregos e alivia a pesada estrutura de custos da Abril O presidente da Abrilpar Giancarlo Civita anunciou em nota ao mercado em 11/7 que a Abril vai transferir para a Editora Caras, da qual ele também é sócio, os títulos Aventuras na História, Bons Fluídos, Manequim, Máxima, Minha Casa, Minha Novela, Recreio, Sou+Eu, Vida Simples e Viva Mais. As redações serão transferidas gradativamente até dezembro de 2014, e a Caras passará a ser responsável pela produção de conteúdo, circulação e venda de publicidade de todas as revistas. Os serviços de assinaturas, distribuição e gráfica desses títulos continuarão a ser prestados pelo Grupo Abril. Segundo Fábio Barbosa, presidente da Abril Mídia, “com esse novo rearranjo do portfolio, a Abril ganhará mais foco no fortalecimento das suas marcas”. Não é a primeira vez que a editora toma esse tipo de decisão para reduzir custos, embora em cada uma as circunstâncias e cenários tenham sido diferentes. Uma delas foi na década de 1970, quando a Abril decidiu desfazer-se de sua Divisão de Revistas Técnicas, ficando apenas com Exame. Naquela ocasião, não houve um licenciamento, como parece ser o caso atual, mas sim a cessão de direitos das publicações para as equipes que as editavam. Os títulos – Química&Derivados, Maquinas e Metais e Transporte Moderno, entre eles – ganharam vida própria em novas editoras e, desse modo, puderam seguir longevas trajetórias, mantendo-se ativos até hoje – Química&Derivados, por exemplo, desde então dirigida pelo mesmo Emanoel Fairbanks. Outro movimento semelhante aconteceu em 1986, quando Ângelo Rossi convenceu o então presidente Roberto Civita a investir na abertura da Editora Azul, visando a atender a nichos específicos com revistas segmentadas. Inicialmente, a Azul, na qual Rossi era sócio minoritário, absorveu cinco títulos que já não se mostravam financeiramente viáveis dentro da estrutura da Abril: Contigo, Bizz, Saúde, Horóscopo e Carícia.   Decisão ousada surpreende o mercado   O Portal dos Jornalistas consultou algumas fontes que conhecem em profundidade as operações e motivações da Abril sobre as implicações da decisão, que, vista de fora, caracteriza-se como uma forma de desinchar a empresa sem sacrificar títulos e empregos, ao mesmo tempo em que garante a continuidade de duas operações estratégicas e rentáveis para a própria Abril: a impressão e a distribuição dos exemplares, que continuarão a gerar receita para a empresa. Numa estrutura mais enxuta, de custos menores, com administração centralizada, essas revistas, que já não cabiam no perfil financeiro da Abril, ganham relevância e podem voltar a ser lucrativas. Uma das fontes ouvidas pelo Portal dos Jornalistas ressalta que “a família quer menos, muito menos negócios (e incômodo). Quem está na operação, no entanto, sabe que a coisa é mais complexa. O grande número de negócios ajuda a pôr o prédio e as estruturas em pé. Com a acentuada queda de publicidade e consequente diminuição de receitas, fechar títulos seria o mais óbvio; o problema é que isso provoca impactos financeiros relevantes em outras áreas da Abril. O surgimento do Plano Caras, que de fato surpreendeu, me pareceu ótimo para todos, inclusive para os jornalistas. Sem ele, a tendência seria dez títulos a menos, e mais gente na rua”. Uma segunda fonte entrevistada pelo Portal dos Jornalistas analisa: “Transferir revistas menores para outras editoras faz sentido. Não é uma ideia nova dentro do grupo. A alternativa de simplesmente acabar com os títulos impacta outras operações da empresa. Você corta custos diretos, claro, mas deixa ‘clientes internos’ com faturamento menor. Revistas a menos significam encomendas menores para a gráfica, para assinaturas e para distribuição, tudo da Abril. Ainda que cada um desses títulos (Recreio, populares femininas) tenha tiragens de média para pequena, ao juntar tudo dá um número relevante. Imagino que o Jorge Fontevecchia [presidente da Caras] tenha visto pelo menos duas oportunidades no negócio. A primeira, mais óbvia, é aumentar o seu tamanho no mercado e, com isso, ter melhores condições para negociar com fornecedores. (Ganhos em publicidade são incertos, pois todas essas revistas geravam entre pouquíssimo ou nada no setor.) A segunda é criar uma fonte diferente de faturamento para a sua editora, sempre dependente da Caras, um título que, nos últimos anos, sofre com perda de circulação e anúncios – como todo o mercado, vale ressaltar. O anúncio da transferência ajudou a diminuir a tensão que envolvia o dia a dia de muitas dessas revistas. Eles agora sabem que não é o fim. O que deve acontecer agora na Abril é uma nova ‘acomodação de camadas tectônicas’. ‘Foco em fortalecimento das marcas’, como disse o Fábio Barbosa, vem a ser um tradicional sinônimo corporativo para mais cortes. É provável que eles continuem o processo de enxugar a estrutura editorial, inclusive no andar de cima, ou seja, um número reduzido de diretores de redação, cada um acumulando o maior número de títulos possível. Espero estar errado”.

A caminho de Londres, Rogério Simões despede-se de Época

Rogério Simões, que morou e trabalhou por vários anos em Londres, decidiu regressar à capital inglesa para retomar estudos e pesquisas no campo de mídias digitais, tema no qual busca aprofundar-se ainda mais. Com isso, deixa no final do mês, após pouco mais de três anos, o cargo de editor executivo da revista Época. Rogério atuou de 2001 a 2011 na BBC Brasil, os últimos cinco anos como diretor de Redação do serviço. “Senti necessidade de aprofundar meu conhecimento sobre mídias sociais, área que se torna cada vez mais vital para o jornalismo e a comunicação em geral”, disse ele a Jornalistas&Cia. “Além de ser minha segunda casa, Londres é uma das principais referências do mundo em pesquisa e experimentações em mídias digitais. Boa parte do futuro da comunicação e do jornalismo está sendo hoje estudada, desenvolvida e praticada na capital inglesa. Meus últimos três anos em São Paulo foram especiais. Trabalhei com uma ótima equipe – competente, dinâmica e criativa –, que reafirmou minha confiança no jornalismo brasileiro, apesar de todas as óbvias dificuldades que ele enfrenta”. Ele permanece na revista até 25/7 e a partir de setembro irá cursar Master of Arts em Mídias Sociais pela Universidade de Westminster. Antes da BBC, Rogério esteve por seis anos na Folha de S.Paulo e também foi subeditor de Internacional da Veja. Seu contato pessoal é [email protected].

Yahoo reforça a equipe de cobertura das eleições 2014

O Yahoo anunciou na última semana reforços para a equipe que ficará responsável pela cobertura eleitoral deste ano. Passam a integrar a redação do portal os blogueiros e colunistas Plinio Fraga, Rogério Pacheco Jordão e Matheus Pichonelli. “Todo mundo já sabe que esta eleição será muito polarizada, então escolhi jornalistas conhecidos pela capacidade de interpretar fatos políticos de maneira sensata, para ajudar a nossa audiência a entender o processo sem entrar no clima de ‘Fla Flu’. Ou, se quiser entrar, fazer isso com embasamento”, explica Ricardo Lombardi, Head of Media do portal no Brasil. “Cada um vai abordar a eleição de uma forma”, diz Ricardo. “O Plinio, por exemplo, vai explorar pontos que passaram despercebidos, minimizados ou ocultados pela narrativa jornalística do dia a dia. Pode ser um detalhe saboroso de um comício, uma frase dita, pode ser um personagem que faça um contraponto a um discurso, a um dado, a uma ideia estabelecida. Já o Rogério pretende acompanhar, como um diário de bordo, a campanha a partir do ponto de vista do eleitor ou das escolhas que ele terá pela frente. E o Matheus irá apontar as limitações e contradições do sistema representativo, carente de aperfeiçoamento e vítima de apelos autoritários que surgem justamente, e não coincidentemente, durante o período eleitoral”. Mestre em Comunicação e Cultura pela UFRJ, Plinio foi editor e repórter de Folha de S.Paulo, O Globo, Jornal do Brasil e revista Piauí, e está concluindo a biografia de Tancredo Neves. Sócio-diretor da Fato Pesquisa e Jornalismo, Rogério é mestre em Política Comparada pela London School of Economics e autor de Crime (quase) perfeito – Corrupção e lavagem de dinheiro no Brasil. Matheus Pichonelli, além de jornalista, é cientista social e como repórter cobriu duas eleições presidenciais, além de operações da Polícia Federal e julgamentos importantes, como o do casal Nardoni, para a Folha de S.Paulo e para o iG; foi editor assistente do site da CartaCapital, onde mantém uma coluna sobre sociedade, cinema e comportamento.

Mussum forévis: Juliano Barreto lança biografia sobre o “trapalhão”

Meme da internet, estampa de camisetas, unanimidade inclusive entre os que ainda nem eram nascidos no auge de seu sucesso. Antônio Carlos Bernardes Gomes, o “trapalhão” Mussum e sambista de primeira linha, é tema do primeiro livro de Juliano Barreto, editor de Esportes no portal MSN. O projeto de escrever Mussum forévis – Samba, mé e Trapalhões (Leya) nasceu em meados de 2011, e não poderia ter sido surgido em outro lugar que não fosse uma mesa de bar. “Eu trabalhava na Editora Abril e havia um boteco lá atrás”, conta Juliano. “Um dia, estava bebendo cerveja e conversando com um amigo, o Alexandre Versignassi, autor de Crash – Uma breve história da Economia, numa 6ª.feira depois do trabalho, dizendo que o livro dele era muito bom, sempre nos top 20 dos mais vendidos, e que ele tinha que fazer outro livro assim, popular. Sei lá, a biografia do Mussum. Ele retrucou: ‘Boa ideia. Por que você não apresenta esse projeto na editora?’. A ideia do livro era juntar várias histórias e fazer um condensado em alguns contos. Mas foram surgindo tantas coisas que acabou virando uma biografia de verdade. Do nascimento até a morte, e, depois, com a fama que ele conquistou na internet”. Surpresas não faltaram durante as pesquisas, como detalhes da vivência de Mussum num colégio interno e seu sucesso em Acapulco, no México, como conta Barreto: “Descobri muitas histórias que pouca gente ou ninguém sabe sobre o Antônio Carlos, a pessoa atrás do Mussum. Quando você conta a história de um cara rico, bem nascido, consegue, por exemplo, chegar à Itália, de onde veio o tataravô. Mas quando é uma pessoa pobre fica realmente muito mais difícil. Descobri que a infância dele foi muito pobre e complicada. Até a adolescência, ele estudou num colégio interno. Consegui alguns detalhes desse período e, depois, dos primeiros anos da carreira dele, no começo dos anos 1960. Ele fez uma viagem para o México em 1965. Fez sucesso em Acapulco anos antes do Chaves. Descobri muita coisa desse início. Por exemplo, que antes dos Originais do Samba ele tocou nos Sete Modernos. E esse conjunto teve uma história super-rica”. Mussum forévis – Samba, mé e Trapalhões está com lançamentos marcados no Rio de Janeiro e em São Paulo. No Rio – cidade natal do biografado –,será na próxima 2ª.feira (21/7), às 19h, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon (av. Afrânio de Melo Franco, 290). Em São Paulo, Juliano autografa a obra na Livraria Cultura do Conjunto Nacional (av. Paulista, 2.073), na 4ª (23/7), às 18 horas.

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