Com mais de 120 prêmios pesquisados ao longo de quase 85 anos de história de premiações jornalísticas no Brasil e no exterior, o Ranking Jornalistas&Cia dos Mais Premiados Jornalistas Brasileiros debruça com muito vigor seu olhar para cada uma das cinco regiões brasileiras, onde não faltam profissionais e talentos que abrilhantam e dignificam o jornalismo do País. Importante ressaltar que em alguns casos a pontuação regional não bate com a nacional, tendo em vista que o Ranking J&Cia atribui os pontos aos profissionais nas respectivas regiões em que foram conquistados. Nomes como Eliane Brum e Dimmi Amora, por exemplo, acumulam pontos em pelo menos duas regiões – ela no Sul e Sudeste e ele no Sudeste e Centro Oeste. Os mais premiados de 2014 A nova safra que desponta Dimmi Amora (Centro-Oeste), Domingos Peixoto (Sudeste), Maristela Crispim (Nordeste), Letícia Duarte (Sul) e Michel de França Dantas (Norte) foram os campeões regionais de 2014 Dos cinco campeões regionais de 2014, dois são fotógrafos, o que mostra a força que a imagem continua a manter no jornalismo e nas premiações existentes. Um deles, aliás, Domingos Peixoto, de O Globo, 1º colocado na Região Sudeste, foi o 2º na classificação geral. O outro fotógrafo líder é Michel de França Dantas, vencedor da Região Norte e que trabalha como free-lancer para vários veículos. Dimmi Amora, repórter especial da Folha de S.Paulo e o mais premiado jornalista brasileiro de 2014, por óbvio é também o mais premiado da região em que atua, a Centro-Oeste. Foi um ano de fato de glória para ele, que conquistou simplesmente oito prêmios. Um feito. Completam o time de líderes Maristela Crispim, editora de Reportagem Especial do Diário do Nordeste (Ceará), que viu três de suas reportagens saírem vitoriosas, com direito inclusive a uma premiação internacional; e Letícia Duarte, repórter de Zero Hora, profissional que gosta de trabalhar em equipe – foram cinco prêmios, todos eles em equipe, incluindo um Esso. Veja quem são os mais premiados de cada região: + Centro-Oeste + Sudeste + Nordeste + Sul + Norte
Mais enxuta, Abril reduz ocupação do prédio da Marginal de Pinheiros
Empresa passa a concentrar suas atividades na Torre Alta (13º a 26º andares), além do 8º andar. Busto de Victor Civita, que ficava na recepção, ganha novo espaço no mezanino
Era questão de tempo. O intenso processo de reestruturação e enxugamento por que vinha e vem passando o Grupo Abril, com fechamento e transferência de revistas, demissões, diminuição de níveis hierárquicos, venda de empresas ou de participação em outros negócios mais dia menos dia desembocaria na questão da ocupação do imponente prédio da Marginal do Pinheiros, em São Paulo, o NEA – ou Novo Edifício Abril, alcunha que de certo modo buscava enobrecer também o Velho Edifício Abril, o da Marginal do Tietê, inaugurado no final dos anos 1960 e que tanto orgulho trouxe à família Civita e aos já então milhares de colaboradores da empresa. O dia chegou.
A Abril está se desfazendo de quase metade do prédio, passando a partir de agora a concentrar todas as suas atividades na chamada Torre Alta do NEA – 13º ao 26º andares, além do 8º andar. A mudança já começou e os próximos dias com certeza serão de arrumação, ou rearrumação. Com os 15 andares que vai ocupar, mais o mezanino, o terraço e o auditório, que continuarão de uso exclusivo do Grupo Abril, a empresa ainda permanecerá como a principal inquilina do prédio.
Vagarão outros 11 andares em no que depender da Abril, se ela conseguir influenciar a administradora, estes serão ocupados por empresas correlatas, como agências de publicidade, firmas de comunicação, produtoras de vídeo etc., o que contribuiria para que ali se continuasse a respirar comunicação. Segundo um profissional da empresa ouvido pelo Portal dos Jornalistas, isso seria o ideal, “algo bacana, mesmo, mas ninguém tem certeza de que dará certo”.
Reacomodação implicará outras mudanças – O comunicado interno publicado na intranet da Abril explica que a mudança é uma medida de racionalização e economia, face à reestruturação colocada em prática nos últimos meses:
“O NEA (prédio Birman 21) não pertence ao grupo Abril. É alugado. Buscando otimizar o uso do espaço e reduzir despesas desnecessárias, já durante o ano de 2014 a Abril transferiu parte de suas atividades para seu prédio da Marginal Tietê. Para lá foram as áreas de apoio e back-office. O Dedoc também seguirá para o prédio da Marginal Tietê. Esse prédio (onde fica a gráfica) pertence à Abril e estava desocupado desde a mudança da Abril Educação para o NEA. Com a otimização do espaço no NEA, a Abril não renovou o contrato de locação de alguns de seus andares e está concentrando todas as suas atividades na chamada Torre Alta – 13º ao 26º andares, além do 8º andar”.
Essa reacomodação implicará outras mudanças e readequações na logística do prédio, como a concentração de todos os serviços – lavanderia, sapataria, centro de estética, academia, restaurante, lanchonetes, central de cópias e as agências bancárias – na área comum do andar térreo e subsolo; e a obrigação de que o restaurante e as lanchonetes passem a atender também aos novos condôminos.
Um das iniciativas que mais chamaram a atenção foi a retirada do busto de Victor Civita, fundador do Grupo Abril, da recepção do prédio. A notícia, estampada em manchete no Brasil 247 desta 2ª.feira (5/1), ganhou as redes sociais e gerou desconforto, como admitiu um editor da Abril:
“Tudo bem, tinha que tirar daquele lugar em função dos novos inquilinos. Mas, poxa, bastava transferi-lo para outra área usada pela Abril, para evitar a previsível maldade. Ficou com cara de uma estátua do Lênin caindo e representando a queda do comunismo”.
Diz o texto do Brasil247: “Esta 2ª.feira foi um dia melancólico para a Editora Abril, que edita a revista Veja; metade da sede do grupo, na Marginal Pinheiros, em São Paulo, foi desocupada e entregue à Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, que alugará os escritórios para outros clientes; quem chegou para trabalhar não encontrou mais o busto de Victor Civita, o fundador do império, na recepção; em crise, Abril fecha revistas e demite em todas as suas áreas”.
Destino do busto? – No final desta 3ª.feira (6/1), o mistério estava esclarecido: ele foi transferido para o mezanino. Um segundo ponto polêmico foi a rescisão do contrato com a Academia Biorritmo. Sem acordo entre a Administração e a Academia, o contrato foi rescindido, as atividades suspensas e agora o condomínio estuda propostas de novos fornecedores. “Aquela sempre foi uma relação complicada – diz a fonte ouvida pelo Portal dos Jornalistas –, mas com um pouco de boa vontade de todos e flexibilidade do NEA esse distrato poderia ter ficado para mais tarde. Do jeito que se deu foi muito ruim para todos e afeta a imagem da própria corporação”.
Outro executivo da Abril ouvido pelo Portal dos Jornalistas desabafou: “Hoje me lembrei daquela publicidade da Folha de S.Paulo, de 1987, feita pelo Nizan, sobre Hitler: ‘É possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade’. É claro que este é um baita prédio e que tem um custo de locação altíssimo – falava-se que quando aqui chegou a Abril desembolsava um aluguel mensal de 1 milhão por mês (dólares ou reais, era muito). E não faltava quem já na época achasse esse um investimento megalomaníaco. Por muitos anos ficou entre nós essa dúvida: precisava de tanto? Se já não precisava antes, hoje, claro, muito menos. Não faz o menor sentido. Quantas reuniões tivemos discutindo isso… Se colocássemos Capricho, Claudia, Quatro Rodas ou qualquer outra de nossas revistas num bom estúdio, aqui mesmo na rua de trás, elas dariam um imenso salto de rentabilidade…
Com a crise, desde o ano passado, isso passou a fazer muito sentido. As redações ficaram menores, todas. O mercado todo ficou menor. Temos 14 revistas a menos (o pacote da Alfa-Bravo-Gloss-Lola e as dez que foram agora para a Editora Caras). Além disso a Abril vendeu a Elemídia, o núcleo de TI foi para fora, muito espaço sobrando. Daria para colocar tudo numa torre só (aqui, como se sabe, os elevadores vão de 1 a 12 e 13 a 24). Acontece que a divisão do prédio não é sintoma de doença, mas de uma atitude saudável. E a transferência do busto, normal, diante desse novo momento. Porém as notícias que circularam dão uma conotação inteiramente diversa. Resumo da ópera: com um monte de verdades se disse algo que, na minha opinião, é uma mentira”.
O antagonista: novo espaço de discórdia para Diogo Mainardi e Mario Sabino
Assumidamente “de direita”, Diogo Mainardi e Mario Sabino lançaram em 1º/1 o site O antagonista, que, segundo os próprios, “é aquele que amola o protagonista. Nosso jornal pretende amolar os protagonistas da política, da economia, da cultura…. (…) A internet tem tudo, mas precisa de um bom editor capaz de pautar, cortar, expurgar e copidescar. Concordo: é mais do que uma pequena ideia, é um caminho. Assim fico sentimental como um ex-tupamaro: ‘Caminante, no hay camino; se hace camino al andar… ’ Tupamaro? Somos de direita. Somos? Tinha esquecido, não podemos frustrar nossos leitores”, argumentam os autores no pingue-pongue de apresentação do espaço.
Conhecidos polemistas e ambos com passagens por Veja (onde Sabino foi por muitos anos redator-chefe e Mainardi um de seus principais colunistas), não poupam nem a própria revista em um de seus ácidos comentários iniciais.
Grupo RBS lança Revista de Verão em Santa Catarina
O Grupo RBS lançou antes do Natal a Revista de Verão, publicação semanal encartada nos jornais Diário Catarinense, A Notícia e Jornal de Santa Catarina, que traz dicas de roteiros turísticos e gastronômicos, guia de festas, entre outras atividades do verão catarinense. O público pode participar com vídeos, sugestões e dicas de lugares e atividades para curtir a estação no Estado utilizando a #conexaoverao nas redes sociais. As fotos postadas com a #veraos no instagram podem ser selecionadas para estampar a revista.
Abertas inscrições para o colóquio Mejor ? Mudanças estruturais no Jornalismo
Estão abertas as inscrições para a terceira edição do colóquio Mejor (Mudanças Estruturais no Jornalismo), que será de 12 a 15/5, em Florianópolis. Com o tema Silêncios no Jornalismo, o evento pretende reunir casos e pesquisas sobre censura, autocensura, tabus e omissões aparentemente acordadas com leitores, sociedade, fontes e Estado. O colóquio é promovido pelo Programa de Pós Graduação em Jornalismo da UFSC, em parceria com UnB, Réseau d´Études sur le Journalism (REJ), Centre de Recherche sur l´Action Politique en Europe (Crape) e Centre de Recherche en Information et Communication (ReSIC), vinculados à Universidade de Rennes 1 (França) e à Universidade Livre de Bruxelas (Bélgica). As inscrições seguem até 30/4, pelo http://mejor2015.sites.ufsc.br.
Jovem Pan contrata o historiador Marco Antonio Villa
O Jornal da Manhã, da Jovem Pan, passou a contar com comentários do historiador Marco Antonio Villa. Ele estreou nesta 3ª.feira (6/1), dividindo a bancada com Joseval Peixoto, Rachel Sheherazade, Denise Campos de Toledo e Anchieta Filho. Além do Jornal da Manhã, Villa – que é bacharel e licenciado em História, mestre em Sociologia e doutor em História – atuará como consultor do site de notícias da Jovem Pan. Sua participação em outras produções da rádio em breve não está descartada. Villa também é comentarista do Jornal da Cultura, da TV Cultura de São Paulo.
Zero Hora vence seis categorias no Prêmio ARI de Jornalismo
A Associação Riograndense de Imprensa divulgou em 19/12 os vencedores da 56ª. edição do Prêmio ARI de Jornalismo, que reconheceu com a Contribuição Especial à Comunicação Social – Prêmio Antonio Gonzalez o colunista do Coletiva.net Julio Sortica, pela cobertura da Copa do Mundo publicada na Revista Goool, e o jornal Zero Hora, por seus 50 anos completados em maio de 2014. Os vencedores das 14 categorias receberam, além de valor em dinheiro, o troféu em bronze Negrinho do Pastoreio, confeccionado pelo artista Valdomiro Motta, e diploma. Os primeiros colocados foram: Paulo Roberto Souza Tavares, do Correio do Povo, com Zumbis no volante (Jornalismo Impresso – Reportagem Geral); Caio Cezar Cigana, de Zero Hora, com Proibidos, falsificados e perigosos (Jornalismo Impresso – Reportagem Econômica); Tânia Helena de Lima e Silva Goulart, do Jornal NH, com Os alemães na Revolução Farroupilha – Freiheit, Gleichheit, Menschlichleit – Liberdade, igualdade, humanidade (Jornalismo Impresso – Reportagem Cultural); Leandro Behs, de Zero Hora, com Fernandão – Morte e vida de um ídolo (Jornalismo Impresso – Reportagem Esportiva); Claudia Laitano, de Zero Hora, com O fim e o começo (Jornalismo Impresso – Crônica); Samuel Allgayer Maciel, do Correio do Povo, com Homens e ratos em busca da sobrevivência (Jornalismo Impresso – Fotojornalismo); Elias Ramires Monteiro, de Zero Hora, com Morre Mandela (Jornalismo Impresso – Charge), Carolina Salazar Moreira, de Zero Hora, com 1964 – 50 anos depois do golpe (Jornalismo Impresso – Planejamento Gráfico); Cid Martins, da Rádio Gaúcha, com Os caminhos da maconha no Uruguai (Radiojornalismo– Reportagem Geral); Francisco Ribeiro Neto, da Rádio Bandeirantes, com Fernandão, dor, ausência e celebração (Radiojornalismo – Reportagem Esportiva); José Renato Ribeiro, da Rádio Santa Cruz, com Fábrica de falsos engenheiros afeta mercado imobiliário gaúcho (Radiojornalismo – Reportagem Econômica); Matheus Felipe da Silva, da TV Record, com Sabrina, as pernas de um anjo (Telejornalismo – Reportagem Geral); Mariana Corsetti Oselame, da RBS TV, com Amor de mãe (Telejornalismo – Reportagem Esportiva); Karina Sgarbi, do site Jornal NH, com Violência contra a mulher: uma luta que precisa ter fim (Webjornalismo). A lista completa dos vencedores pode ser conferida aqui.
Ana Hickmann, César Filho e Renata Alves assumirão o comando do Hoje em Dia
Celso Zucatelli, Chris Flores e Edu Guedes deixam, na Record, o comando do Hoje em Dia na próxima 6ª.feira (9/1) e a partir de 2ª o programa terá apresentação de César Filho, recém-contratado pela emissora, Renata Alves, que fez sucesso no quadro Achamos no Brasil do Domingo Espetacular, e Ana Hickmann, que volta à atração. O programa contará com a colaboração de Dalton Rangel na culinária, e continuam Dr. Antônio Sproesser (saúde), Gustavo Sarti (moda) e Mariana Leão (Rio de Janeiro). Celso, Chris e Edu continuam a integrar o elenco da Record e, segundo a emissora, em breve farão parte de novas atrações. Outra novidade por lá é a estreia neste domingo (11/1), após o Domingo Espetacular, do Repórter em Ação, apresentado por Celso Freitas e produzido pelo núcleo de reportagens especiais da casa, também responsável por Câmera Record e Repórter Record Investigação. Ele exibirá uma seleção das melhores reportagens desses programas.
Congresso Abraji de Jornalismo Investigativo já tem data marcada
A Abraji divulgou as datas da décima edição do Congresso de Jornalismo Investigativo: de a 2 a 4/7, em São Paulo. Mais uma vez, a Universidade Anhembi Morumbi abrirá seu campus da Vila Olímpia para receber jornalistas de todo o País. Em 2014, o evento reuniu cerca de 600 jornalistas, professores e estudantes de jornalismo, que trocaram experiências sobre técnicas de reportagem, novas iniciativas jornalísticas e temas como meio ambiente, economia e saúde. Para seguir a tradição, a edição 2015 terá painéis de debates e oficinas práticas paralelamente. O participante deverá escolher o painel a que quer assistir em cada horário. Haverá também sessões especiais exclusivas. Os valores das inscrições – que serão abertas em breve – não sofrerão reajustes, mantendo-se os de 2014, que variaram de R$ 215 a R$ 490. A Abraji oferecerá descontos de até 17% para grupos com seis pessoas ou mais.
SIP abre inscrições para o Prêmio de Excelência Jornalística 2015
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) está com inscrições abertas para o Prêmio de Excelência Jornalística 2015, do qual podem participar publicações impressas e digitais, além de agências de notícias de mais de 33 países das Américas e do Caribe. O prazo para envio dos trabalhos, em espanhol, português ou inglês, é até 15 de janeiro. Esta edição tem como novidade a categoria Jornalismo sobre o Meio Ambiente Robert Eisenmann Jr., patrocinada pelo La Prensa, do Panamá, em homenagem ao editor e fundador do jornal. Somam-se a ela as categorias Relações Interamericanas, Direitos Humanos, Cobertura Noticiosa, Crônica, Jornalismo em Profundidade, Fotografia, Caricatura, Infografia, Opinião, Jornal na Educação, Jornalismo Ambiental, Cobertura Noticiosa na Internet e Cobertura Multimídia. Há ainda Grande Prêmio SIP para Liberdade de Imprensa, que será entregue à pessoa ou organização que tenha obtido resultados significativos em favor da causa da liberdade de imprensa. Os vencedores receberão certificados e prêmios em dinheiro durante a Assembleia Geral, em outubro, em Charleston, Carolina do Sul (EUA). É imprescindível que o trabalho inscrito tenha sido publicado durante 2014, mas não é necessário que o veículos seja sócio da SIP para participar. O regulamento do concurso e detalhes sobre a participação estão no site da SIP.